Advogado, falso lobista, é procurado em Brasília pela Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (10) uma operação em Brasília para prender um advogado que, em troca de dinheiro, prometia influenciar decisões no Superior Tribunal de Justiça( STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação foi instaurada a partir de uma notícia-crime do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle do Poder Judiciário.

Segundo a PF, o advogado teria cobrado R$ 2 milhões de um prefeito afastado do cargo. Parte dos valores seria usada para o pagamento de assessores de ministros de tribunais superiores, para viabilizar uma decisão que proporcionaria um “rápido retorno” do político às suas funções.

A PF informou, contudo, que não há, por ora, “qualquer indício” de participação de servidores públicos nos fatos investigados.

O advogado, cujo nome não foi informado, será indiciado pelo crime de exploração de prestígio, que prevê pena de reclusão de um a cinco anos. Ele já é réu em uma ação penal por prática de crimes semelhantes, acusado de “vender” ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Por isso, foi decretada prisão preventiva, por prazo indeterminado.

O nome da operação é “Mercador de Fumaça”, por causa de os crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio serem conhecidos na prática forense como “venda de fumaça”.

Filhos do líder do Governo no Senado, Romero Jucá, são alvos de operação da PF

Por Ana Paula Andreolla, TV Globo, Brasília, para o G1

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão e condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir prestar depoimento) contra filhos e enteados do líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR).

A assessoria da PF informou que, durante a investigação – batizada de Anel de Giges – foi identificado o desvio de R$ 32 milhões dos cofres públicos por meio do superfaturamento na compra da Fazenda Recreio – propriedade localizada em Boa Vista – e na construção do empreendimento Vila Jardim, projeto financiado com recursos do programa Minha Casa Minha Vida na capital de Roraima.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, há indícios de irregularidades na fiscalização e aprovação do empreendimento por parte de funcionários da Caixa Econômica Federal.

Ao todo, os policiais federais cumprem 17 mandados judiciais: 9 de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva. As diligências ocorrem em Boa Vista, Brasília e Belo Horizonte.

Segundo a assessoria da PF, os investigadores conduziram coercitivamente os suspeitos para prestarem esclarecimentos sobre as suspeitas de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a Fazenda Recreio.

Quatro municípios baianos na mira da Polícia Federal por fraudes

Prefeitura Municipal de Riacho de Santana: fraudes

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), duas operações contra o desvio de recursos públicos nas cidades de Palmas de Monte Alto, Aracatu, Riacho de Santana e Botuporã, todas na Bahia.

Agentes da PF cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de condução coercitiva e oito de medidas cautelares. Segundo os investigadores, a operação apura fraudes nos processos licitatórios e na execução de contratos de prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação diária nas dependências de prédios pertencentes aos municípios de Aracatu e de Palmas de Monte Alto entre os anos de 2014 e 2017.

As investigações apontam que a mesma empresa – vencedora das licitações nos dois municípios – era de “fachada” e que muitos dos empregados contratados seriam “fantasmas” ou prestariam serviços em estabelecimentos já totalmente desativados, a exemplo de dezenas de escolas.

Ainda segundo a PF, os valores recebidos pela empresa eram repassados a servidores municipais ligados ao ex-prefeito de Palmas de Monte Alto ou a familiares do atual prefeito de Aracatu, que utilizavam apenas parte do dinheiro para remunerar pessoas da zona rural ou adolescentes para a execução do objeto do contrato, sendo o restante apropriado indevidamente.

As operações foram batizadas de Chronos e Syagrus.

Polícia Federal investiga fraudes em 14 concursos públicos

Sede da Fundação Carlos Chagas

A Polícia Federal descobriu fraudes em 14 concursos públicos nacionais aplicados pela Fundação Carlos Chagas. Segundo a Operação Afronta II, que encontrou as irregularidades, 47 candidatos se beneficiaram de escutas eletrônicas no momento de realizar as provas. De acordo com a PF, alguns desse candidatos já foram habilitados e empossados nos cargos para os quais concorreram.

Ontem, (18), a PF cumpriu dois mandados de prisão temporária, quatro mandados de condução coercitiva e dez mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em São Paulo, nas cidades de Campinas (SP) e Maceió. Os demais candidatos foram intimados para prestar esclarecimentos.

Em outubro do ano passado, a PF deflagrou a primeira etapa da operação, em Sorocaba (SP), para apurar uma fraude no concurso público do Tribunal Regional Federal da 3ª Região para os cargos de técnico e analista judiciário.

Na ocasião, foram indiciados nove membros da organização criminosa: o líder do grupo, o técnico responsável pelos equipamentos eletrônicos, quatro pessoas que desviavam as provas, e três que corrigiam as questões desviadas. Foram indiciados ainda doze candidatos que receberam as questões por meio de equipamentos de ponto eletrônico, e duas pessoas que também tiveram participação na fraude, embora não fossem membros da organização.

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Começou o desmonte da Lava-Jato: PF encerrará investigações da operação em Curitiba

Quantas cabeças coroadas repousarão, com placidez em seus travesseiros, depois desta notícia? Por obra e graça do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, a operação não seguirá avante, tratando-se agora dos trâmites dos inquéritos abertos na Justiça. 

A direção da Polícia Federal encerrou o grupo de trabalho da Operação Lava Jato em Curitiba. A decisão foi confirmada à revista Época por três fontes ligadas ao fato. Segundo informações, a decisão foi comunicada aos quatro delegados que ainda estavam na força-tarefa da operação.

A expectativa é que a formalização do desmanche ocorra no próximo boletim interno da Superintendência da PF no Paraná, que deve sair na próxima segunda-feira (10).

De acordo com a Época, os delegados e agentes voltarão às suas funções na Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), deixando de se dedicar exclusivamente à Lava Jato.

Os investigadores acreditam que a produção de provas em processos relevantes seja prejudicada. Novas fases da operação podem nem sequer ser deflagradas, segundo procuradores da República.

Em relatório final, PF diz que Michel Temer embaraçou investigações

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou o relatório final sobre as investigações das delações da JBS, enviado no início da noite à Corte pela Polícia Federal (PF). No documento, a PF diz que o presidente Michel Temer e o ex-ministro Geddel Vieira Lima cometeram crime de embaraço às investigações. 

A acusação é baseada no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa, com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu. A assessoria do Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar sobre o relatório. 

“Cumpre-nos, à luz do exposto, respeitando o espectro cognitivo próprio desta sede indiciária, concluir pela prática, em tese, das condutas típicas abaixo especificadas: Michel Miguel Elias Temer Lulia, por embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa, na medida em que incentivou a manutenção de pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha, pelo empresário Joesley Batista, ao tempo em que deixou de comunicar autoridades competentes de suposta corrupção de membros da Magistratura Federal e do Ministério Público Federal que Ihe fora narrada pela mesmo empresário”, diz trecho do relatório.

 

A PF também concluiu que não houve edições ou fraude no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista com Temer.  O relatório chegou ao Supremo e foi rremetido à Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão que será responsável por eventual denúncia ao Supremo contra o presidente e Geddel. A perícia na gravação foi solicitada pela defesa de Temer, no mês passado. Os advogados questionam no STF a legalidade da gravação e afirmam que há muitas contradições no depoimento de Joesley Batista.

No mesmo documento, a PF acusa o ex-ministro Geddel Vieira Lima “por ter manifestado interesse junto a executivos do Grupo J&F na manutenção de pagamentos a Lúcio Bolonha Funaro, como forma dissuasória de eventual colaboração com a Justiça, monitorando junto a familiares de Funaro o seu ânimo para tal iniciativa”.

Na semana passada, o ministro Edson Fachin, relator da investigação sobre o presidente, abriu prazo para a PGR se manifestar sobre o inquérito para investigar o presidente. Com a decisão,  a procuradoria tem até hoje (27) para decidir sobre eventual denúncia contra o presidente e outros citados nas investigações, entre eles, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Forças operacionais conjuntas apreendem membros de quadrilha do Novo Cangaço

Operação Polícia Militar do Estado de Goiás, Polícia Federal/BA e Força Tarefa de Segurança Pública do Estado da Bahia desarticula uma das maiores quadrilhas de assaltantes de banco do País

Após o compartilhamento de informações do Serviço de Inteligência da PMGO, PF e Força Tarefa da SSP/BA, equipes da Polícia Militar, BOPE e CPT/16° BPM Formosa abordaram três indivíduos em um Estabelecimento Comercial as margens da BR 060, Alexânia.  

Eles seriam os autores de um roubo a Carro Forte ocorrido na cidade de Unaí-MG, 22/05/2017, diante das evidências apresentadas e pelo registro de histórico do GPS de um dos veículos dos indivíduos as equipes deslocaram até à Zona Rural da cidade de Formosa-GO, onde foram apreendidos 4 Fuzis cal 7,62, 3 Fuzis 5,56, 2 Pistolas sendo uma .40 e uma 9mm, farta quantidade de munições de diversos calibres, e aproximadamente 200 mil reais em dinheiro ( aguardando confirmação oficial dos valores ).

Também suspeita-se da sua participação em outras ações de assalto a banco, como a tentativa frustrada de Bom Jesus da Lapa, ocorrida em janeiro deste ano.

Foram presos Boaventura Medrado de Souza, 13/07/1970, Ricardo Silva Torres, 02/07/1981 ( apresentou documento falso de Julio Santos de Barros ) e Leandro Henrique da Silva, 05/09/1980, vulgo Ceará.

 

 

Seis assaltantes morrem em ação da Polícia Federal no Paraná

Uma ação da Polícia Federal (PF) para combater assaltos a bancos no Paraná resultou na morte de seis criminosos, hoje (7) de manhã. Segundo a instituição, os assaltantes morreram depois de reagir de forma violenta à ação policial.

O confronto ocorreu por volta das 7h30 em Alvorada do Sul, no norte do Paraná. A PF informou que a troca de tiros entre agentes e criminosos se deu nas águas do Rio Paranapanema, que fica nos limites do município.

Antes, por volta das 4h30 da madrugada, o mesmo grupo explodiu duas agências bancárias em Cruzália, município do interior de São Paulo que fica próximo à divisa com o Paraná. Segundo a PF, a forma como o grupo age é semelhante a pelo menos mais cinco ocorrências de assaltos a bancos nos dois estados.

A ação foi feita por equipes das delegacias da PF de Maringá e de Cascavel, em parceria com o Departamento de Inteligência do Estado do Paraná e com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Reinaldo Azevedo, o ídolo dos coxinhas, se revolta contra “Operação Carne Fraca”

Por Reinaldo Azevedo

É uma vergonha, um descalabro, um assombro mesmo!, o que se deu na “Operação Carne Fraca”. Dá para entender por que setores autocráticos da burocracia, com o apoio da direita xucra, tanto rejeitam um projeto que puna abuso de autoridade. Escrevi um texto bastante ponderado a respeito, com as “informações” fornecidas pela PF. Destaquei que a carne brasileira era considerada uma das melhores do mundo e que isso se conquistou com investimento e tecnologia. Mas como ficar imune àquela avalanche, que viria a se mostrar uma coleção formidável de sandices?

De todo modo, penitencio-me, sim, porque comentei com amigos, com a minha mulher e até com algumas autoridades que via um enorme exagero em tudo. E isso já na sexta. Mas não escrevi. Não que tenha me acovardado — nada a perder senão os grilhões com que tentam atar-nos os inimigos. É que a operação denunciava o quase nefando, o que não pode ser pronunciado: venda de carne podre, uso de produtos cancerígenos, emprego de papelão em embutidos, uso de carne proibida em linguiça… A dúvida não deixou de martelar.

Bem, já dá para saber. 1 – A cabeça de porco — há excelentes restaurantes que fazem uma bochecha que é de comer rezando… — pode ser usada no processamento de embutidos; 2 – o tal papelão misturado à carne era uma referência à troca de embalagens plásticas por embalagem de… papelão; 3 – os ácidos ascórbico (vitamina C) e sórbico (um conservante) não são produtos cancerígenos; 4 – “carne podre” é uma gíria para se referir à utilização de produto que não tenha sido inspecionado pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal); não é sinônimo de “carne putrefata”.

Mas isso ainda é pouco. Tratou-se da maior operação da história da Polícia Federal, envolvendo 1.100 homens. Há 4.800 estabelecimentos que processam carne no país. Sabem quantos estavam sob suspeita, e isso não ficou claro em nenhum momento? Apenas 21: ou 0,437%. É importante que você tenha a dimensão, leitor, do que isso significa. Se você pesar 70 kg, 0,437% do seu peso corresponde a 306 gramas, menos que seu almoço. Entendeu? Mas calma! Desses 21, três unidades foram interditadas: 0,0625% — ou 43,75 gramas, mais ou menos umas quatro folhas de alface.

Atenção! A Polícia Judiciária Federal armou um salseiro sem precedentes na história para punir eventuais práticas criminosas que, se aconteceram, são absolutamente marginais. As eventuais falhas de fiscalização parecem ser localizadas. E devem ser combatidas com dureza.

Não obstante, o que se viu? Queiram ou não, toda a carne consumida no país e também a exportada foi posta sob suspeição. Por quê? A meu ver, por irresponsabilidade, por açodamento, por gosto pelo espetáculo, por vedetismo mixuruca. As ações da BRF e da JBS despencaram. Quem vai arcar com esse prejuízo? Bem, se essas empresas decidirem acionar o estado, o que a Polícia Federal vai dizer à sociedade?

O Brasil disputa a liderança mundial na exportação de carne e é líder mesmo em alguns setores. Seu produto é considerado de alta qualidade, e não foi fácil ganhar esse reconhecimento.

No ano passado, a exportação de frango (US$ 6,849 bilhões), bovinos (US$ 5,5 bilhões) e suínos (US$ 1,483 bilhão) rendeu ao país US$ 12,349 bilhões. Não é segredo para ninguém que, seja nos anos falsamente dourados de Lula, seja agora, é o agronegócio que impede o país de ir para a pindaíba.

O espalhafato feito pela Polícia Federal certamente deixou chocados e temerosos os brasileiros, mas a repercussão maior se deu mundo afora, especialmente naqueles países que compram o produto brasileiro.

Quem vai impor a disciplina a essa gente? Não sei. Coisas nada corriqueiras estão em curso. E vou falar delas.

A propósito: e se a PF, na próxima, decidir dançar o “cancan”? Todos com as pernocas de fora e para o alto. Pode atrair até mais cobertura da “mídia”.

Polícia Federal deflagra operação de combate a venda ilegal de carnes

Dinheiro apreendido com funcionário corrupto.

Operação ‘Carne Fraca’ foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (17). Segundo a PF, grandes empresas, como BRF Brasil, estão envolvidas.

 Por Alana Fonseca, Samuel Nunes e Marçal Dias JordanDo G1 PR e da RPC

Segundo a polícia, a “Carne Fraca” é, em números, a maior operação já realizada pela PF no país. Pela manhã, funcionários do ministério foram detidos.

Veja o que se sabe até o momento:
– Agentes do governo teriam recebido propina para liberar licenças de frigoríficos
– Maiores empresas do setor são investigadas no esquema
– Frigoríficos vendiam carne vencida no mercado interno e no exterior
– 1,1 mil policiais cumprem mandados: 27 são prisão preventiva e 11 de prisão temporária

As investigações chegaram às principais empresas do setor, como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas.

Em contato com o G1, a JBS afirmou que não tem informação de que algum executivo seu foi preso e informou que não há operação da PF na empresa. A reportagem tenta contato com os demais citados pela Polícia Federal.

Aviso aos navegantes: os homens de preto estão entrando na área da Saúde

Foi noticiado agora pela manhã no programa Bom Dia Brasil – Globo – a operação da Polícia Federal no Hospital de Clínicas de São Paulo.

O assunto era superfaturamento, mas já foi identificada a reutilização de material cirúrgico e outros quetais.

E claro que a reutilização de hastes, parafusos e outros entrava na contabilidade como material novo e alguém embolsava o santo dinheirinho do SUS.

Que fiquem alerta os mentores da Saúde do Oeste baiano. Segundo fontes extraoficiais, a situação chegou num paroxismo de negligência e malfeitos.

Ainda tem muita história por detrás do avião de Eduardo Campos

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A Polícia Federal deflagrou hoje (31/1) a Operação Vórtex, desmembramento da Operação Turbulência, que investiga a propriedade do avião de prefixo PR-AFA, envolvido no acidente fatal do ex-governador e então candidato à Presidência Eduardo Campos.

Nesta fase da investigação, 30 policiais federais estão cumprindo 10 ordens judiciais, sendo 6 mandados de busca e apreensão (4 no bairro de Boa Viagem, 1 no Pina e 1 em Jaboatão dos Guararapes) e 4 mandados de condução coercitiva (todos no bairro de Boa Viagem).

Ao analisar as contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião CESSNA CITATION, prefixo PR-AFA, envolvido no acidente fatal do ex-governador e então candidato à Presidência Eduardo Campos, observou-se que os valores transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência haviam sido na verdade repassados, dois dias antes, por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original.

A exatidão do montante e o curto lapso temporal envolvido nas duas transações sugerem, assim, que a conta investigada na Operação Turbulência tenha sido mera conta de passagem.

As investigações apontaram que a empresa remetente dos recursos possui contratos milionários com o governo do Estado e que suas doações a campanhas políticas aumentaram de forma exponencial ao longo dos últimos anos, notadamente para o partido e candidatos apoiados pelo ex-governador do estado, Eduardo Campos.

Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro.

No jargão aeronáutico, vórtex (ou vórtice) é o nome dado ao movimento de massas de ar em formato de redemoinho ou ciclone que geralmente precede a turbulência. Informações da assessoria de imprensa da PF.

Polícia Federal realiza operação para combater contrabando de agrotóxicos em Goiás

Imagem ilustrativa de apreensão de agrotóxicos contrabandeados
Imagem ilustrativa de apreensão de agrotóxicos contrabandeados

A Polícia Federal deflagrou ontem (25/1) a Operação Poison Cachè, para combater o contrabando e a falsificação de agrotóxicos, em Goiás. O grupo investigado promovia o contrabando de produtos de origem chinesa, por meio da fronteira do Brasil com o Paraguai.

Aproximadamente 110 policiais federais estão cumprindo 46 ordens judiciais, expedidas pela Justiça Federal de Itumbiara/GO, sendo 15 mandados de prisões preventivas, 22 mandados de busca e apreensão e 09 mandados de condução coercitiva.

As diligências estão sendo executadas em Goiás nas cidades de Goiânia/GO, Edéia/GO, Joviânia/GO, São Luís de Montes Belos/GO, Itumbiara/GO, Bom Jesus de Goiás/GO, Morrinhos/GO, Santa Helena de Goiás/GO e Pontalina/GO. No Distrito Federal, estão sendo cumpridos mandados judiciais em Planaltina/DF.

As investigações se iniciaram no final do ano de 2015, quando foi identificado um grupo criminoso que promove o contrabando de agrotóxicos de origem chinesa por meio da fronteira do Paraguai com o Brasil. Após contrabandeados, o agrotóxico chinês é misturado de forma artesanal com o produto nacional para comercialização como se fossem originais, mediante a utilização de embalagens reaproveitadas.

O pessoal da PF não se cansa de mostrar sua erudição na denominação das operações: “Poison cachè” ou veneno escondido é uma prova cabal do vasto cabedal de conhecimento dos federais. E também da sua discreta elegância.

PF realiza maior apreensão de cocaína na Bahia

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A Polícia Federal realizou ontem (6/10) a maior apreensão de cocaína, na Bahia. Na ação, foram apreendidos cerca de 810 kg de cocaína e presas três pessoas, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.

Após dois meses de investigação, policiais federais conseguiram identificar um galpão que era utilizado para o depósito de drogas, no município de Lauro de Freitas. A abordagem ocorreu quando um caminhão carregado com cerca de 600 kg de cocaína chegava ao local. A droga vinha do Paraná e seria distribuída em Salvador e em outras cidades no interior da Bahia.

O entorpecente estava escondido em um compartimento secreto, sob a carroceria do veículo. O restante da droga, mais 200 kg, foi encontrado escondido dentro de uma caixa d’água, no interior do galpão.

Os presos foram apresentados na Superintendência de Polícia Federal, em Salvador. Eles foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia.

Dependendo do grau de pureza da droga apreendida, os traficantes poderiam ter resultado de cerca de R$40 milhões na venda ao consumidor final.

Feira: duas toneladas de maconha são achadas em caminhão com repolho

Duas toneladas de maconha foram apreendidas em um caminhão carregado de repolho e acelga na BR-116 sul, no trecho da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, na madrugada desta quinta-feira (6). Quatro suspeitos de tráfico de drogas também foram presos.

Quatro homens foram presos com drogas na madrugada desta quinta-feira (Foto: Diego Macedo/ TV Subaé)Quatro homens foram presos com as drogas
(Foto: Diego Macedo/ TV Subaé)

A apreensão e as prisões foram feitas pela Polícia Federal com apoio da Polícia Militar, por volta das 3h, e envolveu cerca de 40 agentes. O material foi apreendido após uma denúncia que chegou à polícia.

Três homens naturais da Bahia e um do Ceará foram presos suspeitos de tráfico interestadual de drogas e associação ao tráfico.

Além do caminhão que transportava a droga, um carro também era usado para escoltar o material.

Os presos são ouvidos na manhã desta quinta-feira (6) pela Polícia Federal e foram levados para o presídio local, onde ficarão à disposição da Justiça. A droga era proveniente do estado de São Paulo e seria distribuída em Feira de Santana.

A carga de alimentos apreendida será doada para uma instituição de caridade, segundo a polícia.

Polícia Federal, com apoio da Militar, fizeram apreensão nesta quinta-feira (Foto: Diego Macedo/ TV Subaé)Polícia Federal, com apoio da Militar, fizeram apreensão nesta quinta-feira (Foto: Diego Macedo/ TV Subaé)

Polícia Federal faz devassa em quadrilha de traficantes do Oeste baiano

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A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar da CIPE/Cerrado, deflagrou nesta quinta-feira (22/9) a Operação Última Fronteira, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em tráfico de entorpecentes, com atuação principalmente na região oeste da Bahia.

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Cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, além do bloqueio de contas bancárias e do sequestro de bens imóveis utilizados pela organização criminosa.

As investigações iniciaram há cerca de um ano, sendo constatado, nesse período, que os investigados traziam a droga dos Estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo, e distribuíam em toda a região oeste da Bahia, sendo parte também enviada a Salvador.

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Ao longo da apuração foram realizadas dez prisões em flagrante, sendo apreendida mais de 1,3 tonelada de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína. Algumas empresas de fachada eram utilizadas pelo esquema criminoso para a lavagem do dinheiro ilegalmente obtido com o tráfico.

Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, aonde permanecerão à disposição da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa, e responderão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico, previstos, respectivamente, nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 25 anos de reclusão.

Durante a operação foram presos: Carlos H. R., Brunele R. B., Alan N. V., Edmar C. S., Francisco A. S., Marcos R. S. G. e Orlando A. V. Todos os detidos foram encaminhados para Brasília/DF, onde ficarão detidos à disposição da justiça.

140 policiais federais desarticulam quadrilha de estelionatários em Salvador

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Alibabá, para desarticular uma organização criminosa responsável por aplicar golpes na Caixa Econômica Federal e em outras instituições financeiras no estado.

Participam da ação cerca de 140 policiais federais, cumprindo 25 mandados de prisão, sendo 10 preventivas e 15 temporárias, e 28 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso.

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PF combate fraudes em licitações e contratos de R$ 70 milhões na Bahia

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A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, deflagraram hoje (14/7) a Operação Burla, com o objetivo de investigar o desvio de verbas e crimes contra a Administração Pública por parte de duas organizações criminosas distintas comandadas por empresários, na Bahia.

Policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária, oito mandados de condução coercitiva e 14 mandados de busca e apreensão, nas cidades baianas de Guanambi, Caetité, Iuiú, Vitória da Conquista e Salvador, e também em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Você acredita? Federal apreende dezenas de malas cheias de dinheiro

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A Polícia Federal apreendeu dezenas de malas repletas de dinheiro venezuelano, em circunstâncias que podem caracterizar o crime de lavagem de dinheiro.

De acordo com nota declarada à Receita Federal, no interior da mala estariam cerca de 93 milhões de bolívares, correspondentes a R$ 31 milhões. Parte da apreensão ocorreu em um hangar do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), região metropolitana de Cuiabá. A outra parte foi localizada em um escritório na capital mato-grossense.

O detentor dos valores foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Cuiabá para esclarecimentos. O homem disse à autoridade policial que o dinheiro foi declarado quando introduzido no país e que se referia à venda de uma propriedade localizada no Brasil com dinheiro venezuelano trazido da Colômbia, porém, não apresentou documentos comprobatórios da transação.

Tendo em vista a origem duvidosa da quantia, os valores foram apreendidos pela Polícia Federal. Um inquérito policial será aberto para investigação dos fatos. O conduzido foi liberado após prestar as declarações.

PF realiza operação em município baiano por desvio de verbas do FUNDEB

Itamari: menos de 8 mil habitantes
Itamari: menos de 8 mil habitantes

Vitória da Conquista/BA – A Polícia Federal deflagrou hoje (5/7) a segunda fase da Operação NOTA ZERO, com o objetivo de investigar desvio de verbas e crimes contra a Administração Pública por parte de servidores da Prefeitura Municipal de Itamari/BA.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de condução coercitiva, 1 mandado de busca e apreensão e 4 mandados de medidas cautelares diversas da prisão, nas cidades de Jequié/BA e Itamari/BA. Dentre as medidas, estão o afastamento das funções públicas e proibição de acessar repartições públicas municipais pelo Prefeito, pela Primeira Dama, pela Secretária de Educação e pelo Procurador do Município. Além disso, diversos servidores públicos da área de educação estão sendo conduzidos para prestar esclarecimentos sobre as inconsistências detectadas.

O inquérito policial foi instaurado para apurar irregularidades identificadas na aplicação de recursos oriundos do FUNDEB. No ano de 2013, o Ministério da Educação fez repasses de mais de R$ 4 milhões ao município, dinheiro que deveria custear as atividades da rede escolar municipal. Contudo, verificou-se que não houve o cumprimento dos dias letivos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Educação e documentos foram forjados para comprovar, falsamente, a execução de toda a carga horária.

Quando da deflagração da primeira etapa da operação, a Polícia Federal apreendeu provas e documentos que comprovavam a prática reiterada da conduta acima descrita, motivo pelo qual representou por novas medidas ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília/DF.

Os investigados responderão pela prática de crime de responsabilidade dos prefeitos, associação criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento e coação no curso do processo. As penas, se somadas, podem chegar a 20 anos de reclusão.

Maiores informações poderão ser obtidas na sede da Delegacia de Polícia Federal, em Vitória da Conquista/BA, às 10h, quando haverá uma coletiva para a imprensa.

Polícia Federal está nas ruas para prender e buscar provas na Lava Jato

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A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (4) a 31ª fase da Lava Jato – denominada Operação Abismo – para investigar desvios em licitações para a reforma do Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), no Rio de Janeiro, onde são feitos estudos sobre a exploração em águas profundas.

Um dos alvos da operação é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Adalberto Alves Fernandes, que já se encontra preso desde o dia 23 na superintendência do órgão em São Paulo, em decorrência da operação Custo Brasil, também da PF. Imagens de TV mostraram carros da polícia em frente ao edifício no qual ele possui um imóvel em Brasília.

A operação é feita em parceria com a Receita Federal, que mobilizou 20 de seus servidores para auxiliarem o trabalho dos 110 policiais que atuam nesta manhã no cumprimento de 35 ordens judiciais, sendo uma prisão preventiva, quatro prisões temporárias, sete conduções coercitivas e 23 mandados de busca e apreensão. A diligências são realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

São investigados os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, no que configurou, segundo a PF, um esquema que impôs prejuízos sistemáticos à Petrobras, através inclusive da realização de pagamentos indevidos a funcionários da companhia e repasses de dinheiro a partido político em decorrência de negócios fechados com outras empresas.

Criado há 40 anos, o Cenpes –  Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobrás – foi recentemente ampliado e modernizado para atender às demandas de exploração do pré-sal. A reforma do local já havia aparecido em delações premiadas anteriores como fonte de desvios de recursos públicos para partidos.

Federal prende Carlinhos Cachoeira por corrupção e lavagem de dinheiro

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Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

Policiais Federais prenderam hoje (30), na Operação Saqueador, três acusados de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de obras públicas, envolvendo a empreiteira Delta Construções. Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva.

Dentre os presos, está o empresário Carlinhos Cachoeira, detido em Goiás. Ele está sendo transferido para a sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

Além de Cachoeira, mais uma pessoa foi presa em Goiás e uma em São Paulo, mas a Polícia Federal não divulgou os nomes.

Um dos investigados, o presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, teve o mandado de prisão expedido, mas não foi preso porque está em viagem ao exterior. O chefe da delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal, Tácio Muzzi, informou, em entrevista coletiva, que Cavendish viajou para Europa no último dia 22 e ainda não foi localizado.

Empresas de fachada

As investigações apontam que mais de R$ 370 milhões foram lavados por meio de pagamento ilícito a 18 empresas de fachada.

Os empresários Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud são investigados de serem os responsáveis por criar as empresas fantasmas que lavavam os recursos públicos, por meio de contratos fictícios, segundo o MPF.

Segundo Muzzi, quase 100% do faturamento da Delta eram provenientes de obras públicas entre 2007 e 2012, somando quase R$ 11 bilhões.

As principais obras públicas alvo do esquema eram do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Nas obras do Parque Aquático Maria Lenk, que integram o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, também houve desvio de dinheiro público, segundo o Ministério Público Federal (MPF), que fez a denúncia.

O dinheiro era sacado em espécie para o pagamento de propina a agentes públicos, de forma a impedir o rastreamento das verbas. As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não realizavam o serviço. Dentre os denunciados, há executivos, diretores, tesoureiros e conselheiros da empreiteira.

Obras inexistentes

Os valores das transferências aumentaram em anos de eleições. Uma das transferências, de R$ 80 milhões, foi feita para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo/RJ, em 2008, quando houve eleições municipais.

De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias para outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.

Os serviços não eram realizados e as empresas só existiam no papel. Na investigação, o MPF apurou que as empresas não tinham sedes, nem funcionários, e havia incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal.

Entre 2007 e 2011, foram transferidos para essas empresas fantasmas mais de R$ 885 milhões. A organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com a Operação Lava Jato. Assim como no esquema das empresas dos “operadores” Assad e Abbud, o de Cachoeira também tinha como escopo final o saque em dinheiro.

Delação premiada

Segundo o procurador da República Leandro Mitidieri, o esquema começou a ser desvendado na Operação Vegas, foi melhor identificado na Operação Monte Carlo e finalmente elucidado pela Operação Saqueador, tendo alimentado a Operação Lava Jato, por meio de compartilhamento de provas.

Conforme Mitidieri, a recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A confirmou que a investigação estava no caminho certo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a utilização de trechos da recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A, investigados na Operação Lava Jato. O conteúdo permanece sigiloso, mas, segundo o MPF, confirma que a Delta era uma empresa voltada fundamentalmente a esquemas de corrupção em obras públicas, em especial no Rio de Janeiro.

Interpol pode ser acionada

Sobre os investigados que estão fora do país, a PF vai avaliar se acionará a Interpol (a polícia internacional). “Estamos esperando uma resposta dos advogados, mas se não houver contato, certamente vamos acionar a Interpol e tomar outras medidas”, disse o delegado Muzzi, em entrevista coletiva. As duas pessoas que não foram presas, entre elas Cavendish, ainda não são consideradas foragidas.

Agora chegou a hora dos fundos de pensão. Polícia Federal faz prisões no Rio de Janeiro.

Como extinguir essa raça de lobos ferozes, predadores ferozes do erário público.
Como extinguir essa raça de lobos ferozes, predadores ferozes do erário público.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal fazem hoje (24) uma operação para prender sete pessoas suspeitas de desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Postalis (dos Correios). Além dos mandados de prisão temporária expedidos pela 5a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em três estados.

Segundo a Polícia Federal, foram aplicados R$ 100 milhões dos fundos na empresa Galileo Educacional, que investiu na recuperação da Universidade Gama Filho, no Rio. Mas, quando a instituição de ensino quebrou, cerca de R$ 90 milhões foram perdidos.

A investigação encontrou indícios de que a empresa investigada apresentou garantias insuficientes para o investimento. Além disso, segundo a PF, os investigados desviaram grande parte dos recursos aportados pelos fundos em favor de sócios e pessoas jurídicas, ao invés de contribuir para a recuperação do estabelecimento de ensino.

Em dezembro de 2014, numa nota simples, escrevemos:

“Se os brasileiros estão arrepiando os cabelos com os escândalos da Petrobrás e dos trens de São Paulo, não sabe o que os espera quando forem abertas as caixas pretas do BNDES e dos fundos de pensão. Dinheiro com carimbo oficial só custa pouco nos letras frias do contrato. Por trás existe uma escala de propinas, pagas após a liberação da primeira parcela, que pode ter custo de até 100% dos juros do primeiro ano.

A escolha das aplicações dos fundos de pensão também é outra complexa rede de intrigas.

E não pensem que é coisa do PT. A história oficial das malandragens começa antes do fim do regime militar e se estabelece no DNA do Governo Central como um verdadeiro câncer. A corrupção no Brasil é sistêmica e já caiu no lixo das banalidades.” Veja em “As maracutaias mais graves ainda não tiveram as caixas pretas abertas”.

Mais tarde ainda advertimos sobre o mesmo assunto:

Vai começar outro período de graves denúncias: os fundos de pensão

Polícia Federal desbarata quadrilha que fraudava programa de casas populares no Nordeste

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
PF
Polícia Federal  desarticula organização responsável por lesar a Caixa em aproximadamente R$ 220 milhõesImagem de Arquivo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (28) a Operação Cabala. O objetivo é desarticular uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, em aproximadamente R$ 220 milhões. São investigados construtoras, empregados do banco, contadores, servidores públicos e compradores das casas.

Cerca de 200 policiais federais de Alagoas, Pernambuco, da Bahia, de Sergipe, da Paraíba e do Rio Grande do Norte cumprem 27 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de sequestro, além da inquirição de 40 pessoas envolvidas nas fraudes. Estão sendo conduzidos para prestar depoimento cinco empregados da Caixa, 11 empresários donos de construtoras e quatro contadores.

De acordo com a corporação, as investigações indicam que empresas de construção civil construíram quase 2 mil casas no município de Teotônio Vilela (AL) e venderam os imóveis utilizando-se de subsídio oferecido pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Os donos das empresas envolvidas ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas e incluíssem a vantagem indevida no valor venal dos imóveis.

“Conforme constatado, os mutuários, compradores das casas, não teriam renda suficiente para conseguir os financiamentos imobiliários. Eles só aceitaram comprar as casas porque lhes foi prometida uma vantagem financeira (valores de R$ 1 mil a R$ 3 mil) para a compra das casas construídas. Um conjunto residencial inteiro, no município de Teotônio Vilela, foi depredado pelos compradores, em razão de os vendedores (construtores) não terem entregado o dinheiro prometido para a compra desses imóveis”, informou a PF.

As investigações também revelam indícios de que empregados da Caixa liberaram financiamentos imobiliários mediante o recebimento de vantagem indevida, já que alguns compradores não preenchem os requisitos para a aquisição. Eles estariam, por exemplo, desempregados, quando da assinatura do contrato. Já os contadores, a pedido dos construtores, teriam confeccionado declarações de comprovantes de renda falsas, com o objetivo de burlar as exigências da Caixa e conseguir a liberação dos financiamentos.

O próximo passo agora, segundo a corporação, é ouvir funcionários da prefeitura de Teotônio Vilela e responsáveis pela concessão das licenças de construção e habite-se. Também serão ouvidos os engenheiros responsáveis pela avaliação dos imóveis.

Os investigados podem responder pelos crimes de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva e estelionato qualificado. Alguns veículos dos envolvidos foram apreendidos pela PF visando à posterior alienação.

Em nota, a Caixa informa que a fraude foi identificada pelo próprio banco por meio de mecanismos de controle interno. Acrescenta que encaminhou notícia-crime à Policia Federal para a apuração da ação e submeteu os empregados envolvidos a processo de apuração interna, que já resultou em demissões e suspensões.

O banco ressalta que continua contribuindo integralmente para as investigações dos órgãos competentes.

Um barreirense honorário nas malhas da operação Lava-Jato

Por Fernando Machado, do blog ZDA. Foto: Marcello Dantas

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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira, 26, mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva em seis Estados e no Distrito Federal. Batizada de “O Recebedor”, a operação é baseada em informações obtidas em acordo de leniência e delação premiada fechado com a Camargo Corrêa, empreiteira investigada pela Operação Lava-Jato.

As buscas têm como objetivo recolher provas do pagamento de propina para a construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste. No acordo, a Camargo Corrêa também se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 800 milhões, dos quais R$ 65 milhões destinados a ressarcir danos acusados à Valec, estatal ferroviária vinculada ao Ministério dos Transportes.

A empresa entregou ainda provas contra outras empreiteiras que participaram do esquema e contra José Francisco das Neves, o Juquinha, ex-presidente da Valec, que teria recebido R$ 800 mil em propina. Em 2012, Juquinha foi preso pela Polícia Federal por ocultação e dissimulação da origem de dinheiro e bens imóveis, rurais e urbanos, adquiridos em seu nome e de familiares, com recursos obtidos indevidamente durante a gestão da Valec (2003 a 2011).

Em 2011, Juquinha recebeu da Câmara de Vereadores de Barreiras o título de “Cidadão Barreirense”. A honraria tem como objetivo homenagear homens e mulheres que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento do município.

Polícia Federal prende dois assaltantes de banco em Barreiras

Organização estava envolvida em roubo de agência bancária no município de Formosa do Rio Preto, na Bahia (Foto: Divulgação / Polícia Federal)Organização estava envolvida em roubo de agência bancária no município de Formosa do Rio Preto, na Bahia (Foto: Divulgação / Polícia Federal) Do G1.globo/Bahia.

Dois homens foram presos na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante operação da Polícia Federal, deflagrada na quinta-feira (28), com objetivo de desarticular uma organização especializada em roubos e furtos a agências bancárias e dos Correios.

Batizada de “Velho Oeste”, a operação foi comandada pela Superintendência de Polícia Federal do Tocantins, com mandados cumpridos também na Bahia, Piauí e Mato Grosso. Ao todo foram emitidos 14 mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.

Segundo informações da assessoria da PF, três mandados de prisão foram expedidos para Barreiras, entretanto um suspeito não foi localizado. Com os dois presos no oeste da Bahia, a polícia encontrou armas e drogas. Ainda segundpo a PF, os dois já haviam sido presos por tráfico de drogas e estavam em liberdade provisória

A organização alvo da operação foi a responsável por roubar a agência do Bradesco no município de Formosa do Rio Preto, região oeste da Bahia.

Polícia Federal tem operação em 10 estados, inclusive a Bahia

A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (8) a Operação Crátons para combater a prática de crimes ambientais ligados à extração e comercialização ilegal de diamantes das terras dos índios cinta-larga, em Rondônia. De acordo com a PF, a investigação ocorre em nove estados e no Distrito Federal e é um desmembramento direto da Operação Lava Jato.

Os agentes cumprem 90 mandados judiciais, entre eles de prisão preventiva, busca e apreensão, condução coercitiva, além de intimações para comparecimento a oitivas. A Justiça Federal também determinou o sequestro de um imóvel, bem como do dinheiro encontrado nas contas dos principais investigados para o ressarcimento dos danos ambientais. A PF concede entrevista coletiva, nesta manhã, para detalhar a operação.

Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal e em Rondônia, São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Paraná, Rio Grande do Sul, na Bahia ( na cidade de Lauro de Freitas, 1 condução e 1 busca), no Mato Grosso e Pará.

As investigações apontaram que uma organização criminosa, formada por empresários, advogados, comerciantes, garimpeiros e indígenas, era responsável por financiar, gerir e promover a exploração de diamantes no chamado Garimpo Lage, que fica no interior da Reserva Indígena Parque do Aripuanã e de usufruto dos indígenas da etnia Cinta Larga.

Os investigados responderão por crimes como extração de recursos minerais sem autorização do órgão competente, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A operação foi batizada de crátons em uma referência às estruturas geológicas que dão origem à formação dos diamantes.

Polícia Federal conclui inquérito da quarta fase da Operação Zelotes

Muita gente implicada na Operação Zelotes vai voar de graça nas asas da Air DPF
Muita gente implicada na Operação Zelotes vai voar de graça nas asas da Air DPF

A Polícia Federal informa que concluiu o primeiro inquérito policial referente à quarta fase da Operação Zelotes, que apontou uma negociação de incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico.

O relatório apresenta indícios contundentes da prática de crimes cometidos por empresários, lobistas e servidores públicos. Foram indiciadas 19 pessoas pelos seguintes crimes: extorsão, associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A conclusão do inquérito, neste momento, ocorreu diante da existência de réus presos. Diante da necessidade de prosseguimento das investigações, serão instaurados novos inquéritos policiais.

OPERAÇÃO ZELOTES

A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março deste ano. Ao todo, 180 policiais federais e 55 fiscais da Receita Federal cumpriram 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.

Os crimes investigados são: Advocacia Administrativa Fazendária, Tráfico de Influência, Corrupção Passiva, Corrupção Ativa, Associação Criminosa, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

Pirataria eletrônica: Polícia Federal prende mantenedores de sites de filmes

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O combate global à pirataria agora também chegou ao Brasil. A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira, 18, a operação Barba Negra, que desmantelou o site Mega Filmes HD, famoso por disponibilizar um acervo enorme de filmes e seriados online para o público de forma irregular. Segundo a PF, o site era o maior da América Latina na distribuição deste tipo de conteúdo.

A operação envolveu quatro mandados de busca e apreensão, que envolveram as cidades de Cerquilho e Campinas, no estado de São Paulo, e Ipatinga, em Minas Gerais. Foram presas duas pessoas, e mais cinco foram conduzidas coercitivamente para serem ouvidas. As contas bancárias dos sete foram bloqueadas a mando da Polícia Federal.

O acervo de mais de 150 mil filmes, seriados e shows gerava um esquema altamente lucrativo, dizem os representantes da PF. O casal responsável por gerenciar o esquema conseguia até R$ 70 mil por mês graças à publicidade exibida na página e sobre os vídeos, que era a principal forma de monetização do serviço.

O site tinha uma audiência gigantesca. No Facebook a página do Mega Filmes HD tinha 4,5 milhões de seguidores, o que já dá uma dimensão do negócio. Estima-se que o site recebesse 60 milhões de visitas por mês em média durante o primeiro semestre de 2015. A maior parte dos acessos veio diretamente do Brasil (85%), enquanto o restante veio de outros países, como Portugal e Japão.

Os investigados serão indiciados pela prática de constituição de organização criminosa, cuja pena varia entre três e oito anos de reclusão e multa, e violação de direitos autorais, que gera uma pena de dois a quatro anos.

 

 

Começou: Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Zelotes

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (26) uma nova fase da Operação Zelotes, responsável por investigar a manipulação do trâmite de processos e o resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O lobista Alexandre Paes dos Santos foi preso na manhã de hoje.

De acordo com comunicado da Polícia Federal, cerca de 100 policiais cumprem 33 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Piauí e Maranhão e no Distrito Federal.

Os policiais federais fizeram buscas na sede da empresa de marketing esportivo LFT, localizada em São Paulo, e, em Brasília, na residência de Fernando Cesar Mesquita, ex-chefe de Comunicação Social do Senado e que também foi secretário de Imprensa e porta-voz da Presidência da República durante o governo José Sarney. Um dos sócios da empresa LFT é Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou a PF. Por telefone, porta-voz do Instituto Lula disse que o instituto não irá se manifestar sobre a operação, mas confirmou que Luis Claudio Lula da Silva é sócio da LFT. A Agência Brasil não conseguiu contato com o jornalista Fernando Cesar Mesquita. 

A Operação Zelotes começou no dia 26 de março deste ano e esta nova etapa aponta que um consórcio de empresas, além de promover a manipulação de processos e julgamentos dentro do Carf, também negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico. A estimativa é que tenham sido desviados mais de R$ 19 bilhões. 

“As provas indicam provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada”, informou o comunicado da PF.

As investigações da polícia se referem a tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação e organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na semana passada, a Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda abriu o primeiro processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidade funcional de um dos investigados na Operação Zelotes. A Fazenda não informou o nome do conselheiro investigado.

Polícia Federal faz grande operação contra o tráfico em 8 estados

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A Polícia Federal cumpre na manhã de hoje (29) mais de cem mandados em oito estados brasileiros em uma operação para desarticular uma organização especializada no tráfico internacional de drogas. A complexa rede ligava a Bolívia ao estado do Ceará e o Rio Grande do Norte à Europa.

Durante as investigações, mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida e três laboratórios de refino da droga foram fechados – um deles ficava em Portugal e foi encontrado com a ajuda da Divisão de Estupefacientes de Lisboa.

A operação da Polícia Federal, batizada de Cardume, também investiga esquema de compra e venda de alvarás judiciais em plantões judiciários no Ceará, envolvendo desembargadores e advogados.

No total, 230 policiais federais cumprem 15 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária, 22 de condução coercitiva e 51 de busca e apreensão. Os agentes também fazem o sequestro de bens e o bloqueio de contas dos envolvidos.

A Polícia Federal divulga mais detalhes da operação em entrevista coletiva, às 11h, em Fortaleza.

Tiroteio e grande apreensão de drogas em Canarana, na Chapada Diamantina

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Membros da Polícia Judiciária da Bahia e da Polícia Federal fizeram hoje, às 9 da manhã, uma grande apreensão de drogas no fundo falso de uma carreta que tinha origem no Paraná e se dirigia a uma cidade do Nordeste ainda desconhecida das autoridades. O confronto deu-se em Canarana, na Chapada Diamantina, a 468 km de Salvador.

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Os policiais perseguiam de perto um Celta, tripulado por dois bandidos, que faziam a segurança da carreta, quando eles sentindo a perseguição entraram na cidade. O carro foi abalroado por uma viatura discreta das forças policiais, uma VW Amarok. Os bandidos ainda iniciaram um tiroteio, mas foram subjugados pelos policiais. Ninguém ficou ferido no tiroteio.

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Os bandidos, inclusive o motorista da carreta, foram apresentados na Delegacia de Polícia Judiciária de Irecê.

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O Globo: Polícia Federal quer ouvir Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato

lulaláO jornal O Globo, publicou agora, às 13h33m, matéria jornalística de Carolina Brígido, afirmando que a Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório em que pede para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido para explicar seu envolvimento no esquema investigado na operação Lava-Jato. O relatório diz que Lula pode ter sido beneficiado pessoalmente das irregularidades em apuração. (Leia o relatório completo da Polícia Federal)

“Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”, diz o relatório. Depois de contar tudo o que foi apurado até agora, a PF pede que Lula seja intimado para prestar declarações.

 

“Estou feliz aqui” diz membro da seita suspeita de trabalho escravo em MG, BA e SP

Leia mais no G1 do Sul de Minas

Um dos membros da seita religiosa suspeita de manter trabalhadores em regime análogo a escravidão afirmou nessa segunda-feira (17) que vive bem no local e nega exploração: “Estou feliz aqui”. O trabalhador, que não foi identificado por segurança, vive em uma das propriedades da seita “Jesus, a verdade que marca” em Minduri (MG). Uma operação da Polícia Federal realizada em Minas Gerais, Bahia e São Paulo, prendeu seis líderes da seita religiosa nessa segunda-feira (17).

Segundo a investigação da PF, os fiéis frequentavam uma igreja com sede em São Paulo (SP) e depois eram convencidas a participar da seita religiosa com a proposta de uma vida nova em comunidade, onde tudo seria de todos.

Essas pessoas eram levadas para fazendas no Sul de Minas, onde trabalhavam sem receber nenhum salário. Além disso, eram convencidas a vender todos os bens e doar o dinheiro para os líderes do grupo.

Uma das propriedades que hoje pertencem à organização, a Fazenda Manancial do Paraíso, foi fundada em Minduri em 2005. No lugar, é possível ver plantações de laranja, limão, banana e eucalipto.

O rapaz, que aparenta ter cerca de 25 anos, faz questão de dizer que está melhor vivendo e trabalhando na fazenda. “Uma coisa muito boa pra mim, entendeu? Eu me sinto aqui uma pessoa livre. ‘Tô’ em paz, e sem hipocrisia viu? ‘Tô’ em paz mesmo aqui, ‘tô’ feliz aqui”, diz o jovem.

Outro trabalhador da fazenda está no local há 10 anos com a esposa e cinco filhos. Ele nega que estava sob um regime de escravidão. “Mas como manter uma família sem salário?”, diz após ser questionado sobre não receber pagamento, e diz ainda nunca ter doado nada à seita. “Eu nunca fiz isso”, finaliza.

Quanto à investigação, o homem afirma ainda que na fazenda todos estão tranquilos. “Nós aqui ‘tamo’ todo mundo tranquilo, sossegado”, completa.

Trabalhadores das fazendas dizem que não se sentiam em regime de escravidão (Foto: Reprodução EPTV)Trabalhadores das fazendas dizem que não se sentiam em regime de escravidão (Foto: Reprodução EPTV)

Líderes presos
O pastor Cícero Vicente de Araújo, preso em Pouso Alegre (MG), é considerado pela Polícia Federal um dos principais líderes da seita. Ele e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia.

O pastor negou envolvimento nos crimes investigados na operação. “Nenhum, até hoje”, afirmou Araújo após ser questionado sobre estar envolvido no caso.

Entre os presos como líderes da seita está também o vereador Miguel Donizete Gonçalves (PTC), de São Vicente de Minas (MG). O advogado dele se limitou a dizer que não sabia de nada ainda sobre as investigações e não se manifestou sobre o caso. A Polícia Federal não informou os nomes dos outros suspeitos presos.

A seita conhecida como “Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca”, é suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas.

 

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Collor deve R$335 mil de IPVA dos carros apreendidos

Foto de Ueslei Marcelino para a Reuters e O Globo
Foto de Ueslei Marcelino para a Reuters e O Globo

A Ferrari e a Lamborghini Aventador apreendidas pela Polícia Federal (PF) em uma das casas do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL), em Brasília, estão registradas em nome de uma empresa da qual ele é sócio majoritário. Os dois carros de luxo foram financiados pela Água Branca Participações Ltda. junto ao Bradesco Financiamentos e acumulam juntos dívidas de IPVA que somam aproximadamente R$ 335 mil.

A companhia, sediada em São Paulo, está registrada em nome de Collor e da esposa dele, Caroline Serejo Medeiros Collor de Mello como uma holding de instituição não financeira. Essas holdings podem exercer funções de gestão e administração dos negócios das empresas de um grupo ou de uma pessoa. Segundo dados da Receita Federal, Caroline é sócia- administradora da empresa.

Hoje, um Lamborghini custa R$ 3,8 milhões. Os últimos exemplares zero-quilômetro da Ferrari disponíveis no Brasil foram vendidos por R$ 1,9 milhão. E um Porsche zero-quilômetro, hoje, sai por R$ 693 mil. Os três carros juntos totalizariam R$ 6,3 milhões.

Segundo o Denatran, a Ferrari é de 2010/2011, o Porsche, de 2011/2012, e o Lamborghini, de 2013/2014. O Porsche tem placa de Maceió. Os outros dois, de São Paulo.

Collor disse que mostrou notas fiscais dos carros e do imposto de renda, mas que o policial fez um telefonema e recebeu a ordem de “levar tudo”.

Veja outros 13 veículos registrados em nome de Collor declarados ao TSE:

– BWW 760IA
– Kia Carnival
– Ferrari Scaglietti
– Toyota Land Cruiser
– Mercedes E320
– Toyota Hilux (duas unidades)
– Volkswagen Gol 1.6 Rallye
– Citröen C6
– Cadillac SRX
– Hyundai Vera Cruz
– Honda Accord
– Land Rover

Com informações de O Globo e do G1, onde o leitor poderá ver as matérias completas.

Polícia Federal prende carros de Collor de Mello

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A Polícia Federal apreendeu uma coleção de carros de luxo na casa do ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB), em Brasília. A ação faz parte da operação Politeia, considerada uma “filhote” da Lava Jato – os mandados cumpridos nesta terça-feira (14) fazem parte de inquéritos referentes a processos que tramitam no STF.

Segundo a Folha de S. Paulo e o Bahia Notícias, já foram levados uma Ferrari vermelha, um Porsche preto e uma Lamborghini prata. Além da casa no DF, os agentes da PF também visitaram o imóvel do Senador em Alagoas.

A polícia também esteve na casa do ex-ministro Mário Negromonte, em Salvador, do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira e do ex-ministro Fernando Bezerra (PSB).

Nota da Polícia Federal

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal deflagrou hoje, 14, a Operação Politeia* que tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.

Os mandados, que foram expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12), bem como nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.

As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.

Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.

*Politeia, em grego, faz referência ao livro “A República” de Platão, que descreve uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção.

Identificados empresários detidos ou procurados na Operação Águia de Haia

Do Site Bocão News

A operação Águia de Haia, deflagrada na manhã desta segunda-feira (13), na Bahia, está deixando prefeitos de pelo menos 19 municípios baianos de ‘cabelos em pé’. A empresa envolvida em contratações de licitações forjadas com estes municípios é a Ktech Key Technology Gestão e Comércio de Software Ltda. O dono da empresa Kells Belarmino Mendes foi preso em Guarajuba, onde tem residência, pela Polícia federal, na manhã de hoje.

A empresa ganhou os municípios através de uma ‘ajudinha’ do deputado estadual Carlos Ubaldino (PSD) que negociava a inserção da empresa nos municípios por cargos e benefícios às localidades. Kells Mendes já foi candidato a deputado estadual por São Paulo, pelo PTN, em 2006.

A Ktech tem sede na cidade de Guaratinguetá, em São Paulo. De acordo com informações da Receita Federal, a empresa tem um capital social de R$ 500 mil e mais um sócio, Rodrigo Seabra Bartelega de Sousa, que também teve mandado de prisão expedido pela PF.

A empresa fez um dos seus primeiros contratos com a prefeitura de Ruy Barbosa, sob a gestão do prefeito José Bonifácio Dourado (PT), em 2012. Em 2013, um novo contrato foi efetuado com a empresa, no valor de R$ 2,2 milhões para a prestação de serviços “educacionais de tecnologias da informação tecnicoadministrativa e pedagógica com capacitação presencial continuada de professores, aquisição e atualização de licenças de direito de uso de Sistemas Integrados de Gestão Acadêmica, Portal, Software de Autoria, Treinamento e Suporte Técnico In Loco para a Secretaria Municipal de Educação e unidades escolares”, de acordo com o Diário Oficial de 5 de fevereiro de 2013.

A Ktech entrou no município de Ruy Barbosa após o deputado e o prefeito negociarem um cargo para o filho do petista na empresa. Cleber Dourado, filho de Bonifácio, foi um dos diretores da Ktech. Após os primeiros contratos no município, a empresa ganhou outros 18.

Teixeira de Freitas é uma das cidades envolvidas. Em 9 de abril de 2013, a prefeitura e a Ktech firmaram um contrato no valor de R$ 4 milhões para também prestar serviços de cursos de informática para capacitar professores da rede municipal.

Ainda estão envolvidos os municípios de São Domingos, Guarajuba, Água Fria, Capela do Alto Alegre, Mairi, Feira de Santana, Buerarema, Ilhéus, Itabuna, Camamu, Una, Ibirapitanga, Camacan, Mirangaba, Uauá, Paramirim, Livramento, Cotegipe, Nova Soure, Itapicuru, Cipó e Ribeira do Pombal.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Fernando Berbert, o prefeito, o secretário municipal de Educação e o pregoeiro tinham conhecimento das fraudes.

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PF desarticula esquema criminoso de desvio de cargas na Bahia

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A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (16) a Operação Carga Pesada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que agia dentro de uma cooperativa de caminhoneiros desviando cargas de navios do interior do Porto de Aratu, localizado em Candeias, a 50km de Salvador.

Aproximadamente 200 policiais federais cumpriram 53 mandados judiciais, dentre eles 24 de prisão, duas conduções coercitivas e 27 de busca e apreensão na Bahia e Minas Gerais.

As investigações começaram a partir de duas apreensões de caminhões realizadas pela polícia em Minas Gerais e São Paulo. Os policiais identificaram um desvio de R$ 100 milhões em mercadorias, nos últimos dez anos. O objeto do furto consistia, principalmente, em fertilizantes e concentrado de cobre.

O primeiro escalão da organização criminosa era composto pelos diretores da cooperativa, que organizava o carregamento de caminhões e o transporte de todas as mercadorias do Porto de Aratu para unidades produtoras e consumidores em diversas regiões do País. A organização criminosa contava com o auxílio de guardas e empregados das empresas furtadas, agentes da empresa de segurança patrimonial, motoristas e policiais reformados.

A quadrilha envolvia, além do roubo das cargas, a prática de extorsão e intimidação de testemunhas. Durante o ano em que ocorreram as investigações, a Polícia Federal identificou três homicídios e três tentativas de homicídio praticados por integrantes da organização com a finalidade de silenciar testemunhas e garantir a continuidade dos crimes.

Os envolvidos responderão por furto qualificado, participação em organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva, coação no curso do processo e homicídios de testemunhas.

Suspeito baleado

Um homem identificado como Márcio Neri dos Santos, 35 anos, foi baleado durante uma operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (16), no bairro de Pau da Lima, em Salvador. De acordo com informações da polícia, ele resistiu à prisão e foi baleado no tórax. Márcio foi socorrido para Hospital Geral do Estado (HGE). O estado de saúde dele é desconhecido.
Márcio é um dos 24 investigados da Operação Carga Pesada deflagrada pela PF nesta terça na Bahia. A quadrilha da qual o homem fazia parte é suspeita de desviar R$100 milhões em mercadorias nos últimos dez anos do Porto de Aratu, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador.

Operação Ferrari

A Operação Ferrari, da Polícia Federal, prendeu 16 pessoas hoje (15), em cinco estados, para desarticular núcleos de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Entre os presos estão os coordenadores da organização.

A Justiça Federal expediu 49 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão e sete de condução coercitiva. Os mandados são cumpridos em 15 cidades de São Paulo, do Paraná, de Mato Grosso do Sul, da Bahia e de Sergipe.

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A Operação Ferrari foi deflagrada em parceria com a Receita Federal, depois de 14 meses de investigações, quando agentes da PF identificaram que pessoas com extensa ficha criminal e ligadas a uma organização criminosa de São Paulo se instalaram em Londrina, no Paraná.

A quadrilha trazia pasta de cocaína pela fronteira do Paraguai, refinava o produto no Brasil e o vendia em cidades do interior de São Paulo e da Bahia. Na estimativa da Polícia Federal, o patrimônio da organização ultrapassa R$ 40 milhões.

O nome Operação Ferrari foi dado em alusão ao alto padrão de vida que os integrantes da organização mantinham com a aquisição de bens, como veículos importados e embarcações de luxo com o uso de dinheiro da prática criminosa.

2015_06_16

STF determina suspensão dos depoimentos da Operação Lava Jato

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Zavascki

Estava demorando. A Polícia Federal, O Ministério Público Federal e o STF, na pessoa do ministro Teori Zavascki, estão encontrando diferenças relevantes na condução das investigações da Operação Lava Jato. Veja a nota da Polícia Federal e logo a seguir a nota da Procuradoria Geral da República:

Em referência aos inquéritos que investigam pessoas com prerrogativa de foro no âmbito da Operação Lava Jato, a Polícia Federal informa:

  1. A PF recebeu o prazo inicial de 30 dias para o cumprimento de todas as diligências e oitivas das mais de cem pessoas arroladas nos inquéritos. Para isso, o órgão reforçou o número de policiais dedicados a atuar exclusivamente no caso e vem executando integralmente as diligências determinadas pelo Supremo Tribunal Federal;
  2. Entre as determinações do STF, não consta uma ordem de preferência a ser observada para os depoimentos. Deve-se ressaltar, inclusive, que todas as oitivas realizadas até o momento contaram com a participação de membros do MPF;
  3. No dia 13.04.2015, a PF solicitou prorrogação do prazo para a conclusão dessas diligências e elencou outras providencias consideradas essenciais para aprofundar as investigações, reforçando as provas dos inquéritos. Esses pedidos observam o Regimento Interno do próprio STF, especialmente o artigo 230-C, que faculta ao órgão esse procedimento;
  4. A Polícia Federal tem o compromisso em elucidar os fatos investigados e aguarda para retomar a execução das diligencias;
  5. Como Polícia Judiciária da União, a PF age com o devido respeito a todas as instituições, bem como ao ordenamento jurídico brasileiro, velando por suas prerrogativas e autonomia funcional.
Rodrigo Janot, Procurador Geral da República
Rodrigo Janot, Procurador Geral da República

Nota da PGR/MPF

O Ministério Público Federal esclarece que as investigações referentes à chamada Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) estão em curso e que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem determinado regularmente a realização de diligências a partir de diretriz fixada no estrito interesse do esclarecimento dos fatos.

A ordem de coleta de provas nos inquéritos é fundamental para o êxito da investigação e, como a responsabilidade pelo oferecimento da denúncia e pela sustentação da prova no STF é do procurador-geral da República, cabe a ele decidir a estratégia de investigação, como foi expressamente reconhecido pelo ministro relator do caso. Assim, para garantir a agilidade, utilidade e eficiência das investigações, é absolutamente imprescindível que toda e qualquer diligência seja realizada de acordo com a diretriz estabelecida pelo titular da ação penal.

Nesse contexto, o procurador-geral da República determinou à Polícia Federal a suspensão de alguns depoimentos, por entender que essas medidas seriam mais proveitosas se realizadas de forma coordenada com outras diligências já em curso.

O Ministério Público Federal está empenhado na efetiva elucidação dos fatos investigados e cumprirá, com firmeza e imparcialidade, seu compromisso constitucional de investigar e processar todos aqueles que comprovadamente estiverem envolvidos em atos de corrupção.

A decisão do ministro Teori Zavascki sobre a suspensão dos depoimentos pode ser vista aqui.

 

Os hóspedes da Polícia Federal e o esporte

algemas3345667777Já dá pra fazer um torneio de futebol entre os presos recentes da Polícia Federal: o time dos empresários e o time dos petistas, reforçado por doleiros e funcionários da Petrobras, e o time do pessoal da Receita Federal.

Vai melhorar o número de atletas quando começarem a prender o pessoal do mensalão mineiro e o pessoal do trensalão paulista. Para completar o hexagonal, um time só de deputados.

É bom avisar: quem xingar a mãe do Juiz vai para a solitária.