O PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos caiu 32,9%, o pior já registrado. A contração foi impulsionada por quedas acentuadas nos gastos dos consumidores e nos investimentos das empresas.
De abril a junho, em uma base anualizada, a queda foi de 32,9%, segundo informações do Buareau of Economic Analysis. No primeiro trimestre, quando os EUA entraram oficialmente em recessão em fevereiro, a economia encolheu 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado para o PIB não estava fora das estimativas de analistas de todos os matizes.
Uma forte contração nos gastos dos consumidores foi o principal fator que levou a economia a um abismo. Antes da pandemia, os gastos do consumidor geravam dois terços da atividade econômica nos EUA.
Quando os militares deram o golpe em 1964, a economia estava desestabilizada e a inflação girava na casa dos 90% ao ano. Quando eles saíram do poder em 1985, a inflação já estava em 231% ao ano e as bases da economia prontas para a hiperinflação dos anos Sarney.
A dívida externa, que em 1964 era de 3 bilhões, ultrapassou os 100 bilhões de dólares, 20 anos depois. O endividamento que representava 15% do PIB, saltou para 54% no fim da ditadura. Em 1987, o governo foi obrigado a declarar moratória e suspender o pagamento de suas dívidas por tempo indeterminado, tamanho o rombo deixado nas contas públicas.
Os militares quebraram o país. E não só do ponto de vista econômico. Em 1985, por exemplo, 24% das crianças brasileiras até 14 anos eram analfabetas; a escola pública, que até a entrada dos militares era referência de ensino, foi sucateada para que o ensino privado ocupasse “o mercado”.
Até o golpe de 1964, os Estados e municípios eram obrigados a investir 20% da receita em educação e a União 12%. A Constituição da ditadura militar de 1967 desobrigou esse investimento. Em 1975 o Brasil investiu 4% do PIB em Educação.
No Nordeste, 36% dos professores tinham apenas o 1° grau completo, 22% da população vivia em situação de extrema pobreza; 40% das casas não possuíam água encanada. E o Brasil se despedia de um regime que preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo, como disse o último general da ditadura, João Figueiredo.
São 32 anos da Constituição Cidadã de 1988. De lá para cá, a mortalidade infantil caiu de 56 para 12 crianças por 1000 nascidas. A extrema pobreza ainda atinge 7% da população, mas já chegou a menos de 5%, quando o país deixou o Mapa da Fome em 2014.
O analfabetismo entre crianças até 14 anos foi reduzido para 5%. Quase 10% dos domicílios ainda precisam de água encanada.
Entender a incompetência de um general de brigada para lidar com questões epidemiológicas é mais fácil do que entender o apoio político que o exército oferece para um governo envolvido com o crime organizado de ordens mais diversas, de garimpeiros e desmatadores à milícias urbanas e digitais.
Como tutelar um governo cujo gabinete principal é o “do ódio” e o escritório mais famoso é o “do crime”?
Como sustentar um governo que elege seu povo como próprio inimigo? A história do exército a frente da política brasileira talvez nos dê alguma pista.
Os mercados brasileiros foram particularmente afetados pela queda global nos ativos. O índice de ações Ibovespa apagou 14 meses de ganhos desde o final de janeiro e caiu 28,7% desde seu pico no início do ano.
Uma economia frágil, com crescimento pífio, baixos investimentos do Governo prepararam a crise. Com a queda dos preços do petróleo e o nervosismo alimentado por coronavírus que martelaram as ações globais, o desastre se deu.
Hoje se entende porque a crise global da bolha imobiliária de 2008 acabou se transformando numa marolinha. Os fundamentos eram bem outros, tanto que, em 2010, o País cresceu 7,5%.
Agora, correr para o Congresso para aprovar medidas emergenciais, é chorar sobre o leite derramado. Paulo Jegues está prestes a ver o THE END na tela preta do cinema.
Crescimento nulo ou negativo em 2020, derretimento das reservas, inflação crescente diante da escalada do dólar numa economia profundamente dolarizada e importadora, déficit na balança comercial, mais desemprego e mais economia de banquinhas de rua. Isso é o que nos espera. Teremos saudades de Temer e de dona Dilma.
Bolsonaro conseguiu o que queria: nos mandar todos para a Venezuela, mesmo não saindo do lugar. Quando começar a faltar papel higiênico nas prateleiras, adotaremos o sabugo de milho.
Tutu de feijão, com arroz, couve e torresmo a pururuca.
Parece muito difícil entender, mas até Madame Almerinda sabe que o crescimento do PIB, com incremento do comércio e serviços, da indústria e até da agricultura, passa pelo emprego formal.
Quem criava muito emprego antes de 2016: a indústria naval pesada, fornecendo navios e plataformas para a indústria do Petróleo; a construção civil, construindo as casas do “Minha Casa, Minha Vida”, em seus diversos patamares; a indústria de proteína animal, que passa por um momento ótimo nas exportações para a China e resto do mundo.
Não era uma maravilha.
No primeiro mandato do governo Dilma, o PIB cresceu em média 2,1% ao ano, metade da taxa de expansão verificada no governo Lula. Crescimento inferior ao da economia mundial e da América Latina, que cresceram respectivamente 3,4% e 2,9% ao ano no mesmo período.
O crescimento foi puxado, sobretudo, pelo aumento do consumo das famílias, que cresceu 3,1% ao ano, o que se deveu a uma série de fatores, quais sejam: aumento do emprego e da renda, ampliação do crédito e a manutenção de programas sociais, como o bolsa família.
A partir do início do segundo mandato de Dilma a economia brasileira rapidamente deteriorou-se, embora sua situação não fosse tão ruim no período anterior.
O Brasil vivia um baixo crescimento e a inflação não estava fora do controle, mantinha-se dentro das metas de inflação para o período. O nível de emprego era elevado e a renda crescia, apesar de crescer a taxas cada vez mais decrescentes.
Nunca esquecendo que sob Lula o Brasil cresceu, até 7,5% ao ano. A política de Lula ao incrementar o emprego, majorar os salários, implementar vários programas sociais focalizados, estimular a acumulação, diminuir a relação dívida/PIB e manter o câmbio valorizado e as taxas elevadas de juros buscava contemplar, ao mesmo tempo, múltiplos interesses, que iam da classe trabalhadora a setores da burguesia financeira, passando por setores da burguesia vinculados ao mercado interno e pelo agronegócio.
Lula não fez reforma agrária e adotou uma tímida política ambiental. Lula tentou articular amplo arco de alianças para dar sustentação política a seu governo. A manutenção do crescimento econômico era importante para acomodar os dispares interesses dessa aliança tácita e intrinsecamente instável.
Como nos tempos de Lula e Dilma, a melhor política econômica tem sido a mesma receita do feijão com arroz.
No entanto, o economista do atual Governo, Paulo Guedes, parece não conhecer as receitas mais simples. Só pensa em diminuir o tamanho do Estado, cortar despesas, melhorar a velocidade da arrecadação (IVA e CPMF), mas não está preocupado com investimentos.
Com os investidores fugindo do País e se escudando no dólar e no ouro, depois da crise mundial focada na China, essa é uma história que não vai acabar bem.
Guedes está pensando em Confit de canard, com entrada de Foie Gras. E nunca praticou o tradicional baião-de-dois ou o torresminho à pururuca com tutu de feijão.
Com informações de um artigo escrito pelo economista Francisco Luiz Corsi, editados por O Expresso.
Com a economia andando de lado, apesar dos juros baixos e redução das exportações, principalmente pela crise argentina, o financiamento do deficit orçamentário do Governo brasileiro, mantem tendência de crescimento. Resultado: a dívida pública só aumentou em 2019.
A dívida pública federal subiu 9,5% em 2019 e chegou a R$ 4,248 trilhões, o maior patamar da série histórica.
Os números, divulgados nesta terça-feira (28) pelo Tesouro Nacional, mostram que houve crescimento de 9,5% sobre 2018 na dívida mobiliária federal interna, que foi a R$ 4,083 trilhões.
Enquanto isso, a dívida externa teve uma expansão de 11,7% na mesma base de comparação, a R$ 165,68 bilhões.
A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação federal (com impostos, tributos e outros recolhimentos).
Isso não interessa nada para o brasileiro comum, onde votam e elegem seus sucessores mais de 100 milhões de semi-analfabetos.
Interessa é que o Bolsonaro botou o secretário da Casa Civil na rua, que a Damares proibiu o sexo entre adolescentes e outras bobagens que a propaganda do Governo promove.
Quer ver os bozominions publicando imagens ameaçadoras do tipo B22 ou em 2022 é 38 na cabeça? Vivemos um país dividido pela cultura, pela educação, pelos salários e pela capacidade de racionar.
O preço da passagem do Metrô no Chile foi o estopim da rebelião. No entanto é mais em conta que no Brasil.
Levantamento da BBC Brasil mostra que a situação dos chilenos, que se levantaram em um gigantesco protesto há uma semana, não é muito diferente daquela do Brasil.
A renda média de um chileno é de US$ 550 (R$ 2.220) por mês. Esse é o salário que 50% da população economicamente ativa recebe, enquanto o salário mínimo atual é de US$ 414 (R$ 1.671), de acordo com a Pesquisa de Renda Suplementar, preparada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O salário mínimo no Brasil hoje é de apenas US$243.
Alguns comparativos são vantajosos para o Brasil, como a alimentação, mas outros se assemelham: o metrô, que no Chile custa 1,1 dólar, em Brasília custa 1,22. O custo do megawatt/hora da energia no Chile, outro motivo dos protestos, é de 186 dólares, enquanto no Brasil é de 208. A água custa US$1,45 por metro cúbico no Chile, enquanto no Rio de Janeiro custa US$2,04.
Medicamentos
Segundo um estudo da consultoria americana IMS Health (IQVIA) publicado em 2018, o valor médio de um medicamento vendido ao público no Chile é de US$ 9,30 (R$ 37,51), 23% mais barato que no resto da América Latina.
Mas quando se trata de medicamentos originais, que detêm uma patente comercial de um princípio ativo, é o país com o preço médio mais alto da região: US$ 28,50 (R$ 115).
Combustíveis
O preço médio da gasolina comum na América Latina é de cerca de US$ 0,86 (R$ 3,47) por litro, de acordo com o índice Global Petrol Prices com base em dados de 30 de setembro de 2019, enquanto no Brasil é de US$1,05 para o combustível de baixa octanagem( gasolina comum).
Deve ser por isso que o atual presidente Jair Messias Bolsonaro, disse, ainda no início do seu périplo por Oriente e Oriente Médio que o Exército brasileiro estava preparado para enfrentar manifestações de rua, ao seu comando. O que não deixa de ser um aviso de que o pior ainda está por vir, depois do primeiro ano incompleto de sua gestão.
Se você precisa ficar em ambientes fechados durante o verão, uma das melhores formas de combater o calor é ter um ar-condicionado à disposição.
Atualmente, existem aparelhos à venda por preços em torno de R$ 1.000, mas esse investimento pode ser apenas uma pequena parte dos gastos que estão por vir.
“Nos meses de verão intenso, em uma residência média que faz uso intenso do ar-condicionado, sem qualquer preocupação com medidas de redução de consumo, o impacto pode chegar a até 50% de aumento na conta de energia elétrica”, explica Roberto Peixoto, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia.
A razão para isso é que o ar-condicionado tem um consumo de energia similar ao de um chuveiro elétrico, porém ele tende a ficar ligado por muito mais tempo. “Um aparelho de ar condicionado de 12.000 BTU consome tipicamente 25 KWh/mês para ficar ligado apenas uma hora por dia. Se ficar ligado quatro horas por dia, dependendo do ambiente, pode consumir 100 KWh/mês”, explica Renato Giacomini, coordenador do departamento de Engenharia Elétrica da FEI. Para termos uma ideia do que esse número significa, uma residência brasileira consome em média 157,9 KWh/mês, de acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2018 produzido pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética, do Governo Federal).
Caixa Econômica Federal, o maior banco social do mundo; Banco do Brasil, o maior banco do País; e Petrobras, dona das maiores reservas petrolíferas estão na mira dos fundos abutres.
Aí o País elege um presidente da República que entrega tudo isso, inclusive a Previdência e a Saúde, nas mãos de um jogador do mercado financeiro.
Quanto jogo de influências, quantas informações privilegiadas, quantos desvãos para ganhar um caminhão de dinheiro por vez.
As maracutaias de Sarney, Collor, FHC e Lula parecerão, num futuro breve, brincadeira de pré-escola infantil.
De acordo com a diretora pedagógica da Editora Positivo, Acedriana Vicente, a Costa Rica ganha do Brasil no quesito educação – e isso pode ser explicado pelo próprio investimento dos países na área.
Segundo dados do Banco Mundial (2013), o Brasil investe 5,8% do PIB em educação, enquanto a Costa Rica investe 6,87% do PIB. A taxa de analfabetismo também é favorável à Costa Rica, que possui o menor índice da América Central: 3,2% da população acima de 15 anos, segundo o Banco Centroamericano de Integración Económica (BCIE). Enquanto o Brasil ainda tem mais de 8% da população analfabeta (Banco Mundial, 2013). No quesito literacia, a Costa Rica ocupa a 43ª posição no ranking mundial, enquanto o Brasil ocupa a 76ª posição, atrás inclusive dos vizinhos Paraguai (57ª), Argentina (37ª) e Uruguai (32ª).
Saúde – Costa Rica 2×0 Brasil
Quando os países se enfrentam no campo da saúde, os resultados não ficam melhores para o Brasil. Começando pela expectativa de vida que, segundo o relatório de Desenvolvimento Humano de 2015, apresenta uma média de 79,4 anos na Costa Rica e apenas 74,5 anos de idade no Brasil. Esse índice é um reflexo da precariedade do país na estrutura de saúde. A Costa Rica está em 36º no ranking mundial da Organização Mundial de Saúde, que coloca o Brasil em 125º.
“O Brasil, uma nação de investimento médio, fica entre os últimos colocados em razão dos elevados desembolsos que a população destina para cobrir gastos com saúde”, diz o relatório.
Outro fator relevante para a saúde de um país é a qualidade do saneamento básico, outro ponto fraco do Brasil. A Enciclopédia Britanica enfatiza que, no Brasil, “condições sanitárias e habitacionais precárias exacerbam os riscos à saúde”, principalmente entre a população mais pobre.
Já sobre a Costa Rica, a Enciclopédia expõe que o país conseguiu praticamente eliminar as doenças mais comuns de climas tropicais, tendo seu sistema de saúde “considerado um modelo para outros países latino-americanos”.
De acordo com o relatório de Desenvolvimento Humano de 2015, apenas 83% da população brasileira tem acesso à rede sanitária, enquanto na Costa Rica esse número sobe para 95%.
Segurança – Costa Rica 3×0 Brasil
Dados de 2013 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) colocam o Brasil no 13º lugar no ranking dos países com maior número de homicídios, com 26,5 mortes intencionais para cada 100 mil habitantes.
Neste mesmo ranking, a Costa Rica aparece na 53ª posição, com 8,4 homicídios a cada 100 mil habitantes. O Atlas da Violência 2018 do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra dados mais recentes e ainda mais alarmantes do Brasil: o país alcançou, em 2016, a marca histórica de 62.517 mortes intencionais, registrando uma taxa de 30,3 homicídios para cada 100 mil habitantes, superando, pela primeira vez na história, o patamar de 30 mortes intencionais a cada 100 mil habitantes.
Segundo o estudo, o indicador corresponde a 30 vezes a taxa de assassinatos da Europa. Por outro lado, há 65 anos, a Costa Rica aboliu as forças armadas e substituiu as bases militares por escolas – e hoje se orgulha de ter mais professores que soldados.
Andre Dib
Meio Ambiente – Costa Rica 4×0 Brasil
O Brasil é o segundo país com a maior cobertura vegetal do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. Porém, o desmatamento está reduzindo de forma significativa a área verde do território brasileiro.
De acordo com o membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, o pesquisador Carlos Nobre, o desmatamento da Amazônia brasileira está perto de 20% de sua vegetação nos últimos 50 anos – e o limite de 20% a 25% seria o abismo climático irreversível para a manutenção de grande parte da floresta.
Além disso, a Mata Atlântica já perdeu aproximadamente 88% da sua cobertura vegetal e hoje é considerada a quinta área mais ameaçada do planeta.
Conforme estudos do Ministério do Meio Ambiente, 67% do Cerrado também sofreu modificação e a Caatinga teve sua vegetação reduzida pela metade devido ao desmatamento. São aproximadamente 500 mil hectares devastados por ano.
Enquanto isso, a Costa Rica é o primeiro país tropical em todo o mundo a conseguir reverter o desmatamento. Atualmente, a nação tem mais da metade de seu território coberta por florestas.
Em 1983, as áreas remanescentes eram apenas 26% do total. A Costa Rica é o país com maior variedade de flora e fauna de toda a América Central. Apesar de responder por apenas 0,03% do território da superfície da terra, o país reúne, segundo cientistas, 4% de toda a biodiversidade do planeta. A Costa Rica ocupa o quinto lugar do mundo na classificação do Índice de Desempenho Ambiental de 2012 e o primeiro lugar entre os países do continente americano.
Economia – Costa Rica 5×0 Brasil
De acordo com o economista e reitor da Universidade Positivo (UP), José Pio Martins, a renda por habitante da Costa Rica fica entre 25% e 30% superior à do Brasil, o que possibilita aos costa-riquenhos um padrão de vida médio melhor que o padrão brasileiro.
“Embora tenha passado por períodos de recessão econômica, nos últimos anos, a Costa Rica tem enfrentado bem a instabilidade mundial e mantido taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do Brasil, razão por que a taxa de desemprego lá é menor”, explica.
Quando se compara o crescimento econômico, o Brasil está em processo de recuperação. Depois que queda de 7% em 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,5%), na maior recessão da história recente do país, o PIB deu sinais de recuperação e cresceu 1,0% em 2017, segundo o IBGE – número insuficiente para repor as perdas da atividade econômica na crise.
Enquanto isso, a Costa Rica registrou um crescimento do PIB de 69,5% entre 2013 e 2017, a maior expansão de toda a América Latina, de acordo com a Comissão Econômica Para América Latina (Cepal).
Em matéria de economia e situação social, a Costa Rica é melhor que no futebol, esporte em que fica bem abaixo do padrão técnico dos brasileiros. Mesmo assim o time da América Central só se entregou depois dos 90 minutos regulamentares, em sucessivos ataques desesperados dos brasileiros no jogo de ontem.
O diesel não baixou, a tabela de fretes não saiu, mas o reforço mais tradicional da marmita do operário está aumentando de preço: o ovo, que está chegando ao supermercado com preços perto de R$100,00 a caixa com 30 dúzias (o que significa no mínimo 4 reais ao consumidor).
Assim, ficou difícil até o prato que homenageia a Copa da Rússia, o “Roscôvo”. O feijão que se encontra com preços baixos – em torno de R$3,50 o quilo – está complicado, pois o bujão de gás a R$80,00 nas distribuidoras contém as cozinheiras mais econômicas, principalmente quando pega um grão com mais resistência ao cozimento, pelo envelhecimento tradicional da leguminosa após 30 dias da colheita.
Hoje, a ANEEL anunciou que a bandeira vermelha, o acréscimo na conta de energia, por conta da entrada em operação das termelétricas movidas a petróleo vai até o final do ano. Se chover bem, cai lá por janeiro e fevereiro.
As bobagens de Michel Temer e Pedro Parente, que antes atingiam apenas os programas sociais do Governo, agora atingem de maneira decidida a alimentação dos trabalhadores e de sua família.
No Brasil do golpe, quem paga as contas são os patos da classe menos favorecida, que à época dos protestos contra a Dilma não tinham tempo, nem dinheiro para comprar o uniforme, a camiseta amarela da seleção.
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (15) a implementação de uma tarifa de 25% sobre US$ 50 bilhões em bens importados da China e prometeu impor mais taxas se a China adotar medidas retaliatórias, elevando a tensão comercial entre as maiores potências do mundo. Parte dos produtos já começam a ser sobretaxados a partir de 6 de julho.
Por seu turno, a China vai impor uma tarifa adicional de 25 por cento sobre 659 produtos dos Estados Unidos avaliados em 50 bilhões de dólares, informou a agência de notícias oficial Xinhua citando a Comissão de Tarifas do Conselho de Estado.
Tarifas sobre 34 bilhões de dólares em bens dos EUA incluindo produtos agrícolas, aquáticos e automóveis entrarão em vigor em 6 de julho, noticiou a Xinhua, citando a comissão.
As tarifas também serão aplicadas a automóveis e produtos aquáticos, disse o ministério.
A lista de 659 produtos dos EUA foi mais longa do que uma lista preliminar de 106 produtos publicada pelo Ministério do Comércio em abril, embora o valor dos produtos afetados tenha permanecido inalterado em 50 bilhões de dólares.
As cotações da soja devem cair no mercado internacional, apesar de maior importância do Brasil como principal exportador para a China. No final da tarde de ontem, as cotações caíam em todos os vencimentos, acima de 20 cents de dólar por bushel.
Igualmente, a perda do mercado de aço por parte da China significa que o mercado externo de minério de ferro, outra importante commoditie brasileira, ficará menos demandado.
Com uma eventual queda no nível de crescimento da China, pode acontecer também uma virtual queda nas exportações de carnes suínas e frango.
Donald Trump ainda será conhecido no futuro como o sujeito que mais incentivou a criação do mercado dos BRICs – Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul, mesmo que isso seja altamente prejudicial aos Estados Unidos.
Uma comitiva de embaixadores de países árabes e africanos desembarca em Salvador no próximo dia 19 com o objetivo de estreitar laços comerciais entre suas nações e o Estado da Bahia, por iniciativa do presidente Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun.
Estão previstos encontros com o governador Rui Costa, com o prefeito da capital, Antônio Carlos Magalhães Neto, e com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
Palestina, Kuwait, Líbia, Argélia, Iraque, Mauritânia, Marrocos, Iraque, Egito, Tunísia, Omã, Sudão, Camarões, Costa do Marfim, Cabo Verde, Mali, Namíbia, Malauí, Gana e Togo são os países com representantes na missão.
De acordo com a Câmara Árabe, a ideia é que os embaixadores apresentem as oportunidades existentes em seus países para empresários brasileiros e discutam formas de ampliar o intercâmbio comercial atualmente existente.
Em 2017, a Bahia exportou para os 22 países da Liga Árabe um total de US$ 84,4 milhões em pedras preciosas, café, algodão, celulose, borracha e produtos químicos.
Em relação ao ano anterior, houve uma queda de 26% nas receitas. As importações vindas desses países para o Estado da Bahia totalizaram US$ 1,13 bilhão, alta de 21% sobre 2016, e a pauta foi liderada por combustíveis, óleos, adubos, fertilizantes, químicos orgânicos, minerais e alumínio.
Conquistas dos caminhoneiros estão muito perto de desaparecer.
A grave crise que culminou com a greve dos transportadores ainda não terminou.
O agronegócio reclama do preço dos fretes, que “inviabilizaria” a exportação; os estados reclamam da diminuição de arrecadação; o Governo tem dificuldades para fiscalizar os preços do diesel nas bombas; a Petrobras afirma que continuará seguindo os preços internacionais nos combustíveis; importadores de óleo diesel dizem que os preços podem não ser atrativos para importação e por isso pode faltar o combustível em 30 dias; a indústria diz que o tabelamento dos fretes é atraso de 30 anos. Enfim, todos choram suas mágoas e o consumidor, na ponta do processo, já se prepara para pagar mais pelos produtos que chegam à sua cidade via rodoviária.
No setor empresarial, por exemplo, há forte reação contra a tabela de frete mínimo. Nesta quarta (6), a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) avisou que vai recorrer à Justiça, por meio de um mandado de segurança, para impedir o tabelamento do frete rodoviário.
“Independentemente de qualquer coisa, por princípios, somos contra o tabelamento de preços, que fere a lei de competitividade do mercado. Estamos retornando a um país de 30 anos atrás”, afirmou José Ricardo Roriz Coelho, que assumiu nesta quarta-feira (6) a presidência da Fiesp.
O Canal Rural afirma que indefinição sobre frete trava negociação de soja no Brasil No Oeste baiano, apesar de mais de 70% da soja ter sido comercializada, metade da safra ainda não foi escoada. Bunge e Cargil não conseguem calcular frete e aguardam mudanças na cobrança.
Isso quer dizer: nesta guerra de preços de combustíveis e fretes, só temos vítimas. Os franco atiradores, os snipers não aparecem aos olhos dos comuns mortais.
O presidente da Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), Ricardo Alban, estima que a Bahia perdeu quase R$ 1 bilhão com o protesto dos caminhoneiros, que durou 11 dias.
“Hipoteticamente, em uma análise de sensibilidade, nós imaginarmos que teríamos entre R$ 700 [milhões] e R$ 1 bilhão e isso jamais se recupera. Então, podemos estar fazendo uma alusão a essa conta, mas, certamente, a Secretaria da Fazenda poderá fazer mais”, afirmou, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.
O empresário ressaltou que “quem paga a conta é o consumidor”.
“Seja por decisões equivocadas, seja por problemas de custo, da carga tributária ou ineficiência administrativa do setor público ou privado, quem paga é o consumidor”, afirmou. Metro1
Cortiço, na década de 30, na rua da Abolição em São Paulo.
Segundo o IBGE, 17% dos brasileiros voltaram a usar fogo de lenha e 7% voltaram a morar de favor, porque não tem dinheiro para comprar casa e nem pagar aluguel. Some-se a isso o fato do recorde de 13,7 milhões de desempregados e a falta de oportunidades de emprego para outros 13 milhões de brasileiros e teremos os ingredientes básicos da convulsão social.
O Brasil volta rapidamente ao princípio do Século 20, quando não havia regulamentação das relações de trabalho, as únicas oportunidades de emprego eram de sol-a-sol na roça e os escravos recém libertos ainda moravam na senzala e nos cortiços, consumindo as sobras da alimentação da Casa Grande.
Bastaram dois anos para o Brasil colonial rebrotar vigorosamente nas cidades e nos campos.
Sabe o que significa isso: redução de consumo. O povão está comendo menos e com a redução da demanda vem a redução dos preços. Tal não seria se não fosse o exemplo dos aumentos da gasolina: em Luís Eduardo Magalhães ainda tem posto vendendo o combustível por R$3,78, apenas 20 centavos mais caro de quando começou essa sucessão de aumentos. É claro que o consumo caiu muito.
O valor dos itens essenciais na mesa dos brasileiros diminuiu no último mês de outubro, em 11 das 21 cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Comparada ao mês anterior, a pesquisa mostra um avanço inflacionário, já que na apuração passada, o preço da cesta básica tinha diminuído em 20 localidades.
As principais quedas ocorreram em Goiânia (2,79%), Maceió (2,52%) e Manaus (1,77%). Foram constatados avanços em 10 localidades com destaque para Campo Grande (2,67%), Curitiba (3,08%) e Cuiabá (3,49%).
A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de Janeiro (R$ 421,05). Em sentido oposto, os valores mais baixos foram encontrados em Salvador (R$ 318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).
Nos últimos 12 meses, todas as cidades tiveram queda e as principais reduções ocorreram em Cuiabá (16,10%) e Porto Alegre (6,53%). No acumulado de janeiro a outubro, os valores também caíram em todas as cidades pesquisadas e as maiores quedas foram em Manaus (11,62%), Maceió (11,57%), Cuiabá (10,91%), Belém (10,64%) e Salvador (10,37%).
O valor do salário mínimo ideal para que o trabalhador possa custear as suas despesas básicas e de sua família (composta de quatro pessoas) foi calculado em R$ 3.754,16, ou 4,01 vezes o mínimo de R$ 937 vigente. Essa quantia ficou ligeiramente acima da estimada, em setembro (R$ 3.668,55, ou 3,92 vezes o mínimo vigente), mas com um valor abaixo do indicado no mesmo mês de 2016 (R$ 4.016, 27 ou 4,56 vezes o salário mínimo daquele período que era de R$ 880).
Entre os produtos em queda nesse período estão o leite integral, feijão, açúcar e arroz. Na lista dos que tiveram alta nas regiões Centro e Sul destacam-se a carne bovina de primeira e a batata.
A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – registrou aumento em setembro. O estoque da dívida subiu 0,79%, passando de R$ 3,404 trilhões, em agosto, para R$ 3,430 trilhões em setembro, informou hoje (23) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, teve seu estoque ampliado em 0,78%, ao passar de R$ 3,286 trilhões para R$ 3,311 trilhões. Segundo o Tesouro, esse aumento é devido ao pagamento de juros de R$ 25,98 bilhões, compensado em parte pelo resgate líquido, ou seja, mais resgates do que emissões de títulos públicos, no valor total de R$ 46 milhões.
O estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, teve aumento de 1,22%, encerrando o mês passado em R$ 118,88 bilhões (US$ 37,53 bilhões).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo.
Neste caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
Pérsio, com a mão ao queixo, no dia do lançamento do Plano Real.
Pérsio Arida, economista liberal, 65 anos, ex-charmain e acionista do BTG Pactual e ex-guerrilheiro da VAR-Palmares, foi um dos incensados criadores do Plano Real, em 1993., em entrevista ao Valor, resume, em uma frase, o que é o Governo:
“Qualquer um que tenha passado pela máquina pública tem histórias de horrorizar, de desperdício, de exagero, de falta de boa alocação de recursos. Não é culpa de um ou outro, o sistema leva ao desperdício.”
Como os caros leitores podem ver no vídeo, postado em janeiro deste ano, o jornalista Eric Nepomuceno fazia previsões sobre as vergonhas que todos os brasileiros iriam passar este ano. O vexame começa com a viagem do ministro Gilmar Mendes a Portugal, no avião presidencial, em companhia do ilegítimo Michel Temer, que ele julgou inocente nesta semana.
Não sei quanto da população brasileira é capaz de raciocínios lógicos sobre o que acontece no Brasil desde janeiro de 2015, quanto Dilma Rousseff assumiu o seu segundo mandato. O próprio Nepomuceno diz que todas as classes médias de qualquer país são burras e semi-alfabetizadas. Mas a do Brasil o é em especial.
No Brasil isso se agrava com uma classe média obscura, reacionária, interessada num incerto alpinismo social. Os patos do processo. Não estou falando desses escabrosos grupos de mídias sociais, como facebook e whatsapp, onde se prolifera uma classe de pessoas que mal sabe escrever mas não se nega a dar sua opinião sobre os assuntos mais complexos do quadro político nacional, criando hashtags e palavras de ordem como “cadeia já” e “fora isso ou aquilo”.
Que opinião terão esses internautas sobre pessoas como Temer, Aécio Neves da Cunha, Bolsonaro, Gilmar Mendes e sua orquestra de poltrões, Serra, Meirelles, Alexandre Moraes e pastores vendedores de milagres.
Vivemos sob essa lona de horrores, em um circo de feras e palhaços, agravados diariamente por uma classe média orientada por um jornalismo vil e maldoso, a serviço de patrões desconhecidos do grande público.
O Brasil precisa de educação de qualidade, para crianças, jovens, adultos e professores, que consigam, a médio prazo, entender o que acontece no Brasil e atingir a capacidade de um raciocínio. Mas isso já é a insípida e inatingível utopia de uma meia dúzia de brasileiros.
Como dizia Darcy Ribeiro, fundador da UNB, indigenista e criador dos CIEPS – Centros Integrados de Educação Pública:
“Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem. Elas são muitas demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que nos venceram nessas batalhas.“
Que não desistamos das nossas utopias! Voltando a Darcy Ribeiro:
“Coragem! Mais vale errar, se arrebentando, do que poupar-se para nada.“
Ciro Gomes, virtual candidato do PDT à Presidência em 2018 e crítico feroz das “desigualdades selvagens” do País condenou, agora à noite, em palestra com estudantes da UERJ, as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Temer.
Ele afirmou acreditar que a impertinência criminosa da reforma trabalhista, uma “excrescência completa”, se passar no Congresso, será revertida em menos de dois anos, tendo em vista o fato de transformar o trabalho na sua relação com o capital como uma simples mercadoria:
“Isso não contempla o fato de que temos 14 milhões de desempregados e mais de 10 milhões de desocupados que ainda não conseguiram o primeiro emprego.”
Ele também afirma que o eventual déficit da previdência está na casa dos bilhões: “O problema, entretanto, está no serviço da dívida, que está na casa do trilhão”
“Temos que jogar a taxa de juros abaixo da margem média da atividade empresarial para os capitalistas voltarem a investir”.
Ciro Gomes também classificou como absolutamente intolerável a notícia do momento, as tais manobras conjuntas com o exército norte-americano, em território brasileiro, na fronteira com a Venezuela. É uma quebra da soberania brasileira que sempre foi combatida, ainda mais com os históricos de intervenção no Chile, no Brasil em 1964, na Colômbia recentemente e em outros países da América Latina.
Ele cita o exemplo da desestabilização da Venezuela, do Iraque, da Líbia e, recentemente do Brasil, por causa do petróleo.
*Material produzido a partir de palestra ao vivo nas mídias sociais.
Só assista o vídeo se você, caro eleitor, quiser se reunir de argumentos para decidir sua vida nos próximos 5 anos. Gaste 42 minutos e, se possível, reveja mais uma vez.
Só o Governo Federal importa 17 bilhões de dólares por ano de medicamentos. Cerca de 76% da química fina importada pelo Brasil tem patente vencida.
Um arranjo produtivo em qualquer canto do País, com a colaboração de universidades, empreendedores privados e outros setores da vanguarda científica poderiam substituir rapidamente essas importações.
O financiamento viria dos próprios contratos antecipados de compra. Por suborno e propina simples, a ANVISA não permite que se estabeleça uma indústria farmacêutica genuinamente brazuca no País. É a afirmação do pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes.
Outra afirmação de Ciro: o prejuízo da conta petróleo é de 25 bilhões de dólares ao ano, só pelo fato de exportar petróleo bruto (a preços vis) e importar derivados. Agora, o chanceler José Serra conseguiu, como tinha prometido na pré-campanha do golpe, entregar o pré-sal e esquartejar a Petrobras. Quer dizer: tudo vai piorar.
E o Brasil segue, impávido colosso, naufragando na ignorância dos brasileiros.
Se vamos colocar todo os representantes do governo do PT na cadeia, por que não continuar botando na cadeia os seus sucessores, que apenas deram continuidade aos crimes de lesa pátria?
Por que pagar 11% de juros à banca, gastando 500 bilhões de reais ao ano dos cofres públicos, quando a economia do resto do mundo está com juros negativos?
A inflação que experimentamos não é de demanda. Os preços estão contidos pela redução do consumo.
O Estado da Bahia perdeu R$1,05 bilhão nos seis primeiros meses do ano com os repasses federais do Fundo de Participação dos Estados. Os repasses estão em descompasso com o crescimento da receita de tributos estaduais. Só o ICMS teve ganho nominal de 4,84% no mesmo período.
Algumas das principais receitas próprias do Estado, como o ICMS sobre combustíveis, tarifas de água e energia e alimentos podem experimentar, durante um certo período, até uma certa redução, mas não significativa.
O Estado deve perder mais com a redução forte de programas sociais do Governo Federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que traziam dinheiro para circular na economia interna da Bahia.
O volume de recursos que os investidores sacaram da caderneta de poupança em maio, já descontadas as aplicações, foi de R$ 6,592 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a retirada é a maior em 21 anos para o mês – o pior resultado até então havia sido computado no ano passado, de R$ 3,199 bilhões.
Com isso, o resultado de maio é o quinto pior da série histórica do BC iniciada em 1995. Em janeiro deste ano, os saques superaram os depósitos em R$ 12,032 bilhões. Em março de 2015, o saldo ficou negativo em R$ 11,438 bilhões e em abril deste ano em R$ 8,246 bilhões. Em fevereiro de 2016, as retiradas ficaram R$ 6,639 bilhões maiores do que as captações.
De acordo com o BC, o total de aplicações no mês passado foi de R$ 160,931 bilhões e o de saques, de R$ 167,522 bilhões. O estoque desse investimento está em R$ 637,865 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,969 bilhões de maio. Mais uma vez, o patrimônio da caderneta recuou – a sétima queda consecutiva desde novembro de 2015.
A produção de carros, caminhões e ônibus caiu 27,8% no primeiro trimestre de 2016, informou a associação das montadoras, a Anfavea, nesta quarta-feira (6).
De acordo com a entidade, foram produzidas 482,3 mil unidades de janeiro a março deste ano, enquanto o mesmo período de 2015 alcançou 667,6 mil veículos.
Contando somente o mês de março de 2016, que chegou a 195,3 mil unidades, houve uma queda de 23,7%, em relação a março de 2015, quando a indústria produziu 255,9 mil veículos.
Apesar de o ano seguir em baixa, o setor teve um aumento de 42,6% na produção, comparando março com fevereiro, que registrou 136,9 mil unidades produzidas.
Empregos O nível de empregos da indústria automotiva segue em declínio. No fechamento de março, 128.477 pessoas trabalhavam diretamente no setor.
O número corresponde a cerca de 1,4 mil empregos perdidos desde fevereiro e mais de 12 mil na comparação com março de 2015.
O sistema eleitoral vigente no País é perverso e nefasto, mesmo com as alterações determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Empresas não podem doar. E não vão doar? Não existirão mais interesses escusos entre os doadores de campanha? As denúncias da edição de hoje da revista Isto É, com base em suposta delação do senador Delcídio do Amaral, incriminando Palloci e Erenice Guerra, podem ser meias verdades, mas é o exemplo acabado do que de fato acontece nos Governos, nos três níveis federativos.
Grandes e pequenas empreiteiras financiam campanhas, esperando retorno rápido com licitações fraudulentas de obras e serviços.
Brasil, um país atrasadão
A economia brasileira já vinha perdendo terreno no cenário internacional antes de 2008. Falta pesquisa, falta tecnologia, falta educação e, principalmente, infraestrutura. Vamos assim nos sustentando do setor primário, agricultura e mineração, à cabresto dos importadores. Como disse, hoje, Vinícius Carrasco, da PUCRio, no jornal Valor Econômico, “precisamos de reformas que tornem economia mais produtiva”. Segundo o economista, corremos o risco de transitar entre a agonia e a mediocridade.
Está bonito o jogo
Enquanto Luís Eduardo Magalhães se prepara para comemorar seu 16º aniversário, o jogo político entre pré-candidatos e partidos está bonito de se ver. Como na escola criada pela “Laranja Mecânica”, a seleção holandesa de 1974, nenhum dos líderes políticos joga em funções definidas. Quem está na Situação hoje, amanhã pode estar na Oposição ou na terceira via. E vice-versa. A certeza é que entre mortos e feridos salvar-se-ão poucos.
O pior é não poder divulgar as versões de uns e outros, pois todos pedem, além de segredo da fonte, sigilo quantas às informações.
Os prazos finais e uma campanha agitada.
Em 2 de abril é o último prazo para o pré-candidato estar afiliado a um partido. E aí já teremos surpresas, que se confirmarão entre 20 de julho e 5 de agosto.
No dia 15 de agosto ainda teremos novas surpresas, com o registro das candidaturas.
Só aí os dados serão lançados.
Em 16 de agosto começa a campanha eleitoral, encerrando-se em 30 de setembro. Como são só 45 dias de campanha, deixa de existir o método “morno e esquentando”, como nas eleições anteriores. A campanha vai começar a toda velocidade, agitada desde o primeiro dia.
Ocupa Rede Globo
A Rede Globo de Televisão está batendo forte, em todos os jornais, em liberdade de imprensa e de expressão. Existe uma ameaça forte no ar de ocupação das emissoras da Rede durante a cobertura das manifestações de amanhã.
Se Lula é preso e Dilma cai, dólar cai junto
A agricultura está enfrentando a pior situação econômica possível: comprar insumos caros, com dólar nas alturas, e vender o produto com dólar baixo.
Esta semana conversava com um empresário do ramo sobre essa possibilidade, se Lula for preso e Dilma for impixada.
O empresário achou bom, dizendo que é um preço baixo para derrubar o Governo.
A cadeia produtiva não deveria reclamar dos 13 anos do Governo do PT. Foi o período em que mais cresceu.
Na verdade, no caso particular dos produtores do Matopiba, os quatro anos de estio estão atrapalhando muito mais que o PT.
Vamos ver se o Temer tem uma fórmula mágica para fazer chover no sertão.
Trocando os CPFs
Como disse um empresário rural a este Editor, há mais de um ano, com quatro anos de seca 50% dos CPFs do agronegócio serão trocados. Talvez por CNPJs de empresas estrangeiras.
Só numa imobiliária de Luís Eduardo Magalhães, existem 85 fazendas à venda. Ou para arrendar. Valha-nos Deus!
Ex-funcionário norte-americano e coronel reformado do Exército dos EUA afirmou, neste sábado, que a política do seu país é determinada por 400 pessoas cujas fortunas são superiores a vários trilhões de dólares. Na entrevista à rádio lituana Baltkom, o coronel Lawrence Wilkerson, ex-chefe de gabinete do secretário de Estado norte-americano Colin Powell, afirmou que a linha política é estabelecida por cerca de 0,001% da população norte-americana.
– São os oligarcas que chefiam todos os processos ‘nos bastidores – disse Lawrence Wilkerson.
O ex-funcionário do segundo escalão do governo norte-americano também mostrou a sua indignação com este cenário:
– Nos EUA há cerca de 400 pessoas, trilionários cujas fortunas ultrapassam a casa dos 15 zeros. Esta distribuição de riqueza no país é indecente, ofensiva. A desigualdade é enorme.
Assim, enquanto os EUA impõem a democracia ao resto do mundo, parece que, com tal sistema de administração, eles não sabem realmente o que significa o “governo do povo”, afirmou.
Miséria
Enquanto isso, notícia publicada em um site de notícias especializado em destacar as reportagens que não aparecem na grande mídia norte-americana, o Political Blindspot (PB) relata que na maior nação liberal do planeta, a terra das oportunidades, onde qualquer um pode construir sua riqueza, 80% de sua população viveram próximos a pobreza ou abaixo da linha da miséria (só nessa última condição, são 49,7 milhões de pessoas).
A reportagem fala ainda do aumento cada vez maior do abismo que separe ricos e pobres daquela nação e de como o governo estadunidense, em vez de aumentar a rede de proteção social dos 80% da população que sofre com os efeitos da pobreza, está discutindo os cortes dos poucos programas assistenciais que estão ajudando alguns estadunidenses a se manterem pouco acima da linha da pobreza.
“Se você vive nos Estados Unidos, há uma boa chance que você esteja agora vivendo na pobreza ou muito próximo a ela. Aproximadamente 50 milhões de estadunidenses, (49,7 milhões), estão vivendo abaixo da linha da pobreza com 80% de todos os habitantes dos Estados Unidos vivendo próximo a linha da pobreza ou abaixo dela”, afirma o Political Blindspot.
Essa estatística da “quase pobreza” é mais surpreendente do que os 50 milhões de estadunidenses vivendo abaixo da linha da pobreza, pois ela remete a um total de 80% da população lutando contra a falta de emprego, a quase pobreza ou a dependência de programas assistenciais do governo para ajudar a fazer face às despesas.
Número confiável
A miséria atinge a maioria do povo norte-americano, nas classes mais atingidas pela crise
Em setembro de 2013, a Associated Press apontou para o levantamento de dados que falavam de uma lacuna cada vez mais crescente entre ricos e pobres, bem como a perda de empregos bem remunerados na área de manufatura que costumavam fornecer as oportunidades para a “classe trabalhadora” para explicar a crescente tendência em direção à pobreza nos EUA.
Mas os números daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza não refletem apenas o número de estadunidenses desempregados. Ao contrário, de acordo com os números de um censo revisado lançado na última quarta-feira, o número – 3 milhões acima daquele imaginado pelas estatísticas oficiais do governo – também são devidos a despesas médicas imprevistas e gastos relacionados com o trabalho.
O novo número é geralmente “considerado mais confiável por cientistas sociais por que ele se baseia no custo de vida, bem como nos efeitos dos auxílios do governo, tais como selos de comida e créditos fiscais,” segundo o relatório da Hope Yen para a Associated Press.
Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos parece pensar que a resposta é cortar mais daqueles serviços que estão ajudando a manter 80% da população minimamente acima da linha da pobreza, cortaram os selos de comida desde o começo do mês. Democratas e Republicanos estão negociando apenas quanto mais desses programas devem ser cortados, mas nenhum dos partidos estão discutindo que eles sequer deveriam ser tocados.
Boletim Focus, do BC, diz que produção industrial deve apresentar retração de 3,45% Agência Brasil/Arquivo
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%.
Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.
As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada hoje (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,50%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.
Meta inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016.
O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,20%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,50% ao no.
Taxa Selic
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%.
A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.
A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017.
A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,40%.
Dólar fecha acima de R$ 4, maior cotação desde setembro.
Balança comercial tem superávit de US$ 19,6 bilhões em 2015.
Nissan investirá R$ 750 mi para fazer novo carro em Resende.
Qual é a leitura que se pode fazer dessas três manchetes de hoje? Como conciliar a desvalorização da moeda e a desvalorização acentuada das commodities com notícias de novos investimentos de multinacionais experimentadas e uma balança comercial com resultados crescentes?
A conclusão mais lógica é que a economia do Brasil, entendem os magos do mercado, está apenas sombreada por uma nuvem passageira de pessimismo, a maior parte dela formada nas redações da grande imprensa nacional e na imprensa estrangeira representante dos vorazes capitães do capitalismo internacional.
A atividade econômica baiana registrou expansão de 1,5% no acumulado do ano 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram fundamentais para esse crescimento o desempenho dos setores de Serviços e Agropecuária, com alta de 1,8% e 12,5%, respectivamente. Por sua vez, o setor industrial ficou como destaque negativo com recuo de 1,9%, impulsionado pela retração nas atividades da construçãocivil (-3,3%) e indústriadetransformação (-2,9%). As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Sei – Seplan).
No que diz respeito à alta do setor agropecuário, pode-se creditar esse ganho à expansão na produção física das principais culturas do estado: milho (38,1%), algodão (25,8%), café (24,2%) e soja (15,9%). A boa performance destas culturas devem-se em parte ao controle da praga da lagarta do milho, as chuvas na época do plantio e a baixa base de comparação – efeito estatístico.
O bom desempenho do setor de serviços está atrelado ao crescimento de suas principais atividades no estado. As atividades de Alojamento e Alimentação (4,9%) e Transportes (3,8%) registraram os maiores incrementos; entretanto os destaques ficaram por conta do Comércio (1,6%) e AdministraçãoPública (0,6%), devido as suas ponderações internas no cálculo do Valor Adicionado (VA).
A indústria baiana registrou queda em todos os trimestres de 2014 e encerra o ano com recuo de 1,9%. Este fato deve-se principalmente às retrações da indústriadetransformação e da construçãocivil. No que tange a transformação, os resultados da PIM-PF (IBGE) apontaram queda em sete dos doze segmentos, com destaque para veículos automotores(-22,4%),equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-44,3%), e metalurgia (-9,9%). No caso da construção civil nem mesmo as diversas obras públicas observadas no estado garantiram seu crescimento. De acordo com os dados da série histórica das Contas Regionais esta atividade não apresentava retração desde 2004, pois a última verificada foi em 2003 (-7,2%).
Quarto trimestre de 2014
Na comparação do quarto trimestre 2014 com o mesmo de 2013, houve crescimento de 1,3%; já em relação ao terceiro trimestre de 2014, houve alta de 0,3%. Destaque mais uma vez para os setores de serviços e agropecuária com acréscimos de 1,6% e 9,8%, respectivamente. O setor industrial apresentou retração de 0,4%, desta vez atrelada ao fraco desempenho das atividades de extrativa mineral (-2,1%) e construção civil (-6,3%). O destaque do setor foi a atividade de produção e distribuição de energia, água e esgoto com crescimento de 7,3%, decorrente da elevação na geração de energia elétrica bem como do consumo residencial.
A agropecuária destacou-se pelo bom desempenho das suas principais culturas registrando ganhos tanto em volume quanto em área plantada. O setor de serviços acumulou alta em todas as atividades no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O destaque continua sendo a atividade de comércio devido ao seu peso na composição do cálculo do PIB trimestral, apesar de o mesmo ter crescimento apenas 0,9%.
Pela terceira vez em menos de dois anos, a revista britânica The Economist — fundada há 172 anos e um dos oráculos do capitalismo mundial — volta a dedicar sua capa ao Brasil. E, novamente, não é por razões animadoras.
Na edição latino-americana que chega às bancas, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título ‘O atoleiro do Brasil’. A reportagem que foi veiculada nesta quinta-feira foi produzida por uma equipe de editores e jornalistas da publicação que passou uma temporada no Brasil para tomar pé da situação econômica.
Os jornalistas estiveram em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Nas duas últimas capas que aEconomist havia feito sobre o país (uma em setembro de 2013 e outra em outubro de 2014), a principal crítica até então recaía sobre a equipe econômica e a presidente Dilma Rousseff, que juntas haviam conseguido minar a credibilidade das contas públicas.
Outra crítica recorrente era a política protecionista. Na edição recente, a revista poupa o novo ministro Joaquim Levy — mas não Dilma: “Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.
Em editorial, a revista se refere ao Brasil como “antiga estrela da América Latina” e afirma que o país vive seu pior momento desde o início da década de 1990, período de instabilidade política, com o impeachment de Fernando Collor, e derrocada econômica, com a hiperinflação.
“A economia do Brasil está uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”.
Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras.
Acossado pela imprensa e pela Oposição, o Governo do PT vai para o seu corner de defesa. Dilma Rousseff vai transitar pelos seus últimos quatro anos de Governo como um zumbi, com a faca da opinião pública cravada nas costas. Nunca dantes neste País se errou tanto na governabilidade como nos últimos quatro meses. Onde tínhamos um ministro da economia leniente e gelatinoso, temos agora um sádico monetarista hiper-realista. O Brasil desce a ladeira com velocidade vertiginosa.
Hoje o IBGE divulgou o PIB dos municípios referente ao ano de 2012.
Luís Eduardo mais uma vez se destacou , subindo 2 posições e assumindo o 8º lugar na Bahia, porém tecnicamente empatado com Lauro de Freitas (7º posição, e somente 0,73 % acima de LEM).
O acréscimo ao PIB municipal , no valor de R$ 786.977.000,00 , levando-se em consideração todo o estado da Bahia, ficou menor somente que Salvador , que obteve um acréscimo de R$1.046.648.000,00.
Outro dado interessante, somando o aumento dos outros dois maiores PIB´s da Bahia, Camaçari ( R$ 356.008.000,00) e Feira de Santana (R$ 364.244.000,00 ), que totalizam R$ 720.252.000,00 , LEM ainda obteve um acréscimo de 9,26% a mais que a soma dos dois municípios.
O empresário Marçal Tsukamoto, atento ao desenvolvimento do Município, no ano passado estimou um aumento no PIB de LEM de 28,367 % , que totalizaria R$ 3.560.450.000,60, enquanto o valor oficial foi de R$ 3.560.633.000,00, aumento de 28,373%. Segundo Marçal, “pelo andar da carruagem, temos condições de figurarmos oficialmente como 5ª economia baiana já no final de 2015”.
Veja os valores na tabela, que devem ser multiplicados por 1.000. Clique na imagem para abrir, ampliada, em nova guia:
O horário brasileiro de verão 2014/2015 começa no dia 19 deste mês, quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os empresários baianos estão reivindicando ao Governo a sua inclusão. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O horário de verão, instituído pela primeira vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal. Com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo. Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado o horário de verão. “As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como ganho decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado”, informa o ministério. Da Agência Brasil, com edição deste jornal.
No ano passado, o horário de verão economizou o equivalente a R$400 milhões em energia. O Governo está pedindo mesmo assim que os usuários economizem energia.
O Novo Ford KA, que a Buritis Veículos está reservando para seus melhores clientes tem características de sustentabilidade financeira e ambiental de excelência. Veja:
Novo motor 1.0L TiVCT de 85 cavalos, com duplo comando variável, na admissão e escape. O mais potente do Brasil e com menor consumo de sua categoria, com classificação A no testes do Conpet/Inmetro. Projetado para combinar potência com melhor eficiência no consumo e emissões.
1.0L TiVCT
Potência máxima de 85 cv a álcool e 80 cv a gasolina
Torque máximo de 105 Nm a álcool e 100 Nm a gasolina
Taxa de compressão: 12:1
Motor Sigma
Agora também disponível para o Novo Ka, o motor 1.5L Sigma de 110 cavalos tem classificação A no testes do Conpet/Inmetro.
1.5L Sigma
Potência máxima de 110 cv a álcool e 105 cv a gasolina
Torque máximo de 146 Nm a álcool e 143 Nm a gasolina
O Novo Ford KA, que a Buritis Veículos deve receber na próxima semana, tem características de sustentabilidade financeira e ambiental de excelência. Veja:
Novo motor 1.0L TiVCT de 85 cavalos, com duplo comando variável, na admissão e escape. O mais potente do Brasil e com menor consumo de sua categoria, com classificação A no testes do Conpet/Inmetro. Projetado para combinar potência com melhor eficiência no consumo e emissões.
1.0L TiVCT
Potência máxima de 85 cv a álcool e 80 cv a gasolina
Torque máximo de 105 Nm a álcool e 100 Nm a gasolina
Taxa de compressão: 12:1
Motor Sigma
Agora também disponível para o Novo Ka, o motor 1.5L Sigma de 110 cavalos tem classificação A no testes do Conpet/Inmetro.
1.5L Sigma
Potência máxima de 110 cv a álcool e 105 cv a gasolina
Torque máximo de 146 Nm a álcool e 143 Nm a gasolina
Os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços apontam que a receita nominal do setor apresentou, no período de janeiro a dezembro de 2013, acúmulo de 9,2%. Em dezembro de 2013 o resultado também foi positivo, com o crescimento de 2,4%, na comparação com dezembro de 2012. As informações foram apuradas pelo IBGE e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Na comparação dezembro-2013/dezembro-2012, ocorreu aumento nas atividades de serviços, com destaque para Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,0%); Serviços prestados às famílias (7,6%); Outros serviços (2,5%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,8%); e apenas a atividade de Serviços de informação e comunicação (-4,7%) apontou retração.
No período de janeiro a dezembro de 2013, a atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou a maior expansão (15,4%). A atividade de serviços de Transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, registrou o segundo maior crescimento, com variação de 11,2%. Seguido por Serviços prestados às famílias (8,0%), Outros serviços (7,5%), e os Serviços de informação e comunicação (3,8%).
ANÁLISE TRIMESTRAL – O setor de serviços avançou 4,5% no quarto trimestre, em relação ao mesmo trimestre de 2012. Todos os setores apontaram expansão, exceto Serviços de informação e comunicação (-2,1%). No período destacaram-se as atividades de Outros serviços (16,7%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,5%); Serviços prestados às famílias (6,6%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,1%).
Os dados por Unidades da Federação ressaltam que, os resultados acumulados em 2013, todas apresentaram crescimento nominal, sendo a Bahia o estado ocupante da 12ª posição, com variação de 9,2%, atrás do Mato Grosso (20,4%), Distrito Federal (15,7%), Ceará (13,0%), Tocantins (13,0), Santa Catariana (11,5%), Paraíba (11,1%), Amazonas (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (10,0%) e Alagoas (9,4%) e empata com São Paulo e Roraima.
A grande maioria dos municípios brasileiros tem gastos públicos maiores do que o que sua economia gera de imposto sobre a produção, somando as arrecadações municipais, estaduais e federais. No total, apenas 417 cidades brasileiras geram mais dinheiro público do que gastos. Elas são as responsáveis pelo superávit usado nos outros 4.875 municípios que apresentam gastos maiores que o arrecadado em impostos.
Os números foram calculados pelo “Estadão Dados” com base na pesquisa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2011, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de dezembro. Eles mostram um retrato revelador de como a produção e geração de riqueza é extremamente concentrada no Brasil: a arrecadação total de impostos sobre a produção é de R$ 612 bilhões por ano, enquanto os gastos calculados pelo IBGE chegam a R$ 576 bilhões. No entanto, apenas 7,8% das 5.292 cidades que constam no levantamento geram mais impostos desse tipo do que gastam. Todo o resto do Brasil é deficitário.
Nessa conta, de acordo com a metodologia do órgão, não entram apenas os gastos públicos das prefeituras, mas todos os gastos das três esferas do Executivo. Além disso, investimentos não contam como gasto público – são levados em consideração apenas as despesas de custeio, ou seja, pagamento de aposentados, transferências de renda, salário de servidores, gastos de manutenção de órgãos públicos, entre outros. Já os impostos são aqueles que incidem sobre a produção, como IPI e ISS, já que o levantamento foi feito com base na lógica da oferta.
A concentração é impressionante: apenas a cidade de São Paulo gerou R$ 62 bilhões a mais do que gastou naquele ano – quase um décimo de toda a arrecadação com impostos sobre a produção em 2011. Esse impacto é quase compensado pelo gasto com a máquina pública em Brasília. Como a capital federal concentra boa parte do funcionalismo federal, os gastos da administração pública lá superam a arrecadação com impostos em R$ 59 bilhões.
Superávit. Além de São Paulo e capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre, os municípios que mais concentram atividades geradoras de receita são cidades portuárias como Santos (SP), Itajaí (SC) e Paranaguá (PR); polos industriais como São José dos Campos (SP), Betim (MG) e Camaçari (BA); e locais com forte economia agrícola, como Uberlândia (MG) e Luís Eduardo Magalhães (BA). Além disso, há cidades de menor porte onde estão localizados grandes fontes de recolhimento de impostos, como Confins (MG), sede do aeroporto que serve a capital daquele Estado.
É possível entender o perfil dos municípios deficitários quando se analisa os dados por unidade da federação. Com exceção do Distrito Federal, oito Estados nordestinos estão entre os dez com maior defasagem entre arrecadação e gastos públicos. Os outros dois são Pará e Rondônia. “A estrutura econômica de municípios mais pobres do Norte e do Nordeste é muito dependente de gastos públicos. Por isso, na nossa metodologia, resolvemos separar essa variável, que na verdade compõe o PIB dos serviços”, explicou a responsável pela pesquisa do IBGE, Sheila Zani
Se mantida a taxa de crescimento médio, Luís Eduardo poderá ser a 8ª economia do Estado. Clique na imagem para ampliar.
No final do ano foi divulgado o PIB dos municípios referentes ao ano de 2011. O Município de Luís Eduardo Magalhães firmou-se como a 10ª economia do Estado, com PIB de R$2,77 bilhões e a segunda renda per capita do Estado, com R$ 43 mil por habitante. Com base no estudo do IBGE, o empresário Marçal Tsukamoto, fez uma projeção do crescimento para 2014, com base no crescimento 2006/2011, que coloca o Município como a 8ª economia do Estado.
Neste período, a economia cresceu 226,50% em Luís Eduardo, ultrapassando Barreiras, de onde foi desmembrado. Barreiras foi, em 2011, a 14ª economia do Estado, com R$2,13 bilhões de PIB e renda per capita de R$15.315,00.
As piores expectativas sobre o desempenho do PIB gaúcho no primeiro semestre deste ano, acabaram confirmando-se nesta segunda-feira, quando a FEE (Fundação de Economia e Estatística) revelou que o índice foi de vigorosíssima recessão, com queda de fortes 4,1%.
Os economistas da FEE confirmaram o que já vinha adiantando o jornalista Políbio Braga* desde o final de março, quando os resultados da safra de verão indicaram grave quebra em função da seca. O peso do chamado complexo do agronegócio sobre a composição do PIB é avassalador, chegando a 45%. As quatro culturas que respondem por 85% do setor agrícola – soja, arroz, milho e fumo – registraram quebras espetaculares. Somente a safra de soja, a principal do segmento de grãos, apurou queda de 48,4%. Eis como se comportaram os outros dois setores da economia: Indústria: (-) 1,4% Serviços: ( – ) 3,3% A FEE acha que o pior já passou, porque os principais efeitos da quebra da safra de verão ocorreram no primeiro semestre. Mesmo assim, o PIB deste ano será bem inferior a zero, caracterizando quadro de recessão econômica dura no RS. O número ficará aquém do crescimento do PIB do Brasil, estimado em 2%.
*O jornalista Políbio Braga mantém o blog de política e economia mais acessado do Rio Grande do Sul.