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Barragem de Sobradinho volta à sua condição de maior lago artificial do mundo.
Finalmente está acontecendo o que todos os ribeirinhos do rio São Francisco esperavam há oito anos: o reservatório de Sobradinho vai encher, conforme previsão da CHESF, para 88,32% de sua capacidade até p dia 24 deste mês.
O reservatório não só move as turbinas da hidrelétrica de Sobradinho, como fornece água para dezenas de milhares de pequenos irrigantes em suas margens, além de permitir a transposição em seu eixo norte.
A CHESF informa também que manterá a vazão de 1.400 m³segundo, bem acima daquela de apenas 550 m³s das últimas secas, depois de quase uma década.
Nesta última sexta-feira, 10, o reservatório já estava com 83% de sua capacidade, permanecendo Três Marias em 99%. Todo o sistema hidrelétrico do São Francisco está com 84% de sua capacidade de acumulação, enquanto os principais reservatórios do Sul do País não alcançam 17%.
O sistema Sudeste-Centro Oeste, o de maior capacidade de geração do País estava em 53%, enquanto que a média do sistema do Norte, incluindo Serra da Mesa no rio Tocantins, estava em 74% da capacidade de acumulação.
Hidrelétrica de Três Marias abre comportas depois de atingir quase 90% da capacidade do reservatório
No dia de ontem, o reservatório da Hidrelétrica de Três Marias atingiu 88,6% de sua capacidade. Com isso a cessionária CEMIG, de acordo com a Agência Nacional de Águas e o Operador Nacional do Sistema Hidrelétrico (ONS), resolveu abrir parcialmente as comportas, aumentando a vazão do Rio São Francisco em seu trecho médio.
Isso significa que o nível do rio deve aumentar e afetar as cidades ribeirinhas. Mas também significa um novo reforço para um enchimento mais rápido do reservatório de Sobradinho, que regula o baixo São Francisco e é responsável por 58% da capacidade de armazenamento e geração de energia no Nordeste.
Sobradinho está com 47,25% de sua capacidade e o seu crescimento significa garantia da transposição, água potável de qualidade para as cidades do baixo curso e água farta para o grande número de lavouras irrigadas, além de reforço nas hidrelétricas a jusante, Xingó (3.162 MW), Moxotó (400 MW), Paulo Afonso 1,2,3 e 4 (3.879 MW), Itaparica(1.479 MW) e na própria Sobradinho, que operando com suas seis máquinas pode alcançar 1.050 MW.
Todo o complexo hidrelétrico do São Francisco tem capacidade de gerar a pleno 10.366 MW, mais que os 50% da energia gerada em Itaipu, 14 mil MW, repartidos com o Paraguai.
Lago de Sobradinho começa a aumentar com a cheia no médio rio São Francisco




Parodiando o grande Luiz Gonzaga, o rio Preto corre pro Rio Grande; o Grande vai despejar no São Francisco; o São Francisco vai bater no “mei” do mar.
Recém no dia de ontem o grande lago da Hidrelétrica de Sobradinho, o maior do País, começou a mostrar os efeitos da grande cheia do rio São Francisco, atingindo a cota de 33,11% da sua capacidade.
A vazão afluente ao lago no trecho do médio São Francisco tem sido calculada acima dos 6.000 metros cúbicos por segundo, enquanto a defluência autorizada é de 1.100 m³ por segundo.
Nas cidades do norte de Minas Gerais – São Romão, Januária – e nas cidades baianas às margens do Rio, as cheias já causam prejuízos nas zonas urbana e rural, entre sete e oito metros acima do nível de dezembro de 2019.
Com as volumosas chuvas em todas as cabeceiras da grande bacia hidrográfica, a CHESF calcula que Sobradinho deve alcançar o nível de 40% de sua capacidade em 14 de fevereiro, subindo à razão de 1% todo dia.
Apesar da chuvarada no Centro-Oeste e Sudeste, situação dos reservatórios ainda é preocupante.

Os grandes reservatórios do País continuam reagindo lentamente às últimas chuvas. Sobradinho, o mais importante do Nordeste e o maior do País, responsável por 58% do potencial hidrelétrico da região, cresce lentamente.
Na medição de ontem apontava 32,41% da capacidade de acumulação, apesar da cheia do rio São Francisco acusar vazões de até 4.500 m³ por segundo e a vazão de suas turbinas ser mantida em 1.100 m³ por segundo. A CHESF calcula que até meados deste mês o reservatório atingirá 40% de sua capacidade.
Outro grande reservatório, o de Furnas, responsável por 17,28% do potencial de energia do Sudeste-Centro Oeste, estava, ontem, um pouco acima de 18%.
Os reservatórios de Nova Ponte e Emborcação, no rio Paranaíba, responsáveis, na soma, por 21% do potencial energético do subsistema Sudeste-Centro Oeste, estavam com 17% e 20%, respectivamente.
E o grande reservatório de Serra da Mesa, que chegou a ter apenas 7% de sua capacidade nos últimos meses de estio, recupera-se para 11,67%. Serra da Mesa está localizada no rio Tocantins e é responsável por 17% do potencial energético do subsistema Sudeste-Centro Oeste.
O segundo maior lago artificial do Mundo, Sobradinho, recupera-se lentamente da estiagem na grande bacia do Rio São Francisco.

O grande volume de chuvas registrado na região central de Minas Gerais, nas cabeceiras do rio São Francisco, ainda não chegou ao reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho, que de quinta para sexta-feira desta semana aumentou de 32,10% para 32,18%.
O segundo maior lago artificial do mundo, com mais de 4.200 quilômetros quadrados de lâmina d’água e 400 km de extensão ao longo do Rio, reage lentamente depois de quase 9 meses de estio na sua grande bacia. Construído no final da década de 70, poucas vezes o reservatório esteve na sua cota máxima. Hoje em dia, alimenta o braço norte da transposição e dezenas de milhares de pequenos irrigantes em suas duas margens.
Ainda falta muito para Sobradinho atingir a vazão média histórica de 2.846 metros cúbicos por segundo, o que talvez não aconteça este ano, dado ao fato de que o lago da hidrelétrica é o regulador do baixo São Francisco, tendo que guardar água para a estação seca que entra em abril-maio.
O lago de Três Marias, regulador da vazão do médio São Francisco, progrediu para mais de 71% de sua capacidade no último dia do mês de janeiro, depois de receber integralmente a cheia do rio das Velhas.
Em Bom Jesus da Lapa, o rio São Francisco já mostra toda a sua força: invade lagoas e restingas laterais, encobre ilhas e começa a submergir pequenos quiosques em suas margens.
Essa torrente deve chegar em meados desta semana ao Lago de Sobradinho, contribuindo para a recuperação do reservatório.

A par disso, a hidrelétrica de Sobradinho já aumentou sua vazão, aumentando o número de turbinas em serviço – eram apenas três no final de dezembro e beneficiando a hidrelétrica de Xingó e o baixo São Francisco. Pela baixa vazão, o trecho final de 300 km do rio vinha enfrentando o aparecimento de algas e má qualidade da água, que é servida em dezenas de municípios ao longo do trecho final, tanto na Bahia, como em Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Da Redação de O Expresso, com dados do Operador Nacional do Sistema Energético (ONS).
Hidrelétrica de Xingó (AL/SE) terá aumento da vazão mínima para melhorar condições das águas do Baixo São Francisco

Medida também busca aumentar a geração hidrelétrica no Nordeste para compensar redução na geração das usinas eólicas
A Agência Nacional de Águas sediou a primeira reunião da Sala de Acompanhamento do Sistema Hídrico do Rio São Francisco nesta segunda-feira, 13 de janeiro. Durante o encontro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) propôs a operação na usina hidrelétrica de Xingó (AL/SE) passando de uma defluência média semanal de 800 para 1.000m³/s até o fim de janeiro para compensar a queda na geração de energia eólica no Nordeste. Outro objetivo da medida é melhorar as condições das águas do Baixo São Francisco especialmente em regiões com acúmulo de plantas macrófitas.
Além da ANA e do ONS, participaram da reunião de hoje representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), entre outras instituições. A próxima reunião da Sala de Acompanhamento do Sistema Hídrico do Rio São Francisco está marcada para 3 de fevereiro.
Com a entrada em vigor das novas condições de operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco em 1º de maio de 2019, devido à melhora na situação da bacia hidrográfica, o acompanhamento da situação do Velho Chico teve uma mudança. A Sala de Crise do Rio São Francisco foi desfeita e foi instalada a Sala de Acompanhamento do Sistema Hídrico do São Francisco, cuja primeira reunião aconteceu em 6 de maio do ano passado. Os encontros do grupo são mensais.
A operação da hidrelétrica de Xingó está relacionada ao volume útil acumulado na hidrelétrica de Sobradinho (BA), sendo que o reservatório baiano operava com 30,02% em 12 de janeiro. Com isso, ambos estão na faixa de atenção para o período úmido, que vai de dezembro a abril. Nesta situação, a defluência mínima é de 800m³/s em Xingó.
Xingó
Localizada entre Alagoas e Sergipe, a hidrelétrica de Xingó é operada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco a fio d’água – o mesmo volume que entra nela, acaba saindo. Com capacidade de armazenamento de 3,8 trilhões de litros em seu reservatório, Xingó tem uma potência instalada de 3.162MW. A hidrelétrica está a 179km da foz do São Francisco, entre os municípios de Piaçabuçu (AL) e Brejo Grande (SE).
Sobradinho
A hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, fica a 748km da foz do rio São Francisco. Além da geração de energia, o reservatório cumpre o papel de regularização dos recursos hídricos da região, que abrange munícipios como Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Operada pela CHESF, a hidrelétrica tem potência instalada de 1.050,3MW e seu reservatório tem capacidade de armazenamento de 34,117 trilhões de litros – a maior da bacia do São Francisco.
Rio São Francisco
O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG), e chega à sua foz, no Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe, percorrendo cerca de 2.800km, passando por Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Velho Chico é o rio 100% nacional com maior extensão. A bacia possui 503 municípios e engloba parte do Semiárido, que corresponde a aproximadamente 58% desta região hidrográfica, que está dividida em quatro unidades: Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco.
O reservatório de Sobradinho se encontrava nesta segunda-feira com 30,1% de sua capacidade, aumentando lentamente depois das chuvas da do final do ano. A barragem de Três Marias, reguladora da vazão do médio São Francisco, estava com 58,52% de sua capacidade.

Lago da Hidrelétrica de Sobradinho alcança 35% da sua capacidade

Mesmo as chuvas tendo diminuído o ritmo, na grande bacia de 641.000 km² do rio São Francisco, o reservatório de Sobradinho continua aumentando seu índice de armazenamento d’água.
Hoje o lago da maior hidrelétrica do Nordeste, 11.000 Mw de potência instalada, atingiu os 35% e caminha célere para a marca de 40%.
Ainda é pouco para tantas responsabilidades como reservatório regulador de Itaparica e Xingó e fornecedor de água para os dois eixos da transposição e cerca de 150 mil hectares de pequenas irrigação.
Espera-se que a chuva continue no Nordeste para chegar ao menos até os 50%, com o qual deverá atravessar no mínimo 6 meses de estação de estio.
O Rio São Francisco agoniza esperando pelas chuvas de verão

Em apenas dois meses, de 1º de junho a 1º de agosto deste ano, o reservatório da Barragem de Sobradinho, o maior do Nordeste e o segundo maior do Mundo, localizado no Rio São Francisco, entre os municípios de Juazeiro, Casa Nova e Sobradinho, na Bahia, perdeu 10,52 pontos percentuais do seu volume útil de água. De 28,85% de acúmulo de água, que tinha em 01 de junho, estava,na última segunda-feira, com apenas 18,33%. A informação é da Tribuna da Bahia.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o volume do reservatório já é de 18%. O reservatório de Três Marias está com pouco mais de 30%.
De novo, como no ano passado, o rio São Francisco vai agonizar até a chegada das primeiras águas, previstas para o mês de novembro. Se não chover cedo, entra no volume morto e as águas abaixo de Sobradinho ficarão estagnadas, comprometendo o abastecimento de mais de uma centena de cidades e a irrigação dos pequenos agricultores.
Sobradinho ultrapassa volume de abril de 2015

As chuvas generosas em todas as cabeceiras da grande bacia do Rio São Francisco mostram toda a sua importância. Ontem o reservatório de Sobradinho indicava 22,1% de sua capacidade de armazenamento, 10% a mais que ao final da temporada de chuvas do ano de 2015.
A hidrelétrica ainda mantém apenas 2 máquinas funcionando, segurando água para a temporada de estio.
A represa de Três Marias, em Minas Gerais, responsável por 30% do potencial hidrelétrico da bacia está com 27% de sua capacidade e Itaparica com quase 49% de sua capacidade acumulativa.
Hidrelétrica de Sobradinho vai manter vazão baixa do São Francisco até fim de março.
A vazão atual, de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) a partir do reservatório de Sobradinho (BA), deverá ser mantida, pelo menos, até o final de março. Esse foi o saldo de mais uma reunião realizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) em Brasília (DF) nesta segunda-feira (25 de janeiro) e transmitida por teleconferência para os estados integrantes da bacia. O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, participou das discussões a partir do escritório do colegiado, em Maceió (AL).
Durante a reunião, houve a informação, por parte dos técnicos da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), de que os últimos dias de chuva, registrados na bacia do Rio São Francisco, resultaram em uma precipitação de 120 milímetros (mm) acima da média histórica. Com isso, a previsão é de que o nível do reservatório de Sobradinho atinja o patamar de 4,8% e o de Três Marias (MG) chegue a 21%.

Conforme o estudo, o nível do reservatório mineiro poderá chegar a 28% enquanto o de Sobradinho deverá atingir até 8% no final de janeiro, ainda com perspectiva de alterações. Apesar dos números positivos, o setor elétrico alega que “não há motivo para alterar a defluência” dos reservatórios. Haverá nova reunião de avaliação dos impactos provocados pelas restrições de vazão na segunda-feira da próxima semana, 1º de fevereiro.
OUTORGAS
A demanda apresentada pelo presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, sobre as outorgas concedidas pela ANA para captação na bacia do São Francisco também foi discutida na reunião. O superintendente de Regulação de Outorgas da ANA, Patrick Thadeu Thomas, explicou que a montante de Três Marias a retirada outorgada é de 58,1 m³/s, sendo a indústria a principal usuária, e a jusante, entre Três Marias e Sobradinho, de 106,2 m³/s, com a predominância de retirada outorgada para atender à irrigação.
Entre Três Marias e Sobradinho, a relação entre disponibilidade e demanda de água por trecho, levando-se em conta uma vazão defluente de 150m³/s e uma demanda de 37m³/s, representa cerca de 25% da disponibilidade. Já a jusante de Sobradinho – segundo o representante da ANA – essa disponibilidade, considerando a vazão defluente de 800m³/s e uma demanda total de 66m³/s, é de apenas 8,3%. Em outras palavras, o representante da agência federal tentou demonstrar que o problema do rio não está na defluência praticada. “Há água suficiente para garantir os usos múltiplos”, garantiu ele. Segundo Patrick Thomas, o problema está na variação de nível do rio.
Anivaldo Miranda, depois de relembrar que o levantamento das outorgas foi demandado tendo em vista que a Chesf e ANA chegaram a falar de hipotéticos cenários dramáticos de vazões de até 500m³/s a jusante de Sobradinho, o que justificava a demanda do Comitê, chamou a atenção para a ausência, no levantamento, de uma avaliação, ainda que aproximada, das vazões não outorgadas e retiradas clandestinas na calha principal e afluentes. Alertou também para a ausência de uma análise que levasse em conta não somente a relação de quantidades de água, mas também a relação entre quantidade e qualidade mínima requerida para as águas da bacia, principalmente em situações críticas extremas.
No final da reunião, o presidente da ANA, Vicente Andreu, declarou que a hipótese de uma vazão de 500m³/s só foi aventada enquanto parâmetro para a consecução, pelo Ministério da Integração, de obras complementares de captação definitivas para todas as situações críticas. Andreu assegurou não haver ainda nenhum estudo para estabelecer uma vazão nesse patamar, como chegou a ser ventilado em reunião anterior.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) é um órgão colegiado, integrado pelo poder público, sociedade civil e empresas usuárias de água, que tem por finalidade realizar a gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos da bacia, na perspectiva de proteger os seus mananciais e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável. A diversidade de representações e interesses torna o CBHSF uma das mais importantes experiências de gestão colegiada envolvendo Estado e sociedade no Brasil.
Energia eólica atende quase 50% da demanda do Nordeste

O Nordeste poderia estar sob racionamento se não fossem as fazendas de energia do vento. Falta, ainda, infraestrutura de transmissão.
A fonte eólica bateu o recorde de geração no subsistema Nordeste, com 3.689 MW, às 08:24 horas da última segunda-feira (12/10), o que representou 46% da demanda da região no momento, com um fator de capacidade de 84%. O novo marco ocorre em um momento de esvaziamento dos reservatórios hídricos do subsistema Nordeste, cujo nível de armazenamento está em 11,7%.
O percentual, por sinal, é menor do que o verificado um ano antes. O recorde, que superou o anterior de 3.495 MW no dia 22/9, reforça a contribuição da fonte para a segurança energética na região, segundo a Abeeólica. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, declarou que, não fosse a geração eólica e a térmica, o Nordeste provavelmente passaria por um racionamento neste ano.
Em todo o sistema interligado, o recorde de geração eólica é de 4.432 MW, alcançados no dia 9 de agosto deste ano, às 22:47 horas, quando representou 8% da carga de todo o sistema, com um fator de capacidade de 78%.
A entrada em operação de novos parques também contribui para os recordes alcançados pela fonte. Atualmente, a capacidade eólica instalada em todo o país é de 7.657 MW e deve chegar a pouco mais de 9 mil MW até o fim do ano.
Transmissão
O Nordeste concentra a maior parte das usinas eólicas contratadas no país, em operação ou em construção, e reserva os melhores aproveitamentos de vento. Entretanto, a falta de uma estrutura de transmissão na região é uma preocupação para a expansão da fonte.
Na última segunda-feira, por exemplo, a Aneel revogou a concessão de uma linha de transmissão no Rio Grande do Norte, por atrasos na implantação da obra, que seria destinada para a expansão da fonte no estado. Além dos atrasos, os leilões de transmissão pouco atrativos influenciam diretamente as chances de contratação de usinas eólicas nas próximas concorrências de geração, porque os parques só podem ser negociados se houver conexão contratada.
Bahia
Em 2014, a Bahia terminou o ano na liderança da corrida pela energia eólica, sendo o único estado a ter mais de quatro GW contratados, distribuídos em 165 empreendimentos. Desse total, 33 estão em operação, o que representa 841 MW espalhados em diversos municípios baianos – Brotas de Macaúbas, Sobradinho, Guanambi, Igaporã, Caetité, Sento Sé, Casa Nova, Bonito, Morro do Chapéu, Cafarnaum, Pindaí, Gentio do Ouro, Licínio de Almeida, Campo Formoso, Riacho de Santana, Itaguaçu, Umburanas, Mulungu do Morro e Xique-Xique.
A expectativa para este ano é que seja superada a marca de um GW em operação. Em 2015, caso projetos eólicos contratados venham a se equiparar aos de hidrelétricas em funcionamento, os ventos se tornarão a maior fonte da matriz energética da Bahia até o ano de 2020”.
PF age contra drogas e jogos ilegais na Bahia.
Uma operação policial erradicou 56 mil pés de maconha, o equivalente a cerca de 153 toneladas da droga, na cidade de Xique-Xique, no sertão da Bahia, durante dez dias. A operação “Liamba VII” também prendeu um traficante. Oitenta policiais, incluindo federais, PM e das Forças Armadas, participaram da operação, que foi encerrada nesta terça-feira (30). Os municípios alvos da operação foram os seguintes: Juazeiro, Petrolina, Sobradinho, Curaçá, Abaré, Casa Nova, Sento Sé, Xique-Xique, Ibotirama, Irecê e proximidades.
Também hoje pela manhã a Polícia Federal invadiu, sob mandado judicial, apartamentos de luxo na Capital a procura de responsáveis pelo jogo ilegal na cidade e de salas clandestinas de jogos. É a chamada operação “Caça-Níqueis”.



