NASA vai anunciar importante descoberta em Marte

curiosity2211A NASA diz que uma descoberta do robô Curiosity, em Marte, pode entrar para os livros de história. O robô tem capacidade para analisar quantidades de carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio. Se forem confirmadas quantidades significativas, só falta descobrir potássio e fósforo. E logo começam a chegar os gaúchos para plantar soja.

Maranhão intensifica plantio de soja.

O período do plantio de soja no Maranhão, que se estende até o mês de fevereiro, será intensificado a partir do dia 20 de novembro. Até o momento, os produtores da região sul do Estado já plantaram cerca de 10% da área que será cultivada com o grão.

No Maranhão, cerca de dez municípios respondem por 90% da produção de soja maranhense, que é cultivada, também, nos municípios do Baixo Parnaíba e no centro do Estado.

Este ano, o Maranhão colheu 1.6 milhão de toneladas de soja cultivadas em 556.178 hectares, alcançando uma produtividade de 2.949 quilos por hectare. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) também mostram que o aumento da produção em relação ao ano passado foi de apenas 4,38%, consequência da estiagem que castigou o Estado. Na época, a região do Baixo Parnaíba chegou a perder 60% da produção, com uma produtividade reduzida em até 50%, atingindo, em alguns plantios, apenas 1.300 quilos por hectare.

Os três estados produtores da região Nordeste , Maranhão, Piauí e Bahia, alcançaram uma produção de 6.096.836 toneladas de soja, representando uma queda na produção de 2,11%, comparado ao ano passado. O Brasil produziu 65.384.254 toneladas de soja entre 21011 e 2012, diminuindo em 12,75% a produção em relação à safra anterior. Em meados do mês de maio, no Maranhão, os dados do IBGE apontavam que o aumento da próxima produção da safra da soja seria de cerca de 18%.

Produção recorde de soja pode fazer Brasil assumir liderança mundial, diz Conab

A safra de soja do Brasil na temporada 2012/13 foi estimada em um recorde nesta quinta-feira pelo Ministério da Agricultura, com produtores plantando a oleaginosa como nunca se viu no país, no embalo dos preços recordes registrados no mercado internacional após a quebra de produção nos Estados Unidos.

A colheita foi prevista entre 80,08 milhões e 82,99 milhões de toneladas, praticamente estável na comparação com a previsão divulgada em outubro, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Na projeção do mês passado, a estatal havia estimado a safra em um intervalo de 80,06 milhões a 82,8 milhões de toneladas.

O Brasil está em processo de plantio da safra de soja. Se for confirmada a previsão, o país terá uma safra que superará o recorde anterior, de 75,32 milhões de toneladas de 2010/11. Além disso, poderá superar os EUA na produção na temporada 2012/13, assumindo a liderança global.

Na temporada passada (2011/12), quando a seca afetou a produção no Sul do país, o Brasil produziu 66,3 milhões de toneladas de soja.

O segundo levantamento de intenção de plantio confirmou a tendência de aumento de área registrada no levantamento anterior, disse a Conab. O cultivo foi previsto entre 26,43 milhões e 27,38 milhões de hectares, crescimento entre 5,5% e 9,3% ante a safra passada.

“Esse crescimento (da área plantada) se deve aos excelentes preços de comercialização observados na safra 2011/12, que bateram recordes históricos decorrentes da quebra de produção nos principais países produtores”, afirmou a Conab.

Segundo a estatal, o incremento de área é observado em todas as unidades da Federação que produzem a oleaginosa, destacando-se o Estado de Mato Grosso, onde se prevê um crescimento de 7% a 12%.(Com informações da Reuters)

Grupo chinês confirma investimentos na Bahia

O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (7) com diretores de 15 empresas do grupo Chongqing Grain Group Corporation Limited Liability Company, da cidade irmã da Bahia, Chongqing.

O líder da comitiva, que veio conhecer os projetos agrícolas e industriais, em especial a planta de esmagamento de soja na Bahia, Li Guanjin, diretor da Chongqing Grain Group, disse que todos os projetos pensados para a Bahia serão realizados, e confirmou o interesse em investir nas áreas de portos e de armazenagem.

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Relatório do Departamento de Agricultura dos EUA reduz produção da soja e milho.

O relatório do USDA, divulgado ontem, reduz em 5% as exportações norte-americanas para 28,7 milhões de toneladas. Escassez de oferta é a maior dos últimos anos, e mesmo com altos preços a demanda permanece firme. No primeiro trimestre de 2013, os EUA devem ficar sem soja, até a chegada da safra da América do Sul. No milho, a redução é de 13%, alguma coisa em torno de 41 milhões de toneladas. Em Luís Eduardo Magalhães o preço da saca anda rondando os R$80,00, louco para ultrapassar. Existe pouca disponibilidade do grão. A colheita de 2013 já tem mais de 43% travada, isto é com operação de hedge contratada.

Soja atinge cotações nunca dantes vistas


Lá se vai a soja subindo a ladeira: a saca foi vendida ontem a R$70,00 em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, com a leguminosa ultrapassando os US$17 o bushel, em Chicago, apesar de leves movimentos de baixa, bem como de uma cotação do dólar também em leve queda.

Se os agricultores previdentes estiverem travando suas vendas para março de 2013, ainda podem fazer com cotação acima dos US$ 15 o bushel em Chicago. E isso pode significar ganhar terreno de milho, feijão, algodão e até da cana, com expectativa de área de plantio e produção muito grande no País.

Com isso pode se prever também comida mais cara na mesa do brasileiro. Entre eles, frango, porco, embutidos, óleo comestível e até a ração do seu cachorrinho de estimação vai aumentar.

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Soja atinge 63 reais em Luís Eduardo e segue subindo.

As altas temperaturas e a falta de chuvas tem incentivado a Bolsa de Chicago a manter os preços em alta: ontem, sexta, a soja para vencimento em julho subiu 46,75 pontos, com o bushel a US$15,12, ultrapassando rapidamente a barreira dos 15 dólares, o que não acontecia no mínimo a três anos. A semana foi um sucesso para as cotações da soja.

Com os preços do algodão aviltados, muitos estão fechando seu hedge para soja na próxima safra. Principalmente porque os altos teores de fósforo da adubação do algodão permitirão uma lavoura de soja mais em conta no próximo plantio.

Soja continua movimento de ascensão das cotações com seca no Cinturão do Milho

Os preços da soja continuam em alta expressiva no mercado disponível, com disputa entre compradores interno e externo pelo restante da soja em estoque, segundo pesquisadores do Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Porém, produtores seguem negociando apenas pequenas quantidades, quando há necessidade de caixa para pagamento de despesas de curto prazo. Com isso, as diferenças entre os preços nos mercados de lotes e de balcão têm aumentado.

Assim, de acordo com dados do Cepea, a alta de preços da soja ao produtor não tem ocorrido na mesma intensidade verificada no mercado disponível. O fato é que produtores estão mais interessados atualmente no fechamento das compras de insumos para a próxima temporada e na comercialização antecipada da nova safra. Já traders e indústrias ainda têm necessidade em adquirir a soja para cumprir contratos, mas o vendedor quer preço maior. Diante da necessidade do grão, o comprador acaba cedendo e pagando valores mais elevados.

Entre 15 e 22 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional teve expressiva alta de 4,7%, finalizando a R$ 70,00/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 22– esse é o maior valor da série histórica do Cepea, em termos nominais. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a US$ 33,90/sc de 60 kg, forte aumento de 3,5% no mesmo período.

A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve significativa elevação de 4,66% entre 15 e 22 de junho, indo para R$ 66,94/sc de 60 kg – também valor recorde, em termos nominais. Fonte CEPEA com edição Notícias Agrícolas.

Em Luís Eduardo Magalhães, a soja disponível está sendo negociada a R$61,00 a saca. No entanto deve acontecer movimento ascensional no dia de hoje.

Soja bate na melhor cotação dos últimos 10 anos.

A cotação da soja finalmente bateu nos R$60,00 a saca de 60 quilos no Oeste da Bahia. Produtor que pensa rápido trava posição, nesta próxima segunda-feira, com no mínimo 50% da produção prevista de sua lavoura ou  com aquele valor que será suficiente para enfrentar o custeio do próximo plantio. As moderadas condições das lavouras de soja nos Estados Unidos, além da firmeza do dólar frente ao real, criaram uma semana de ouro para a soja em todas as fronteiras agrícolas.

As dificuldades para a soja chegar até o porto.

É antológica a cobertura jornalística da revista Globo Rural sobre os “Caminhos da Safra”, em que relata as deficiências da infraestrutura para exportar os produtos da lavoura brasileira. Os problemas das estradas da Bahia para levar a soja, de Luís Eduardo até Cotegipe, são relatados. Clique no link para acessar.

Cultivar de soja mais plantada em Mato Grosso é indicada para Oeste Baiano

Quase um milhão de hectares foi plantado na safra 2011/2012 com uma única variedade de soja em Mato Grosso.  Este montante representa 13% do mercado de soja no estado. Alto potencial produtivo e resistência aos nematoides de cisto são alguns dos motivos da TMG 132 RR ser a mais plantada há duas safras em lavouras mato-grossenses.

Outra importante característica desta cultivar é a ampla adaptação que permite o plantio em várias regiões do Brasil, como por exemplo, para a conhecida como Matopiba, que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Há registro de produtividade de 73 sacos por hectare em uma fazenda situada no Maranhão.

“É um excelente resultado! Mostra que a TMG 132 RR além de ir bem em Mato Grosso, ela apresenta boas produtividades em outros estados. Ela apresenta também boa estabilidade”, diz Sergio Suzuki, diretor-superintendente da Tropical Melhoramento & Genética (TMG) para a região do Cerrado.

Suzuki estará no II Encontro Técnico Fundação MT a ser realizado dia 05 de junho em Luís Eduardo Magalhães na Bahia. Lá, ele falará sobre a TMG 132 RR e também sobre outras cultivares de soja indicadas para o plantio no oeste baiano.

De acordo com Suzuki, a TMG possui em seu portfólio cultivares de soja adaptadas aos produtores da Bahia e região. As cultivares TMG apresentam resistência aos principais fatores restritivos de produção, como às doenças e aos nematoides, agregando produtividade, precocidade, boa arquitetura de plantas e estabilidade produtiva.

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Soja se mantém; algodão cai.

Agora, às 9 horas, a cotação da soja subia em todos os vencimentos na Bolsa de Chicago. Se continuar assim, pode ultrapassar os R$55 a saca, obtido nesta sexta-feira pelos produtores do Oeste baiano, tendo em vista principalmente a firme trajetória do dólar acima do R$2,00.

Ninguém sabe onde o dólar estabiliza de novo e isso pode influenciar fertilizantes e defensivos.

O algodão continuava caminhada de leves quedas, sendo cotado a R$50,80 a @ em pluma, na sexta.

Dólar compensa perdas na cotação da soja.

A cotação da soja nesta madrugada, apesar de ligeira alta, estava em US$13,89 o bushel para o vencimento julho/2012. As perdas foram grandes durante o dia, mas o dólar em alta, quase ultrapassando o R$2,00, garantia as cotações. Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações giravam em torno de R$53,70 ontem.

Soja está a quase R$60 nos portos.

Preço da soja nos portos de Santos e Paranaguá já quase ultrapassando o valor de R$60,00 a saca de 60 quilos. Se isso acontecer nos próximos dias, volta a cotação de abril de 2002/2003, logo após a eleição de Lula da Silva, quando o dólar disparou, levando junto com ele as incertezas do setor produtivo e a cotação da soja.

Naquela época pensava-se que Lula ia fazer um grande movimento de desapropriação de terras, travando a produção empresarial e o grande agronegócio. Deu no que deu. Lula se revelou um neoliberal mais convicto que Fernando Henrique Cardoso.

Só uma grande seca na América do Sul, como a que ocorreu este ano, para aumentar as cotações da soja depois do fenômeno Lula.

Cotação da soja aponta para o alto.

Após trabalhar com volatilidade no início do pregão regular desta quarta-feira, o mercado da soja virou e passou para o lado positivo da tabela. Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os preços subiam mais de 10 pontos nos principais vencimentos.
Notícias de novas baixas nas safra do Brasil e da Argentina parecem ter criado uma nova faísca nos negócios depois da realização de lucros. Hoje, a consultoria Informa Economics reduziu sua projeção para a safra argentina de soja para 45 milhões de toneladas e a do Brasil para 66,5 milhões. Anteriormente, as estimativas eram de 47,5 milhões e 68 milhões de toneladas, respectivamente.
Uma grande maioria de agricultores situados no anel da soja e ao longo da BR-020 não terão médias de produção da soja acima de 40 sacas por hectare. No entanto, os valores crescentes das cotações levam a crer que terão seus custos cobertos. O preço hoje, em Luís Eduardo, batia em R$49,50 a saca, a um passo da barreira emblemática dos R$50,00. 

Soja com proa de preços para cima.

A volatilidade nervosa dos últimos dias nas cotações internacionais da soja está deixando uma certeza: a de que a curva é ascendente. Analistas dizem até que o País se passou nas contas dos estoques de passagem e que se exportar os 32 milhões de toneladas vai ter que importar grão para o mercado consumidor interno. Isso já é feito em pequenas importações pontuais, com a soja do Paraguai. No entanto, o consumidor pode se preparar, se a soja for importada, para preços maiores nos subprodutos, como óleos, margarina, sabão em pó, embutidos e carnes. 

Em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras as cotações estão em torno de R$48, a saca de 60 kilos, com olhos ávidos na barreira emblemática dos R$50,00. A se confirmar uma forte queda nos cultivos a serem colhidos na primeira quinzena de abril e, na medida de um comportamento estável do dólar, os preços podem chegar a ultrapassar essa barreira, principalmente em função da demanda local de esmagamento, uma das maiores do País. Porém outro efeito regulador pode ser significante: o índice de liquidação dos agricultores, tendo em vista a necessidade de repor insumos, principalmente os fertilizantes.

Cotações do milho e da soja caem após anúncio do USDA.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira seu relatório mensal de oferta e demanda. O boletim, que é o primeiro de 2012, trouxe estimativas maiores para os estoques de soja dos Estados Unidos e também para a produção da oleaginosa no país. 
Para a soja, o departamento estima uma safra de 83,17 milhões de toneladas ante as 82,9 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O aumento foi de 0,33%.
Os estoques finais foram projetados em 7,48 milhões de toneladas, volume bem acima do estimado em dezembro de 6,26 milhões de toneladas. Nesse caso, o incremento foi de 19,57%. 
O USDA também aumentou sua projeção para o rendimento das lavouras norte-americanas de soja de 46,29 para 46,51 milhões de sacas por hectare. 
Por outro lado, o departamento reportou um declínio na estimativa para a as exportações de soja de 1,92%, passando de 35,38 milhões de toneladas – estimadas em dezembro – para 34,70 milhões de toneladas. 

Milho – Para o milho, o departamento norte-americano trouxe estimativas de produção maior e estoques finais menores nos Estados Unidos. 
A projeção para a safra subiu de 312,69 milhões de toneladas para 313,91 milhões, registrando um aumento de 0,39%. 
Sobre os estoques finais do cereal, o USDA reportou as reservas em 21,54 milhões de toneladas ante as 21,49 milhões estimadas em dezembro. O declínio, neste caso, é de 0,24%. 
Sobre as exportações, porém, o relatório trouxe um aumento de 3,12%. A estimativa para as vendas passou de 40,64 milhões de toneladas, em dezembro, para 41,91 milhões de toneladas. 

Fonte: Notícias Agrícolas/ Carla Mendes.

Depois do anúncio do USDA, a soja e o milho tiveram perdas na cotação de Chicago. No mercado interno, chegaram a cair até 2%.

Seca no Cone Sul poderá dar sustentação aos preços internacionais.

A seca no Rio Grande do Sul fez 42 municípios decretarem estado de emergência e o número de vítimas da estiagem chega a 248.423. Em Santa Catarina, 42 cidades estão em estado de emergência e 357.887 pessoas foram afetadas pela falta de chuvas. Os dados são da Defesa Civil dos dois estados do Sul.

De acordo com a Defesa Civil gaúcha, o município mais prejudicado é Frederico Westphalen, que tem 29.003 pessoas afetadas pela seca. Parte do estado está sem chuva desde novembro de 2011 e estão sendo distribuídas cestas básicas e água para os moradores de várias cidades. Os agricultores prejudicados podem solicitar indenização para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram) informou que a seca no estado deve permanecer até fevereiro. O município de Chapecó tem 183.530 pessoas sem água. A região próxima à divisa com o Rio Grande do Sul é a mais afetada do estado. Cerca de 40% da produção agrícola foi prejudicada, segundo dados oficiais.

A Defesa Civil de Santa Catarina em parceria com entidades que integram o Grupo de Ações Coordenadas determinou o atendimento imediato aos municípios, como o repasse de recursos e apoio para diminuir os danos. Da Agência Brasil.

A seca no Cone Sul pode ajudar na sustentabilidade dos preços dos grãos, que ontem experimentaram fortes oscilações positivas e negativas em Chicago. Num ano em que o crescimento chinês é uma incógnita, uma super produção poderia comprometer seriamente os preços internacionais. Argentina, Paraguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ultrapassam facilmente a barreira dos 100 milhões de toneladas.

Soja experimenta viés de queda nas cotações de Chicago.

As cotações da soja perderam 30 cents de dólar por bushel hoje em Chicago, nos vencimentos de janeiro, março e maio. Amanhã é feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Mas os analistas dizem que a soja pode continuar caindo, apesar de já rondar perigosamente os 11 dólares por bushel, enquanto já esteve este ano em 14,50 dólares por bushel. NA BM&F, a soja caiu 1,42% para 25,63 reais a saca. O dólar sustenta as cotações internas, estando cotado, no final da tarde, a R$1,86.

Em Luís Eduardo, a cotação caiu para 40 reais a saca de 60 kilos.

Alta do dólar segura cotação da soja.

Dólar subindo por cinco sessões consecutivas, ultrapassa hoje a barreira de R$1,80. Boa notícia para os exportadores de grãos e frutas. Se a soja anda meio volátil, caindo aqui e lá, o dólar sustenta a cotação, com ganhos de mais de 8% no ano. Hoje a leguminosa foi cotada a R$41,00 em Luís Eduardo Magalhães.

Soja: custos de plantio caíram.

Um médio produtor da região (3.100 hec) afirmava ontem que, dentro da atual conjuntura de preços do mercado internacional, a soja terá este ano um dos menores custos/equivalência, cerca de 20 sacas por hectare. Nos últimos anos o plantio da soja chegou a alcançar  custos de até 45 sacas por hectare.

Outra boa perspectiva, segundo o mesmo produtor, é que a produtividade, tanto da soja como do milho, vem mantendo curva de crescimento constante, com a inclusão de novos cultivares. “No cultivo do milho, novos híbridos transgênicos apontam para produtividades média de 180 sacas por hectare, com picos de até 220 sacas, com boas condições de chuva”, diz o produtor.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, a grande euforia de ontem no mercado da soja, foi substituída por um mau desempenho no pregão noturno de Chicago. Ontem, a soja foi comercializada por preços próximos a R$42,50 a saca de 60 kilos em Luís Eduardo Magalhães.

Ritmo de ascenção nas cotações da soja.

A soja ultrapassa de novo o obstáculo do R$40,00 no mercado do Oeste baiano, depois das altas seguidas de ontem e de hoje. Chegou a ser comercializada a R$41,50 em Luís Eduardo Magalhães.

O dólar está caindo (R$1,73) mas o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, pessimista em relação aos estoques de passagem, foi o combustível das novas altas. Também existe migração de especuladores das bolsas que não param de cair em todo o mundo.

Argentinos são os novos reis da soja no Brasil

Oito anos após se instalar em Mato Grosso, o grupo argentino El Tejar se transformou no maior produtor de soja em terras brasileiras.

Na última safra, colheu 673 mil toneladas do grão em 220 mil hectares plantados no Brasil e passou o então “rei da soja” Eraí Maggi Scheffer, do grupo Bom Futuro.

O brasileiro colheu 577,5 mil toneladas, 14% a menos que os novos líderes.

Em dois anos, o El Tejar duplicou seu volume de produção em fazendas espalhadas pelo Estado de Mato Grosso, onde detém 150 mil hectares próprios e arrenda um volume equivalente.

Fundado em 1987 por produtores familiares do interior da Província de Buenos Aires, o grupo atua, além da Argentina, também no Uruguai e na Bolívia.

No Brasil, o grupo argentino chegou em 2003, quando montou a sede em Primavera do Leste (240 km de Cuiabá).

Foi atraído pelo “clima privilegiado” do Centro-Oeste.

O grupo opera com um modelo de arrendamento no qual os donos da terra compartilham riscos e lucros.

A expansão do grupo -que se transformou em sociedade anônima- é impulsionada por fundos de investimento estrangeiros, que detêm 53% da ações.

Os sócios fundadores continuam com pouco mais de 40%. Uma abertura do capital na Bolsa de Valores de Nova York ou de São Paulo é analisada. Texto da Folha de São Paulo, editado por este blog.

 

Desastre também traz perdas de proporções aos grãos.

As cotações futuras dos grãos negociados na Bolsa de Chicago abriram a semana recuando ainda mais. Nesta segunda-feira, os preços da soja e do trigo fecharam a sessão diurna com perdas de quase 30 pontos e o milho com quase 20. O pânico no mercado financeiro levou os fundos a liquidarem suas posições, acelerando as baixas das cotações. 

As incertezas sobre o futuro da economia global seguem assombrando as commodities em geral e as agrícolas amargam dias de severas perdas. Segundo o analista de mercado Vincíus Ito, da Newedge Corretora, trata-se de um mercado que conta com um potencial para cair ainda mais, uma vez que há fundos que continuam atuando. 

O cenário financeiro, que já vinha bastante delicado, refletiu hoje o impacto do anúncio do rebaixamento da classificação de crédito dos Estados Unidos pela agência Standard & Poors na última sexta-feira (5). Os traders seguem aumentando sua aversão ao risco e migrando para ativos mais seguros, como o ouro, por exemplo, que hoje estabeleceu um novo recorde, ou até mesmo o dólar, que nesta segunda-feira fechou o dia acima de R$ 1,60, com a maior alta desde 2010. De Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Em Luís Eduardo Magalhães, as cotações da soja já espelharam, hoje, a crise mundial, caindo 2 reais por saca de 60 kg, para R$40,

Soja e milho encontram alta na forte onda de calor nos Estados Unidos.

As condições de clima desfavorável nos Estados Unidos continua ditando o ritmo do mercado de grãos na Bolsa de Chicago. Nesta terça-feira, após as baixas de ontem, o mercado avança e fechou o pregão noturno com altas de dois dígitos tanto para soja, quanto para o milho e para o trigo – o qual registrou variação positiva de mais de 20 cents. 
A previsão é de que o calor excessivo se estenda para as próximas semanas e até mesmo para o mês seguinte, período determinante para a produtividade da soja. Além dos Estados Unidos, o clima na Europa também preocupa, uma vez que há a previsão de tempestades para importantes regiões produtoras, o que dá suporte, principalmente ao mercado do trigo. 
Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira (18) mais um relatório semanal de acompanhamento de safra informando que caiu o índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições nos EUA. 
Segundo o departamento, 66% das lavouras de milho estavam em boa ou excelente condição até domingo, 3% a menos do que na semana anterior. Na soja, 64% tinham a mesma classificação, ante 66% do último relatório. Da safra de trigo de primavera, 73% estavam em boas ou excelentes condições.
Esse declínio do índice reflete a onda de calor e a falta de umidade que atinge o Cinturão do Milho, principal região produtora dos Estados Unidos. Segundo analistas, o desenvolvimento das lavouras está atrasado e pode continuar assim caso o clima continue sem contribuir. 
Para Shawn Mc Cambridge, analista sênior de grãos da Jeffries Bache, de Chicago, “o mercado de milho deve encontrar suporte nesses sinais de estresse das 
lavouras”. De Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, a soja foi comercializada hoje entre R$42 e R$43 a saca de 60 quilos, segundo o Sindicato Rural e a AIBA. A onda de calor nos Estados Unidos é tão forte que dezenas de pessoas já morreram em consequência do fenômeno. Só nos últimos 30 dias foram batidos 300 recordes históricos de altas temperaturas.

Grãos têm expressiva reação na bolsa de Chicago.

A terça-feira mostra forte recuperação para as commodities agrícolas. Na Bolsa de Chicago, os grãos fecharam o pregão noturno de hoje com expressiva alta encontrando sustentação principalmente no clima dos Estados Unidos.  
A preocupação vem com as áreas na região noroeste do Corn Belt – um dos principais pólos produtores norte-americanos – e com as lavouras próximas às margens do rio Missouri. 
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de acompanhamento de safra apontando que o plantio da soja chegou a 94%, e que 75% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições. 
Entretanto, uma notícia divulgada ontem pelo Notícias Agrícolas mostra que embora os números  mostrem que a safra está indo muito bem, os agricultores dizem que não é exatamente isso que acontece. 
Em algumas regiões, por conta do excesso de chuvas no início da primavera norte-americana, os produtores tiveram que replantar uma grande parte da área. Agora, depois de outro forte período de 10 dias de fortes chuvas, o processo poderá ter que ser feito novamente.
Além disso, há ainda a previsão de que as temperaturas acima do normal podem se mover do norte para o sul das Grandes Planícies e também para o Meio -Oeste dos Estados Unidos em meados da semana que vem. Essas altas temperaturas poderiam comprometer o bom desenvolvimento das lavouras. 
Nesta terça-feira, além dos fundamentos positivos, os fatores externos também contribuem com as altas. O petróleo já ensaia uma recuperação e o euro volta a ganhar terreno frente ao dólar. Por Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.

Começa em agosto o período de vazio sanitário da soja na Bahia

Soqueira precisa ser completamente erradicada. Ou via gradagem ou através de dessecantes.

O vazio sanitário, período em que é proibido o cultivo da soja – e também é exigida a eliminação de soja voluntária ou tiguera (plantas originárias dos grãos caídos no solo durante a colheita) começa nesta próxima quarta-feira, 15,  nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e Paraná.

Na Bahia o período de controle vai começar no dia 15 de agosto e terminar em 15 de outubro. O período ideal de plantio da soja é de 15 de novembro a 15 de dezembro.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, essa medida visa reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja evitando assim ataques precoces da doença na safra. 
Desde 2006, o vazio sanitário foi adotado no Brasil. Atualmente a medida preventiva está implantada em 12 estados (MT, GO, MS, TO, SP, MG, DF, MA, PR, BA, RO, PA). A maioria deles adotou o vazio sanitário por 90 dias. No entanto, três deles optaram pelo período de 60 dias: Bahia, Pará e Maranhão. Com informações do portal da revista Globo Rural.

 

New York Times diz que chineses querem controlar produção brasileira.

Esta deu no portal do Cláudio Humberto:

“O jornal The New York Times publicou nesta sexta (27) uma matéria sobre a imigração de chineses para o Brasil. No texto, a publicação americana fala sobre como ao chegar ao país e não encontrar terra o suficiente para compra, os chineses passaram a financiar a produção de fazendeiros brasileiros para que ao crescer fosse enviada à China. De acordo com um produtor entrevistado, o país do continente asiático precisa de muita soja e os plantadores de incentivo financeiro, o que segundo ele, seria “um novo começo para os fazendeiros de Uruaçu”, cidade no interior de Goiás.  O que a matéria diz em seguida é ainda mais preocupante, segundo o jornal, os chineses pretendem controlar a produção de forma direta sem depender dos produtores ou de algum tipo de associação e “trazer o fervor pela agricultura auto-suficiente de sua nação para o outro lado do mundo”.

O que nem o NYT sabe ou finge não saber, como também Cláudio Humberto, é que a produção de grãos,  algodão e frutas do País já são financiadas e controladas por estrangeiros há mais de duas décadas, porque são os que emprestam dinheiro do plantio e compram o produto na hora da colheita. A famigerada compra de soja verde, pelas grandes multinacionais, que trazia dinheiro para o agricultor comprar insumos, quase quebrou a agricultura brasileira, pois praticava deságios de mais de 30%.

Hoje, toma-se dinheiro em bancos estrangeiros a 3 ou 4% ao ano e faz-se hedge, fixando preços em bolsas, para garantir o financiamento. É o que resta ao produtor, pois os órgãos estatais estão ausentes no financiamento à produção. O Banco do Brasil e outros bancos só financiam pequenos produtores e o Estado só intervém no mercado quando a situação é calamitosa – como foi com o milho no ano passado – e assim mesmo de forma claudicante.

A ferrugem e o mofo branco podem se tornar fatores limitantes de produção.

Ontem vimos uma pick-up F-250 com uma grande carga de Cercobin, fungicida sistêmico, de alto preço, dirigindo-se para a fazenda. É a ferrugem da soja e outros fungos chegando com força ao Oeste baiano. Se não encontrarmos alternativas efetivas de plantio direto e rotação de culturas, a ferrugem e o mofo branco serão fatores limitantes de produção em nossas lavouras.

O plantio direto verdadeiro, com plantio de uma base de palhada e sem qualquer revolvimento do solo, evita que os esporos de fungos sejam pulverizados nas folhas pelo impacto das gotas de chuva. Entre as vantagens do plantio direto estão a redução da erosão e perda de nutrientes por arrasto para as partes mais baixas do terreno, menor assoreamento de rios, enriquecimento do solo por manter matéria orgânica na superfície do solo por mais tempo, menor compactação do solo, economia de combustíveis, mão-de-obra e investimentos em máquinas de tração.

Os agricultores têm certa resistência à adoção do plantio direto pelos custos mais elevados nos primeiros anos, mas esta é uma alternativa viável para a manutenção dos solos frágeis do Oeste, principalmente aqueles com teores de argila e silte muito baixos.

Soja cai mais um dia. Mas o viés é de alta.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, as chuvas que ocorreram no último final de semana na Argentina atingiram apenas 40% das áreas de lavouras de soja, fazendo avançar 10% do plantio e faltam ainda 30% de área para semear. Previsão de chuvas para o próximo final de semana aos argentinos deve ser novamente mal distribuídas.

Da Argentina, o analista de mercado da AgriPAC, Pablo Adreani, afirma que as lavouras de soja precisam de chuvas regulares até os próximo 10 dias para que consigam recuperar o atraso do plantio e assim não sofrerem maiores perdas.

De olho no risco climático na América do Sul, as cotações da oleaginosa tendem a se sustentar no curto prazo, até as próximas quatro semanas, num cenário altista já que a demanda por grãos vinda principalmente da China continua muito forte no mercado internacional.

Ao longo da BR-020, no Oeste baiano, as lavouras de soja estão em processo vegetativo vigoroso, com chuvas espaçadas, mas regulares, atendendo à velha máxima de que bom é “água no pé e sol na cabeça”. Com insolação forte, a soja cresce mais rápida e livre de doenças fúngicas. Apenas em áreas localizadas, o milho mostra alguma deficiência hídrica. As lavouras de algodão já caminham para a conclusão do plantio e esse regime de chuvas mais espaçadas pode ser também muito bom para a cultura.

Preços em alta

A relação produção/consumo de milho nos Estados Unidos deve ficar pendurada em alguma coisa próxima de 6%. Isso significa que não serão conseguidos estoques estratégicos de relevância. No Brasil, a redução do plantio é grande e as cotações continuam subindo. Depois de vender por preços simbólicos o seu produto – cerca de 9 reais a saca de 60 quilos – os produtores abandonam o cultivo do cereal, deixando sua decisão de plantio para a safrinha. Sei não, mas acabou um ciclo de comida muito barata no País. Carne, feijão, trigo, frango e arroz devem ter preços bastante alterados nos próximos meses.

Depois de quedas, soja volta a subir em Chicago.

Com a oferta mais restrita,  os preços da soja voltaram a subir na bolsa de Chicago, depois de dois dias de queda consecutiva. Na quinta-feira (3), os contratos com vencimento em agosto foram negociados a US$ 9,3775 por bushel, valorização de 17,5 centavos de dólar em comparação ao dia anterior. Segundo a Bloomberg, a oferta de soja no mercado físico por parte dos produtores está muito baixa, o que está forçando indústrias e exportadores a elevarem os preços de compra para não terem o fornecimento prejudicado. Além disso, analistas disseram que as chuvas que atingem o Meio-Oeste americano podem atrasar o plantio das lavouras e reduzir a produtividade da safra dos Estados Unidos. No Paraná, a saca de soja foi negociada na quarta-feira a R$ 32,14, uma alta de 0,34%, segundo o Deral. Em Luís Eduardo Magalhães, a cotação da soja roça perigosamente a barreira emblemática dos 30 reais a saca de 60 quilos.

A alta de hoje pode ser importante para o fechamento dos negócios da Bahia Farm Show, porque as oscilações do mercado dão conforto psicológico aos produtores, quando voltam a subir. Andar de lado é melhor do que cair.

Soja aponta para o alto em Chicago

A soja teve alta significativa em Chicago, hoje, praticamente recuperando perdas recentes. Em Luís Eduardo Magalhães e outros municípios o preço oscilou entre R$35,40 e R$38,00 a saca de 60 quilos, conforme condição de venda (balcão e disponível). Com os negócios do Programa de Equalização de Preços da CONAB, o milho recupera preços no mercado regional, com preços entre R$14,70 e R$17,00 a saca. As chuvas, que caíram generalizadas na região, são alento à produtividade.

Soja forte em 2010

21:58
As previsões de estoque de passagem do USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos podem estar levemente mascaradas, para não incentivar o plantio no Brasil e na Argentina, seus principais concorrentes no mercado de proteína vegetal. A saber: os Estados Unidos produziram, na safra passada, 80,5 milhões de toneladas, com estoque residual do ano anterior de apenas 3 milhões de toneladas. Já exportaram nas últimas 50 semanas 36,1 milhões de toneladas e consumiram 49 milhões de toneladas, o que soma 85,1 milhões de toneladas. As contas não batem. A China incrementou as importações dos EUA, já tendo importado 19,8 milhões de toneladas. Os estoques de passagem são então os menores nos últimos 36 anos.
O Brasil está se preparando para uma safra recorde da leguminosa, no entanto ninguém pode avaliar os efeitos do furacão Kirchner sobre a agricultura da Argentina, apesar das previsões de chuva razoáveis. Com o milho sem mercado, a preços vis, e o algodão na mesma situação, quem deixaria de optar pela soja, principalmente aqui no Oeste da Bahia?