Advogado acusa amigo de Moro de intervir em acordos de delação

A imprensa do centro do País reproduziu com insistência neste domingo uma grave acusação contra o juiz Sérgio Fernando Moro e o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr., amigo do magistrado há muito tempo, colega de sua esposa em um escritório de advocacia e seu padrinho de casamento. A denúncia original é de Mônica Bergamo, colunista da Folha, e foi repercutida em toda a imprensa e nas mídias sociais. Veja o texto da revista Veja em seu portal na web: 

O advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Zucolotto é amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro e foi sócio de um escritório com Rosangela Moro, mulher do juiz. 

O advogado é também defensor do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima em ação trabalhista que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça). De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em um acordo de delação premiada.

Em troca, segundo Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria para “cuidar” das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em seus arquivos.

Zucolotto nega as acusações. Os procuradores citados por Tacla Duran afirmam que nem sequer conhecem o advogado amigo de Moro. O juiz Sergio Moro se pronunciou, por meio de uma nota, sobre a reportagem da Folha de S. Paulo:

“Sobre a matéria ‘Advogado acusa amigo de Moro de intervir em acordo’ escrita pela jornalista Mônica Bergamo e publicada em 27/08/2017 pelo Jornal Folha de São Paulo, informo o que segue:

– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é advogado sério e competente, atua na área trabalhista e não atua na área criminal;

– o relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada é absolutamente falso;

– nenhum dos membros do Ministério Público Federal da Força Tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato;

– Rodrigo Tacla Duran não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações e o seu relato não encontra apoio em nenhuma outra fonte;

– Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro de milhões de dólares e teve a sua prisão preventiva decretada por este julgador, tendo se refugiado na Espanha para fugir da ação da Justiça;

– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me; e

– lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.

Curitiba, 27 de agosto de 2017.

Sergio Fernando Moro
Juiz Federal”

Veja muda 180º o rumo editorial, criticando o “Estado Policial” de Curitiba

 

Original do 247

Num editorial tardio, publicado neste fim de semana, a revista Veja, que foi um dos principais pilares de sustentação da Operação Lava Jato, e também apoiadora de primeira hora do golpe parlamentar de 2016, que produziu a tragédia atual, dá uma guinada radical.

Segundo a publicação, foram ilegais as divulgações dos grampos da presidente deposta Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula, repassados pelo juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da Globo.

Veja também condenou a publicidade dada a conversas entre a ex-primeira-dama Marisa Letícia e seus filhos – que a própria revista divulgou, diga-se de passagem (confira aqui).

Segundo a Abril, o Brasil mergulhou num Estado Policial, com os abusos que estariam sendo cometidos.

Detalhe: a divulgação dos grampos entre Lula e Dilma, pelo juiz Moro, entra na pauta do Conselho Nacional de Justiça nesta terça-feira, 30 (leia mais aqui).

Leia, abaixo, o editorial de Veja:

Estado Policial

“Diz a lei que uma interceptação telefônica só pode ser feita com autorização judicial, no tempo em que perdurar a autorização judicial, e seu conteúdo só poderá ser preservado se for relevante para a investigação em curso. Tais limites são estabelecidos para que as conversas telefônicas, de qualquer pessoa, inclusive de suspeitos, não fiquem boiando no éter das tramoias de um Estado bandoleiro. No curso da mais ampla investigação sobre corrupção na história do país, a lei tem sido lamentavelmente desrespeitada.

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Papai Noel já passou na Veja.

veja

A revista Veja, que editou capas tão emblemáticas como as da imagem acima, já ganhou o presente de Natal de Papai Noel Michel Temer: um aumento de 650% verba pública para a Revista e 2.473% para a Editora Abril.

Depois quando alegam a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG) o povo da grande imprensa fica sensibilizado. Hitler também não economizou em propaganda, antes de subir ao poder e depois quando realizava a sua obra prima de destruir a Europa.

Argolo “trabalha” vereadores do Oeste. Veja denuncia sociedade com doleiro

O doleiro, Argolo e as mensagens difíceis de explicar para a Polícia Federal.
O doleiro, Argolo e as mensagens difíceis de explicar para a Polícia Federal.

O deputado federal Luiz Argolo, uma das estrelas da “Operação Lava Jato” da Polícia Federal, ao ser flagrado na troca de mensagens românticas com o doleiro Alberto Youssef, realizou, neste final de semana, uma operação ousada de conquista de apoios no Oeste baiano. Seus opositores reclamam que o Deputado, que também estrela seis páginas da revista Veja neste final de semana, fez uma operação de cooptar vereadores prometendo mundos e fundos, mais fundos do que mundos. Os vereadores de Luís Eduardo Magalhães receberam uma promessa de natal antecipado de R$80 mil. A vereadora Karlucia, de Barreiras, foi tentada com uma promessa semelhante, para trocar de dobradinha, mas parece que não engoliu a isca. No entanto, poucos sabem se a vereadora Marileide resistiu. Também foram vítimas do assédio,  vereadores de Santa Rita de Cássia e de outros colégios eleitorais menores da região.

A reportagem de Veja

capa380A Veja relata, com base em depoimento da secretária e caixa de Youssef, que malas e malas de dinheiro circulavam nos escritórios do doleiro, rumo às mãos de políticos.

“Como contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza conheceu de perto as engrenagens da quadrilha que girava em torno do doleiro pego na Operação Lava Jato da Polícia Federal.”

E ela resolveu contar o que viu, ouviu e fez.

 “Beto (Youssef) lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos políticos e aos partidos’, afirma, em entrevista exclusiva à reportagem de VEJA, revelando os nomes de cinco parlamentares que encabeçavam a lista de ‘beneficiários”.

Ela disse à Veja:

“Luiz Argolo era cliente e ao mesmo tempo sócio de Beto. Eles tinham parcerias em obras e negócios. Eu fiz muitos pagamentos para o Argolo. Ele vivia no escritório”.

Como os rios correm para o mar, o dinheiro dos contribuintes pode estar fazendo seu retorno agora, ao bolso dos eleitores mais suscetíveis a esse tipo de “apelo” político.

Veja parte da matéria da Veja clicando aqui.

Na eleição de 2010, Luiz Argolo teve o apoio do atual presidente da Câmara de Luís Eduardo, Cabo Carlos, que lhe conseguiu uma pífia votação de cento e poucos votos. Esta semana, um carro adesivado com propaganda de Argolo ficou um longo tempo estacionado na Câmara. Será que Argolo vai repetir a experiência malograda? 

A rota da competitividade de Veja

Nesta terça-feira, uma equipe de Veja parte de São Paulo em um ônibus que percorrerá treze estados e o Distrito Federal com a missão de revelar um Brasil pouco visível: aquele formado por empreendedores que se dispuseram a enfrentar — e conseguiram superar — as enormes barreiras que o país apresenta aos que querem inovar, investir e competir ombro a ombro com as nações mais desenvolvidas do mundo. Luís Eduardo Magalhães e Irecê, na Bahia, estarão entre os municípios baianos que serão analisados pela equipe de 20 profissionais de Veja. Leia mais clicando aqui.

Governo do DF queria construir ‘puxadinho” para os amigos na Papuda.

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O colunista Ricardo Setti, de Veja, denunciou, com base em matéria do Correio Braziliense, nesta última sexta-feira, que o Governo do Distrito Federal (PT) chegou a iniciar a construção de celas especiais, no complexo penitenciário da Papuda, para os correligionários que seriam presos. A operação foi abortada pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Ademar Silva de Vasconcelos: “O Estado não é para privilegiar deputados.”O magistrado informou ao Secretário de Segurança Pública que desautorizava qualquer mudança na estrutura do presídio sem sua prévia concordância. Veja a íntegra da matéria clicando no link acima.

“Veja” precisou desmentir capa falsa que circula na internet

veja

Na última semana, circulou pela internet uma “capa” de Veja que estampa uma foto em que o ex-presidente Lula leva um lenço ao rosto, como se tivesse sido golpeado. O texto da chamada principal: “Interpol descobre – Desvio de mais de US (sic) 500 bilhões em paraíso fiscal em nome de 18 integrantes do PT.” O leitor que não percebesse o erro na representação da moeda americana (“US” em lugar de “US$”) poderia ser enganado pela imagem que em quase tudo se parece com uma capa autêntica: o logotipo da Editora Abril, que publica a revista, o destaque para outros assuntos no topo da página, a chamada principal revelando mais uma falcatrua envolvendo políticos. Muita gente, nas ruas e nas redes, se indagou: seria verídica a informação? Não, não se trata de uma reportagem de Veja. E a explicação é da própria revista, que precisou desmentir em matéria especial a “suposta capa” agressiva.

As vestais de hoje, inspiradas nas velhacarias do passado

prostitutas - clave do sul_thumb[3]Leandro Fortes, em artigo “A Moral das Velhas Prostitutas”, na revista Carta Capital, classifica de “velhacaria” a amante de Fernando Henrique e diz que o caso de Lula com Rosemary Noronha é uma tentativa de acabar com a vida pessoal do ex-Presidente, coisa que o câncer não conseguiu. E mais: classifica os jornalistas que comentam o caso como “palhaços da tristeza absorvidos pela vilania de quem lhes confere o soldo”.

Pelo jeito, a Carta Capital ainda não conseguiu, como a Veja, vender assinaturas e ganhar anúncios do Governo de São Paulo. Para isso já tem até o produto próprio, o Carta na Escola, que deve ser sucesso de audiência a partir de 2015 se Lula for mesmo candidato ao Governo de São Paulo. O jornalismo a soldo é praticado entre gregos e troianos, nas pequenas e grandes cidades. Prostitutas existem de todos os calibres, inclusive aquelas que odeiam os seus clientes.

Trata-se, em resumo, de silogismo com a seguinte ilação: os velhacos de hoje estão justificados pela velhacaria do passado. Ou estamos sendo simplistas demais?

Globo: radicais do PT fazem campanha contra Veja.

Em editorial publicado nesta terça-feira, 8, o jornal O Globo critica o que chama de “setores radicais do PT”. Sem citar nomes de veículos de comunicação, o jornal afirma que blogs e parte da mídia são da banda “chapa branca” e têm como um dos principais objetivos fazer campanha contra as denúncias produzidas pela revista Veja.
“Roberto Civita não é Rupert Murdoch” é o título do editorial, que segue como resposta a matéria de capa dessa semana da revista Carta Capital, que traz a imagem do presidente da Editora Abril, empresa responsável pela publicação da Veja, com o título “Nosso Murdoch”, o comparado ao magnata australiano que comanda jornais na Inglaterra que produziam escutas ilegais de políticos, artistas e até da família real britânica. O material foi reproduzido pela versão online de O Globo e apareceu na capa do site da Veja.
“Comparar Civita a Murdoch é tosco exercício de má-fé, pois o jornal inglês invadiu, ele próprio, a privacidade alheia. Quer-se produzir um escândalo de imprensa sobre um contato repórter-fonte. Cada organização jornalística tem códigos, em que as regras sobre este relacionamento — sem o qual não existe notícia — têm destaque, pela sua importância”, afirma trecho do editorial.
O texto, que registra a opinião do veículo de comunicação pertencente às Organizações Globo, relata que as gravações feitas pela Polícia Federal que mostram o chefe da sucursal de Brasília e redator-chefe da revista da Editora Abril, Policarpo Junior, e contraventor Carlinhos Cachoeira trocando ligações, não passa de um “bicheiro” passando informações para um jornalista.  De acordo com o jornal, esse contato serviu de ferramenta conspiratória.
O Globo comenta que o governo petista luta para enfraquecer a mídia independente. “É indisfarçável, ainda, a tentativa de atemorização da imprensa profissional como um todo, algo que esses mesmos setores radicais do PT têm tentado transformar em rotina nos últimos nove anos, sem sucesso, graças ao compromisso, antes do presidente Lula e agora da presidente Dilma Rousseff, com a liberdade de expressão”. Por Anderson Scardoelli, do Portal Comunique-se.

Veja nosso artigo de ontem sobre o assunto. Demonização da imprensa, marcos regulatórios abjetos, tentativas de cerco econômico e judicial. Por trás de tudo isso sempre tem um malfeito, aos quais os radicais procuram encobrir. Pior que a má imprensa é a ausência dela, como já citou a presidenta Dilma.

Só não joguem a culpa da traição no sofá. Isso não!

A orquestração de um processo de desmoralização da maior revista no País tem motivos. Primeiro é um movimento diversionista do grande processo de corrupção que atinge governos estaduais do PT e o Governo Central; segundo, capitaliza-se a figura do grande trauma como cortina de fumaça para o resgate de um mínimo de moralidade na Justiça com o julgamento do Mensalão.

Ninguém poderia imaginar que o homem mais poderoso da república nos últimos 10 anos, José Dirceu, fosse sofrer o ataque sistemático da Veja sem retaliar. Para isso servem os jornalistas a soldo, como Mino Carta e Paulo Henrique Amorim. O que José Dirceu quer é, primeiro, retomar os governos de São Paulo e da capital paulistana ao PT. Depois, derrubar a imprensa que faz oposição à camarilha.

O problema do PT é a autofagia entre seus pares. José Dirceu jantou seus principais opositores nos governos do PT. Agora quer jantar a Veja e o resto da Oposição do País. O problema é que São Paulo ainda comanda quase a metade da economia do País. E a Capital tem um orçamento muito maior que a maioria dos estados do Nordeste.

Afirmar que Policarpo Junior, editor da Veja em Brasília, pertencia ao quadro de “arreglados” de Carlos Cachoeira é no mínimo uma temeridade. No caso, é óbvio, Cachoeira encarnou apenas uma boa fonte, que denunciava os malfeitos no Governo Dilma, com o objetivo de substituir malfeitores decaídos. E já que a Veja e Policarpo não têm a Polícia Federal e a ABIN ao seu dispor, porque esses servem ao poderoso de plantão, por que não servir-se das informações de Cachoeira?

Combater a Veja e a imprensa livre do País é seguir o exemplo do marido traído que troca o sofá. Continuando com a ilação, o que o Governo precisa é de livrar-se das ferozes disputas internas, não dos seus opositores, que são minoria no Congresso, minoria nos órgãos de informação, minoria na Justiça.

Diz o jornalista gaúcho Políbio Braga, o mais acessado blog independente do Rio Grande do Sul:

“Esta campanha sórdida contra a liberdade de imprensa tem o objetivo de colocar sob proteção os bandoleiros políticos do Mensalão, além de suprimir do noticiário as referências diárias sobre as patifarias que ocorrem com o dinheiro dos contribuintes.” 

Que se acendam as fogueiras que queimarão Marconis, Cabrais, Demóstenes, Agnelos, Leréias e Mabéis. Que se queime o arquivo vivo, Carlos Cachoeira. Só não joguem a culpa dos chifres morais da Nação no sofá. Isso não.

Veja conta como a Delta Engenharia espalhou propina por todo o País.

Fernando Cavendish, José Dirceu, José Sérgio Gabrielli, Carlos Cachoeira, o que podem ter esses nomes em comum? O leitor precisa dar uma olhada no portal da Veja, para compreender como funciona a grande corrupção no País, em especial como a Delta Engenharia aumentou, em 10 anos, 1.653% seu faturamento em obras governamentais, chegando à astronômica cifra de 884,5 milhões de reais em 2011. Vai ser o sucesso de audiência na próxima CPI do Cachoeira. (Fotos Dida Sampaio/AE; Eduardo Knapp/Folhapress, publicadas por Veja).

O escândalo da advogada bonita que conviveu com os lados obscuros do Poder.

Christiane: uma linda mulher, encontros em apartamento com caixas cheias de dinheiro, um ex-delegado que tinha mais de 250 imóveis em Brasília, a proximidade com o núcleo duro do poder. São os ingredientes desta história apimentada que demonstra os subterrâneos mais infectos do Poder.

Quer ver a íntegra da reportagem da Veja sobre o escândalo das relações da Máfia do Distrito Federal, com próceres do Governo do PT? O pivô do caso são as relações incestuosas da advogada Christiane Araújo de Oliveira com o poder e com a máfia que roubou R$ 1 bilhão do Governo do DF, segundo cálculo conservador do Ministério Público Federal. Acesse no site Prosa e Política de Adriana Vandoni. A conclusão a que se chega é de que nada disso poderia passar despercebido para o ex-presidente Lula da Silva, nem à então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Veja o trecho:

” Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição de governo. Foi exonerada depois da descoberta de que ela fora processada por participação na máfia dos sanguessugas, que desviava verba do Ministério da Saúde destinada à compra de ambulâncias. Coube a um compungido Gilberto Carvalho demiti-la. “Sinto muito”, disse Carvalho à amiga em lágrimas.”

A matéria é de autoria de Rodrigo Rangel e Hugo Marques.

Veja o que foi comentado aqui, quando dizíamos, em dezembro de 2009, que “rouba-se como nunca em Brasília”. Na época, fonte do Governo do DF nos avisou que faltavam imóveis em Brasília que, comprados na planta, por preço bem menor, geravam um lucro de mais de 100% quando os prédios estavam prontos. Era a maneira como os ladrões do DF lavavam parte do dinheiro roubado, através do financiamento de novos empreendimentos e a posterior venda com lucro “fictício”.

Sexo e roubalheira: Veja joga uma bomba na cozinha do PT.

A revista Veja publica reportagem de oito páginas em que denuncia a advogada Christiane Araújo de Oliveira e revela que ela mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República.

Mais: que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos, principalmente José Arruda.

Entre as camas que a bela advogada frequentou, estão as dos ministro Dias Toffoli (STF) e Gilberto Carvalho, este uma das eminências pardas dos governos de Lula e Dilma Rousseff, além de profundamente implicado no crime da morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André.

Veja parte da reportagem no portal da Veja.

Augusto Nunes, apocalíptico: Veja vai denunciar poder, sexo e corrupção.

O jornalista Augusto Nunes afirma em seu blog, pendurado no portal da Veja, que a reportagem de capa da revista que circula amanhã vai estragar o carnaval dos pecadores do Planalto. Leia o texto e espere até amanhã pelas denúncias:

Forçado pelos fatos a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado bloco de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que é sábado é o mais cruel dos dias para figurões com culpa no cartório. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, avisa o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instalado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar desculpas menos bisonhas para recusar-se a explicar a mais recente enrascada em que se meteu.

Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.


As provas da conspiração para sepultar o caso Celso Daniel.

O corpo de Celso Daniel permanece insepulto, enquanto toda a história não for desvendada.

Sabe o que foi o Caso Celso Daniel, o cadáver que insiste em sair do armário do PT? Sabe quem é Gilberto Carvalho e o que ele faz hoje? Se tem alguma dúvida leia e ouça com atenção o artigo de Augusto Nunes, na Veja. É de arrepiar.

Passar-se-ão muitos anos e os dirigentes do PT ainda estarão devendo uma explicação plausível sobre a morte anunciada de Celso Daniel. E inclusive a sequência de mortes havidas no caso. Como também o exílio de seus irmãos no Exterior.

Dilma reiniciará a faxina?

A oposição irá solicitar uma investigação contra o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), acusado de ser o mentor e beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo, de acordo com reportagem publicada na edição da revista VEJA que chegou neste sábado às bancas. Repetindo a estratégia usada contra os outros ministros envolvidos em escândalos no governo Dilma Rousseff, os líderes do PSDB e do PPS na Câmara, os deputados Duarte Nogueira (PSDB), e Rubens Bueno (PPS), afirmaram que vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República para apurar a participação do titular da pasta.

O jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, comenta:

“Ou Dilma acha a vassoura ou será assediada pela sujeira”.

Modestamente, seríamos mais incisivos: “Será assolada pela sujeira”. Se Dilma encarnar a faxineira novamente poderá se apresentar, de maneira incontestável, como candidata em 2014. É a alternativa que ela tem à pressão das viúvas de Lula e da orgia desenfreada que o PT criou no Governo, na base do “os companheiros tudo podem desde que seja para fins certos.”

ANJ e jornalistas repudiam agressão de bandido da Agricultura ao editor de Veja.

Rodrigo Rangel. Foto de Cristiano Mariz.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou, neste sábado (7), a agressão sofrida pelo jornalista Rodrigo Rangel, editor da sucursal da revista “Veja” em Brasília. Durante uma entrevista, o lobista Júlio Fróes passou a fazer ameaças, e teria perguntado se o profissional de imprensa tinha mulher e filhos. 

O repórter encerrou a entrevista imediatamente, mas ao se levantar foi puxado pelo braço, sofreu uma gravata e joelhadas na barriga e no rosto e foi jogado contra uma mesa. Rangel, que teve um dente quebrado, fez exame no Instituto Médico Legal (IML). Ao fugir, o agressor roubou o bloco de anotações do jornalista.

A agressão foi testemunhada por mais de uma dezena de clientes e funcionários de um restaurante do Distrito Federal e comunicada à polícia. “Diante deste ato injustificado de violência contra um profissional no exercício da profissão, a ANJ espera que as autoridades tomem as devidas providências, apurando este caso de agressão e cerceamento ao livre exercício do jornalismo, praticado por quem se dizia falar em nome de um ministro de Estado”, diz em nota a ANJ.

Valente o quadrilheiro, não? Se ela pega um jornalista de maus-bofes ia perder um ou mais dentes também.

O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné.

Foto de Veja / Editora Abril

Este texto do jornalista Augusto Nunes, publicado em Veja, circulou, no final de semana, de maneira furiosa pela internet. Vale a leitura pelo contraponto entre duas situações que chamaram a atenção dos leitores durante a semana. E vale também pelo libelo contra o desmando que atingiu o núcleo duro do poder nos últimos anos. A desfaçatez e a sensação de impunidade, como a arrogância e a prepotência, trouxeram até o ex-presidente Lula ao cenário político da semana. As palavras de Augusto Nunes:

“Nascido no Piauí, Francenildo Costa era caseiro em Brasília. Em 2006, depois de confirmar que Antonio Palocci frequentava regularmente a mansão que fingia nem conhecer, teve o sigilo bancário estuprado a mando do ministro da Justiça.

Nascida na Guiné, Nafissatou Diallo mudou-se para Nova York em 1998 e é camareira do Sofitel desde 2008. Domingo passado, enquanto arrumava o apartamento em que se hospedava Dominique Strauss-Kahn, foi estuprada pelo diretor do FMI e candidato à presidência da França.

Consumado o crime em Brasília, a direção da Caixa Econômica Federal absolveu liminarmente o culpado e acusou a vítima de ter-se beneficiado de um depósito irregular no valor de R$ 30 mil. Por duvidar da palavra do caseiro, a Polícia Federal resolveu interrogá-lo até admitir, horas mais tarde, que o dinheiro fora enviado pelo pai do jovem detido por dizer a verdade.

Consumando o crime em Nova York, a direção do hotel chamou a polícia, que ouviu o relato de Nafissatou. Confiantes na palavra da camareira, os agentes da lei localizaram o paradeiro do hóspede suspeito e conseguiram prendê-lo dois minutos antes da decolagem do avião que o levaria para Paris – e para a eterna impunidade.

Até depor na CPI dos Bingos, Francenildo, hoje com 28 anos, não sabia quem era o homem que vira várias vezes chegando de carro à “República de Ribeirão Preto”. Informado de que se tratava do ministro da Justiça, esperou sem medo a hora de confirmar o que dissera em depoimentos na polícia e na Justiça. Nunca foi chamado. Na sessão do Supremo Tribunal Federal que julgou o caso, os juízes se dispensaram de ouvi-lo. Decidiram que Palocci não mentiu e engavetaram a história.

Depois da captura de Strauss, a camareira foi levada à polícia para fazer o reconhecimento formal do agressor. Só então descobriu que fora estuprada por uma celebridade internacional. A irmã que a acompanhava assustou-se. Nafissatou, muçulmana de 32 anos, disse que acreditava na Justiça americana. Embora jurasse que tudo não passara de sexo consensual, o acusado foi alojado numa cela.

Nesta quinta-feira, Francenildo completou cinco anos sem emprego fixo. Palocci completou cinco dias de silêncio: perdeu a voz no domingo, quando o país soube do milagre da multiplicação do patrimônio. Pela terceira vez em oito anos, está de volta ao noticiário político-policial.

Enquanto se recupera do trauma, a camareira foi confortada por um comunicado da direção do hotel: “Estamos completamente satisfeitos com seu trabalho e seu comportamento”, diz um trecho. Nesta sexta-feira, depois de cinco noites num catre, Strauss pagou a fiança de 1 milhão de dólares para responder ao processo em prisão domiciliar. Até o julgamento, terá de usar uma tornozeleira eletrônica.

Livre de complicações judiciais, Palocci elegeu-se deputado, caiu nas graças de Dilma Rousseff e há quatro meses faz e desfaz como primeiro-ministro de fato. Atropelado pela descoberta de que andou ganhando pilhas de dinheiro como traficante de influência, tenta manter o emprego. Talvez consiga: desde 2003, não existe pecado do lado de baixo do Equador. O Brasil dos delinquentes cinco estrelas é um convite à reincidência.

Enlaçado pelo braço da Justiça, Strauss renunciou à direção do FMI, sepultou o projeto presidencial e é forte candidato a uma longa temporada na gaiola. Descobriu tardiamente que, nos Estados Unidos, todos são iguais perante a lei. Não há diferenças entre o hóspede do apartamento de 3 mil dólares por dia e a imigrante africana que arruma o quarto.

Altos Companheiros do PT, esse viveiro de gigolôs da miséria, recitam de meia em meia hora que o Grande Satã ianque é o retrato do triunfo dos poderosos sobre os oprimidos. Lugar de pobre que sonha com o paraíso é o Brasil que Lula inventou. O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné berram o contrário.

Se tentasse fazer lá o que faz no Brasil, Palocci teria estacionado no primeiro item do prontuário. Se escolhesse o País do Carnaval  para fazer o que fez nos Estados Unidos, Strauss só se arriscaria a ser convidado para comandar o Banco Central. O azar de Francenildo foi não ter tentado a vida em Nova York. A sorte de Nassifatou foi ter escapado do Brasil que absolve o criminoso reincidente e castiga quem comete o pecado da honestidade.”

Marinha paraguaia combate PF em defesa de contrabandistas.

A revista Veja denunciou agora, logo depois das 7 horas da manhã, que a Marinha Paraguaia está combatendo a Polícia Federal brasileira para proteger contrabandistas. Melhor armada, com metralhadoras .30, a Marinha tem dominado o lago de Itaipu, em prejuízo das pequenas lanchas e armamento leve da PF. A denúncia é grave. Clique no link para ver a longa reportagem de Veja.

Roseana sonegou informações há 4 anos ou ficou rica neste período?

Segundo o jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar Online, da Veja, o patrimônio de Roseana Sarney, candidata à reeleição no Maranhão, subiu 53 vezes ou 5300% em quatro anos. Na eleição anterior, Roseana declarou apenas 143 mil reais e, agora, 7,8 milhões.

Será que o Serra vai pedir à Polícia Federal que investigue dinheiro vivo nos escritórios do seu marido, como fez há oito anos? Ah, esqueci: Serra agora não está no poder. Os heróis dele morreram de overdose, os seus inimigos estão no Poder, como dizia Cazuza.

A Oposição tem discurso de sobra.

Artigo de Augusto Nunes, sobre a convenção do PSDB, que indicou José Serra como candidato da Oposição à Presidência da República.

Seis discursos, três dos quais de improviso, e nenhum plural exterminado, nenhum pontapé na gramática, nenhum raciocínio esganado pelo cérebro baldio, nenhum frase perdida no deserto de neurônios – nenhuma agressão à lógica e ao idioma. Tanto bastaria para que se saudasse com fanfarras e fogos de artifício a festa de lançamento da candidatura presidencial de José Serra. Mas o conteúdo superou a forma, e a celebração política ocorrida em Brasília neste sábado excitou o Brasil que pensa com a sensação de que pode estar perto do fim a Era da Mediocridade instituída há mais de sete anos.

Continue Lendo “A Oposição tem discurso de sobra.”

A casa caiu para o PT.

“Depois de quase três anos de investigação, o Ministério Público de São Paulo finalmente conseguiu pôr as mãos na caixa-preta que promete desvendar um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores: o esquema Bancoop.” Leia o artigo na íntegra no blog do Ricardo Noblat.

Violência na Bahia é a quinta maior do Brasil.

1 Alagoas 66.2
2 Esp. Santo 56.6
3 Pernambuco 51,6
4 Rio 45,1
5 Bahia 32,8
6 Rondônia 30,3
7 D. Federal 28,0
8 Paraná 27,1
9 Sergipe 26,9
10 MG do Sul

25,2

O colunista e bloguista de Veja, Reinaldo Azevedo, analisa longamente artigo da Folha de São Paulo sobre variações do índice de mortes violentas por 100 mil habitantes do estado de São Paulo. Junto publica tabela com os índices de outros estados. Alagoas, é o primeiro colocado. E a Bahia ocupa um honroso 5º lugar, com 32,5 mortes violentas por 100 mil habitantes. Três vezes mais que São Paulo ou uma taxa de 300%. É o resultado de longos anos de política de segurança pública equivocada e leniente. Agora com a entrega de 64 viaturas policiais, das 400 prometidas, tudo vai se resolver. Com certeza.

A fina ironia de Reinaldo Azevedo


Reinaldo Azevedo

Reinaldo Azevedo, o ácido colunista e blogueiro da Veja, mostra, no texto abaixo, a intangibilidade da pretensa segurança que o Estado nos propõe e as bobagens que aparecem na imprensa quanto à liberação das drogas e outras idéias ocidentais, cristãs e anglófilas:

“Suponho que, se legalizadas as drogas, continuarão proibidas outras modalidades de crime: assaltos, roubo de carros, pedofilia, tráfico de órgãos, de armas… Qual é a fantasia dos não-proibicionistas? Garotinhos dos morros, ao cair da tarde, andariam pelas praias da Zona Sul do Rio vendendo suas trouxinhas aos bacanas que aplaudem o ocaso… Não será assim. Os que estão envolvidos com o narcotráfico não costumam ter qualquer amor especial pela droga ou vinculação moral com ela. Estão nessa porque ela é proibida. Quando não for mais, mudarão de ramo e vão atuar, como direi?, em outras proibições. Sei: é difícil para certa mentalidade considerar que o crime é, sim, uma escolha, uma opção.”