Pintam e bordam: povo de Bolsonaro faz maracutaia grossa na Petrobras.

www.brasil247.com - Roberto Castello Branco

Roberto Castelo Branco, em foto da Agência Brasil.

Petrolífera administrada por ex-presidente da Petrobrás lucra meio bilhão com campos que ele próprio ajudou a vender. A 3R Petroleum, que tem seu conselho presidido por Roberto Castello Branco, registrou receita no terceiro trimestre deste ano de R$ 502 milhões.

A 3R Petroleum tem em sua cúpula alguns ex-diretores da Petrobrás e atua exclusivamente em campos comprados da estatal. A empresa adota a prática de porta giratória, tirando executivos de uma ponta do processo e passando-os para o outro lado do balcão, em companhias privadas que compram justamente espólio da estatal da qual vieram, explica o The Intercept Brasil.

A petrolífera privada tem 12 profissionais com passagens pela Petrobrás, inclusive o ex-presidente da companhia, Roberto Castello Branco, atual presidente do Conselho de Administração da 3R.

A 3R comprou nove polos de gás e petróleo da Petrobrás – todos durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e a gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia. Guedes é ex-sócio e fundador do banco BTG Pactual, que detém 3,68% do capital social da 3R. O BTG ajudou a levantar os fundos para que a petrolífera pudesse fechar os negócios com a Petrobrás.

No último balanço divulgado, a 3R registrou receita no terceiro trimestre de 2022 de R$ 502 milhões, um aumento de 161% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1.364% comparado ao trimestre anterior.

Durante a gestão de Castello Branco na Petrobrás, a estatal vendeu 37 campos de petróleo. Só com a 3R, nesse período, os campos negociados renderam cerca de R$ 3,8 bilhões, em valores atuais. Castello Branco presidiu a empresa de janeiro de 2019 até 12 de abril de 2021.

A ida de Castello Branco para a 3R respeitou a quarentena de seis meses prevista em lei, para evitar conflito de interesses.

Editado pelo Brasil247

Estão vendendo o patrimônio público do País a preço de xepa na feira.

Leilão da Eletrobras tem 11 dos 18 lotes arrematados e arrecada R$ 1,3 bilhão

Eletrobras: resultado do leilão de transmissão foi muito satisfatório

Eletrobras vende por R$ 500 mi usina eólica que custou R$ 3,1 bilhões

Geógrafo aponta o que pode estar por trás das concessões e descobertas nas bordas do pré-sal na Bacia de Campos

Cessão onerosa: governo arrecada R$ 69,96 bilhões com megaleilão do pré-sal

Privatização da BR Distribuidora põe R$ 8,56 bi no caixa da Petrobras

Estão entregando a energia elétrica (e o regime de águas), a eólica, o pré-sal e os campos limítrofes, a comunicação e as terras, a biodiversidade e os recursos minerais.

Estão tentando entregar os bancos sociais, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Com a Lava-Jato, destruíram a indústria naval brasileira e a indústria da construção pesada.

Tudo a preço de xepa na feira. Esta era a missão do golpe, de FHC (outra vez) Cunha, Temer, Moro, Bozo, militares, com STF, com tudo.

Eu me pergunto: onde estarão os magistrados, os militares e os homens públicos nacionalistas? Onde estará a força de resistência do povo brasileiro e da Pátria, Mãe tão distraída, enquanto se perpetram as tenebrosas transações?

Governo anuncia hoje as estatais que serão privatizadas

Privatizar tudo e entregar ao Sr. Mercado: objetivos de Bolsonaro e Paulo Guedes.

O Governo anuncia nesta 4ª feira (21.ago.2019) uma lista de 17 empresas estatais que serão privatizadas:

  1. Emgea (Empresa Gestora de Ativos);
  2. ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias);
  3. Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados);
  4. Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social);
  5. Casa da Moeda;
  6. Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo);
  7. Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais);
  8. CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos);
  9. Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.);
  10. Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo);
  11. EBC (Empresa Brasil de Comunicação);
  12. Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada);
  13. Telebras
  14. Correios
  15. Eletrobras
  16. Lotex (Loteria Instantânea Exclusiva);
  17. Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo).

O governo deve anunciar detalhes das vendas em entrevista a jornalistas nesta 4ª feira (21.ago). Ainda não há informações, por exemplo, sobre quando as privatizações serão concluídas ou qual é a expectativa de faturamento do Executivo.

Além da privatização, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ainda pode avaliar outras alternativas para enxugar a máquina –como fundir, reorganizar, transferir ou até extinguir essas empresas.

Na semana passada, ao lado do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o ministro Paulo Guedes (Economia) já havia mencionado a intenção de vender os Correios e a Eletrobras.

No mesmo evento em que mencionou as duas empresas, Guedes disse que queria incluir empresas de maior porte na lista. Afirmou ainda que o seu trabalho é tentar vender todas as estatais”.

“Estamos começando devagar nas privatizações, mas já sabemos que vamos privatizar os Correios, vamos privatizar a Eletrobras. Eu não duvido que a gente vai privatizar algumas coisas maiores, viu, Castello?”, disse o chefe da pasta de Economia na ocasião. Do Poder 360.

Privatizar a maior empresa de energia elétrica do País e portanto o estratégico regime de águas que lhe serve é uma atitude coerente do Governo?

A hidrelétrica de Sobradinho, só para citar um exemplo, poderá, após privatizada, trabalhar com a vazão máxima (o que interessa é o faturamento), inviabilizando as tomadas de água da transposição e a vida de quase uma centena de municípios a montante da barragem. Hoje a vazão está limitada em pouco mais de 1.000 metros cúbicos por segundo, quando a capacidade das máquinas de Sobradinho é no mínimo o dobro disso.

O reservatório de Sobradinho está hoje com 42% da sua capacidade, mas poderia estar com menos de 10% se atuasse a plena carga da hidrelétrica.

Privatizar o Serviço de Processamento de Dados que serve exclusivamente ao Governo; o sistema de comunicações do País, através da EBC; a Dataprev, que cuida dos dados da Previdência; a Ceagesp e a Ceasaminas que cuida dos pequenos produtores do entorno de São Paulo e Belo Horizonte. Está tudo certo?

A Eletrobras tem hoje 48 usinas hidrelétricas, 112 termelétricas a gás natural, óleo e carvão, duas termonucleares, 70 usinas eólicas e uma usina solar, próprias ou em parcerias, distribuídas por todo território nacional, que perfazem mais de 1/3 da energia gerada no País.

A parte brasileira de Itaipu, Tucuruí, Complexo Paulo Afonso, Xingó, Angra 1 e Angra 2, Serra da Mesa, Furnas, Teles Pires, Belo Monte, Jirau, Santo Antônio, Complexo Eólico Campos Neutrais e a usina Megawatt Solar são alguns dos maiores empreendimentos da Empresa.

Governo privatiza estradas no Sul. Adivinha quem vai pagar por essa festa?

A free way em trecho da BR 290: em média um pedágio a cada 50 kms.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assinou nesta sexta-feira (11), em Porto Alegre, a concessão da Rodovia de Integração do Sul (RIS), que interliga 32 cidades gaúchas. A rodovia é formada por trechos da BRs 101, 290, 386 e 448.

A concessão por 30 anos foi contratada com o Grupo CCR, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Conforme estabelecido, a empresa terá que investir R$ 7,8 bilhões na melhora da rodovia durante o período de concessão, além dos gastos de custeio, estimados em R$ 5,6 bilhões, para conservação, operação e monitoramento da estada. A CCR instalará sete pedágios em todo o trecho.

Pois é: o usuário paga até 50% de imposto do valor do carro adquirido. E não sai da loja sem pagar IPVA e seguro obrigatório.

E para trafegar paga de novo os pedágios, que em alguns casos como São Paulo e Paraná chegam a R$20,00 em cada posto de cobrança.

O amanhã depois de amanhã, o terror

Caixa Econômica Federal, o maior banco social do mundo; Banco do Brasil, o maior banco do País; e Petrobras, dona das maiores reservas petrolíferas estão na mira dos fundos abutres.

Aí o País elege um presidente da República que entrega tudo isso, inclusive a Previdência e a Saúde, nas mãos de um jogador do mercado financeiro.

Quanto jogo de influências, quantas informações privilegiadas, quantos desvãos para ganhar um caminhão de dinheiro por vez.

As maracutaias de Sarney, Collor, FHC e Lula parecerão, num futuro breve, brincadeira de pré-escola infantil.

Temer aproveita feriadão para entregar um lote de grandes empresas de economia mista

Mesmo com as dificuldades de saúde, que incluem a próxima colocação de um stent nas coronárias, o presidente Michel Temer não deixa de cumprir a sua agenda de maldades. Na sexta-feira, feriadão, todo mundo na praia, o Governo decretou a privatização de empresas estatais de economia mista, que incluem Banco do Brasil e Caixa. 

O decreto determina que as empresas de economia mistas devam escolher áreas inteiras ou subsidiárias para ser colocada a venda sem licitação:
“Art. 1º Fica estabelecido, com base na dispensa de licitação prevista no art. 29, caput, inciso XVIII, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, e no âmbito da administração pública federal, o regime especial de desinvestimento de ativos das sociedades de economia mista, com a finalidade de disciplinar a alienação de ativos pertencentes àquelas entidades, nos termos deste Decreto.

Empresas de grande porte serão responsáveis por tocar esses negócios, associadas ou não com estrangeiras, ou seja, este é mais um grande plano privatista de Temer de entrega as riquezas brasileiras ao capital imperialista. Como foi o leilão do petróleo no caso do Pré-Sal.

De agora em diante todos os negócios da Petrobras serão negociados com a British Petroleum, um passo para torná-la sócia menor ou vender a Petrobras por completo para a multinacional.

No sábado, 11, entrará em vigor a nova lei trabalhista, que “flexibiliza” as relações entre capital e trabalho, inclusive eliminando sindicatos do processo.

Requião acena com insegurança jurídica para privatizações de Temer

Em carta ao Financial Times, o senador Roberto Requião questiona a legitimidade de Michel Temer para representar o Brasil num encontro com investidores internacionais a ser promovido pelo jornal em Nova York no final do mês.

Segundo o parlamentar, Temer vai apresentar aos empresários sua agenda de privatizações; Requião avisa:

“Se Temer entregar o país, nós o recuperaremos”. 

E continua:

“Esta carta é, pois, um meio público de advertir a todos os investidores que se reunirão com Michel Temer em Nova Iorque para evitarem, sob risco de perdas financeiras e patrimoniais, a compra dos ativos brasileiros que se prepara para serem levados a leilão”, escreve o senador. Do 247.

Petrobras continua venda de ativos. Agora, açúcar, álcool e petroquímica.

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A Petrobras acertou nesta quarta-feira (28) duas vendas de ativos no valor total de US$ 587 milhões. A subsidiária Petrobras Biocombustível (PBIO) vendeu para a Tereos Participations a totalidade da sua participação na Guarani, correspondente a 45,97% do capital da companhia, pelo valor de US$ 202 milhões.

A Guarani ocupa a terceira posição entre os maiores produtores de açúcar do Brasil e também produz etanol.

O Conselho de Administração (CA) da Petrobras também aprovou nesta quarta a venda da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para duas subsidiárias da empresa mexicana Alpek pelo valor de US$ 385 milhões.

A PetroquímicaSuape e a Citepe são subsidiárias integrais da Petrobras e fazem parte do Complexo Industrial Químico-Têxtil da companhia, localizado em Ipojuca, no estado de Pernambuco.

Lá se vai mais um pedaço da Petrobras: Liquigás tem autorização para venda

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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou hoje (17) a assinatura do contrato para venda da Liquigás Distribuidora S.A. para a companhia Ultragaz S.A., subsidiária da Ultrapar Participações S.A..
 
O valor estimado do negócio é de cerca de R$ 2,8 bilhões, mas só será definido após correção pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) entre as datas de assinatura e de fechamento da operação. “O valor ainda estará sujeito a ajustes em razão das variações de capital de giro e da posição da dívida líquida da Liquigás entre 31/12/2015 e a data de fechamento da transação”, destacou a estatal por meio de nota.
 
A venda da Liquigás faz parte do Plano de Desinvestimentos 2015-2016 da Petrobras. A operação foi conduzida por meio de processo competitivo.
 
“Essa transação ainda está sujeita à aprovação das assembleias gerais da Petrobras e da Ultrapar e ao cumprimento de condições precedentes usuais, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade”, informou a Petrobras.
 
Primeira distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP) do Brasil, a Ultragaz atende a cerca de 11 milhões de domicílios no segmento envasado e 50 mil clientes no segmento a granel.
 
A Liquigás é subsidiária integral da Petrobras e atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de GLP e atua em quase todos os estados brasileiros, com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4,8 mil revendedores autorizados.

Temer quer entregar a multinacionais as reservas do Aquífero Guarany

O aquífero, grande mar subterrâneo de águas doces, sob oito estados brasileiros e mais 3 países.
O aquífero, grande mar subterrâneo de águas doces, sob oito estados brasileiros e mais 3 países.

A sanha privatista do governo instalado após o golpe de Estado, em curso, atinge um dos segmentos mais estratégicos para o crescimento do país, segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato, à reportagem do Correio do Brasil. O Aquífero Guanary, reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km², a maior do mundo, deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis, à exemplo das reservas de petróleo no pré-sal e da estatal federal de energia, Eletrobras.

Michelzinho quer vender o Brasil a preço de bananas
Michelzinho quer vender o Brasil a preço de bananas

O governo do presidente de facto, Michel Temer, advertido para o efeito extremamente negativo da medida, caso venha a ser adotada, resolveu adiar para o dia 12 de setembro a primeira reunião do conselho do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), na qual serão definidas as primeiras concessões e privatizações do governo, acrescentou a fonte. As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre elas a Nestlé e a Coca-Cola, seguem “a passos largos”.

— Representantes destas companhias têm realizado encontros reservados com autoridades do atual governo, no sentido de formular procedimentos necessários à exploração pelas empresas privadas de mananciais, principalmente no Aquífero Guarani, em contratos de concessão para mais de 100 anos — acrescentou.

A primeira conversa pública acerca deste e de outros setores que tendem a seguir para a iniciativa privada estava prevista para o dia 25 de agosto, mesmo dia em que foi aberto o processo de votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

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O anúncio deve conter uma lista de concessões mais “imediatas”, como as concessões dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) e dos terminais de passageiros dos portos de Fortaleza e Recife (PE). Além disso, deve haver uma outra relação de projetos a serem concedidos ou privatizados no médio prazo, com leilões que podem ocorrer em até um ano, como das distribuidoras de energia da Eletrobras e dos mananciais de água doce.

Leia mais no Correio do Brasil.

Por que não adotar a privatização onde o Governo está falhando?

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Ferrovia Oeste Leste: vamos esperar décadas pelos trilhos e pelo porto de Ilhéus ou vamos privatizar?

A Petrobras, a Eletrobras (que está virtualmente quebrada) e estatais do padrão Chesf, Petrobrás e Valec deveriam ter o restante de seu capital ofertado em bolsa e privatizado.

Tenha dó, Dona Dilma, mas estamos precisando de um pouco do neoliberalismo excludente, de um privacionismo galopante, dentro dos parâmetros dos tucanos. Se o Governo não tem capacidade para administrar serviços essenciais como Saúde, Segurança e Educação, não tem capacidade para administrar empresas de economia mista. Estatização pode ser um bom argumento eleitoral, mas não funciona na prática.

O exemplo da Vale é emblemático: Fernando Henrique vendeu por uma bagatela, mas hoje é empresa que cresceu em faturamento, empregos e investimentos. E tem valor maior 50 vezes que nos tempos em que era estatal, remunerando muito bem o capital do contribuinte, ali investido, via BNDEs.

Só com os 100 bilhões de dólares do capital da Petrobras, dá para financiar as linhas férreas, os portos, a construção naval, o setor energético  e o setor de mineração do País, que está estagnado.

Vamos privatizar ou como no poema de Manuel Bandeira, “a única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”

 

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Dona Dilma entrega mais 1.100 km de estradas federais à iniciativa privada

O consórcio Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar) venceu o leilão pela concessão de trecho da BR-040, entre o Distrito Federal e Minas Gerais, por um período de 30 anos. Com a oferta de R$ 3,22 para cada praça de pedágio, o valor representa um deságio de 61,13% em relação ao valor máximo estipulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que era de R$ 8,30 para cada 78 quilômetros. Oito grupos participaram do leilão, realizado nesta sexta-feira (27), em São Paulo.

O edital do último leilão de concessão de 2013 prevê a execução dos serviços de duplicação, recuperação, manutenção, conservação, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade de 936,8 quilômetros da rodovia que passa pelo DF, por Goiás e termina em Juiz de Fora (MG). Em 30 anos, os investimentos na BR-040 estão estimados em R$ 7,92 bilhões. O ministro dos Transportes, César Borges, destacou a melhora no valor de deságio, que foi de 52% nos últimos leilões e subiu para 61%.

Para um governo dito socialista, que se elegeu combatendo a privatização de bens e empresas federais, Dona Dilma está surpreendendo até os próprios correligionários. Aprendeu, em 3 anos, que a gestão pública brasileira, referenciada com a burocracia palaciana dos tempos de Dom João VI, é ineficaz, incompetente e corrupta. Só resta agora devolver um pouco dos pesados tributos que os contribuintes pagam, em típica bitributação, ao assumir os pesados encargos dos automóveis, como Imposto sobre Veículos Automotores, IPI e ICMS. Se vamos pagar pelas estradas, não precisamos pagar impostos absurdos aos governos estadual e federal sobre os carros.

Dilma privatiza, hoje, mais uma grande rodovia

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O governo realiza nesta quarta-feira (4), na BM&FBovespa, em São Paulo, o leilão de concessão do trecho de 1.176,5 quilômetros de rodovias federais que liga Brasília (DF) a Betim (MG), no eixo da BR 040. Cinco grupos e empresas estão na disputa, informou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Este será o terceiro leilão de rodovias dentro do Plano de Investimento em Logística (PIL), lançado em agosto de 2012.

Uma das principais apostas da presidente Dilma Rousseff para destravar gargalos de infraestrutura no país, o plano prevê a concessão de nove lotes – em um total de 7,5 mil quilômetros de estradas – com a duplicação de 5,7 mil quilômetros. É estimado um investimento de R$ 42,5 bilhões em 30 anos.

Ah! Dona Dilma! Se a gente soubesse que a Senhora ia privatizar tudo, portos, aeroportos e rodovias, a gente tinha votado na Senhora. Agora só falta a Senhora tirar da Valec essa tal ferrovia Oeste-Leste e entregar aos chineses, que estão preocupados em baixar o frete de nossa soja e do nosso minério de ferro, para nós nos convencermos de suas posições neo-liberais.

A BR 040 foi a primeira rodovia construída por JK para ligar Brasília ao resto do País. Por ela trafegou o ferro, o cimento e os tijolos que construíram os primeiros prédios da nova Capital Federal. 

Odebrecht vai administrar BR 163

A Odebrecht Transport vai administrar os 850,9 quilômetros da rodovia durante 30 anos, devendo investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação, duplicação e implantação do contorno de Rondonópolis (MT).

O trecho concedido começa na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e termina no quilômetro 855, no entroncamento com a Rodovia MT-220, na cidade de Sinop, atravessando 19 municípios do estado.

O valor oferecido foi de R$ 0,02638 por quilômetro, praticamente a metade do teto limite estabelecido pelo governo era de R$ 0,05500, o que significa um pedágio de R$2,11 para cada trecho de 80 km para automóveis.

O próximo leilão da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) será em 4 de dezembro, quarta que vem, para as BR 060, BR 153, BR 262, entre Brasília e Betim (MG).

Já estamos sentindo que a única solução para o corredor de exportação da BR 242 é a privatização. Obras importantes, como a terceira pista na Serrinha, o contorno viário de Barreiras e a duplicação em trechos de maior volume de trânsito só serão realizadas através da terceirização. Em paralelo aos benefícios, inclusive o de salvar muitas vidas, vamos ter um acréscimo no custo dos fretes, que pode significar mais de R$400,00 por carga transportada, ou 10 reais por tonelada. Quanto à ferrovia, esquece! Isso é obra para mais duas décadas.

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Galeão é privatizado por R$19 bilhões

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O consórcio Aeroportos do Futuro arrematou na manhã desta sexta-feira a concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, com um lance de R$ 19 bilhões. Já os direitos de ampliação, manutenção e exploração do aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram arrematados pelo consórcio Aerobrasil por R$ 1,82 bilhão. A informação é da Agência Brasil e a foto do G1.

Dona Dilma constrangeu e ameaçou o seu oponente, José Serra, nas eleições de 2010, durante os debates na televisão, afirmando que os governos do PSDB eram privacionistas e iriam entregar o resto das grandes empresas estatais e paraestatais à iniciativa privada. Agora, privatiza estradas, aeroportos e ferrovias, reconhecendo a péssima qualidade de gestão do Estado e a baixa capacidade de investimento do País.

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O pau está quebrando no leilão do Campo de Libra

campo de libraNo Rio de Janeiro, o Exército dispersa manifestantes, que tentam furar bloqueio. Ao menos seis ficaram feridos com balas de borracha. Na Praça do Ó, a dois quarteirões do hotel onde acontecerá o leilão do Campo de Libra, manifestantes carregam bandeiras de partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais.

O Campo de Libra tem potencial para produzir 1.000.000 milhão de barris de petróleo por dia. A um preço de US$100,00 por barril, dá para entender porque todos brigam. Faturamento de 100 milhões de dólares por dia, ou 220 milhões de reais pelas cotações atuais. O Governo deve ficar com 40% do óleo extraído e como não tem capital para explorar sozinho, através da Petrobrás, entrega os outros 60% ao conglomerado das 7 irmãos, como são conhecidas as maiores petrolíferas do mundo.

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A hora das privatizações importantes

cesar-borges-substituira-paulo-sergio-passos-que-tambem-e-de-seu-partidoO baiano César Borges, do Ministério dos Transportes, vai passar por prova importante. Ele é quem capitaneia a concessão de aeroportos importantes, como o do Galeão e o de Confins, e a licitação do trem bala. O processo deve ser desenrolado neste segundo semestre e a pergunta, entre os governistas, é se os investidores vão comparecer. Se o dinheirão todo for investido, a economia brasileira pode não aquecer, mas fica morna, com certeza.

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Investimentos em infraestrutura estão atolados na lama da burocracia

caminhão atoladoO Chicago Tribune afirma, em longo artigo, de Brad Haynes e Silvio Cascione, do qual reproduzimos parte, que os investimentos em infraestrutura no Brasil, por parte de investidores estrangeiros e nacionais, não acontecem em função da forte burocracia brasileira e da intrincada malha regulatória.

Os líderes da indústria brasileira dizem que, a par do transporte rodoviário, eles não estão esperando uma explosão de gastos em novas concessões de infra-estrutura  em breve. Tais investimentos são notoriamente lentos no Brasil, onde um processo de licitação controverso e um emaranhado de burocracia pode atrasar projetos para até mais de um ano.

Apesar das esperanças de privatização da infraestrutura começar em dezembro 2012, a primeira rodada de leilões de rodovias foi empurrada para o segundo semestre deste ano. Licitantes podem, então, congelar um projeto com recursos que podem se arrastar por um ano ou mais. Uma vez que os investidores têm uma concessão em mãos, eles devem enfrentar um processo de licenciamento ineficiente e uma série de regulamentações ambientais que capacitam funcionários e promotores locais para parar um projeto em suas trilhas.  Conforme brasileiros pesos pesados ​​como a mineradora Vale e Grupo EBX, do bilionário Eike Batista assistem a grandes investimentos definhar devido a empecilhos regulatórios, os investidores estrangeiros com menos conexões internas têm mais razão de ser ariscos. “Temos várias empresas com projetos que querem investir, mas eles não fazem isso, porque o risco regulatório é muito alto”, disse José Augusto Fernandes, o chefe da política nacional para o grupo da indústria da CNI.

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Estado vai aumentar taxa de retorno das estradas privatizadas

A Reuters anunciou hoje que o governo federal avalia elevar a taxa de retorno nos leilões de rodovias, conforme disse nesta quarta-feira o presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, antes de participar de audiência pública no Congresso.

Segundo ele, a eventual mudança na taxa de retorno de rodovias, que atualmente é de 5,5 por cento para cada projeto, não atrasará a publicação dos editais dos leilões.

O País precisa fazer qualquer coisa para melhorar suas estradas, mesmo que isso signifique um novo assalto ao contribuinte e usuário das estradas. O ônus das privatizações cai forte sobre o usuário particular, mas principalmente sobre o transportador. Isso onera fretes e mercadorias. Mas o que se fazer quando o Estado é incompetente para fazer novas estradas e dilapidador das verbas públicas. Portos, aeroportos e estradas não devem mais ficar na mão do Estado.

Bella Vista 600 valendo

 

Governo quer privatizar portos. Portuários entram em greve.

Apesar de o Tribunal Superior (TST) ter decretado a ilegalidade da greve dos portuários, movimento parou 30 mil trabalhadores nos principais terminais do país, ontem por seis horas, deixando navios atracados e prejudicando o embarque de grãos ao exterior.

Diante da pressão dos sindicatos, o ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, abriu negociação e garantiu que não vai tentar acelerar o trâmite da Medida Provisória (MP) 595 – que moderniza o setor – no Congresso. O governo também prometeu interromper as licitações até 15 de março. Veja mais em O Globo.

Depois da campanha de 2010, quando os candidatos do PT “acusaram” os candidatos da Oposição de privacionistas, dona Dilma está privatizando aeroportos, estradas e portos.

É o reconhecimento tácito de que o Governo é mau gestor e não tem como realizar as grandes obras demandadas pela combalida infraestrutura do País.

Falta agora outro capítulo: moralizar as agências reguladoras. E por que não através de auditorias privatizadas, ao contrário de aparelhar politicamente as agências, cheias de aproveitadores e propineiros.

Hoje e amanhã, Feirão de preços baixos na Topvel, com venda das últimas unidades da S10 com tabela reduzida.
Hoje e amanhã, Feirão de preços baixos na Topvel, com venda das últimas unidades da S10 com tabela reduzida.

Governo baixa a guarda e concede ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.

Ferrovias concedidas: opção para melhorar péssima infraestrutura do País.
A Bahia vai ter a 101 duplicada e privatizada. Nas ferrovias ganhou as ligações com Recife e Belo Horizonte. Infográfico do G1.

O Governo Federal anunciou, hoje pela manhã, o Programa de Investimentos em Logística para rodovias e ferrovias com o objetivo de estimular uma maior participação da iniciativa privada nos investimentos de infraestrutura no país. Serão concedidos 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias.

Os investimentos, nos próximos 25 anos, vão somar R$ 133 bilhões, sendo que R$ 79,5 bilhões serão investidos nos primeiros cinco anos. Para as rodovias, o total investido será R$ 42 bilhões e para as ferrovias, o programa de investimentos soma R$ 91 bilhões.

Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, estão previstas a duplicação dos principais trechos rodoviários do país e a expansão da malha ferroviária brasileira. “Temos a convicção de que o imperativo para o desenvolvimento acelerado do país é a disponibilização de uma ampla e moderna rede de infraestrutura logística eficiente e a prática de tarifas módicas, custos de operações de transportes baratos”, disse Passos.

Nas próximas semanas, serão anunciadas também concessões para portos e aeroportos. Participaram do solenidade no Palácio do Planalto, os ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, e da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. Estão presentes alguns dos principais empresários do Brasil.

No início da manhã, antes da cerimônia de anúncio, o plano foi apresentado aos representantes das centrais sindicais pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. As medidas também foram discutidas com empresários do setor. Da Agência Brasil, editado por este jornal.

Quem lembra da Dona Dilma, na campanha, acusando o Serra e o PSDB de privatizadores? O Governo é péssimo gestor e não tem outra alternativa do que conceder, à iniciativa privada, os serviços públicos. Um Estado menor  e regulador é o desejo de qualquer brasileiro consciente.

Governo vai privatizar BR-101 na Bahia.

Como parte de um dos pacotões que o governo federal deve anunciar até setembro para aumentar a competitividade brasileira está a concessão de novas rodovias. O Ministério dos Transportes autorizou nesta terça-feira, por meio de portaria, a Empresa Brasileira de Projetos (EBP) a desenvolver estudos técnicos para estruturar concessões de 11 trechos de rodovias federais em todo o país. Os estudos deverão ser feitos em até 150 dias e poderão custar até 40 milhões de reais, a serem pagos pelo vencedor da futura licitação.

Os trechos somam 5.739 quilômetros nas rodovia BR-050, BR-060, BR-101, BR-153, BR-163, BR-262 e BR-267, nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal.

Professor Valdeci também defende estado forte.

O deputado professor Valdeci(PT) nos manda uma declaração sobre a Convenção Nacional do Partido.

“O discurso de Dilma reproduz a “Carta aos Brasileiros” escrita pelo presidente Lula, pacificando os mercados. Vai manter o equilíbrio fiscal, o controle da inflação e o câmbio flutuante, sem finalizar a classe trabalhadora.

Princípios elementares e universais de política econômica que os demotucanos pensam que inventaram.

O plano administrativo/político de Dilma é o de Lula: o Estado é bom como indutor e regulador.

O Estado não foi indutor nem regulador, quando os demotucanos venderam a Vale do Rio Doce a preço de banana, ou entregaram o sistema telefônico nacional a empresas estrangeiras que remetem todo seu lucro para suas matrizes. Enfim, eles não criam mecanismos para regular nada.”

Muito bem, professor Valdeci! Agora vou dormir tranquilo! O Estado é bom indutor e regulador. E o setor privado é o quê, professor Valdeci? Os demônios que exploram a grande massa trabalhadora? É por essas e outras que o grande demônio da imprensa vergasta sem parar os anjos do neo-petismo brasileiro.