Bolsonaro diminui muito gastos com cartão corporativo. Mas despesas ainda são altas.

O Governo Bolsonaro gastou R$ 14,9 milhões com cartão de crédito corporativo em 2019. – R$ 1,240 MILHÃO por mês – R$ 41 MIL por DIA – R$ 1.708 por HORA.

Sim, é isso que você leu. Aquilo que você leva mais de um ano para ganhar e ainda paga Imposto de Renda, Jair Bolsonaro gasta apenas com o cartão de crédito bancado pelo povo brasileiro R$ 41 mil por dia!

Os cartões corporativos no Governo Federal foram introduzidos no Governo FHC, mantidos com generosidade por Lula, Dilma e Temer e agora continuam sua senda de exageros no Governo Bolsonaro.

O objetivo de Fernando Henrique Cardoso era aumentar a transparência dos gastos diários do Governo. Mas de repente, não mais que de repente, os governos do PT alegaram questão de segurança e daí em diante ninguém mais soube das extravagâncias dos cartões corporativos.

Nos governos do PT, a farra dos cartões corporativos foi forte.

Em 2017, no Governo Temer, foi alcançado o menor nível de gastos com cartões corporativos em mais de dez anos. O ano fechou com despesa de R$ 43,4 milhões, quase a metade do que foi gasto em 2010, último ano do governo Lula.

Naquele ano, a maracutaia dos cartões corporativos atingiu seu ápice: R$ 80.079.782,60. À época, pelo menos 9.761 servidores federais tinham direito aos cartões.

O gasto anual médio era de R$ 4.925. Até os seguranças da filha do presidente, Lurian Lula da Silva, tinham os cartões corporativos e registraram gastos com a compra de autopeças e material de construção.

Com Dilma, os gastos foram de R$ 56 milhões a 64 milhões, entre 2011 a 2015. Somente em 2016 as despesas começaram a recuar (Dilma deixou o governo no meio desse ano), até baixarem para R$ 43 milhões em 2017.

O presidente Michel Temer não só reduziu as despesas com cartão, como diminuiu a quantidade de servidores que possuem a regalia. Na época eram 5.910 usuários, que gastavam, em média, R$ 4.673 por ano.

O cartão corporativo foi criado em 2001 pelo presidente Fernando Henrique. A ideia era facilitar a transparência de gastos. Os cartões deveriam ser usados em pequenos gastos urgentes, ligados a obras e serviços. Porém, os pagamentos tornaram-se uma verdadeira caixa preta.

Apenas parte dos dados está disponível no Portal da Transparência. Outra parte fica em sigilo sob a justificativa de “garantir a segurança da sociedade e do Estado”.

São gastos referentes à Presidência da República. Por exemplo, dos R$ 80 milhões gastos com os cartões em 2010 no governo Lula, quase a metade (R$ 32 milhões) permanece em segredo até hoje.

 

Vixe! Agora a coisa complicou para Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro!

STF derruba sigilo de gastos da presidência com cartão corporativo.

Ação foi apresentada em 2008, ano marcado pelo escândalo dos cartões corporativos no governo Lula.

Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou um artigo de decreto militar de 1967, que previa sigilo dos gastos presidenciais. A ação foi apresentada em 2008, ano marcado pelo escândalo dos cartões corporativos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e questionava a falta de publicidade nas despesas do Palácio do Planalto, prática mantida até hoje.

A decisão que terá impacto sobre os cartões corporativos foi tomada pelo plenário virtual do Supremo, por seis votos a cinco.

Votaram pela procedência da ação os ministros Luiz Fux, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, acompanhando a posição do relator, Edson Fachin. As manifestações contrárias foram do presidente da Corte, Dias Toffoli, e dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber.

O processo foi movido pelo antigo Partido Popular Socialista (PPS), hoje Cidadania. “Caiu um dos últimos entulhos da ditadura”, disse ao Estado o presidente do Cidadania, Roberto Freire.

“Nós entramos no Supremo para dizer que aquela lei da ditadura – utilizada por Lula para decretar o sigilo dos cartões corporativos e mantida até hoje – não poderia ser recepcionada pela Constituição de 1988”.

A ação movida pela sigla alegou que o sigilo violava a Constituição, que prevê a publicidade dos atos públicos do governo como regra.

De acordo com o processo, em casos em que fosse necessário o sigilo constitucional, como questões que envolvem a segurança nacional, tal ação deveria ser fundamentada. O partido tratou a lei militar como “nítida ofensa ao princípio da publicidade”

O contribuinte pagou até pela pescaria do Chefe

Foto de Ricardo Stuckert, da Presidência da República
Foto de Ricardo Stuckert, da Presidência da República

A Presidência da República gastou R$ 44,5 milhões, entre 2003 e 2010, com os cartões corporativos tidos como sigilosos por se tratarem de “informação estratégica para a segurança da sociedade e do Estado”. A lista de compras inclui de produtos de limpeza a material de caça e pesca e comida de animais domésticos. O maior gasto no período — R$ 31,6 milhões — refere-se a despesas com hotéis e locação de carros. Veja a matéria completa em Zero Hora.

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