Afinal, quem é o responsável por essa nova onda de quebra-molas em Luís Eduardo?

Primeira obra de Humberto Santa Cruz, em 2009. Um gigantesco quebra-molas em frente à Loja Paraíba. Após protestos de O Expresso, o quebra-molas foi rebaixado e reconstruído.
Primeira obra de Humberto Santa Cruz, em 2009. Um gigantesco quebra-molas em frente à Loja Paraíba. Após protestos de O Expresso, o quebra-molas foi rebaixado e reconstruído.

O blogueiro Sigi Vilares afirma em reportagem que na noite deste sábado, 29, por volta das 20h50, um motociclista identificado como Adagval ficou ferido ao cair de sua moto após passar por um quebra-molas mal sinalizado no trecho duplicado da BR 242, na altura do bairro Jardim Paraíso, na cidade de LEM.

Com a queda o motociclista ficou ferido e sua moto foi parar a aproximadamente 150 metros de distância.

A polícia militar foi acionada para dar apoio e escoltar a ambulância do SAMU até a UPA pelo fato de um dos familiares da vítima ter se alterado com um dos socorristas e ameaçá-lo verbalmente durante o atendimento da equipe médica.

Eu simplesmente não entendo o que está acontecendo. O pessoal do DNIT ataca com quebra-molas na pista central e a Prefeitura Municipal segue a receita e espalha quebra-molas pelas pistas laterais e por outras ruas da cidade. O dinheiro não está apertado? Então que onda é essa de mostrar serviço com construção dessas excrescências no meio das ruas? 

Eu até me permito acreditar numa teoria conspiratória para ajudar a economia do setor de serviços – oficinas, lojas de auto-peças, revendas – porque a primeira consequência deste quebra-molas é amortecedor quebrado, assoalho arrebentado, para-choques arrebentado, etc. O Nem, Waldemar Lobo Leite, secretário de Infraestrutura, anda muito quieto. Desconfio que ele é o chefe dessa conspiração.

Veja abaixo algumas das matérias de O Expresso sobre a multiplicação dos quebra-molas na cidade:

DNIT começa a colocar os controladores eletrônicos de velocidade na travessia

pula cabrito 1

De maneira tímida, mas consistente, o domingo de carnaval traz alegrias: a empresa concessionária do DNIT começou a instalar os controladores eletrônicos de velocidade na travessia da BR 242, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Desconfia-se que ainda perdurem por algum tempo os odiados quebra-molas, também conhecidos como pula-cabrito. 

Quebra-molas se multiplicam na cidade

quebra-molas

Na Capital dos Quebra-Molas, Luís Eduardo Magalhães, várias instituições se organizam para manter o título. Como os gênios do trânsito municipal autorizam a construção a torto e direito;  os vereadores da Câmara, sem ter outras obras para propor, reivindicam a cada sessão; e o próprio DNIT, através da empreiteira PaviService, também constrói esses anacronismos perigosos, algumas empresas e cidadãos se sentiram também autorizados a construir prosaicas elevações, obviamente fora de qualquer parâmetro técnico, nas ruas de Luís Eduardo, como se vê na foto, numa avenida de grande circulação. Também nas vilas, pais zelosos cujas crianças brincam no leito da rua, acham interessante construir obstáculos para que o lazer dos seus filhos não seja interrompido por motoqueiros audazes.

A cidade que mais cresce na Bahia vai ganhar outro gentílico, com certeza, “A Capital dos Quebra-Molas”, que em breve veremos nos mais singelos tratados geopolíticos. Viva Luís Eduardo, “onde o sol pousa a sua grandeza,  o fruto da terra germina e os quebra-molas se espalham de par em par”

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