Bolsonaro anda em companhia de cabareteiros da pior espécie.

Amarildo

O Antagonista, agora há pouco:

“O conselheiro-geral da República se chama Gilberto Kassab, preside o PSD, avalizou dois ministros em um mês, ajudou a calar a matraca presidencial e – milagre dos milagres – ainda escapa incólume da artilharia dos filhos e dos fanáticos da internet”, diz Vera Magalhães.

“A escolha de Renato Feder vai nessa linha, e os olavistas fazem piti para tentar derrubá-lo antes de assumir. Se Bolsonaro ceder ao lobby da ala histérica e começar a rifar o Centrão pragmático, voltará a correr riscos. Esse pessoal, Kassab à frente, não esquenta lugar em governo condenado a cair e sente o gosto de sangue na água”.

A verdade é que Bolsonaro pode portar a fita azul de Congregado Mariano ou, ainda, seguindo a sua pseudo-orientação religiosa, dizer que “Deus acima de tudo” e o escambau.

Mas todos ainda vão ficar sabendo que frequenta cabarés políticos e que dá vazão aos seus instintos mais baixos, na companhia de kassabs, jeffersons petebistas e valdemares, que reinam nos mais miseráveis prostíbulos da República.

Coronavírus: o melhor e o pior cenário, segundo instituto norte-americano.

O Institut of Health Metrics and Evaluation (IHME) dos Estados Unidos, que baliza as políticas sanitárias americanas, estima que o Brasil atingirá o pico de casos de Covid-19 em 2 de junho, com um total máximo de 203.985 casos.

Depois de 2 de junho, a epidemia começaria a desacelerar no país, baixando para 103.343 casos em 4 de agosto. O pico de mortes seria em 27 de junho, com 1.024 óbitos em 24 horas. Essa estimativa é baseada nos dados oficiais que estão sendo fornecidos pelo Ministério da Saúde do Brasil.

Evidentemente, como os números brasileiros são extremamente inconfiáveis, o IHME tem também um projeção mais pessimista: em 2 de junho, poderemos ter o máximo de 618.152 casos, e o pico de mortes, em 27 de junho, chegaria a  2.646 óbitos num único dia.

Nesse cenário mais pesado, em 4 de agosto, teríamos 194.307 casos, com até 1.584 mortes nas 24 horas precedentes.

A informação é do Antagonista.

Os negacionistas continuam negando o número de mortes por Coronavírus no País, carregados, que são, pelo nariz, pelo Palácio do Planalto. A verdade é que o número de mortes violentas e o número de mortes no tráfego baixaram muito nestes últimos 70 dias. As restrições de circulação são a causa.

A nossa sugestão é apenas uma: rezem muito. Mesmo os ateus que não acreditam e aqueles que esqueceram como rezar. Quem sabe o pessoal das Plêiades, onde está a origem dos terráqueos exilados, tenham compaixão e nos salvem de pandemias, bolsonaros e outros patifes e patifarias do mesmo calibre. 

O Vampiro de Veneza: The Intercept abre a ligação espúria de Mainardi com Dallagnol.

O Intercept pegou Diogo Mainardi, o homem-mosca, que prestava serviços (agora comprovados) para a Lava-Jato.
O homem-mosca não só orientava e era orientado por Deltan Dallagnol, como suspendia a publicação de informações contra amigos da Lava-Jato e poderosos.

A troca de mensagens vazadas hoje só reafirma o que todo mundo sabia, que o homem-mosca trabalhava para a turma de Curitiba. Era um mandalete da força-tarefa para plantar notícias.

Mainardi foi usado até mesmo na briga política (e o que mais?) para escolha do presidente do Banco do Brasil.

A Globo, que mantém Mainardi em Veneza como laranja, para atacar Lula e o PT, dirá alguma coisa sobre o serviçal de Dallagnol e Sergio Moro?

Lucas Mendes, que já foi um dia um grande repórter da Globo, continuará convivendo com o sujeito que participou e talvez ainda participe do esquema lavajatista?

Clique aqui para ver a reportagem do Intercept

Decisão de STF de manter investigação repercute no Congresso e senadores pedem o impeachment de ministros

Carlos Moura/SCO/STF

A crise gerada por conta da censura aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos sites da revista ‘Crusoé” e “O Antagonista” repercutiu no Congresso Nacional, principalmente entre os senadores.

De João Paulo Machado,. no portal Agência do Rádio Mais

Os parlamentares demonstraram preocupação com as atitudes de membros da Corte nas últimas semanas. De acordo com eles, os ministros abusaram do poder ao instaurarem um inquérito para apurar supostas “fake news” que atentem contra a honra dos magistrados do Supremo. O processo culminou no caso da censura à reportagem da revista Crusoé que relatava uma menção ao presidente do STF, Dias Toffoli, feita em um e-mail pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht.
 
Diante do fato, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) decidiu apresentar uma denúncia de crime de responsabilidade contra os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. De acordo com o congressista, os magistrados abusaram flagrantemente do poder que têm para constranger denunciantes e críticos.
 
“O desrespeito desses dois ministros ao básico do direito brasileiro, a liberdade de imprensa, o direito de ter opinião e de ser informado, exige uma reação. E essa reação tem de acontecer dentro dos limites da Constituição, sem nenhum tipo de arbitrariedade, sem nenhum tipo de autoritarismo, dentro do que a Lei prevê para que a gente possa dar uma resposta institucional”, salientou.
 
O pedido de impeachment dos ministros do STF também está subscrito por outros senadores, como Lasier Martins (Pode-RS), Jorge Kajuru (PSB-GO), Reguffe (sem partido-DF) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que classificou a atitude dos ministros como um escárnio à Constituição.
 
“O que nós temos assistido nas últimas 48 horas é um escárnio à Constituição. Censura a meios de comunicação, busca e apreensão em um inquérito que é quase sigiloso e hoje possível censura a redes sociais que apresentarem divergência em relação aos ministros do Supremo… Qual será o próximo passo? Fechar o Congresso Nacional? Fazer busca e apreensão nos Senadores que divergem? Eu rogo aos membros do Supremo Tribunal Federal de bom senso que restabeleçam a ordem constitucional, senão nós podemos estar caminhando para um conflito sem precedentes”, afirmou.
 
Quem também comentou a situação foi o senador Major Olímpio (PSL-SP). Ele classificou o cenário como grave após saber que Alexandre de Moraes manteve o inquérito, contrariando o parecer da Procuradoria-Geral da República, que mais cedo havia pedido o arquivamento da investigação.
 
“Ele mesmo investiga, ele mesmo acusa e ele mesmo julga. É gravíssimo, você não tenha a menor dúvida. Qual é o exemplo que nós estamos dando de cumprimento dos preceitos constitucionais? Eu acabei de dizer: ministro do Supremo pode e pode muito, mas não pode tudo”, disse.
 
O pedido de impeachment contra os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli segue agora para a mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Cabe a ele decidir se o documento será arquivado ou se terá prosseguimento na Casa.