Doença de Temer é grave e intervenção pressupõe primeiro um cateterismo

“Mal estar” de Temer é problema grave que exige tratamento cirúrgico. Mas primeiro ele precisará cuidar do coração e do entupimento das artérias.

Afirmação do jornalista Carlos Newton, em Tribuna da Internet: o desconforto que o presidente Michel Temer sofreu ontem é resultado de hiperplasia prostática, a mesma doença de Eliseu Padilha.

Diz o jornalista:

“Para um homem de 77 anos, com problema cardíaco, a notícia não é nada boa, porque Temer terá de ser submetido a uma cirurgia, que sempre implica em risco. A solução pode ser uma raspagem, para diminuir o volume da próstata, ou a extração radical, como aconteceu com Padilha, um procedimento que deixa fortes sequelas, nas funções urinárias e sexuais.”

Para fazer essa intervenção, Temer terá que se submeter a cateterismo com possível implante de “stent”, para depois fazer o tratamento definitivo da obstrução. Os médicos mandaram que permaneça em repouso, mas ele irá ao Planalto à tarde somente para tirar fotos e aparentar que está tudo bem, quando não está, confirma o jornalista.

Que assevera:

“O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, precisa assumir, porque a Presidência da República não pode ficar acéfala, quando o chefe do governo sofre algum impedimento.”

Como bem afirmou o ex-presidente José Sarney, a política só tem uma porta, a da entrada. Lastimável que seja assim no Brasil. O exemplo dos Estados Unidos, onde os ex-presidentes se retiram da vida pública, para se tornarem conferencistas e abordar apenas temas relevantes e apartidários não prosperou aqui, abaixo da linha do Equador.

Não se preocupem com a saúde de Temer. O coração peemedebista ainda baterá por anos.

O presidente Michel Temer, 77 anos completados no dia 23 de setembro, pode estar com uma artéria coronária parcialmente obstruída e pode passar por um processo de cateterismo.

A informação é da TV Globo e, segundo o noticiário, o político até considerou em realizar a cirurgia na sexta-feira (6), contudo preferiu adiar até que a votação da denúncia contra ele fosse realizada na Câmara dos Deputados.

O Planalto, no entanto, negou a informação e garantiu que a saúde de Temer está bem e “não foi constatado nem reportado ao presidente nenhum problema” durante exames.

 

Angioplastia e stents

Mesmo que o caso de Temer seja um pouco mais grave, no caso da necessidade de uma angioplastia através de um stent, o procedimento prevê menos de 24 horas de hospital e o paciente não sofre nem sedação. O Presidente chegaria cedo ao hospital e à noite já poderia dormir no Jaburu.

Os stents têm sido usados para tratar a Doença Arterial Coronariana (DAC) por mais de uma década. Agora é uma prática comum inserir-se um stent para manter uma artéria coronariana aberta e sustentar o fluxo sanguíneo após uma angioplastia.

A aplicação de stent é um procedimento minimamente invasivo durante o qual um stent e um balão são usados juntos para empurrar depósitos de placa dentro de uma artéria coronariana para se tratar a doença cardíaca.

Um stent coronário é um tubo minúsculo, expansível e em forma de malha, feito de um metal como o aço inoxidável ou uma liga de cobalto. Os stents podem ajudar a reduzir o bloqueio ou estreitamento recorrente após um procedimento de angioplastia. Uma vez que o stent seja implantado, ele ficará em sua artéria permanentemente.

O Procedimento Com Stent

Como em qualquer procedimento de angioplastia, um stent é montado em um balão minúsculo que é aberto dentro de uma artéria coronariana para empurrar a placa e restaurar o fluxo sanguíneo. Após a placa ter sido comprimida contra a parede arterial, o stent é completamente expandido para sua posição, agindo como um “andaime” em miniatura para a artéria. Então, o balão é desinflado e removido, e o stent é deixado para trás na artéria coronariana para ajudar o vaso sanguíneo a se abrir. Para alguns pacientes, poderá ser necessário colocar mais de um stent na artéria coronariana, dependendo do comprimento do bloqueio.

Os procedimentos com stent podem ter uma vantagem sobre a angioplastia sozinha, porque os stents fornecem um suporte estrutural permanente para impedir que a artéria coronariana se feche novamente (o que é também conhecido como reestenose), embora a reestenose ainda possa ocorrer.