Em menos de 4 anos, R$5.469.830,67 de recursos da Saúde de Luís Eduardo Magalhães foram parar no ralo comum da parentada e dos apaniguados.
Do Portal Veja Política.
A pressão política no oeste baiano está alta e precisando de atendimento de emergência, pois a saúde que é oferecida à população está em xeque.
Durante o final de semana, e após uma fala do candidato da oposição ao atual prefeito Oziel Oliveira (PSD), o Hospital Municipal Gileno de Sá, virou palco de uma “manifestação” feita pelos servidores e incentivada pelo secretário municipal de saúde, o Dr. Felipe Melhem.
Nas redes sociais vemos que há quem defenda a postura de “defesa ao servidor”, adotada pelo médico, e quem o veja simplesmente como mais um secretário a fim de manter o seu emprego.
Posturas e defesas políticas à parte, o que a imprensa local tem noticiado com frequência é o alto índice de mortalidade infantil na unidade municipal de saúde e as constantes queixas de mau atendimento.
O problema da saúde no Brasil não é novidade e nem são recentes, apesar do alto orçamento que demanda à nação, aos estados e aos municípios. Aonde podemos assistir às piores cenas protagonizadas pela ausência da saúde pública para o cidadão, são em municípios situados no coração do sertão nordestino. A incoerência aparece quando olhamos para o oeste da Bahia, e enxergarmos fatos parecidos na oitava economia do Estado: em Luís Eduardo Magalhães.
Inspirada na primeira frase de um manifesto assinado pelo Dr. Melhem, secretário de saúde no município, fomos olhar mais detalhadamente os critérios para a aplicação dos recursos da saúde através do Fundo Municipal de Saúde. “Quando a política ultrapassa todos os limites do respeito com o próximo, o resto fala por si”, disse o secretário municipal de saúde, Dr. Felipe Melhem. E ele tem razão.
Encontramos no Portal da Transparência uma relação de pagamentos feitos, nos últimos 46 meses para duas empresas, que se somados chegam a quase R$ 5,5 milhões. As empresas são a JLS Rios Atendimento Médico Hospitalar – EIRELI e a Belle Mundi Agência de Viagens e Turismo Ltda.
Saúde em família
A JLS Rios Atendimento Médico Hospitalar – EIRELI, empresa sediada em Luís Eduardo Magalhães, pertence ao Dr. João Lucas de Souza Rios, médico diplomado na Bolívia. A ela já foram pagos, até o dia 19 de outubro de 2020, a quantia de R$ 2.096.221,15 (dois milhões, noventa e seis mil, duzentos e vinte e um reais, e quinze centavos), com recursos vindos do Fundo Municipal de Saúde.
Se dividirmos este valor pelos 46 meses da gestão do Dr. Melhem, a empresa do irmão da secretária de governo do prefeito, Katherine Rios, irá ter recebido cerca de R$ 45.500,00 por mês. Até onde fomos informados, a única função do Dr. João Lucas de Souza Rios é atender na UPA.

Saúde e turismo
A Belle Mundi Agência de Viagens e Turismo Ltda, é uma empresa com sede em Salvador, que pertence aos sócios, Roberto José Lobão Nascimento e Daiane Coelho e Silva Lobão. Até o dia 22 de outubro de 2020 foram pagos, através dos recursos vindos do Fundo Municipal de Saúde, a quantia de R$ 3.373.609,52 (três milhões, trezentos e setenta e três mil, seiscentos e nove reais, e cinquenta e dois centavos).









A Saúde Pública em Luís Eduardo Magalhães não está imune ao clientelismo e à politicagem. Veja a mensagem que o blogueiro e radialista Sigi Vilares recebeu e publicou em seu blog:


















65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998);



