PF mira grupo que cometeu fraudes bancárias milionárias

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão por desvios fraudulentos de dinheiro de entidades privadas e órgãos de governo

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Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 16/2, a operação Cyber Impetum, com a execução de 13 mandados de busca e apreensão em cinco unidades da Federação: Distrito Federal e nos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e São Paulo.

A operação tem por finalidade avançar nas investigações voltadas a apurar a atuação de organização criminosa responsável por fraudar mais de R$1,9 milhão, em janeiro de 2022, de contas bancárias de prefeituras municipais de diversos estados.

De acordo com os dados apresentados pela instituição financeira lesada, o grupo criminoso, com uso de engenharia social, realizou acessos e transações fraudulentas, ocasionando prejuízos financeiros aos clientes – pessoas jurídicas, órgãos e entidades governamentais.

Após a obtenção dos dados bancários, membro da organização realizou operações pela internet, efetuando transferências eletrônicas para contas bancárias diversas.

Além dos clientes que formalizaram o registro de ocorrência ilícita junto à instituição financeira, também foram identificados acessos, que ocorreram em contas de diversos outros clientes que até o momento não registraram contestações. Tal informação indica que o dinheiro desviado pelos criminosos pode superar o montante identificado até o momento.

Também estão sendo executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores voltados à descapitalização da estrutura criminosa, com a finalidade recuperar os ativos desviados.

São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.

O nome da operação, Cyber Impetum, é inspirado na expressão em latim que significa ataque cibernético, visto que a investigação identificou atuação dos criminosos que se dedicam a praticar furtos em contas bancárias, atacando de forma cibernética.

Divisão de Investigação e Operações Especiais da Polícia Federal

A Operação Cyber Impetum marca o surgimento da Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação Geral de Combate a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).

A operação é mais uma ação decorrente do Acordo de Cooperação Técnica PF x Febraban de repressão às fraudes bancárias eletrônicas.

O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

Lula troca comando da PF em 18 estados e dispensa 26 superintendentes da PRF.

Por CAMILA MATTOSO, FABIO SERAPIÃO E RENATO MACHADO, da Folhapress. Foto de Gabriela Biló, da Folhapress.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu nesta quinta-feira (19) uma grande mudança no comando da Polícia Federal nos estados, trocando 18 superintendentes regionais. Também foram dispensados 26 superintendentes da Polícia Rodoviária Federal nos estados

Um dos nomeados na PF é o delegado Leandro Almada, que vai assumir a superintendência regional no Rio de Janeiro. Ele foi escolhido pelo novo diretor-geral, Andrei Rodrigues.

Almada está na PF desde 2008, tem experiência em investigações e em cargos de chefia e, recentemente, foi o responsável pelo inquérito sobre a tentativa de obstrução da apuração da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Na Polícia Rodoviária Federal, um dos dispensados é Virgílio de Paula Tourinho, da unidade da Bahia. Ele chegou a ser intimado pela justiça eleitoral, durante o segundo turno das eleições, por causa das operações no estado que dificultaram o voto de muitos eleitores no estado, que é um reduto petista.

As mudanças foram publicadas em edição-extra do Diário Oficial da União, publicada na noite de quarta-feira (18). As portarias são assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Almada vai assumir o Rio de Janeiro, que no governo de Jair Bolsonaro esteve no centro das suspeitas de interferência denunciadas pelo ex-juiz Sergio Moro.

O delegado está na PF desde 2008, tem experiência em investigações e em cargos de chefia e, recentemente, foi o responsável pelo inquérito sobre a tentativa de obstrução da apuração da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A investigação conduzida por ele concluiu que o policial militar Rodrigo Ferreira, conhecido como Ferreirinha, e a advogada Camila Nogueira eram parte de uma organização criminosa que tentou atrapalhar as investigações.

Antes do Rio, o delegado foi superintendente no Amazonas e na Bahia. Após o caso Marielle, ele atuou como na coordenação da apuração sobre vacinação clandestina contra a Covid em Belo Horizonte (MG).

Para São Paulo, maior superintendência do país, o escolhido foi o delegado Rogério Giampaolli, que já foi chefe do COT (Comando de Operações Táticas) e, atualmente, estava na chefia da PF em Sorocaba (SP).

Ele vai substituir o delegado Rodrigo Bartolamei, indicado no governo de Jair Bolsonaro.

Para comandar a superintendência na Paraíba, a escolhida foi a delegada Christiane Correa Machado.

A investigadora comandou por um período durante o governo de Jair Bolsonaro a Cinq (Coordenação de Inquéritos Especiais), responsáveis pelos casos que envolvem pessoas com foro privilegiado nas cortes superiores.

Ela participou, por exemplo, da investigação sobre as acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra Bolsonaro por interferência na PF.

Christiane é vista como discreta e linha dura, já foi chefe da divisão antiterrorismo por cinco anos e coordenou a proteção a ataques terroristas na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Lula já havia promovido a troca do superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, no dia seguinte aos atos golpistas, que terminaram com a invasão e vandalismo no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, o Ministério da Justiça minimizou a troca e afirmou que a mudança já estava programada e estava inserida no plano de mudanças gerais nas superintendências.

O delegado Cézar Luiz Busto de Souza foi o escolhido para comanda a PF no Distrito Federal, no lugar de Victor Cesar Carvalho dos Santos.

O investigador chegou a ser o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor mais sensível da PF, no governo Bolsonaro.

Ele foi indicado por Rolando de Souza, segundo dos quatro diretores-gerais do governo de Jair Bolsonaro.

A Polícia Rodoviária Federal manteve um laço próximo com o ex-presidente, que sempre prestigiou os eventos da corporação e costumava ir para a beira de estradas, acompanhado pelos agentes, para acenar para eleitores

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afrouxou as regras para nomeações na PF.

A alteração nas regras para nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (4). Pela portaria de 2018, só poderia ser diretor o delegado da classe especial, com mais de dez anos de exercício no cargo e com passagem por posto em comissão do “Grupo Direção e Assessoramento Superior –DAS 101.3 ou superior por, no mínimo, 1 (um) ano”.

Dino reduziu os requisitos necessários e, a partir de agora, o delegado precisa apenas ser da classe especial para ser indicado para uma diretoria. O mesmo critério passa a valer para a nomeação do corregedor do órgão.

Da Folha.

Desembargadora afastada movimentava 57 contas bancárias

Da revista Exame

A desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal, 2.ª vice-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, tem 57 contas bancárias. A informação consta do Relatório de Análise Preliminar de Movimentação Bancária 001, encartado nos autos da Operação Faroeste, deflagrada nesta terça, 19, pela Polícia Federal.

Por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, Maria da Graça foi afastada das funções por 90 dias. Ela está sob suspeita de integrar uma organização criminosa dentro da Corte estadual que vendia sentenças judiciais em processos de grilagem de terras na região oeste da Bahia.

O rastreamento bancário indica que no período entre 13 de janeiro de 2013 até agora, a magistrada movimentou R$ 13.378.630 84. Desse montante, R$ 1.934. 189,43 ‘não apresentam origem/destino destacado’, assinala o relatório.

“Apesar de não ser crime [ter 57 contas bancárias diferentes], quando considerado de forma isolada, ganha foros de suspeição diante do grande volume de transações eletrônicas, cheques e depósitos em dinheiro de origem não identificada, a pontilhar mecanismo típico de lavagem de dinheiro, numa gramatura possivelmente associada à corrupção”, afirma Fernandes.

Justiça nega pedido da PF para entrar em escritório de advogado de Lula

Batochio

Em nota emitida nesta sexta-feira (23), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) definiu como “execrável” o pedido da Polícia Federal para realizar buscas e apreensões no escritório atual e na casa do advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-presidente e já trabalhou para o ex-ministro Antonio Palocci.

O pedido da PF foi feito à Justiça com o argumento de que a Odebrecht teria feito duas entregas de valores em espécie em um antigo escritório do advogado, no valor de R$ 1 milhão, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha.

As informações integram a delação de Palocci e estão registradas em documentos apreendidos na empresa.

A Justiça, entretanto, negou a solicitação da PF, após posicionamento contrário também do Ministério Público Federal (MPF).

A busca e apreensão foi autorizada somente no prédio onde funcionava o antigo escritório do advogado.

Para a OAB, o pedido da Polícia Federal é uma “execrável demonstração de que o abuso, nos dias que correm, não conhecem mesmo quaisquer limites”.

“É passada a hora de haver, para violências como estas, a necessária e devida repressão, mostrando-se necessária e urgente a sanção a lei de abuso de autoridade aprovada pelo Congresso Nacional”, diz a nota, assinada pelo presidente nacional da entidade, Felipe Santa Cruz.

Justiça nega ida de Lula ao velório do irmão. Mourão pronunciou-se pela “questão humanitária”

O PT chegou a oferecer um avião para o transporte de Lula e da escolta da PF. Não adiantou.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira, 29, que é uma questão humanitária a liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele possa comparecer ao velório de seu irmão.

Apesar da opinião do General, a juíza de execuções penais e a Polícia Federal negaram a ida de Lula ao enterro do irmão.

Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, de 79 anos, morreu nesta terça, em São Paulo, após lutar contra um câncer no pulmão.

Disse Mourão:

“É uma questão humanitária né. Perder um irmão é sempre uma coisa triste. Eu já perdi o meu e sei como é. Se a Justiça considerar que está ok, não tem problema nenhum”, disse.

PRF concentra policiais no Rio e já apreendeu hoje 130 kg de cocaína

Depois de batizada e vendida no varejo, a droga poderia render até R$3,9 milhões. É por isso que o tráfico não é interrompido. É muito dinheiro circulando. Segundo informações da Polícia Federal, a droga foi localizada por um cão farejador, no interior de um caminhão, escondida dentro de purificadores de água

A Polícia Federal (PF) prendeu na madrugada desta terça-feira, na rodovia BR-101, altura de Itaguaí, cinco homens com idade variando entre 36 e 45 anos e apreendeu 130 quilos (Kg) de cocaína.

Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) suspeitaram de um veículo que seguia na pista em direção à capital Fluminense. Durante a abordagem, o nervosismo demonstrado pelos dois ocupantes do automóvel chamou a atenção dos policiais. Pressionados, eles admitiram que atuavam como batedores de um caminhão que vinha de São Paulo trazendo a droga.

A polícia identificou o caminhão que transportava a droga e, com o auxílio do cão. Eles descobriram a droga escondida no interior da carcaça dos equipamentos de filtragem. O motorista e outros dois ocupantes do caminhão também foram presos em flagrante.

Os presos foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Após os procedimentos de praxe, eles serão conduzidos ao sistema prisional do Estado. Onde permanecerão à disposição da Justiça.

Policiais rodoviários federais

Um efetivo extra de 380 policiais rodoviários federais começou a atuar nesta terça-feira nas estradas do Rio de Janeiro. Os policiais virão de outros Estados brasileiros. Para se juntar aos 750 agentes lotados na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio.

O reforço de policiamento faz parte de uma operação chamada Égide, que busca intensificar o enfrentamento ao roubo de cargas nas rodovias federais. Que cortam o Estado do Rio de Janeiro. Os agentes de outros Estados ficarão concentrados em locais e horários de maior incidência de crimes. Onde realizarão fiscalização e abordagens.

Parte do contingente da Força Nacional de Segurança, que já está no Rio de Janeiro, também participará das ações. Que seguirão os moldes do trabalho feito pelos agentes na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Mais corruptos na cadeia: Federal prende ex-ministro do Turismo

Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo.

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã de hoje (6), em Natal, durante a Operação Manus, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), suspeito de corrupção e lavagem dinheiro por participar de desvios nas obras de construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 na capital potiguar. As fraudes somariam R$ 77 milhões.

Outras quatro pessoas tiveram mandados de prisão preventiva expedidos, incluindo o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já está preso no Complexo Médico de Pinhais, em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato.

Alves é alvo também de um outro pedido de prisão, feito pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF), por suspeita de ocultar outros R$ 20 milhões em contas no exterior. Os recursos seriam provenientes da atuação de um grupo liderado por Eduardo Cunha, responsável por irregularidades nas vice-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal.

Os casos são consequência da análise de provas colhidas em várias etapas da Operação Lava Jato, principalmente as decorrentes das quebras dos sigilos bancários e fiscais do envolvidos e dos depoimentos de delatores da empreiteira Odebrecht, homologados em janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que, na verdade, consistiram em pagamento de propina. Identificou-se também que os valores supostamente doados para a campanha eleitoral em 2014 de um dos investigados foram desviados em benefício pessoal”, informou a PF.

“No caso de Henrique Eduardo Alves, por exemplo, há relatos da existência de movimentação financeira externa entre os anos de 2011 e 2015, período em que teriam ocorrido os desvios de recursos do FI-FGTS por parte da organização criminosa”, diz uma outra nota, divulgada pela Procuradoria da República do Distrito Federal, que trabalhou em parceria com a Procuradoria da República do Rio Grande do Norte.

Em junho do ano passado, Henrique Eduardo Alves se tornou o terceiro ministro em pouco mais de mês do governo Michel Temer a entregar o cargo após denúncias relacionadas à Lava Jato.  À época, ele havia sido citado na delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpreto, uma das subsidiárias da Petrobras.

O nome da Operação Manus faz referência ao provérbio latino Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat, que significa “uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra”.

Candidato do Oeste escapa da prisão por causa da lei eleitoral.

pf-1Um candidato a cargo eletivo está entre os investigados pela Polícia Federal na Operação “Última Fronteira”, que visa desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e realizadas nesta quinta-feira (22) nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, região oeste da Bahia, e em Palmas (TO). O nome dele, detalhes do cargo ao qual o político concorre e a cidade pela qual se candidatou não foram divulgados.

A PF informou que o político investigado não foi preso porque a legislação não permite a prisão de candidatos durante o período eleitoral.

Dez pessoas foram presas durante a ação. Três em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, e as demais em cumprimento de mandados expedidos durante as investigações da Polícia Federal.

Conforme a polícia, dos 12 mandados de prisão expedidos na ação outros quatro não foram cumpridos porque os investigados não foram localizados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal.

Desdobramento da Lava Jato apura fraudes em ferrovias

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A Polícia Federal deflagrou hoje (26) a Operação Recebedor, que é um desdobramento da Operação Lava Jato. Esta nova operação foi deflagrada a partir da delação premiada de um dos investigados.
São cumpridos 44 mandados de busca e apreensão e 7 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A operação é realizada no Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal.
Esta etapa investiga suposto pagamento de propina na construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste e suposta lavagem de dinheiro a partir de superfaturamento de obras públicas.
Apenas em Goiás, foi identificado um desvio de mais de R$ 630 milhões, considerando somente os trechos executados na construção da ferrovia Norte-Sul.
Ainda de acordo com as investigações, empreiteiras teriam realizado pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e a mais duas empresas sediadas no estado de Goiás, que eram utilizadas como fachada para dar uma aparência lícita para o dinheiro que vinha de fraudes em licitações públicas.
Se condenados, os envolvidos vão responder pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Brasil de infraestrutura medieval, com a economia cingida e onerada pelo transporte rodoviário, precisando de cada um dos quilômetros projetados de ferrovia, e esses bandidos roubando?  Trinta anos depois de iniciada, roubada por mandaletes de 5 governos diferentes, a Norte Sul ainda opera com dificuldades. Mais do que nunca, lugar de bandido é na cadeia.

170 delegados da Polícia Federal entregam cargos em protesto

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Por Fábio Campana

Aproximadamente 170 diretores regionais e setoriais da Polícia Federal entregaram seus respectivos cargos desde o início deste mês para pressionar o governo federal por melhorias na estrutura da corporação. As maiores baixas, conforme informações da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal ocorreram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As informações são do Congresso em Foco.

Somente em São Paulo, 18 delegados desistiram de suas respectivas funções de chefia. No Rio, foram 17 entregas de cargo. Segundo a ADPF, 468 delegados foram convidados a assumir esses cargos, mas rejeitaram a proposta também como forma de protesto contra o governo federal. “Esse é um movimento que vem crescendo a cada dia”, afirmou Marcos Leôncio Ribeiro, presidente da ADPF. Atualmente, os delegados da PF ganham uma comissão mensal de aproximadamente R$ 170 por cargos de chefia.

Os delegados de Polícia Federal reclamam que o órgão não tem equipes mínimas de investigação nas unidades, que há carência de servidores administrativos – muitos deles substituídos por mão de obra terceirizada – e que não houve regulamentação da chamada indenização por trabalho em fronteira, dois anos depois de o governo federal ter assumido esse compromisso com os policiais. Os delegados também estão insatisfeitos com a proposta do Ministério do Planejamento de reajuste salarial para a categoria da ordem de 21,3%, mas escalonado em quatro anos.

Neste primeiro momento, a entrega de cargos atingiu apenas os delegados das regionais do interior e dos Estados. A intenção é que a mobilização continue e no próximo dia 20 comece a ocorrer o desligamento voluntário de funções comissionadas também na unidade central da PF, em Brasília. Com isso, os delegados querem pressionar o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, a deixar a função caso o governo federal não melhore as condições de trabalho no órgão. Apesar da entrega de cargos, os delegados dizem que, até o momento, não houve paralisação de investigações ou demais serviços da PF.

Os delegados estão inconformados com o que eles chamam de “desvalorização da carreira”. Pelas informações da ADPF, um delegado federal de último nível ganha menos que os delegados de polícia estadual em dez estados: Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Além disso, pelas informações da Associação, os delegados da PF tinham uma remuneração equiparável ao juízes e procuradores nos anos de 1990. Atualmente, conforme a entidade, o salário de um delegado federal é semelhante ao das chamadas carreiras auxiliares da magistratura, como os técnicos judiciários, por exemplo.

PF prende hoje pela manhã empresários da Operação Lava Jato

A Polícia Federal cumpre neste momento 85 mandados judiciais, sendo 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão na sétima fase da Operação Lava Jato. A ação decorre da análise de material aprendido e de depoimentos colhidos em fases anteriores. Deflagrada no dia 17 de março, a operação desarticulou uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal.

As ordens estão sendo cumpridas nos estados do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e no DF. Foi decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. Segundo a PF, entre os mandados de busca e apreensão, 11 estão sendo cumpridos em grandes empresas.

À Justiça, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que as empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Júnior, UTC Engenharia, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia participavam do esquema de superfaturamento de contratos firmados com a Petrobras e repasse de propina aos partidos.

A Receita Federal também participa das ações de desta sexta-feira. As atividades envolvem ainda uma força-tarefa do Ministério Público Federal. As buscas da Receita servirão para verificar pagamentos por serviços contratados que possam não ter sido prestados, especialmente de assessoria ou consultoria, cujos valores, contabilizados como custos operacionais, reduziriam de forma fraudulenta a base de cálculo de tributos. Participam da operação 60 servidores da Receita Federal, além de 300 policiais federais.

Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos. A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro.

Mantega não comenta o assunto

O ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Guido Mantega, não comentou a notícia de que a empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers decidiu não assinar as demonstrações contábeis da companhia até o fim das investigações sobre denúncias de corrupção e a consequente decisão da empresa de adiar a divulgação do balanço trimestral.

Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que Mantega acompanha o tema, mas não comentou o assunto. O ministro está em Brisbane, na Austrália, para a reunião de cúpula do G-20 que começará neste sábado, 15. Mantega está no mesmo hotel da presidente Dilma Rousseff. Nesta sexta-feira, 14, a presidente Dilma recebeu informações sobre o caso e, assim como Mantega, não comentou o tema com jornalistas.

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Maconha com melancia; madeira com banana. De tudo se vê nas estradas da Bahia.

A polícia apreendeu 222,5 kg de maconha na madrugada desta terça-feira (24) durante uma fiscalização de rotina na BR-324. De acordo com informações da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE), a droga estava escondida em sacos plásticos em meio a uma carga de melancia que era transportada em um caminhão.

Segundo a PF, a abordagem foi realizada em frente a uma loja de material de construção na entrada do bairro de São Caetano quando quatro suspeitos retiravam os sacos com droga do caminhão e colocavam em outro veículo.

Dois veículos, dinheiro e aparelhos celulares também foram apreendidos pela polícia. Os quatro suspeitos foram encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal e autuados em flagrante por tráfico interestadual de entorpecentes e em seguida transferidos para o presídio de Salvador, onde devem permanecer à disposição da Justiça.

Apreensão de madeira
Agentes da Polícia Rodoviária Federal de Itabuna apreenderam no final da noite de segunda-feira (23), no km 545 da BR-101, um caminhão com 6 m³ de madeira. A princípio a PRF identificou que o caminhão transportava banana, mas após  revista, os policiais descobriram que o carregamento de madeira estava embaixo das frutas. O condutor estava sem documentação do veículo, que tinha restrição judicial expedida pela Comarca de Itabuna. A ocorrência foi encaminhada para o Ibama de Ilhéus. Do portal G1. Fotos da divulgação da PF e PRF.