Observador vê com tristeza as danças e contradanças da Câmara em Correntina

Artigo de Lúcio Alfredo Machado

O autor

Esta semana, estando em Correntina, vi de perto o clima instalado na Cidade, em torno da expectativa do que seria a reunião da Câmara Municipal, em torno ou em razão de desdobramentos envolvendo a operação “ÚLTIMO TANGO”, quando resultou na prisão e condenação de seis (6) vereadores, liberados pela justiça em doses homeopáticas, sendo que sua Exa., o Presidente foi liberado por medida liminar com condicionantes.

Dessa liminar resultou também, que o Presidente, além de reintegrar-se a Câmara, reassumiu a posição de Presidente da Casa.

Os vereadores (7) remanescentes da operação “Último Tango” (6), foram intimados ou convocados pelo Ministério Público à destituírem dos cargos, os senhores vereadores alcançados pela ÚLTIMO TANGO ( 6), convocando os suplentes legais, empossando-os, para assim definida a composição cameral, realizarem a eleição da nova Mesa Diretora com novo Presidente do Legislativo!

Efetivada a comunicação, os vereadores convocados pelo MP (5), dois (2), se omitiram, apresentaram requerimento à Câmara para que o senhor Presidente, ultimasse providências, constante ao pedido do MP.

Feito isso, é como se o fósforo tivesse sido riscado e os integrantes da operação que homenageia o futebolista Maradona (ÚLTIMO TANGO), lançaram denúncias à presidência da Casa, contra vereadores remanescentes, sobre irregularidades envolvendo receptação de combustível, ou seja, chamaram os demais para o salão e ali, juntos dançarem o mesmo TANGO!

Salão repleto, platéia assistindo o TANGO dos desesperados, uns querendo incriminar outros, todos envolvidos (?), num mesmo processo, quando o objetivo é, denunciando outros o “rabo” dos primeiros ficarem escondidos, fora de foco e tudo ficar no faz de conta!

Senti vergonha!
Fiquei extasiado diante de tanta especulação barata, tanta falta de discernimento, ausência de sabedoria, brincando com a capacidade inteligível de cada um dos ouvintes…!?

Porquê? Um caso é diferente do outro, o primeiro que envolve a ÚLTIMO TANGO é jurídico, por força da liminar e o outro é político/administrativo no âmbito da Câmara, que se houver pertinência pode chegar ao MP, que acatará ou aceitará a denúncia e a desdobrará!

Se faz mister dizer: que Ministério Público não cassa liminar, com um ofício ou intimação às partes envolvidas.

O Presidente da Câmara não vai ceder a sua cadeira para que o Vice efetive o seu afastamento definitivo, bem como, dos seus parceiros de baile (ÚLTIMO TANGO), para convocar e empossar suplentes!?
Seria muita burrice!

A liminar pode e deve ser cassada, processualmente, pelo plenário de sua origem ou derrubada por outro ato jurídico de direito, instrumentado por parte interessada, claro, contra quem se beneficia da liminar vigente!

Um imbróglio desse tamanho para ser decidido por nossa Câmara é o mesmo que chamar a turma do último tango e os demais, todos, pra brincar de “bacondeh”

Isso é desgastante, humilhante e vem acirrar, cada vez mais, os ânimos políticos de provocação, agressão verbal entre os militantes políticos (A e B), pois têm políticos de estimação?!

Enquanto tudo isso for fomentado pelos políticos, pelas autoridades e aceito pelas partes integrantes da sociedade, viveremos essa eterna “colcha de retalhos”, tipo os buracos que alcançam as ruas da Cidade, remendados, não se sabe se pelo aniversário de Correntina ou se pela vergonha imposta pelo abuso de autoridade junto a Cerejeira Móveis!?

PARABÉNS CORRENTINA PELOS SEUS 80 ANOS!

Correntina: Prefeito quer pagar em 5 anos dinheiro que reteve no salário do funcionalismo.

Lúcio Alfredo Machado, cidadão correntinense que faz circular naquela cidade a “Coluna do Lucinho”, nos remete uma carta, lamentando o envio, para o Legislativo, pelo Executivo, de um projeto sui generis, em que o Prefeito pede 5 anos para recolher ao Instituto de Previdência dos Municipários, parcelas já retidas no pagamento dos proventos do funcionalismo. A íntegra da carta:

            “Sua excelência, o Prefeito Municipal solicita autorização para que a Câmara Municipal o libere de efetuar o recolhimento de valores já arrecadados em favor dos interesses do funcionalismo público municipal, via IMUPRE – Instituto Municipal de Previdência. Olhe bem já arrecadados! Arrecadados e gastos!

            E no mesmo projeto pede prazo de vinte anos para o recolhimento parcelado de 5.324.000,00, em 240 parcelas.

            O atual chefe do executivo só tem quinze meses de governo. Quer abusar da instituição que representa e comprometer as gestões de futuros administradores.

            Ele recolheu o dinheiro de cada servidor público, durante o período que governa e fez o que com esse dinheiro? Aliás, com os valores mensais que recebe? O município está sem credibilidade, devendo, até mesmo serviços terceirizados e ele quer que a Câmara lhe dê crédito? Este é um pedido vergonhoso!

            O Município não enfrentou nenhuma situação calamitosa que obrigasse o gestor a buscar outros recursos, para atender, minimizando o sofrimento da comunidade!

            Aprovar esse projeto de lei é dar carta de outorga para valor apropriado, gasto em lugar incerto e não sabido. É legitimar ato de corrupção numa hora que a bandeira que se levanta no país é contra tudo isso e muito mais.

            Sabemos que nossos vereadores saberão defender a honorabilidade da casa que representam, bem como seus dignos nomes dizendo não a aprovação de dito projeto.

            É isso que o povo de Correntina espera daqueles que foram escolhidos para a digna representação proporcional na casa de leis correntinense.

            Aprovado o projeto corre o risco das instituições  de classe, buscarem a sua nulidade através da Justiça, como recentemente, foi feito em Barreiras, onde não respeitando a vontade popular, um projeto foi aprovado e a justiça embargou os seus desdobramentos.

                        A voz do funcionalismo de Correntina para os senhores vereadores é pela não aprovação dessa matéria. Este é pedido que todo o povo de Correntina neste momento apresenta aos seus lídimos representantes.” Lúcio Alfredo Machado. 

Getúlio Reis explica, num longo manifesto, o processo sucessório de Correntina.

Getúlio Reis e João Leão

Amigos  Correntinenses, 

Creio ser devedor de uma explicação aos meus amigos (as) e em especial a sociedade correntinense, pela tomada de decisão em desistir da pré-candidatura ao cargo de Prefeito de Correntina-BA, para as eleições de 2012 que se aproximam, quando estava anunciada essa minha pretensão, apoiado pelo Partido Progressista – PP/Bahia, especialmente pelo Ministro das Cidades Mário Negromonte, Deputado Federal João Leão e Deputados Estaduais Ronaldo Carletto, Cacá Leão e Mário Júnior. Leia mais clicando em Continue Lendo “Getúlio Reis explica, num longo manifesto, o processo sucessório de Correntina.”

Pré-candidato do PP em Correntina visita Luís Eduardo Magalhães.

O pré-candidato do PP à prefeitura de Correntina, Getúlio Reis, e o presidente do Partido na cidade, Lúcio Alfredo Machado, visitaram, hoje pela manhã, este Editor, em Luís Eduardo Magalhães. Foram mais de duas horas de conversa agradável, em que Getúlio e “Lucinho” destacaram suas metas para o futuro governo da progressista cidade do Oeste baiano. Ficou ajustado que “Lucinho” vai assinar uma coluna para publicação no Jornal O Expresso com as notícias de Correntina. Pessoas esclarecidas e preparadas, os dois políticos ouviram um breve relato sobre as realizações de Humberto Santa Cruz na cidade e ficaram surpresos com a transformação que a comuna ganhou nos últimos meses. Getúlio Reis é uma das apostas mais firmes do deputado João Leão para o Oeste baiano. O Deputado visitará a cidade nos próximos dias para incrementar o apoio a Getúlio.

Correntina: Justiça anula decreto de exoneração do diretor do SAAE.

O Diretor do SAAE/Correntina, Lúcio Alfredo Machado foi exonerado em 22.09.10 por Decreto Municipal, onde entre tantos considerandos consta “a bem do serviço público municipal”. Inconformado pela injustiça praticada o ex-Diretor impetrou Mandado de Segurança desde 23.11.10, que foi sentenciado hoje com a nulidade do Decreto Municipal. Com a sentença de nulidade do arbitrário Decreto a justiça restabelece de forma legal a honra e a dignidade de um homem íntegro.