Assaltos e explosões de bancos se repetem, noite após noite, no Tocantins. Agora foi a vez de Taguatinga.

Agência BB em Taguatinga, uma das mais antigas do Estado, quando ainda território goiano.

Os moradores de Bernardo Sayão, na região norte do Tocantins, estão tendo que viajar 70 km para ir ao banco mais próximo. É que a única agência do Bradesco na cidade foi assaltada e explodida no final de semana e o Correio, que atuava como correspondente bancário, também foram alvo de criminosos em março. Agora, quem mora em Bernardo Sayão procura os serviços em Colinas do Tocantins.

O caixa eletrônico foi explodido na madrugada deste domingo (2). Segundo a Polícia Civil, as testemunhas informaram que quatro homens em um carro vermelho entraram na agência para fazer o assalto. A quantia levada não foi divulgada e nenhum suspeito foi preso. A perícia foi acionada e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Colinas.

Nesta madrugada foi a vez de Taguatinga, a 80 km de Luís Eduardo Magalhães. A agência do Banco do Brasil e a do Banco Bradesco tiveram caixas eletrônicos explodidos e os assaltantes partiram com rumo ignorado. Um dos destinos prováveis dos assaltantes é a região Oeste da Bahia, onde existe uma grande malha de estradas secundárias, no território de grandes municípios, com facilidades extras para permitir a fuga. Guarnições da CIPE-CERRADO se encontram no apoio a 1ª CIPM/Taquatinga.

Na foto aérea se destaca a praça onde estão situados os dois prédios do Banco do Brasil: o antigo, histórico e desativado, e o moderno, assaltado nesta madrugada.

Taguatinga terá novas eleições no dia 4 de junho

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferir o registro de candidatura do ex-deputado como candidato a prefeito eleito de Taguatinga, Paulo Roberto Ribeiro (PSD), nas eleições de 2016 por ter suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Tocantins, a Justiça eleitoral marcou o prazo para os partidos apresentem os candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito. O Município fica a 80 km de Luís Eduardo Magalhães e é muito procurado por turistas de fim de semana, atraídos pelo Rio Azuis e Cachoeira do Registro.

A Resolução nº 379, aprovada por unanimidade pelo Tribunal Pleno do TRE-TO, fixa as diretrizes para a realização das eleições suplementares em Taguatinga, definindo o calendário eleitoral e o dia 4 de junho para a votação. A partir de agora iniciam os prazos para o andamento do pleito, visando à eleição para os cargos de prefeito e vice-prefeito na referida cidade.

Segundo o calendário, a partir dessa segunda-feira (10/4), já poderão iniciar as convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolha dos candidatos, seguindo até o dia 17 de abril.

No dia 20 de abril é o último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem no cartório eleitoral, até às 19 horas, o requerimento de candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito.

A partir do dia 21 de abril será permitida a propaganda eleitoral e os candidatos já poderão fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto falantes, ou amplificadores de voz, nas suas sedes ou em veículos.

Já a propaganda gratuita no rádio e na televisão terá início no dia 8 de maio.

A partir do dia 30 de maio nenhum eleitor poderá ser detido ou preso, ressalvados os casos previstos no artigo 236, do Código Eleitoral.

Dia da Eleição

O dia 4 de junho cairá em um domingo. A votação iniciará às 8 horas e encerrará às 17 horas, no município de Taguatinga, sede da 17ª Zona Eleitoral. Cerca de 10 mil eleitores votarão pelo sistema biométrico e serão atendidos em 8 locais de votação e 33 seções de votação.

As novas eleições na cidade ocorrem após decisão proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral no Recurso Especial Eleitoral nº 240-20.2016.6.27.0017, mantendo o indeferimento do registro de candidatura de Paulo Roberto Ribeiro ao cargo de prefeito de Taguatinga nas eleições municipais de 2016. Do portal Atitude Notícias.

Prefeito de Taguatinga-TO pode ser preso por desobediência à Justiça

eronidesO Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra o prefeito do município de Taguatinga (TO), Eronides Teixeira de Queiroz, e o procurador do município, Erick de Almeida Azzi, por descumprirem ordem judicial. Os dois denunciados foram intimados em maio de 2015 e outubro de 2014, respectivamente, mas não apresentaram justificativas pelo descumprimento.

O município de Taguatinga ajuizou ação contra a União buscando compensação dos valores pagos a título de contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração dos agentes políticos. O município obteve sucesso em 1º grau, mas após recurso o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF1) reformou a sentença e julgou extinto o processo devido à prescrição quinquenal, prazo em que o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizeram parte do seu contrato. O Tribunal também estabeleceu o pagamento de 5% sobre o valor da causa devido a remuneração de advogados.

O valor da causa foi de R$ 301 mil, mas de acordo com a tabela apresentada pela Fazenda Nacional, o valor atualizado dos honorários era de pouco mais de R$ 18 mil. Como o município não pagou o valor definido, foi emitida carta precatória para o Juízo da Comarca de Taguatinga alertando o procurador Erick Almeida das consequências do não cumprimento da determinação judicial. A carta foi devolvida.

Uma segunda carta foi emitida, determinando prazo de 60 dias para o pagamento do valor fixado. Na ocasião, o prefeito Eronides Teixeira foi intimado pessoalmente e foi advertido das consequências penais caso não cumprisse a requisição. O prazo esgotou-se e os denunciados não só não cumpriram a decisão como não apresentaram justificativa. A Justiça determinou então o bloqueio do valor nas contas do município por meio eletrônico e obteve sucesso, o que prova que a prefeitura do município possuía o dinheiro mas o prefeito e o procurador preferiram ignorar a determinação judicial.

Assim, ambos incorreram nas penas do artigo 1º, inciso XIV do Decreto-Lei nº 201/67. A pena é de detenção de três meses a três anos. Além disso, a condenação acarreta perda de cargo e inabilitação para exercício de cargo ou função pública eletivo ou de nomeação pelo prazo de cinco anos.

O caso aguarda recebimento pelo Tribunal Regional da 1ª Região (TRF1).

Nas últimas eleições, o atual prefeito foi candidato a reeleição. Mas chegou em última colocação entre quatro candidatos.