Conselho de Ética da Câmara arquiva representação contra Eduardo Bolsonaro.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, por 11 votos favoráveis e 7 contrários, arquivar a representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por quebra de decoro parlamentar. 

Eduardo Bolsonaro ainda é alvo de mais três representações no Conselho de Ética, que aguardam uma decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre o apensamento, para tramitarem em conjunto.

O presidente do conselho, Fabio Schiochet (União-SC), disse que Motta deve decidir sobre o caso até sexta-feira (24).

Decisão

A maioria dos deputados acompanhou o relator, deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), que argumentou não ter visto quebra de decoro na atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, contra autoridades brasileiras.

“Posso discordar veemente das palavras ditas por Eduardo Bolsonaro, mas entendo que esse Conselho de Ética não tem o condão de atuar como o verdadeiro censor das palavras ditas no Brasil ou no exterior”, disse Feitas que alegou inépcia formal da denúncia.

“Não se pode reconhecer, nem em tese, a configuração de quebra de decoro em condutas que se limitam ao exercício da liberdade de expressão e à manifestação da opinião política no contexto de debates internacionais. O ato de opinar, discordar ou denunciar, mesmo que em foro estrangeiro, não constitui infração ética, mas exercício legítimo do mandato representativo, conforme reconhecem as democracias mais estáveis e maduras do mundo”, argumentou o parlamentar.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que vai apresentar recurso para que o caso seja levado à votação no plenário da Casa. Pelo regimento, é necessária a assinatura de um décimo dos deputados para que o recurso seja apreciado em plenário.

“Vamos apresentar imediatamente um recurso ao plenário e já vamos coletar as assinaturas hoje”, afirmou Farias após o resultado da votação.

O pedido contra Eduardo Bolsonaro foi feito pelo PT. O partido argumentou que a conduta do deputado nos Estados Unidos, onde ele mora desde fevereiro, é incompatível com o desempenho das funções parlamentares.

Segundo a representação, a partir do território estrangeiro, por diversos canais e plataformas, o deputado lançou de forma reiterada ataques para difamar instituições do Estado brasileiro, com especial virulência contra o Supremo Tribunal Federal e seus ministros, a quem tem publicamente chamado de “milicianos togados” e “ditadores”. Além disso, a representação cita uma entrevista na qual Eduardo Bolsonaro declarou que “sem anistia para Jair Bolsonaro, não haverá eleições em 2026”.

O documento também cita a movimentação de Eduardo Bolsonaro para pressionar autoridades norte-americanas e setores políticos dos Estados Unidos com o intuito de pressionar autoridades brasileiras por meio de sanções internacionais.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) apresentou voto em separado rebatendo o argumento de que a atitude de Eduardo Bolsonaro representaria apenas uma crítica política. Para Alencar, a liberdade de expressão não pode ser invocada para ocultar discursos de ódio e sabotagem institucional. O voto conclui afirmando que houve abuso das prerrogativas parlamentares e ofensa à dignidade do mandato e ao decoro parlamentar por parte de Eduardo Bolsonaro.

“Eduardo Bolsonaro não se limitou à crítica política: ele atribui crimes e ameaças a ministros do STF, condicionou o calendário eleitoral à anistia do pai, e trabalhou ativa e assumidamente para que as potências estrangeiras adotassem sanções contra autoridades nacionais, numa conduta que (…) revela-se como hostilidade institucional ao país”, disse o parlamentar.

“Eduardo Bolsonaro atua com deliberada constância para deslegitimar o processo eleitoral, minar a confiança nas instituições democráticas e internacionalizar conflitos internos, buscando apoio externo para atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e influenciar negativamente a soberania nacional”, completou Chico Alencar.

Bananinha roda a baiana nos EUA e enfrenta Valdemar do PL

Eduardo rejeita ajuda financeira nos EUA e dá recado a Valdemar. Segundo pessoas próximas, o encontro ocorreu em meio ao aumento da tensão entre Eduardo e Valdemar. A crise se agravou após declarações do presidente do PL, que disse a aliados que o deputado teria entrado em rota de colisão com ele por querer mais recursos para se manter nos Estados Unidos.

O grupo político do deputado Eduardo Bolsonaro, que atua com ele nos Estados Unidos, enviou um recado direto ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmando que não aceita qualquer tipo de ajuda financeira e pedindo apenas “distância”. O comunicado foi feito por meio do líder da legenda na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), durante reunião realizada nesta quinta-feira (25) em Miami.

Segundo pessoas próximas, o encontro ocorreu em meio ao aumento da tensão entre Eduardo e Valdemar. A crise se agravou após declarações do presidente do PL, que disse a aliados que o deputado teria entrado em rota de colisão com ele por querer mais recursos para se manter nos Estados Unidos.

Incomodados com as falas, Eduardo e seus aliados responderam que não pretendem receber apoio financeiro do partido e que continuarão atuando de forma independente. Afirmaram ainda que não estão à venda e que não pretendem negociar qualquer tipo de contrapartida para manter sua atuação política no exterior.

Durante a reunião, Sóstenes chegou a perguntar se o grupo desejava algum tipo de suporte financeiro do PL. A resposta foi negativa. A decisão também foi vista como um gesto político, marcando o distanciamento em relação a Valdemar, especialmente após as falas do dirigente partidário sobre a atuação do deputado.

Nos bastidores, Valdemar tem dito a interlocutores que o parlamentar reclama do que considera ser uma desigualdade na distribuição de recursos do partido. Segundo ele, Eduardo se queixaria de que Michelle Bolsonaro, madrasta do deputado e esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebe mais apoio financeiro para suas atividades políticas do que ele próprio.

A divulgação dessas declarações irritou ainda mais o grupo ligado a Eduardo Bolsonaro. Os aliados do deputado disseram que atuaram até agora sem qualquer ajuda do presidente do partido e que pretendem seguir dessa forma. Para eles, as falas de Valdemar seriam uma tentativa de enfraquecer politicamente o parlamentar, o que aumentou o clima de conflito interno.

Ao recusar apoio financeiro, o grupo de Eduardo reforçou que não vai negociar autonomia política em troca de recursos. Segundo aliados, o deputado avalia inclusive a possibilidade de deixar o PL, o que reforça a disposição de manter distância de Valdemar Costa Neto e sua influência dentro do partido.

Com o impasse, a relação entre o presidente do PL e o deputado segue estremecida, e não há previsão de uma reaproximação no curto prazo.

Eduardo Bananinha e Michelle incentivavam Jair ao golpe, diz delator.

Cid diz que Michelle e Eduardo incitaram Bolsonaro a dar golpe | MetrópolesA parte com o menor QI dentro da família queria continuar faturando grosso com as mordomias do poder. Colocaram em perigo a pela flácida do Inelegível.

 

Por Aguirre Talento, colunista do UOL, editado

O tenente-coronel Mauro Cid narrou em sua delação premiada que a ex-primeira-dama Michelle e um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que incitava o então presidente da República, Jair Bolsonaro, a dar um golpe de Estado e não aceitar a derrota nas eleições do ano passado.

De acordo com o relato de Cid, esse grupo costumava dizer que Bolsonaro tinha apoio da população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para uma tentativa de golpe.

O tenente-coronel ainda afirmou aos investigadores que Jair Bolsonaro não queria desmobilizar os manifestantes golpistas acampados em unidades militares pelo país porque acreditava que seria encontrado algum indício de fraude nas urnas, o que serviria para anular o resultado da eleição. Cid disse à PF que nunca foi encontrada nenhuma prova de fraudes.

As informações do depoimento de Cid foram confirmadas ao UOL por três fontes que acompanham o assunto. O material da delação premiada atualmente está sob análise da equipe do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, na PGR (Procuradoria-Geral da República).

Em entrevistas recentes, Carlos Frederico afirmou que Cid não apresentou provas de corroboração dos seus relatos. No depoimento sobre as tratativas golpistas, Cid cita nomes dos personagens envolvidos, locais e circunstâncias das reuniões mantidas para debater o assunto. Questionado pelo UOL sobre os caminhos para corroborar o relato, Carlos Frederico afirmou: “Estamos buscando provas de acordo com o contexto narrado”.

O plano de golpe só não foi adiante, de acordo com o tenente-coronel, porque não houve concordância dos comandantes militares. O UOL revelou em setembro que Bolsonaro chegou a discutir uma minuta golpista apresentada pelo seu assessor Filipe Martins com os chefes das três Forças Armadas, mas apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou apoio. Os chefes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contra a iniciativa golpista.

Grupo radical

O tenente-coronel Mauro Cid traçou aos investigadores um panorama sobre as articulações realizadas por Jair Bolsonaro após a derrota nas eleições.

Cid relatou que um grupo moderado composto pela ala política do governo tentava convencer Bolsonaro a se pronunciar publicamente sobre o resultado da eleição para pedir que os manifestantes golpistas deixassem as ruas e voltassem para suas casas. Um dos integrantes desse grupo era o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente.
Bolsonaro resistiu a adotar esse posicionamento porque esperava obter provas de supostas fraudes nas urnas eletrônicas ou convencer os comandantes militares a embarcar em uma tentativa golpista.

O então presidente da República escalou auxiliares para se dedicar a descobrir vulnerabilidades no processo eleitoral. De acordo com Mauro Cid, Bolsonaro também pressionou os militares a fazer um relatório apontando essas suspeitas de fraudes.

Esse relatório foi divulgado no início de novembro pelo Ministério da Defesa, mas não apontava nenhum indício concreto de irregularidades nas urnas.

Em seu depoimento, Mauro Cid também contou que um grupo radical incitava o então presidente da República a não aceitar o resultado das eleições e tentar dar um golpe. O tenente-coronel citou que a então primeira-dama Michelle e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte desse grupo, além de outros aliados.

Outro lado

Em nota, a defesa de Jair e Michelle Bolsonaro classificou as acusações de “absurdas” e disse que não são amparadas em elementos de prova.

“As afirmações feitas por supostas fontes são absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova. Causa, a um só tempo, espécie e preocupação à defesa do ex-presidente Bolsonaro que tais falas surjam nestes termos e contrariem frontalmente as recentíssimas — ditas e reditas —, declarações do subprocurador da República, dr. Carlos Frederico, indicando que as declarações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-presidente nos fatos em apuração”, afirmou o advogado Paulo Cunha Bueno.

Pega fogo o cabaré! Vice-líder do PSL contra-ataca Carlos e Eduardo Bolsonaro.

As delícias do poder político são inesquecíveis para quem as prova. Pois o deputado Julian Lemos, vice-líder do PSL na Câmara, descobriu uma rede de ataques, patrocinada por Carlos e Eduardo Bolsonaro e contra-atacou. Disse horrores através das mídias sociais:

“Por isso esse país não anda, esse perfil que é um braço de Carlos e Eduardo Bolsonaro só faz isso, atacam. Não conseguem construir nada, sequer um partido, mas atacam quem vota com o governo, não passam de dois parasitas, homens para encarar de frente não são.”

Depois de arrasar com os filhos 02 e 03 do Presidente, o deputado paraibano concluiu:

-Ladrão é ladrão. Não sou Joyce Hasselmman, Frota ou Bebianno. Tenho como provar tudo.

Dudu Bananinha volta a ameaçar o STF.

Diz o Príncipe 03, escudado em sua imunidade parlamentar:

“Quando o Presidente romper com STF e tomar uma atitude enérgica, ele que será chamado de Ditador. Não é mais uma questão de se, e sim de quando.”

O Bananinha fez essa afirmação durante uma live, composta por alguns alvos da operação da PF ontem e com o terrorista moribundo, Olavo de Carvalho.

No final da noite, Bolsonaro nomeia amigos para a Justiça e Polícia Federal.

Deputada Joice Hasselmann denuncia na CPI das Fake News o tal Gabinete do Ódio.

O delegado federal Alexandre Ramagem Rodrigues, que dirigia a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), se tornou próximo da família presidencial ao coordenar a segurança de Bolsonaro na campanha de 2018. Ele foi nomeado no final da noite de ontem para dirigir a Polícia Federal.

Para o lugar de Moro, era cotado um outro amigo da família (Jorge Oliveira Francisco, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República), mas Bolsonaro escolheu André Mendonça, funcionário de carreira que chefiava a Advocacia-Geral da União (AGU).

O grande problema de Bolsonaro, a geração de notícias favoráveis ao Governo no âmbito do Palácio do Planalto, sob o comando do vereador Carlos Bolsonaro, está no momento solucionada.

A verdade é que está em desenvolvimento uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Federal e o assunto é investigado também pelo Supremo. O ministro do STF, Alexandre Moraes, proibiu, através de determinação expressa, a troca dos delegados titulares nestas investigações.

Entenda agora como o moleque Dudu Bananinha ofendeu gravemente os chineses

Carta aberta a Eduardo Bolsonaro, divulgada nesta sexta-feira, 3 de abril.

Por Li Yang, cônsul-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro

Deputado Eduardo, no tuíte que você postou no dia 1º de abril, chamou o Covid-19 de “vírus chinês”, o que se trata de mais um insulto à China que você fez depois de ter postado tuítes em 18 de março para atacar maliciosamente a China. Você é realmente tão ingênuo e ignorante? Como deputado federal da República Federativa do Brasil que possui alguma experiência em tratar dos assuntos internacionais, você deveria saber que os vírus que causam pandemia são inimigos comuns do ser humano, e a comunidade internacional nunca chama os vírus pelo nome de um país ou região para evitar a estigmatização e a discriminação contra qualquer grupo étnico específico.

A Organização Mundial da Saúde seguiu esta regra do direito internacional para chamar o novo coronavírus de “Covid-19”. Além disso, ainda está por confirmar a origem deste vírus. O surto de Covid-19 em Wuhan não significa necessariamente que Wuhan foi a fonte inquestionável do novo coronavírus. O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos já reconheceu que, durante a chamada “epidemia de gripe” nos Estados Unidos, no ano passado, algumas pessoas teriam morrido por Covid-19. Isso justifica que, muito provavelmente, os Estados Unidos foram a fonte de Covid-19. Mas podemos batizar o Covid-19 como “vírus norte-americano”? Não! Do mesmo modo, ninguém no mundo pode chamar o Zika como “vírus brasileiro”, apesar do fato da epidemia de Zika ter acontecido e ainda acontecer casos frequentemente no Brasil.

É por causa do seu ódio à China que ataca frequentemente a China? Mas de onde vem esse ódio? A aproximação entre a China e o Brasil é resultado de um desenvolvimento histórico com alicerce natural. Tanto a China como o Brasil são grandes países emergentes com território e população gigantes, com culturas ricas e coloridas e povos simpáticos e amigos. Ambos os países possuem planos grandiosos para promover a prosperidade e riqueza nacionais, bem como ambição para salvaguardar a paz e justiça internacionais.

É ainda mais importante o fato de que não há divergências históricas, nem conflitos atuais entre os dois países que já se tornaram parceiros estratégicos globais. O povo chinês sempre abraça o povo brasileiro com sincera amizade, tratando o Brasil como nosso país irmão e parceiro. O respeito recíproco e a cooperação de ganhos mútuos de longo prazo entre os dois países trazem benefícios pragmáticos para os dois povos. Por dois anos consecutivos, dois terços do superávit do comércio exterior do Brasil vieram da China, o seu maior parceiro comercial!

É por isso que tanto a geração do seu pai como a da sua idade estão todos se dedicando a promover a cooperação amigável sino-brasileira. Em resumo, os seus comportamentos remam contra a maré e não só colocam você no lugar adverso do povo chinês de 1,4 bilhões, mas também deixam a maioria absoluta dos brasileiros com vergonha, bem como criam transtornos ao seu pai, que é o Presidente da República. É realmente uma prova de ignorância a respeito do tempo atual!

Será que você recebeu uma lavagem cerebral dos Estados Unidos e quer ir firmemente na esteira deles contra a China? Os Estados Unidos eram realmente um país grande e glorioso. No entanto, neste ponto crítico do avanço da civilização humana, os EUA perderam sua posição histórica e o sentido de desenvolvimento, tornando-se quase totalmente causadores de problemas nos assuntos internacionais, e uma fonte de ameaça à paz e segurança mundiais. Os líderes atuais norte-americanos já se esqueceram dos ideais dos fundadores do país de assegurar a justiça.

Ademais, tornaram-se monstros políticos cheios de preconceitos ideológicos contra os outros países e sem capacidade de governar, o que pode ser justificado pelo desempenho horrível no combate à pandemia de Covid-19 nos EUA. Por outro lado, sendo uma potência cheia de vitalidade e em ascensão, o Brasil deve e é capaz de fazer contribuições importantes para o progresso da civilização humana, desde que tenha sua própria visão estratégica, possua sua perspectiva correta sobre os assuntos internacionais e desempenhe seu próprio papel construtivo. O Brasil não deve tornar-se um vassalo ou uma peça de xadrez de um outro país, senão o resultado seria uma derrota total num jogo com boas cartas, como diz um provérbio chinês.

Deputado Eduardo, há pelo menos uma semelhança entre a cultura confucionista chinesa e a cultura cristã brasileira que é a crença em que sempre existe a causalidade em tudo, razão pela qual temos que pensar nas consequências antes de fazer qualquer coisa. Como não é uma pessoa comum, você deveria entender melhor essa razão. O que é o mais importante para o Brasil agora? Sem dúvida, é salvaguardar a vida e a saúde de centenas de milhões de pessoas, e reduzir ao mínimo o impacto da pandemia na economia do Brasil, da China e do mundo, através da cooperação China-Brasil no combate ao Covid-19.

A China nunca quis e nem quer criar inimizades com nenhum país. No entanto, se algum país insistir em ser inimigo da China, nós seremos o seu inimigo mais qualificado! Felizmente, mesmo com todos os seus insultos à China, você não conseguirá tornar a China inimiga do Brasil, porque você realmente não pode representar o grande país que é o Brasil. Porém, como é um deputado federal, as suas palavras inevitavelmente causarão impactos negativos nas relações bilaterais. Isso seria uma grande pena! Contaminaria e poluiria totalmente o ambiente saudável que China e Brasil conquistaram até aqui.

Portanto, é melhor ser mais sábio e racional. Você pode não pensar na China, mas não pode deixar de pensar no Brasil. O demônio do Covid-19 chegou finalmente à maravilhosa terra brasileira. Neste momento crucial da cooperação bilateral no combate à pandemia de Covid-19, seria mais prudente não criar mais confusões. Ainda mais importante, seja um verdadeiro brasileiro responsável, ao invés de ser usado como arma pelos outros!

Bolsonaro chama imprensa de mentirosa após divulgação de resultado de exames

Pois o deputado federal Dudu Surfistinha deu uma informação errônea à rede FOX News, que a divulgou em todo território norte-americano, sobre o possível “Positivo” do exame de coronavírus do seu pai, Jair Bolsonaro. Com o desmentido do próprio Pai, Dudu foi às redes dizer que a imprensa é mentirosa, etc e tal.

O presidente Jair Bolsonaro publicou em uma rede social nesta sexta-feira (13), que não contraiu o coronavírus.  Mais cedo, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, apareceu como fonte de uma matéria da Fox News que atestou a doença no presidente. 

Bolsonaro fez o teste na quinta-feira (12) após a informação de que o chefe de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, contraiu a doença.

Wajngarten fez parte da comitiva de Bolsonaro, que viajou nesta semana para a Flórida, nos Estados Unidos, para uma série de compromissos. 

O ex-Ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, informou em seu perfil no Twitter que toda a comitiva que acompanhou o presidente aos EUA está livre da doença. “Só para não ficar a boataria no ar. O exame do coronavírus feito no Presidente e de toda comitiva que foi aos Estados  Unidos deu NEGATIVO!”

FAKE NEWS?

Ao publicar a informação em seu perfil, o presidente usou uma foto em que dava uma “banana” para a imprensa. Ele chegou a complementar em seguida: “Não acredite na mídia Fake News! São eles que precisam de vocês!”.

Após a divulgação do presidente negando a doença, a Fox News editou a nota que havia publicado. Segundo o jornal americano, Eduardo havia confirmado a informação ao veículo, mas logo depois disse que nunca tinha afirmado que o teste do pai deu positivo. “A informação foi negada pelo deputado em seu perfil no Twitter: “Jamais falei com alguém da imprensa que testes do Presidente tenham dado positivo, jamais. Até porque essa informação jamais chegou para mim. A única informação que tenho é que o presidente, o ministro General Heleno e eu testamos NEGATIVO para coronavírus”. Vale lembrar que a Fox é considerada uma emissora de direita, que apoia a gestão do presidente americano Donald Trump.

 

Bolsonaro anuncia que demitiu pela segunda vez o viajante do avião especial da FAB

Eduardo Bolsonaro tentou salvar a mamata do amigo até o final.

O presidente Jair Bolsonaro informou pelo Twitter, na manhã desta quinta-feira (30), que Vicente Santini será demitido novamente da Casa Civil.

Ex-secretário-adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Santini foi exonerado na manhã de quarta-feira (29) pelo presidente, por ter usado um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Índia. De noite ele foi nomeado novamente para outro cargo na Casa Civil.

A nomeação para o novo cargo foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” no início da noite, horas depois da exoneração. O novo cargo de Santini seria o de assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.

A Casa Civil tinha afirmado que “o presidente [Bolsonaro] e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que o Santini deve seguir colaborando com o governo”.

Bolsonaro, no entanto, mudou de ideia. “Informo que em Diário Oficial será publicado: – Tornar sem efeito a admissão do servidor Santini; – Exonerar o interino da Casa Civil; e – Passar a PPI da Casa Civil para o Ministério da Economia”, publicou o presidente no Twitter.

Amigo da família, Santini fora nomeado na noite passada assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.

A decisão havia sido tomada após os filhos intercederem pelo chapa. Ele teria um salário de R$ 16.944,90.

Para tentar manter a mamata do chegado, os rapazes lembraram que Santini, durante a campanha, conseguiu segurança extra para a mulher de Bolsonaro, Michelle, num rolo envolvendo a mãe dele, Maria Cristina.

Esse Governo do Loqueteio pode ser trágico. Mas não deixa de ser engraçado. Demitir, admitir e demitir novamente em 24 horas é coisa de maluco beleza.

Eduardo Bolsonaro não se cansa de apanhar da opinião pública.

À revelia do fato de ter experimentado, ontem, uma grande rejeição por parte da imprensa, de políticos e até de colegas de partido, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou hoje com um vídeo, tentando explicar no You Tube o que foi o Ato Institucional número 5.

Bolsonaro Pai dá demonstrações claras que está incentivando o confronto com as instituições em favor de um fechamento do regime. Parece ser, sob a sua ótica, o único meio de governar o País, sem o concurso efetivo do Parlamento e da Justiça.

Bolsonaro não é burro. É apenas temerário e atrevido. A democracia de fato corre perigo desde o dia da sua eleição, em outubro de 2018.

Veja o relato do Poder 360 sobre as mais diversas reações à atitude de Eduardo Bolsonaro:

Eduardo Bolsonaro pagou lua de mel com fundo partidário

O insigne Deputado achacador e a sua feliz esposa.

Acabaram as mamatas? Ora, se acabaram! Com certeza. Menos para os conchavados do atual Governo.

Não posso afirmar que o relato abaixo é inteiramente verdadeiro. Mas se for, lá se vai o mandato do deputado federal mais votado em São Paulo, Eduardo Bolsonaro.

A reportagem de Germano Oliveira, jornalista da revista IstoÉ, revelou nesta sexta-feira (25) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou dinheiro público do fundo partidário para pagar a sua viagem de lua de mel com a coach e psicóloga Heloísa Wolf. Negociação teria sido feita pela advogada do PSL, Karina Kufa.

Relatos obtidos pela reportagem mostram que Kufa, contratada pelo partido a pedido de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e conhecida por cumprir diversos favores ao deputado, teria sido a responsável por acertar os detalhes da viagem de lua de mel. Eduardo se casou com Heloísa Wolf no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro, com as despesas pagas por amigos, mas faltava comprar as passagens da viagem de núpcias ns Ilhas Maldivas.

Usando o nome de Eduardo, a advogada teria ligado para Antonio Rueda, vice-presidente nacional do PSL, pedindo dinheiro do fundo partidário. De acordo com a revista, Rueda teria desabafado com colegas próximos que não aguentava mais “essa mulher me telefonando para pedir dinheiro para o Eduardo”. No entanto, ele liberou o que faltava para arcar com a viagem do casal.

Karina Kufa recebia salário de R$ 40 mil mensais, também pagos com dinheiro público, mas dividia metade do valor com o deputado. Eduardo também ficaria com parte do dinheiro que a advogada recebia do PSL a título de consultorias extras.

Em pouco mais de oito meses de contrato com o partido, ela recebeu R$ 340 mil. Desse total, cobrou R$ 100 mil por seu trabalho na defesa da senadora Selma Arruda, ameaçada de cassação de mandato. Da Forum.

 

Segue o Líder! Mas acelera, repórter, que o cara corre muito!

 

O ex-chapeiro de hamburguer nos Estados Unidos, ex-futuro embaixador em Washington, cavaleiro andante da luta contra o Foro de São Paulo, deu uma acelerada hoje pelos corredores do Congresso para evitar falar com a imprensa.

Por que esse cara corre tanto? Que perguntas ele não pode ou não deve responder à imprensa?

Corra, Lola, corra!

Tudo em casa: Indicado para chefiar a PGR é sócio de advogado que liberou Eduardo Bolsonaro para embaixada.

Representante do Ministério Público, Augusto Aras durante sessão plenária do TSE. Brasília-DF, 02/04/2019 Foto: Roberto Jayme/ Ascom /TSE

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), recebeu um parecer jurídico do Senado, no mês passado, que negava qualquer restrição para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos (EUA).

O parecer foi emitido pelo advogado-geral da Casa, Fernando César de Souza Cunha, em contradição à análise de consultoria técnica.

Em documentos públicos, Fernando aparece como sócio de Augusto Aras, indicado pelo chefe do Executivo para ocupar o lugar de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República (PGR).

A informação foi divulgada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Metrópoles.

O filho de Bolsonaro tem negado insistentemente que haja uma ligação entre o aval jurídico para assumir como embaixador e a indicação de Aras para o MPF. Os documentos revelam, porém, que há ao menos um ponto de conexão concreto entre o filho do presidente e o indicado à PGR por Jair Bolsonaro: Fernando Cunha.

Ruy Barbosa, o grande jurista e patrono do Senado Federal, deve ser, neste momento, uma das almas mais atormentadas de todas as galáxias.

A aprovação do Pistolinha será, sem sobra de dúvida ou resquício de maior intolerância ética, uma das maiores vergonhas da Câmara Alta do Legislativo.

 

MPF entra com pedido de liminar contra indicação de Eduardo Bolsonaro a embaixada

Foto: Agência CâmaraFoto: Agência Câmara. Edição do bahia.ba.

Juíza federal Flávia de Macêdo Nolasco deu prazo de até 10 dias para que a União se manifeste

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um pedido de liminar para barrar a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), para a embaixada brasileira nos Estados Unidos.

A justificativa da ação civil é que o governo respeite critérios como reconhecido mérito em atividades diplomáticas, relevantes serviços diplomáticos prestados ao país e ao menos três anos de experiência neste sentido.

O MPF quer que a Justiça vete qualquer tipo de trâmite de nomeação de alguém que não cumprir estes requisitos. A ação do MPF não cita nepotismo na indicação.

A juíza federal Flávia de Macêdo Nolasco deu prazo de até 10 dias para que a União se manifeste antes de tomar uma decisão. Edição do bahia.ba.

O Governo Bolsonaro tem editado sucessivos absurdos neste curto período de gestão. No entanto, a nomeação do filho do Presidente para o cargo mais importante da diplomacia brasileira, além de absurda é vexaminosa.

The “Mamata” never ends. Caipirada voa no helicóptero presidencial!

O casamento real, com a presença da caipirada do Vale do Ribeira, voando nos céus do Rio de Janeiro. The mamata never ends, como diria o noivo, futuro embaixador do Brasil em Washington.

Do Estadão, com edição de O Expresso.

O presidente Jair Bolsonaro admitiu neste sábado, 27, o uso de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) por parentes que foram ao casamento de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), no Rio de Janeiro, em maio deste ano.

“Eu fui no casamento do meu filho. A minha família que tinha vindo do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero e mandar ir de carro? Não gastei nada além do que já ia gastar”, disse Bolsonaro a jornalistas, insinuando que tinha direito a dois helicópteros.

Bolsonaro se recusou a responder se estava no mesmo voo que seus parentes, que aparecem em vídeo dentro do helicóptero, publicado nas redes sociais. Mais cedo, na chegada ao evento, ele se dirigiu a jornalistas reclamando de ter sido questionado ontem pela imprensa sobre o episódio e dizendo que só responderia a perguntas “sérias”.

“Minha preocupação é com o Brasil. Se errar, assumo o meu erro e arco com as minhas consequências. Até agora pelo que vejo nada errado aconteceu em nenhum momento”, completou o presidente, após participar de cerimônia de formatura de militares paraquedistas na Vila Militar, em Deodoro, zona Oeste do Rio.

Osvaldo Campos, sobrinho de Bolsonaro, publicou numa rede social um vídeo em que ele outros parentes, além do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), aparecem entrando na aeronave da FAB. O GSI informou que “por razões de segurança” decidiu que o “presidente e familiares fossem transportados em helicópteros da Força Aérea Brasileira”.

Como o casamento era em Santa Tereza, eles passariam por algumas comunidades perigosas. O sobrinho de Bolsonaro apagou o vídeo da rede social.

Pensa que as mamatas acabaram? Helicóptero da Presidência transportada parentada do Clã Bolsonaro,

O sobrinho simpático do Presidente, descreve em vídeo o passeio no helicóptero.

Um helicóptero da Presidência foi usado para transportar convidados para o casamento de Eduardo Bolsonaro com a psicóloga Heloísa Wolf, no dia 25 de maio, informa o G1.

Um sobrinho de Jair Bolsonaro divulgou nas redes sociais um vídeo em que ele e outras pessoas, familiares moradores do Vale da Ribeira, todos com roupa de festa, embarcam em um helicóptero da FAB.

“E aí, senhores, estamos bonitos? Vamos passear de helicóptero”, diz no vídeo Osvaldo Campos, filho de Maria Denise Bolsonaro, uma das irmãs do presidente. “Saiu a caravana do Vale do Ribeira direto para o Rio de Janeiro. Vamos, caravana.”

Após a FAB e o GSI serem questionados pelo G1 sobre os passageiros e o motivo do uso da aeronave, o vídeo foi apagado da rede social.

O GSI afirmou que os parentes foram transportados por “razões de segurança”.

Eurocopter EC 725 Caracal (também chamado de Super Cougar) da FAB, usado no transporte do Clã, é um helicóptero de transporte tático de longo alcance, desenvolvido a partir dos modelos da família Super Puma/Cougar, para fins militares. Com poderosos motores, ele pode carregar até 29 soldados sentados, junto com uma tripulação de dois.

No vídeo abaixo uma decolagem de aparelho da mesma categoria:

 

Você pode ver o vídeo do priminho locutor, que descreve o embarque no helicóptero, no G1, clicando aqui.

Vixe, Maria: Bolsonaro diz que, se quiser, pode demitir Araújo e tornar o filho chanceler.

Presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a indicação do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador brasileiro em Washington e que, se quiser, pode até nomear o filho “03” como chanceler; “Posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores”, disse.

E confirmou: “Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disparou Bolsonaro ao ser questionado sobre a indicação.

“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, afirmou.

Ainda segundo ele, Eduardo possui um “bom relacionamento” com a família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que o torna qualificado para o cargo.

O internauta Marcelo Uchoa resumiu no Twitter:

“Me recuso a aceitar que alguém  continue a espantar-se com este tipo de matéria. Será que após 6 meses ainda não deu pra perceber que o Presidente do Brasil não tem nível cognitivo nem ético pra entender a necessidade de separar o público do privado?”

Foi só para passar uma vergonha: Bolsonaro desiste de nomear filho embaixador

Por Gilberto Dimenstein 

A reação à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada dos Estados Unidos foi péssima.

Rendeu para o pai Jair a acusação de nepotismo –péssimo para quem fala em Nova Política.

A indicação, aliás, virou deboche nas redes sociais.

Reportagem do jornal O Globo sustenta que a indicação, diante da repercussão, não vai acontecer.

Seria apenas um “balão de ensaio”.

O Globo ouviu importantes assessores de Bolsonaro.

Trecho da reportagem:

O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo (Segov), admitiu nesta sexta-feira, em café com jornalistas, que o presidente poderia ter esperado ao menos uma semana para anunciar a possível indicação do filho.

Ramos justificou que, neste momento, o presidente manifestou a intenção de indicar o filho e citou como exemplos de outras declarações que não se concretizaram a ideia de transferir a embaixada em Israel para Jerusalém.

— Meu amigo Bolsonaro tem esses momentos. Vou citar a famosa “vou levar embaixada pra Jerusalém”. Eu pergunto: hoje está onde? Em Tel Aviv. Ele manifestou uma intenção, observou.

Governos absolutistas, soberanos implacáveis, filhos diplomatas!

Dudu, príncipe da House of Paranuê

Se a vergonha proposta pelo Supremo Soberano se cumprir, só a Arábia Saudita e o Reino Encantado do Paranuê terão filhos dos reis nomeados embaixadores.

O pior de tudo é que minions e bozorocas apaixonadas estão apoiando a iniciativa. E até já pensam em um Projeto de Emenda Constitucional que permita ao dito cujo indigitado assumir a Embaixada mais importante do Brasil sem perder o mandato de Deputado.

Estou envergonhado pela vergonha alheia. Como está muito frio no Uruguay, vou atravessar a ponte do rio Paraná e me hospedar por uns 4 anos no Paraguay.

Não tinha um príncipe querendo voltar ao regime monárquico parlamentarista do Brasil de 1889?

Já chegamos lá.

Eduardo Bolsonaro será processado em vara de Brasília por crime de ameaça

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu recurso defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e transferiu para um Juizado Especial Criminal de Brasília a denúncia contra o parlamentar sobre uma suposta ameaça a uma jornalista.

Em fevereiro, quando atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República para enviar o processo para primeira instância, Barroso encaminhou o caso a uma das vara criminais de Brasília.

Desta decisão, a defesa recorreu. Segundo os advogados do deputado, o delito “injustamente” atribuído a Eduardo Bolsonaro é uma infração penal de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima é inferior a dois anos, atraindo a competência para um juizado especial criminal.

“Razão assiste à Defesa. O delito tipificado no art. 147 do Código Penal (ameaça) tem pena de 01 (um) a 06 (seis) meses de detenção ou multa, de modo que é de competência dos Juizados Especiais”, entendeu Barroso.

No caso, a PGR ofereceu no ano passado denúncia contra o filho do presidente por suposta ameaça a uma jornalista com quem teria tido um relacionamento.

De acordo com a denúncia, o parlamentar enviou várias mensagens à jornalista Patrícia Lélis dizendo que ela “se arrependeria de ter nascido” e ele iria “acabar com a vida dela”. A defesa do parlamentar já se manifestou em outras ocasiões que a ação não deveria ter prosseguido por total falta de provas e incoerência na narrativa da suposta vítima.

Ao enviar o caso para a primeira instância, Barroso destacou que o plenário do Supremo decidiu no ano passado que o foro privilegiado dos parlamentares se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e com ele relacionados.

Liberdade de imprensa, sim. Mas condicional e gravada.

Dois dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), passaram a gravar jornalistas que estão os entrevistando.

Um assessor de Flávio gravou repórteres do GLOBO que entrevistaram o senador nesta terça-feira. Depois, Eduardo Bolsonaro fez um vídeo de si mesmo, com o celular no modo “selfie”, enquanto conversava com um repórter do jornal.

Procurada, a assessoria do senador não se manifestou até a publicação desta reportagem. Já a assessoria do deputado do PSL afirmou que sempre gravou entrevistas, mas não detalhou o motivo nem o que motivou os assessores a gravarem os jornalistas, e não os parlamentares.

De O Globo

Intimidar jornalistas não deixa de ser uma boa política, principalmente quando esses dois insignes parlamentares dizem as bobagens de sempre. Continuam espalhando o ódio e isso pode não ser bom para os seus respectivos futuros políticos. Se é que existirão.

Os príncipes irados!

Em que pesem os erros de ortografia, a dificuldade clara para ordenar os pensamentos, é bom alguém avisar ao tuiteiro que quem entende de comunicação é jornalista e que assuntos como o suposto tamanho diminuto do aparato sexual do irmão não são prioridades para o povo e muito menos motivo para atacar a imprensa de modo genérico.

“Um soldado e um cabo fecham o STF”, diz Eduardo Bolsonaro

Eduardo: língua solta, como o pai, os irmãos e o candidato a vice, Hamilton Mourão.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), disse em um vídeo que circula na rede que, para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), basta “um soldado e um cabo”.

A afirmação foi feita em resposta a questionamento, durante palestra antes do 1º turno, em 9 de julho, sobre a possibilidade de seu pai ser impedido de assumir o Planalto caso fosse eleito ainda na primeira fase da corrida presidencial e qual seria a reação do Exército.

Na ocasião, Eduardo estava dando uma palestra em Cascavel (PR) para alunos de um curso preparatório para o concurso da Polícia Federal.

Segundo Eduardo Bolsonaro, uma eventual impugnação da candidatura de Jair Bolsonaro por parte do STF seria um caso de exceção embora não considerasse uma medida improvável e o STF teria de pagar para ver caso tomasse tal decisão. “Aí eles vão ter que pagar para ver. Será eles que vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF sabe o que você faz? Você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que é o STF cara? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que ele é na rua?”, disse ele.

O deputado minimizou o impacto de uma decisão como essa: “Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular a favor dos ministros do STF? Milhões na rua ‘solta o Gilmar, solta o Gilmar’ (referência ao ministro do STF Gilmar Mendes), com todo o respeito que tenho ao excelentíssimo ministro Gilmar Mendes, que deve gozar de imensa credibilidade junto aos senhores”, acrescentou Eduardo Bolsonaro.

No vídeo, ele também menciona o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a “moral” do juiz Sergio Moro. “É igual a soltar o Lula. O Moro peitou um desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com moral pra cacete. Você vai ter que ter c. para conseguir reverter uma decisão dele. Ele só joga lá. Quero ver quem vai dar o contrário”, concluiu.

Pelo visto, caso eleito, Jair Bolsonaro terá como principal tarefa apagar os incêndios dos companheiros, tais como os filhos irascíveis, o vice meio malucão e uma grande turma de chegados completamente fora da casinha, casos explícitos de saúde mental.

O próprio candidato reconhece a insanidade da afirmação e nega ter sido verdadeira:

“Isso não existe, falar em fechar o STF. Se alguém falou em fechar o STF precisa consultar um psiquiatra”, afirmou o candidato, em coletiva na casa do empresário Paulo Marinho, onde grava vídeos para seu programa eleitoral. “Desconheço esse vídeo. Duvido. Alguém tirou de contexto.”

Filho de Bolsonaro recua e apaga mensagem ameaçadora endereçada a Alckmin

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), usou suas redes sociais para responder a uma crítica feita pelo candidato tucano Geraldo Alckmin (PSDB), em propaganda veiculada na TV. 

No vídeo, uma bala perfura vários objetos e fica alojada perto da cabeça de uma criança, com a seguinte mensagem: “Não é na bala que se resolve”.

O texto ataca o posicionamento de Bolsonaro, que defende com rigor o uso e porte de armas para cidadãos comuns. Eduardo, que além de deputado é escrivão da Polícia Federal, publicou em seu Twitter resposta à peça publicitária.

Bolsonaro filho infringiu, sim, a Constituição ao ostentar arma em manifestação

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Paulo Nogueira, via DCM

“Sou policial federal e tenho porte de arma. Não caiam na desinformação por parte da esquerda para manchar as manifestações”.

Assim o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro respondeu a quem se interessou em saber como e por que ele carregava uma pistola na cintura durante protesto na Paulista.

Bolsonaro pode ter autorização, mas e daí? Ele precisa ler o que diz a Constituição.

Está lá no artigo 5º, capítulo XVI:

“Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.

Como lembra um jurista ouvido pelo DCM: “A Constituição Federal de 1988 é o livro que está hierarquicamente acima de todos os outros em nível de legislação no Brasil.”

O filho de Jair Bolsonaro, portanto, estava violando uma regra constitucional. Ponto.

Terá sido a primeira vez que aparece armado num ato público? Muito provavelmente, não. Por que faz isso? Ora, porque acha que pode. Se alguém disser que infringe a lei, é coisa da ditadura bolivariana.

“Tenho o dever de proteger a sociedade e a mim mesmo, já que muitos colegas são atacados também fora de serviço”, afirmou.

Balela. Ele simplesmente não tem esse dever e nem esse direito.

O Decreto nº 6.715, reproduzido no site da PF, estabelece o seguinte: “O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de eventos de qualquer natureza”.