Respeitem os bordéis!

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Comentário de um internauta, Wilson Gomes, no twitter:

Há 277 dias a presidente eleita foi afastada em nome da moralidade pública. 277 dias depois e a moralidade pública só caiu. Nível atual: “bordel”.

Os protestos de outros internautas foram diversos, alegando a respeitabilidade e a ordem na maioria dos prostíbulos do País.

Ângelo Felipe de Castro, outro internauta, afirmou:

Bordel é digno. As vezes compará-lo à imundície da plutocracia que comanda o país é machismo.

“Respeitem as putas”, afirmou, peremptório, outro internauta.

Acidente de trabalho: prostituta fica cega e quer aposentadoria

Ana Lucrecia é capixaba, tem 27 anos e é uma profissional do sexo em Vila Velha, município da região metropolitana de Vitória. Ela busca na justiça sua aposentadoria por invalidez depois de ter sido vítima de um acidente de trabalho. No momento da culminância do êxtase de um cliente, a jactância espermatória teria atingido de forma brusca a íris de seu globo ocular lesionando gravemente a retina.

A acidez do líquido seminal somada à força do impacto da ejaculação teriam sido responsáveis por uma lesão irreversível na retina de Ana Lucrecia. Segundo Lucia Torquato, advogada da vítima, “a visão é um sentido fundamental para o exercício profissional das garotas de programa. Ela pagou a Previdência Social como autônoma durante 8 anos ininterruptos. Nada mais justo que sua aposentadoria por invalidez”.

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O Brasil reconhece desde 2002 a profissão de prostituta, ano em que o Ministério do Trabalho oficializou a profissão em sua Classificação Brasileira de Ocupações, item 5198, definindo quem a pratica como sendo a profissional do sexo. Isto permite que quem vive da prostituição possa recolher contribuições previdenciárias, e garantir direitos comuns a todos os trabalhadores, como aposentadorias e auxílio doença.

Ana Lucrecia está revoltada ao ter que recorrer a justiça para assegurar um direito tão óbvio, e se emociona ao dizer que “eu fico pu** da vida com isso. Pagava quase quinhentos reais por mês de previdência e agora que preciso de me aposentar ficam de frescurada por causa da minha profissão. Como vou atender um cliente sem enxergar a ferramenta de trabalho?”

Segundo os cálculos da Drª Lucia Torquato, a aposentadoria devida a Ana Lucrecia estaria avaliada em R$ 4.972,64 mensais. Aos 27 anos ela pretende usar o tempo disponível se dedicando a entidades filantrópicas de amparo a idosos. O caso desta profissional deixa uma lição a todo brasileiro: Pague em dia a previdência e goze  sua aposentadoria.

Prostitutas alemãs pagarão imposto.

As  prostitutas que trabalham nas ruas da cidade alemã de Bonn, no oeste do país, terão de se acostumar com uma nova regra: pagar um imposto noturno para exercer a profissão. A tarifa, estipulada pela Prefeitura em 6 euros, deve ser paga em um caixa automático das 20h15 às 6h. Segundo o jornal alemão Bild, as máquinas são semelhantes aos parquímetros utilizados para automóveis. Caso a mulher não apresente o recibo emitido pela máquina, poderá pagar multa de até 100 euros.

Com a medida, a cidade de Bonn pretende arrecadar das prostitutas que trabalham na rua os mesmos impostos pagos pelas que mulheres que atuam em bordéis controlados e legalizados, informou um porta-voz municipal.

A iniciativa, pioneira na Alemanha, é baseada na chamada “lei do imposto sexual”, que entrou em vigor neste ano. As autoridades afirmam que esse dinheiro deve trazer aos cofres municipais receita suplementar de 300 mil euros anuais.

Os fiscais municipais se encarregarão de verificar se as prostitutas compraram o ticket no caixa automático antes de começar a oferecer seus serviços. E poderão multá-las caso não tenham recibo.

O único caixa automático para pagamento do imposto fica na Immenburgstrasse, ao lado de um sex shop e de um estacionamento público, e possui seis cabines de madeira que poderão ser ocupadas pelas mulheres. Da coluna Radar, do Jornal da Tarde.

Aí está um imposto que ainda não pensaram no Brasil. Se a moda pega, a arrecadação dá um salto.