O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26), como deve ocorrer a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 neste ano. Segundo a pasta, a partir de 27 de fevereiro, os brasileiros com mais de 70 anos vão começar a receber a vacina bivalente, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer. O novo imunizante será somente aplicado como dose de reforço.
Vale explicar que as vacinas bivalentes representam a última geração de imunizantes contra a covid-19 no mundo. Isso porque imunizam o indivíduo contra a cepa original do coronavírus SARS-CoV-2 — aquela identificada pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan. Só que, além disso, protege contra as descendentes da variante Ômicron, hoje, predominantes no Brasil, como a BQ.1 e a BA.5.
Quem poderá tomar a vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19?
Para coordenar o novo momento da vacinação contra a covid-19 no Brasil, as autoridades de saúde dividiram o acesso à vacina bivalente em cinco fases:
Fase 1: a vacina bivalente estará disponível para pessoas com 70 anos ou mais (idosos). Além disso, poderão ser imunizados indivíduos imunocomprometidas ou que vivem em instituições de longa permanência (ILP) e membros de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: o imunizante poderá ser aplicado em pessoas com mais de 60 anos;
Fase 3: a vacina estará disponível para gestantes e puérperas, independente da idade;
Fase 4: o imunizante estará disponível para os profissionais da saúde.
O objetivo do Ministério da Saúde é que pelo menos 90% da população alvo esteja imunizada até o final da campanha — o que será um grande desafio, considerando a baixa adesão no país das doses de reforço. Por enquanto, não foram divulgadas as datas exatas de cada fase, exceto da primeira.
Qual é o esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde?
Com a nova decisão do Ministério da Saúde, todas as pessoas dos grupos prioritários serão imunizadas com as doses bivalentes da vacina contra a covid-19 — a exceção valerá apenas para aqueles indivíduos que não completaram o esquema primário (duas doses), liberado desde 2021 no Brasil.
Vale observar que, antes de ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber o reforço da vacina, a recomendação é checar, através do telefone ou das redes sociais, se a unidade da sua região tem no estoque a vacina bivalente. A medida é importante, porque prefeituras podem ter calendários e esquemas diferentes da orientação geral por diversos motivos.
Vai ter sexta dose da vacina da covid-19 no Brasil?
Como é possível ver nas orientações compartilhadas pela pasta, a quarta dose do reforço (sexta dose) não foi liberada para os grupos de risco. Até agora, não há previsão para que isso ocorro. Mudanças no protocolo dependerão da evolução do coronavírus SARS-CoV-2 no país.
Perguntar não ofende: já foram demitidos os funcionários do Governo responsáveis pela falsificação grosseira do ‘Invoice’ de aquisição da vacina da Covaxin? Quem são os executores do crime de falsidade ideológica e quem são os mandantes? Ônix Lorenzoni, que trouxe à luz o documento falsificado, será chamado a depor na CPI da Covid?
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder bancada feminina no Senado, apontou na reunião da CPI da Covid desta terça-feira (6) erros grosseiros detectados por ela e sua equipe na análise das notas fiscais (invoices) do contrato para a compra das vacinas Covaxin. As notas foram apresentadas pelo ministro da Secretaria da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pelo então secretário-executivo do ministério da Saúde, Élcio Franco, em declaração à imprensa no dia 24 de junho.
Além de informações desencontradas entre as três versões do documento, ela aponta erros básicos de inglês que, na opinião da senadora, indicam possível falsificação de documento que tramitava no Ministério da Saúde. Há três notas sendo analisadas, uma primeira que o governo disse ter sido possivelmente falsificada pelo servidor Ricardo Miranda, que apresentou a denúncia de indícios de irregularidades nos contratos, e outras duas que seriam as “verdadeiras”, segundo o governo.
A Senadora detectou, após análise, diferenças entre os três documentos, sendo que os apresentados pelo governo como verdadeiros têm marca e logotipo desenquadrados, indicando montagem, não há sinais de escaneamento ou transmissão via fax, e erros de inglês como “prince”, príncipe, no lugar de “price”, preço.
A senadora também aponta divergências entre valores, quantidade de mercadoria, peso e a forma como seria transportada, aérea ou por navio. Para Tebet, todas essas inconsistências indicam que houve manipulação dos documentos. Ela defende que se ampliem as investigações sobre os documentos.
“Eu vi coisas escabrosas. No invoice que seria verdadeiro, segundo o governo, fala-se em 100% de pagamento antecipando em desconformidade com o contrato. O terceiro invoice teria sido corrigido. No primeiro invoice que o governo diz ser falso há conformidade no inglês e marcas de que foi recebido por fax e escaneado. O dito verdadeiro tem excesso de erros e não há marca de scanner e fax. E que erros são esses?”, disse a senadora.
“O documento “verdadeiro” tem clara comprovação de falsidade de documento privado, estamos falando de falsidade ideológica cometida por alguém. Tem a marca e logotipo desenquadrados, como se fosse uma montagem e inúmeros erros de inglês e talvez o mais desmoralizante deles seja o 17, no lugar de preço, price, está prince, príncipe. Está uma mistura, um dialeto, um portinglês. Lembrem que o primeiro invoice foi feito pela Madison. Esse [o segundo] foi feito pela Madison? Com tantos erros? O nome do aeroporto escrito errado, Brazil com Z e depois aeroporto em português. E o pior, as doses eles colocam que são 300 mil caixas com 16 ampolas, e cada ampola dá uma dose. O Brasil teria que receber 4 milhões e 300 mil doses e não 3 milhões de doses. Esse documento não poderia ter passado pelo Ministério da Saúde. E o pior. Tem quase R$ 1 milhão de dólares de diferença que alguém ia levar em paraíso fiscal para fazer alguma rachadinha. Esse documento é o documento do Ministério com emails comprovados e que passou por muita gente. Como é que ninguém visualiza um documento fajuto como esse apresentado pelo Onyx e pelo Élcio? O peso da carga também não veio”.
“Vamos passar para o terceiro, é cópia do segundo. Com duas diferenças. Eles voltam o seguro e o frete para dentro dos 45 milhões de dólares porque alguém denunciou, e não mais 46 milhões de dólares. Ora falam que produto vem por navio e ora por aéreo. A Madison divulgaria uma nota com tantos erros de inglês? Pela quantidade de erros a invoice não foi emitida pela Madison? Então por quem? Os emails da Emanuelle, da Precisa, dizem que foi da Madison, e ela ajusta o tempo todo com o Ministério da Saúde para conseguir autorização provisória. É fundamental que ela venha aqui. Isso foi feito na Precisa? No Ministério da Saúde? Seria a Madison uma empresa de fachada? Há erros no invoice e a empresa não veio a público se manifestar?”
O advogado Túlio Belchior Mano da Silveira pressionou por diversas vezes pela assinatura do contrato para a compra da vacina Covaxin e esperava essa assinatura antes mesmo do envio do processo à consultoria jurídica do Ministério da Saúde, responsável por analisar a viabilidade da proposta. É o que mostram emails obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo.
A CPI da Covid no Senado determinou as quebras de sigilo telefônico e telemático de Silveira, um dos representantes centrais da Precisa Medicamentos nas tratativas para viabilizar a importação de doses da vacina indiana produzida pela Bharat Biotech. A Precisa foi intermediadora do negócio no Brasil.
As quebras de sigilo foram mantidas pela ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Foi ao analisar um recurso relacionado ao caso de Silveira que Rosa afirmou ser “grave” a suspeita levantada pela CPI sobre irregularidades na contratação da Covaxin. As negociações foram “pouco transparentes”, segundo a ministra.
Em quatro emails enviados a áreas técnicas do Ministério da Saúde, no curso do processo administrativo da contratação da Precisa, o advogado cobrou urgência na assinatura do contrato, mesmo faltando documentos básicos e até mesmo a tradução desses documentos para o português.
A Folha de S.Paulo fez contato com Silveira, que não atendeu às chamadas nem respondeu à mensagem enviada.
A negociação da vacina foi conduzida pelo então secretário-executivo do ministério, coronel Elcio Franco Filho. Ele era braço direito do então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, na condução da pasta. Após a demissão dos dois, ambos ganharam cargos de confiança no Palácio do Planalto.
Silveira foi um dos dois representantes da Precisa na reunião com Franco feita em 5 de fevereiro deste ano para tratar da compra da Covaxin. A outra diretora da empresa presente –ambos de forma virtual– foi Emanuela Medrades.
Em 18 de fevereiro, às 11h25, o advogado mandou um email ao gabinete do secretário-executivo. Na mensagem, ele manifestou “preocupação” sobre as tratativas relacionadas aos 20 milhões de doses, apontou a possibilidade de alteração do cronograma e fez uma cobrança: “Necessitamos que este ministério providencie a assinatura do contrato o quanto antes”.
Pressão semelhante foi feita quatro dias depois. Silveira mandou um email à Coordenação-Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde, às 15h41 de 22 de fevereiro, em que tratou de documentação pendente para o contrato.
“Conforme nos comunicamos mais cedo, solicitamos por meio deste que a documentação que porventura não esteja carreada aos autos com tradução simples ou livre possa ser encaminhada a partir de amanhã, sem prejuízo da assinatura do contrato administrativo nº 29/2021 na data de hoje (22/02/2021)”, afirmou no email.
O advogado citou o fuso horário de Brasil e Índia –“oito horas e trinta minutos de diferença”– e “a urgência que o caso requer”.
Naquele momento, o processo não tinha nem sido enviado à consultoria jurídica do Ministério da Saúde, formada por integrantes da AGU (Advocacia-Geral da União). Um contrato só é assinado quando há análise prévia da viabilidade jurídica da proposta.
Os autos com a minuta do contrato, que já levava o nome de Silveira como testemunha e o número que de fato permaneceria, foram remetidos à consultoria jurídica do ministério às 19h11 do dia 22 de fevereiro.
A Folha de S.Paulo mostrou, em reportagem publicada no dia 26 de junho, que o parecer jurídico fez dez recomendações ao ministério e que elas não foram atendidas a tempo.
O parecer ficou pronto às 14h09 de 24 de fevereiro. Pouco mais de cinco horas depois, a Precisa foi convocada para assinar o contrato, o que de fato ocorreu às 14h28 do dia 25.
Antes disso, em outros dois emails, o advogado da empresa insistiu com a urgência da proposta. “Segue email documentando nossa solicitação, considerando a urgência extraordinária que o caso requer”, afirmou, em mensagem disparada às 16h11 de 22 de fevereiro.
Um pouco mais tarde, às 18h46, Silveira escreveu: “Gostaria de consignar que os documentos traduzidos na forma juramentada serão encaminhados já a partir de amanhã, com a maior brevidade possível”.
Naquele mesmo dia, o governo Jair Bolsonaro reservou R$ 1,61 bilhão para pagar a Bharat Biotech pelos 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O pagamento ainda não ocorreu.
A nota de empenho foi emitida três dias antes da assinatura do contrato. O empenho significa uma autorização para os gastos. O dinheiro não pode ser usado com finalidade distinta da prevista na nota de empenho.
Na última terça-feira (29), o governo Bolsonaro anunciou a suspensão do contrato, diante das suspeitas de corrupção na parceria firmada com a Precisa.
A Folha de S.Paulo revelou no dia 18 de junho a existência e o teor do depoimento dado ao MPF (Ministério Público Federal) pelo servidor Luis Ricardo Miranda, chefe de importação da Saúde. Ele apontou pressão atípica para garantir a importação de doses, apesar da falta de documentos básicos e de erros em faturas, com previsão não contratual de pagamento antecipado de US$ 45 milhões.
O caso da Covaxin cresceu, passou a ser o foco principal da CPI da Covid no Senado e deixou acuado o governo Bolsonaro.
Miranda foi ouvido pela CPI uma semana depois, com seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). O servidor confirmou os mesmos termos do depoimento ao MPF. O parlamentar afirmou ter levado ao presidente da República as informações sobre o que ocorria na contratação da Precisa.
Segundo o deputado, Bolsonaro disse que comunicaria à Polícia Federal sobre as suspeitas que havia escutado. Na mesma conversa, ainda segundo o parlamentar, o presidente disse que seu líder na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), estaria por trás das suspeitas. O presidente não acionou a PF, e a oposição acusou o chefe do Executivo, no STF, de prevaricação.
Depois da suspensão do contrato, o governo avalia anulá-lo, no momento em que avançam as investigações sobre possíveis irregularidades.
A Precisa Medicamentos, em nota, disse que foi transparente e seguiu a legislação ao negociar a Covaxin. Ela nega ter existido qualquer vantagem ou favorecimento.
“A Precisa informa que as tratativas entre a empresa e o Ministério da Saúde seguiram todos os caminhos formais e foram realizadas de forma transparente junto aos departamentos responsáveis do órgão federal.”
Após ser cotada para assumir a Saúde, a médica teve celular divulgado na internet. Quarto em que estava teria sofrido tentativa de invasão.
Ao confirmar que recusou o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o Ministério da Saúde, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou, nesta segunda-feira (15/3), que sofreu ameaças de morte após ser cotada para o lugar do general Eduardo Pazuello.
“Fiquei assustada, mas não tenho medo”, falou.
Segundo a cardiologista, ela teve o número de celular divulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo diversas mensagens ofensivas e, pior, foi perseguida em um hotel que estava hospedada.
Fanáticos alteram cadastros do Ministério da Saúde com termos ofensivos.
Os cadastros de políticos de esquerda e de artistas na base de dados do Ministério da Saúde, que inclui pessoas que usam o Sistema Único de Saúde ou que têm plano de saúde, tiveram alterações que incluíram ofensas a seus titulares. É o que mostra reportagem da jornalista Fabiana Cambricoli, do Estadão, publicada nesta quarta-feira (2).
Essa base de dados, com informações de mais de 200 milhões de brasileiros, ficou exposta por uma falha de segurança. O problema foi revelado em outra matéria da repórter.
Ao consultar cadastros de pessoas famosas, a repórter encontrou adulterações em nome ou nome social.
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) tem dois registros. Em um deles, a reportagem encontrou o nome social com o xingamento “motherfucker”. No outro, o mesmo campo foi preenchido com “Vai Bolsonaro”.
Já no cadastro da ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), consta “petista” no nome social e “Luis Inacio Pingaiada da Silva” no nome do pai.
A reportagem do Estadão também consultou o cadastro da apresentadora Xuxa Meneghel e constatou duas adulterações. No nome social, está “petista sfda”. Já o nome do pai da artista, Luis Floriano Meneghel, foi adulterado para “Luiz Floriano Bolsonaro”.
Ao Estadão, o ministério disse que as adulterações ofensivas foram corrigidas, mas não informou quem teria feito essas inclusões.
Tudo normal. Quando o Presidente da República chama os doentes e mais de 174.000 mortos por Covid-19 de frouxos e maricas, é natural que seus seguidores cometam esse tipo de ato.
A República está entregue aos radicais de extrema-direita e talvez nem os meios democráticos sejam capazes de os extirpar do poder. Estamos em plena e adiantada metástase.
Quase seis meses após decretar o estado emergência pela covid-19 no País, o Ministério da Saúde ainda guarda em seus estoques 9,85 milhões de testes, segundo documentos internos da pasta aos quais o Estadão teve acesso.
O número é quase o dobro das cerca de 5 milhões de unidades entregues até agora pelo governo federal aos Estados e municípios. O exame encalhado é do tipo PT-PCR, considerado “padrão-ouro” para diagnóstico da doença.
O principal motivo para os testes ficarem parados nas prateleiras do ministério é a falta de insumos usados em laboratório para processar amostras de pacientes. Isso porque, segundo secretários de saúde locais, não adianta só enviar o exame, mas também é preciso distribuir reagentes específicos.
O governo federal comprou os lotes de exames, mas sem ter garantia de que haveria todos esses insumos, indispensáveis para usar os testes. Estes produtos não são entregues “com regularidade” pela pasta, afirma o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Questionado pela reportagem, o Ministério da Saúde disse que não recebeu alertas de Estados sobre falta de produtos para os exames. Relatórios internos da pasta, no entanto, já apontavam o problema. O Ministério afirmou que teve dificuldades para encontrar todos os insumos no mercado internacional, mas que está estabilizando a distribuição conforme recebe importações de fornecedores, sem informar quantos reagentes foram entregues.
E se fosse numa guerra?
Se fosse uma guerra, os soldados estariam passando fome, os tanques e carros de combate parados por falta de combustível, as metralhadoras e os canhões sem munição e a tropa passando frio por falta de cobertores.
É tudo isso que a Arma de Intendência providencia na guerra e transporta até a frente de combate. É para isso que existem generais de Intendência: para prever, planejar e entregar recursos para os combatentes.
Ninguém ainda sabe o que aconteceu ontem no Ministério da Saúde. Ou os técnicos daquela “unidade militar” andaram se atrapalhando ou operou-se um milagre de ressurreição coletiva do Divino Espírito Santo, com intercessão do pastor Silas Malacara ou do pastor Adélio.
O Ministério da Saúde divulgou neste domingo, 7, números contraditórios sobre a doença. Às 20h37, as informações oficiais da pasta eram de 1.382 novos óbitos em 24 horas (um recorde para um domingo) e 12.581 novos casos de infectados, no mesmo período.
Entretanto, às 21h50, a plataforma oficial trazia dados diferentes. De acordo com o site, foram registrados 525 novos óbitos e 18.912 novos casos confirmados de sábado para domingo.
Os números estavam mais próximos dos relatados pelas secretarias estaduais e por grupos independentes – que começaram no fim de semana a fazer levantamento próprio após o governo atrasar divulgações, deixar de dar somatórios e considerar que só deveria divulgar os óbitos nas últimas 24 horas, deixando de incluir históricos.
Normalmente nas segundas-feira são consolidados números que não puderam ser checados no domingo. Aguardemos portanto, às 22 horas, quando o MS deverá divulgar novas informações.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou nesta sexta-feira o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.
Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.
“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.
Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.
O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.
Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.
Existe uma linda música de Haroldo Lobo, grande compositor, pai de Edu Lobo, que relembra passagens como essa. Chama-se “Chuvas de Verão”.
“Podemos ser amigos simplesmente Coisas do amor nunca mais Amores do passado no presente Repetem velhos temas tão banais”
Isso é que aconteceu: Bozonaro entregou a Base de Alcântara, o pré-sal, abraçou a Cloroquina de Trump, votou com os EUA na ONU e agora está até nomeando indicados de Steve Bannon, o marqueteiro de Trump, para o Ministério das Relações Exteriores. Trata-se de um amor vulcânico, desse tipo chuvas de verão, agora não correspondido.
Em compensação, se é que existe uma, se exerce o verdadeiro patriotismo no Ministério da Saúde, unidade militar onde foram alojados, dizem, cerca de 40 militares. Às 7 da manhã, todo dia, toque de clarim, hasteamento da bandeira, ordem unida, leitura do boletim do dia e troca da guarda.
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Os laboratórios oficiais do governo realizaram somente 9,6% dos 4,7 milhões de testes moleculares da Covid-19 entregues ao Ministério da Saúde entre os quase 14 milhões de kits adquiridos pelo governo, informou a pasta nesta terça-feira, refletindo a persistente dificuldade do Brasil em ampliar a capacidade de testagem em grande escala enquanto a doença avança pelo país.
De acordo com o Ministério da Saúde, os labotatórios públicos oficiais realizaram até esta terça-feira 460.102 testes moleculares (RT-PCR) da Covid-19, de um total de 24 milhões de testes desse tipo prometido pelo governo para este ano diante da pandemia do novo coronavírus.
Em comparação, até 11 de maio tinham sido processados 337.595 exames de Covid-19 pelos laboratórios oficiais. Questionado, o ministério não informou nesta terça-feira quantos testes realizados estão atualmente aguardando análise.
Somando os testes realizados nos cinco maiores laboratórios privados de análises clínicas do país, o Brasil tem no total 871.839 exames de Covid-19 realizados, informou o ministério em documento sobre a situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil.
Os resultados dos demais laboratórios privados ainda não foram carregados no sistema do ministério, o que aponta para um número ainda maior de casos de Covid-19 no país.
Apesar de ser o segundo país do mundo com mais casos confirmados da Covid-19, depois apenas dos Estados Unidos, o Brasil fica atrás de vários países em termos de testes realizados. Os laboratórios certificados da Alemanha, por exemplo, tinham capacidade de analisar cerca de 838 mil testes por semana em meados de maio.
A capacidade limitada de testes é apontada por especialistas como um dos motivos por trás da disseminação da doença no país. Nesta terça-feira o Brasil chegou a 391.222 casos confirmados da Covid-19, com 24.512 óbitos.
De acordo com Eduardo Macário, secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o cronograma de testes do país está “dentro da programação” do ministério.
“A estratégia de testagem está sendo finalizada com a incorporação de uma nova estratégia, de monitoramento dos contatos. Não basta apenas a gente testar em massa, a gente tem que testar e agir com inteligência”, afirmou.
Neste mês o Ministério da Saúde anunciou um plano para ampliar a testagem no país, passando de 2,7 mil exames moleculares processados diários para um pico de 70 mil no auge, com um aumento escalonado.
Além de realizar 24 milhões de testes moleculares até o fim do ano, a meta inclui 22 milhões de testes rápidos, totalizando 46 milhões de exames.
Sobre o grande número de testes comprados mas ainda não recebidos –cerca de 9 milhões– o secretário afirmou que não se compra uma enorme quantidade de testes complexos “na esquina”, e apontou para problemas na importação de insumos e a grande procura internacional.
(Reportagem adicional de Maria Carolina Marcello, em Brasília)
Brasil registra 807 novas mortes por coronavírus. Total de óbitos é de 23.473. Já próximo dos 30 mil que Bolsonaro promovia quando deputado. Só que ele falava em gente de esquerda. Mas quem está morrendo são pobres, das camadas mais vulneráveis da população.
O número de casos é de mais de 374 mil pessoas. E recém começa a chegar ao interior do País. Há poucos dias, eram menos de 10 os casos no Oeste baiano. Hoje, passam de 100 com folga.
A par disso, o aparelhamento ideológico do Ministério da Saúde preocupa.Não tarda o dia em que os números da pandemia poderão ser considerados sigilosos.
No último sábado (23), o epidemiologista Wanderson Oliveira anunciou sua saída do Ministério da Saúde.
Dessa forma, a pasta perdeu sua principal referência técnica e o profissional que desenvolveu o planejamento do governo brasileiro para o enfrentamento à pandemia. Em contrapartida, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o ministério deve receber mais 20 militares em cargos estratégicos, que farão companhia a outros 20 já nomeados.
Nenhum dos militares que trabalham no ministério possui formação técnica para atuar na área da saúde, nem mesmo o general Eduardo Pazuello, chefe temporário da pasta, que substituiu dois médicos no cargo, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. Quem atua no setor alerta para os perigos das mudanças.
“A subnotificação já afeta os dados hoje, minha preocupação é que passe a haver uma ação deliberada para produzir subnotificação e atraso na divulgação do avanço da epidemia”, explica Leandro Gonçalves, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF).
“Se eles quiserem, eles vão conseguir manejar a narrativa da extensão da pandemia no Brasil. Hoje, caiu o Wanderson da Silva, que é o cara que planejou o enfrentamento à pandemia no Brasil, cai com ele também o planejamento. Virá alguém que irá conduzir de outra maneira. Teremos os balanços diários e a mesma postura de alerta com relação ao vírus? Ou será que vai começar a mudar a narrativa?”, pergunta Gonçalves.
Além de Wanderson Oliveira, o Ministério da Saúde já havia perdido seu secretário-executivo João Gabbardo, que trabalhava na pasta havia mais de 40 anos e que foi exonerado no dia 22 de abril. Para o seu cargo, foi nomeado justamente o general Pazanello, que agora chefia o setor. Em 4 de maio, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos, Denizar Vianna, também foi demitido.
“Até aqui, as pessoas responsáveis pela divulgação dos dados eram técnicas, que caíram para os militares entrarem. Eles podem dar um jeito de maquiar a cobertura do avanço da epidemia pelo Brasil”, afirma Gonçalves.
O Ministério da Saúde anunciou hoje (21) que até o final do ano, 4 mil médicos cubanos vão chegar ao Brasil para atuar nas cidades que não atraírem profissionais inscritos individualmente no Mais Médicos. Na segunda-feira chegam 400 profissionais, que vão passar pelo mesmo processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro e sem revalidação do diploma, inscritos na primeira etapa do programa.
Nem o Ministério da Saúde, nem a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que vai intermediar o acordo com o governo cubano, sabem dizer quanto estes profissionais vão receber pelo trabalho. “O min
istério passa o mesmo valor unitário e é a Opas que vai fazer a negociação com Cuba”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acrescentando que o acordo é entre a Opas e Cuba. O ministro ressaltou que os médicos vão suprir a demanda de parte dos 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico na primeira edição do programa.Continue Lendo “4.000 médicos cubanos chegam até o final do ano”
“Enquanto eu for ministro, não acho que essa tem que ser uma mensagem passada pelo ministério. Nós teremos mensagens restritas à orientação sobre a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Respeito as entidades e os movimentos que queiram passar essa mensagem, mas é papel deles. O papel do Ministério da Saúde é estimular a prevenção às DST’s”, disse o ministro da saúde, Alexandre Padilha nesta terça (04).
Eles se referia à campanha “Sem vergonha de usar camisinha”, que o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, havia lançado no fim de semana, pela visibilidade das profissionais do sexo, para diminuir o estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e aids e comemorar o Dia Internacional das Prostitutas, comemorado no dia 02 de junho.
Além disso, Padilha determinou a demissão do diretor do departamento responsável pela peça, Dirceu Greco, que chefiava o Departamento de DSTs, Aids e Hepatites Virais do ministério, justificando que o departamento veiculou a campanha sem a aprovação da Comunicação Social da pasta.
A campanha era voltada para a internet, mas nesta terça (04) foram retirados do site panfletos que traziam frases como “não aceitar as pessoas da forma como elas são é uma violência”; “eu sou feliz sendo prostituta” e “o sonho maior é que a sociedade nos veja como cidadãs”. “Não existirá nenhum material assinado pelo Ministério da Saúde que não seja material restrito às orientações de como se prevenir das DST’s”, disse Padilha. Até o meio da tarde, ainda restava o vídeo em que mulheres dizem frases como “eu sou prostituta”, “ser prostituta é o que me define” e “eu sou puta, a minha presença te incomoda?”, mas ele foi retirado.
Segundo Padilha, o ministério recebeu sugestões de mensagens para a campanha de “entidades que representam as profissionais do sexo” e que todo o material passa por avaliação. “Não é a primeira vez que o ministério faz campanhas, ações e materiais específicos para grupos específicos que são mais vulneráveis às DST’s. Não tem remédio, então o Ministério da Saúde toda vez ouve organizações, ouve essas pessoas, para saber qual é a melhor forma de chegar essa mensagem”, disse Padilha.
O material foi feito em uma oficina de comunicação em saúde para profissionais do sexo em João Pessoa, na Paraíba e os panfletos e vídeos que sobraram devem circular na internet até o dia 2 de julho. A campanha também homenageia Rosarina Sampaio, fundadora da Federação Nacional de Trabalhadoras do Sexo, que morreu no último dia 25 de março.
Essa não é a primeira vez que Padilha recua de campanhas com potencial polêmico. No início de 2012, após descontentamento até da presidente Dilma Rousseff, Padilha recuou da campanha que seria lançada com foco nos jovens gays para a prevenção da Aids no Carnaval. Do portal Em Pauta.
O fim de semana é decisivo para os servidores públicos federais e o governo negociarem o fim das greves. Estão previstas 20 reuniões neste fim de semana. O governo colocou o dia de amanhã como a data limite para negociação. O percentual de 15,8% de aumento salarial é o mesmo oferecido a diversas categorias. Segundo o Planejamento, as negociações ocorrem com cerca de 30 sindicatos.
Faltando menos de uma semana para 31 de agosto, prazo limite para o envio do Orçamento ao Congresso Nacional, que deve conter a previsão de gastos com a folha de pagamento para 2013, o governo fechou acordo com apenas duas categorias. As mais de 180 rodadas de negociações entre servidores federais públicos e governo, que ocorrem desde março para negociar reajustes salariais, seguem sem definição.
Até o momento, só as negociações com a área da educação, segmento considerado estratégico e prioritário pelo governo, foram resolvidas. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais, e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnicos administrativos universitários, aceitaram a proposta do governo.
Foto de Marcelo Camargo, da ABr
Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, as negociações se encerram no domingo (26). Na segunda e terça-feira, os representantes do governo vão receber os sindicalistas apenas para assinatura de acordos.
O índice oferecido as demais categorias devem impactar em cerca de R$ 11,85 bilhões a folha de pagamento nos próximos três anos. Para os professores universitários, a proposta acordada foi de reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A oferta terá custo de R$ 4,2 bilhões para a folha de pagamento.
No caso, dos servidores administrativos das universidades, o impacto do reajuste será de R$ 2,9 bilhões. O acordo prevê além do reajuste “parâmetro”, incentivos à titulação. Todas as propostas feitas pelo governo se aceitas, devem onerar em R$ 18,95 os gastos com pessoal no período de três anos. As ofertas prevêem reajustes de 15,8%, fracionados até 2015.
Mendonça destacou que o índice oferecido aos servidores é o teto que o governo pode chegar. “A oferta já foi feita e esse é o parâmetro dado. É um impacto que pode ser absorvível nos próximos três anos, mas do que isso não podemos dar”, disse. Mesmo tendo assinado com apenas com duas entidades sindicais, o secretário segue otimista. “Estamos finalizando o processo de negociação, várias categorias sinalizaram que vão aceitar a proposta do governo. Esperamos fechar com todas”, acrescentou.
O Planejamento estima que a greve atinja a cerca de 80 mil servidores públicos federais. Em contrapartida, os sindicatos calculam que cerca de 350 mil funcionários paralisaram as atividades. Enquanto acordos entre entidades sindicais e governo não são fechados, servidores de várias categorias seguem em greve.
Entre os funcionários que estão com as atividades paralisadas estão Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal entre outros.
Regma Nunes do Vale, de 29 anos, representante do Ministério da Saúde esteve no Hospital do Oeste (HO) na tarde de ontem, quinta-feira, 19, por volta de 15h. O motivo de sua visita ao maior hospital da região, era, segundo ela, inspecionar três departamentos do HO: centro cirúrgico, clínica pediátrica e UTI adultos.
Mas, segundo ela, foi proibida de entrar na unidade de saúde por um segurança que informou a ela, que o mesmo estava cumprindo ordens de uma superiora de prenome Eliana. A representante do Ministério da Saúde procurou o complexo policial de Barreiras para registrar um boletim de ocorrência. Regma ainda informou que uma maleta, contendo seu Net Book, envelopes do Ministério da Saúde e todos os seus documentos, ficou retida dentro de uma sala no Hospital do Oeste. A mesma registrou o caso na Polícia de Barreiras como constrangimento ilegal. Do blog de Sigi Vilares.
Leitor da coluna – que prefere não se identificar – denuncia que o sistema informatizado do Farmácia Popular ficou fora do ar, em todo o País, durante toda esta quarta-feira (4). Com isso, milhares de pessoas não conseguiram adquirir medicamentos para diabetes, hipertensão, anticoncepcional, asma, dislipidemia, doença de Parkinson, glaucoma, osteoporose, rinite e fraldas geriátricas. Indignado, o leitor critica que, teve de pagar do seu bolso o remédio para hipertensão, no valor de R$ 70, e não terá direito a reembolso.
“A culpa do sistema estar fora do ar não é minha e não posso ficar sem o medicamento. Se o programa e o governo fossem sérios, mandariam reembolsar estas centenas, milhares de pessoas que foram as farmácias e não foram atendidos”, reclama.
A Bahia (5,39) é um dos 18 estados onde a oferta e qualidade dos serviços de saúde está abaixo da média nacional (5,47), de acordo com o Ministério da Saúde. A nota é calculada pelo governo federal por meio do cruzamento de 24 indicadores que avaliaram o acesso e a efetividade dos serviços nas unidades públicas de saúde. Entre eles, a proporção de gestantes com mais de sete consultas pré-natal, a quantidade de exames preventivos de câncer de colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos, a cura de tuberculose e hanseníase e mortes de vítimas de infarto.
Entre os 48 municípios com maior risco de uma epidemia de dengue estão Ilhéus, Itabuna, Jequié e Simões Filho.
Os dados do Liraa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) do Ministério da Saúde foram divulgados nesta segunda-feira e revelaram que 48 municípios brasileiros estão em situação de risco para ocorrência de surto de dengue. O estudo foi realizado pelo governo federal em parceira com as secretarias municipais de saúde, entre os meses de outubro e novembro deste ano.
Meningite X Ivete Sangalo
A cantora Ivete Sangalo que, neste domingo (4), deu entrada no Hospital Aliança, com suspeita de meningite. O que era apenas uma suspeita se confirmou: ela está mesmo com a doença. Um boletim médico foi expedido pelo Hospital dando conta da real situação da cantora. Para alívio dos fãs, Ivete está com meningite benigna e não contagiosa. Portanto, sem o tipo mais grave da doença, que é a do tipo C (meningocócica). O boletim, divulgado às 9h50 desta segunda-feira (5), afirma ainda que Ivete encontra-se em repouso em apartamento e tem sido medicada, apresentando quadro neurológico estável. Lúcida e ativa, a mãe de Marcelo agora aguarda apenas exames laboratoriais específicos para definição do tempo de tratamento.
Nos municípios em situação de risco, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito. Ao todo participaram 561 cidades. O mapa revelou ainda que 4,6 milhões de pessoas vivem em áreas de risco para epidemia de dengue. A nova avaliação aponta, ainda, que 236 cidades estão em alerta (com índice entre 1% e 3,9%) e 277 possuem índice satisfatório, abaixo de 1%.
Os repasses ao Fundo Municipal de Saúde de LEM, até setembro, foram de R$ 4,2 milhões. O mês de maior repasse, foi junho, com R$ 794 mil, e o menor foi o passado, com R$ 263 mil.
Entre os recursos já liberados estão:
– R$ 1, 184 milhão para procedimentos de média e alta complexidade;
– R$ 432 mil para Agentes Comunitários de Saúde; – R$ 430,5 mil para o Saúde da Família; – R$ 320 mil para o SAMU; – R$ 46 mil para um Centro de Especialidades Odontológicas.
Presidenta Dilma Rousseff é presenteada com camisa do Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia - GAMMA, durante campanha de combate ao câncer de mama e colo do útero, em Manaus, em março deste ano. Foto: Roberto Stuckert Filho/Arquivo/PR
Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Saúde iniciou nessa semana uma força tarefa para realizar auditorias em mamógrafos de 823 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal. A ação vai mapear a situação dos aparelhos de mamografia no Brasil, começando pelas 27 capitais. A partir dos dados coletados, será possível melhorar o funcionamento e a distribuição dos aparelhos, garantindo a ampliação e o acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama.
Em março deste ano, durante lançamento do Programa de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, em Manaus (AM), a presidenta frisou o esforço do governo federal – que destinou R$ 4,5 bilhões do orçamento para a implementação do programa – em garantir a ampliação da oferta e da qualidade das ações de saúde para a detecção precoce do câncer de mama e o tratamento dos casos identificados. A auditoria dos aparelhos de mamógrafos é o primeiro passo para que “toda mulher tenha oportunidade de se cuidar, fazendo a prevenção bem feita”.
“A situação hoje é a seguinte: o Brasil tem mais de quatro mil mamógrafos, metade deles na rede pública. É uma quantidade mais que suficiente para garantir que as mulheres entre 40 e 69anos façam os seus exames no prazo certo. Tem um problema que eu tenho o compromisso de resolver: é que muitos desses equipamentos estão parados, com baixa produção ou até encaixotados. Então, a minha primeira orientação foi para que o Ministério da Saúde fizesse uma vistoria em todos os equipamentos de mamografia. O Ministério está organizando uma força-tarefa junto com os estados e os municípios para assegurar que todos os mamógrafos estejam em perfeito funcionamento. É essa a condição para que as mulheres tenham acesso ao exame. Queremos todos os mamógrafos funcionando o mais rapidamente possível”, explicou a presidente. Ao lado, a relação dos mamógrafos da Bahia. Clique nas imagens para ampliar.
O Ministério da Saúde terá mais de R$ 1,2 bilhão este ano para ações específicas de prevenção e assistência farmacêutica aos portadores de Aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). No ano passado, o ministério contava com uma previsão orçamentária de pouco mais de R$ 908 milhões para intensificar e fortalecer atividades de prevenção, controle, proteção, diagnóstico, assistência e tratamento na área. Mas no fim do exercício chegou a desembolsar pouco mais de R$ 1 bilhão. A diferença entre a verba prevista para 2011 e o efetivamente gasto em 2010 é de R$ 172,6 milhões, ou 17%. A informação é do portal Contas Abertas.
Anunciada em 3 de fevereiro para beneficiar 900 mil pessoas em todo o país, a distribuição gratuita de remédios contra hipertensão e diabetes pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular está apresentando problemas em, pelo menos, quatro estados nordestinos e no Rio de Janeiro. Pacientes de Pernambuco, Bahia, Ceará, Piauí, mais os fluminenses, segundo levantamento divulgado pelo jornal O Globo, não conseguem encontrar os medicamentos nas drogarias públicas e privadas que formam a rede Farmácia Popular.
José Miguel do Nascimento Júnior, do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, responsabiliza a Fiocruz pelo desabastecimento. Diz que a instituição, gestora do projeto, não conseguiu se adequar à lei que manda substituir o uso de nota manual pelo de nota fiscal eletrônica.
Nesta quarta-feira (24) é comemorado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. O dia serve de alerta para o ainda alto índice da doença na Bahia: foram de 5.296 infectados em 2009, de acordo com a pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Desse total, foram contabilizados 5% de abandono do tratamento e 343 óbitos.
Salvador é a terceira capital em número de casos e um dos municípios que o Ministério da Saúde considera prioritários na luta contra a tuberculose, pois registra uma média de três mil casos a cada ano. Conforme o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Gustavo Gusso, mesmo grave, existem possibilidades de cura da moléstia. “Se o paciente tiver um acompanhamento constante para identificar logo no início os sintomas. O atendimento do médico de família e comunidade atende essa expectativa já que acompanha o indivíduo como um todo, não apenas tratando uma doença”, observou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a doença, também conhecida como “peste branca”, tenha cerca de 9,4 milhões de incidência no mundo, o que equivale a 139 casos a cada 100 mil pessoas. Os sintomas são tosse por mais de 15 dias, febre (no final da tarde), suores noturnos, emagrecimento e cansaço. Informações da Tribuna da Bahia e do portal Bahia Notícias