Operação Safra: Aiba, Abapa e Fundação Bahia iniciam nova série de reuniões nas comunidades agrícolas

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Explicar ao produtor associado como vai funcionar a Operação Safra, ação desenvolvida pela polícia militar que levará policiamento ostensivo e preventivo à zona rural. Este é o objetivo da Aiba, Abapa e Fundação Bahia ao realizarem visitas às comunidades, exatamente no período de plantio, evitando que se repitam os transtornos ocorridos na safra passada, quando diversas propriedades foram invadidas para o roubo de defensivos, deixando um prejuízo que ultrapassou a casa dos R$15 milhões.

Na ocasião, também será ressaltada a importância do manejo integrado de pragas. A Bahia permanece em “estado de emergência fitossanitária”, o que permite importar e usar defensivos agrícolas registrados no Brasil apenas para períodos de emergência; porém obriga o produtor a adotar medidas para o manejo integrado da Helicoverpa armígera, bicudo e outras pragas.

Este é um período em que todos os produtores estão voltados para o plantio, mas é importante comparecer à reunião, no local mais próximo de sua propriedade. Este esforço garantirá uma colheita mais tranquila.

As reuniões terão duração máxima de uma hora, com início às 19h:30min pontualmente.

Calendário de reuniões:

10.11.14 (segunda-feira) – Rosário – Auditório da Abapa

11.11.14 (terça-feira) – Roda Velha – Auditório da Abapa

12.11.14 (quarta-feira) – LEM – Auditório Fundação Bahia

13.11.14 (quinta-feira) – Cascudeiro – Salão da comunidade

14.11.14 (sexta-feira) – Barreiras – Auditório da Abapa

18.11.14 (terça-feira) – Coaceral – Salão da comunidade Portal do Jalapão

19.11.14 (quarta-feira) – Vila Panambi – Salão da comunidade

Nova diretoria da Fundação Bahia toma posse.

Nova diretoria - Fundação Bahia

A nova diretoria foi empossada pelo ex-presidente, Clóvis Ceolin, que fez um balanço de sua gestão. “Estar à frente da Fundação Bahia, nesses dois últimos anos foi uma experiência muito intensa e de muita responsabilidade. Enfrentamos problemas estruturais que foram sanados graças à confiança que o setor produtivo depositou no grupo. Conseguimos avançar no campo da pesquisa e melhoramento genético”.

O novo presidente, Ademar Marçal, reconheceu o trabalho realizado pela gestão anterior, e destacou os novos desafios que tem pela frente. “Agora precisamos buscar recursos para realizarmos pesquisas que supram as demandas da região. Investimos pouco em pesquisas, porém, temos aqui grandes instituições e sabemos da necessidade que existe. Estaremos nos empenhando ao máximo para não decepcionar. Contamos com o apoio de toda a classe, uma vez que não se faz nada sozinho”, disse.

Diretoria da Fundação Bahia – Biênio 2014/15:

Diretoria Executiva

Diretor Presidente: Ademar Marçal

Vice Presidente: Zirlene Dias Pinheiro

Vice Presidente: Walter Horita

Secretário: Paulo Mizote

Secretário: Isabel da Cunha

Tesoureiro: Clovis Ceolin

Tesoureiro: Celito Breda

Conselho Curador:

Efetivos

Luiz Carlos Bergamaschi

Julio Busato

João Carlos Jacobsen

Suplentes

Ricardo Teixeira

Marcelino Flores

Celestino Zanella

Prefeito e lideranças agrícolas da Região Oeste participam da assinatura do Prodeagro

 

O Prodeagro será composto com recursos do crédito presumido do ICMS dos produtores rurais, repassados pelas indústrias esmagadoras de soja.O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, participou na segunda-feira, 20, no gabinete do secretario de Infraestrutura da Bahia e governador em exercício, Otto Alencar, da assinatura do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária da Bahia (Prodeagro) – fundo privado e sem fins lucrativos, com recursos voltados para infraestrutura, defesa fitossanitária, pesquisa e sustentabilidade econômica do agronegócio do Oeste da Bahia.

A comitiva que se reuniu com Otto Alencar, contou, além do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, com a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha; o vice-presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacir Ranzi; o presidente da Fundação Bahia, Ademar Marçal; Walter Horita, ex-presidente da Aiba e Sérgio Pitt, ex-vice-presidente da Aiba e Coordenador de Articulação Regional da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB).

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Estado e FGV tem relatório sobre agroindustrialização do Oeste.

“A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, mas não temos indústrias têxteis instaladas na região Oeste para agregar valor à produção. Nós queremos criar alternativas para atrair investimentos e mudar essa realidade”, destacou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao receber das mãos do coordenador de Agronegócio da FGV, ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o “Estudo de Verticalização das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia”. O encontro aconteceu durante toda a tarde desta segunda-feira (19) em São Paulo, na sede da Fundação Getúlio Vargas, com o objetivo de alinhar os caminhos para acelerar a agroindustrialização da Bahia.

Apresentado por Roberto Rodrigues e equipe técnica da FGV ao secretário Eduardo Salles, ao superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, e aos representantes das associações dos produtores do Oeste, o estudo focalizou três aspectos básicos: tributação e programas de incentivos fiscais; possibilidades de verticalização dos produtos e sub-produtos das cadeias do milho, soja e algodão, e os impactos da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol) no processo de verticalização.

Responsável pela apresentação do item sobre a Fiol, o coordenador de projetos da FGV, José Bento Amaral, não tem dúvidas: “esse é o ponto marcante da Bahia para avançar na captação de investimentos”. Segundo ele, há algum tempo falava-se em terra fértil como elemento de atração, mas hoje logística e clima são fatores preponderantes.

Corredor Ferroviário

“Nosso objetivo é gerar empregos e renda no interior da Bahia, evitando o êxodo rural e conseqüentemente o inchaço nas cidades”, disse o secretário Eduardo Salles, lembrando que 30% da população da Bahia vivem na área rural. Ele considerou o estudo técnico “muito importante para verificar os gargalos existentes e buscar as soluções para obter maior competitividade”.

De acordo com ele, um estudo seqüencial deverá ser feito para verificar as possibilidades de agroindustrialização nos municípios localizados ao longo da ferrovia. Nesse sentido, Salles solicitou um orçamento à FGV.

Para Salles, “o estudo é um trabalho importante realizado por uma entidade de respaldo e credibilidade como a FGV, e que vai dar consistência à nossa caminhada para a agroindustrialização do Estado”.

Ações conjuntas

O superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, destacou que as ações buscando novos investimentos para a agroindustrialização da Bahia são feitas em conjunto pela SICM e Seagri, e afirmou que “agora poderemos produzir folders e outras peças mostrando o potencial e vantagens de investir do Oeste baiano com a chancela da FGV”.

O estudo realizado pela FGV deixou claro que, segundo destacou Roberto Rodrigues, que não se pode falar isoladamente em verticalizar as cadeias da soja, milho e algodão sem pensar em avicultura e suinocultura. Os números e dados apresentados validaram o caminho que a Seagri e a SICM vinham seguindo nesse sentido.

“A fila anda. O mercado reage em questão de instantes”, disse o ex-ministro da Agricultura e agora coordenador de Agronegócio da FGV, revelando que, por falta de milho, uma região no Sul do Brasil, que já foi berço de frigoríficos e aves e suínos, está vendo os empreendimentos deixando o local. “Esse é um grande momento para a Bahia”, profetizou Roberto Rodrigues. De acordo com ele, a integração lavoura/pecuária tem ainda muito a avançar, o que representa uma grande oportunidade para os agricultores.

O estudo foi encomendado pelo Fundeagro; Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), e Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), com apoio do governo do Estado através da Secretaria da Agricultura e da SICM.

Fundação Bahia lança 6 novas sementes de soja.

Seis novas  cultivares de soja estão saindo direto dos canteiros experimentais da Fundação Bahia e Embrapa Cerrados para o mercado na safra 2011/12. São quatro variedades convencionais, e dois eventos transgênicos (RR), com alta adaptabilidade e estabilidade genética reafirmada em todas as áreas onde foram testadas, além de “arquitetura” e porte adequados para garantir mais facilidade no manejo e controle de pragas e doenças. Três dessas novas tecnologias, desenvolvidas para as condições de clima e solo do Oeste da Bahia, serão apresentadas ao grande público durante a Passarela da Soja, o tradicional dia de campo que a Fundação Bahia promove há 13 anos, e que este ano acontecerá no dia 12 de março, na Fazenda Maria Gabriela, em Roda Velha, distrito de São Desidério (BA).

Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.

Horita: bons preços e alta produtividade no algodão.

Com os melhores preços já registrados nos últimos 140 anos, o algodão ganhou mais espaço na matriz produtiva do cerrado baiano. De acordo com o 2º Levantamento da Safra 2010/11, concluído na última semana pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a área ocupada pela cultura na região Oeste do estado na safra em curso é 48% maior que em 2009/10, ficando em 362,7 mil hectares, contra 245 mil hectares no ciclo anterior. Em conseqüência, a produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, saindo de 371,7 mil toneladas de algodão em pluma em 2009/10, para 587,6 mil toneladas de pluma neste ciclo. A produtividade nas lavouras (que havia caído um pouco na safra passada em virtude de fatores climáticos, ficando em 253 arrobas de capulho por hectare) deve voltar aos patamares tradicionais de 270 arrobas por hectare.

Os dados do 2º Levantamento da Safra da Aiba confirmaram as boas expectativas dos dirigentes da entidade, que, ao final de 2010, previam que a alta simultânea nos preços das principais commodities da região – soja, milho e algodão – seria o motor de uma excelente safra, caso não haja adversidades climáticas.

“A alta recente dos preços do algodão na bolsa de Nova Iorque levou muitos produtores a rever o balanceamento de suas matrizes produtivas, destinando mais espaço para a cultura. Há registros de que áreas que seriam destinadas a soja e milho passaram a abrigar plantações de algodão nesta safra”, diz o presidente da Aiba, Walter Horita.

Leia mais sobre o levantamento da soja, milho e café. Continue Lendo “Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.”

Industrializar nossa produção, a grande saída.

O governador Jaques Wagner e o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, assinaram, na abertura da Bahia Farm Show, acordo de cooperação técnica com a Fundação Bahia, Aiba, Abapa e Fundeagro para a elaboração do “Estudo de Agregação de Valores aos produtos da Agropecuária Baiana Através da Verticalização”. Este trabalho, com prazo de quatro meses para ser concluído, será realizado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.

Quem vê o volume da produção agrícola da Região Oeste e a real possibilidade de incremento dessa produção, que pode chegar a 100% em 10 anos, só deve lamentar que ainda estejamos destinando a maior parte dessa produção aos portos, praticamente in natura, sem nenhum tipo de processamento e sem agregar valor a essa produção.