Hoje comemora-se 78 anos da derrota nazista em 1945.
08/05/2023
“Libertamos o mundo da escravização nazista”, afirmou o cônsul -geral da Federação Russa em São Paulo, Vladimir Tokmakov
“A Segunda Guerra Mundial é chamada de Grande Guerra Patriótica, por conta do tipo de guerra que Hitler e seus aliados promoveram contra a União Soviética. Não foram simples batalhas que visavam derrotar um governo e sim uma guerra de extermínio, onde os soviéticos seriam escravizados e a União Soviética extinta”, destacou o cônsul -geral da Federação Russa em São Paulo, Vladimir Tokmakovc, ao dar início à solenidade de comemoração do 78º Aniversário da vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial.
Consul da Rússia, Vladimir Tokmakov, ergue cartaz com a foto de seu pai, combatente na Segunda Guerra Mundial (NB)
“A guerra chegou às nossas fronteiras às 3:00 da madrugada de 22 de junho de 1941”, prosseguiu o cônsul, ao detalhar os números e aspectos do morticínio perpetrado pelos invasores nazistas que ceifaram 30 milhões de vidas de cidadãos soviéticos. durante o ato realizado nesta sexta-feria (5), em auditório da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A batalha de Kursk, a maior da 2ª Guerra, quando começou a virada do Exército russo. A batalha reuniu 2.500.000 homens, 7.360 tanques, 47.416 armas pesadas e morteiros e 3.549 aeronaves, só do lado russo. Cerca de 500 mil soldados alemães foram mortos, feridos ou presos. No total mais de 800 mil soldados dos dois lados foram mortos, feridos ou transformados em prisioneiros. Leia mais aqui.
“Em 1942 se destacaram as operações nazistas no Sul da União Soviética, depois de conquistarem a Criméia e a Região do Donbass; (nomes hoje comuns, a história se repete), as forças do Eixo entraram no Cáucaso. Essa região foi palco de duros combates. Ficou óbvio que a cidade de Stalingrado seria alvo dos nazistas”, disse ainda Vladimir Tokmakov ao iniciar o relato sobre a épica batalha que determinaria a virada no curso da Segunda Guerra, a Batalha de Stalingrado.
“Grande Vitória!” diz o desenho exibido no ato com um jovem oficial soviético no comando de investida contra o invasor nazista.
Tokmakov ressaltou o papel do Brasil na luta mundial para libertar os povos do flagelo nazista. “Entre os Aliados devemos destacar o Brasil que foi o único país da América do Sul a participar com campanha militar para, com a Força Expedicionária Brasileira (FEB), ajudar a libertar a Itália do jugo nazista”.
Após as declarações do cônsul da Rússia, foi a vez do embaixador da Bielorrússia, Sergey Lukashevich que se concentrou na denúncia do extermínio criminoso da barbárie nazista em seu país: “Os ocupantes e seus cúmplices (Polícia Auxiliar chamada Polizei) queimaram 9.200 vilarejos bielorussos. Mais de 5.000 deles – junto com seus habitantes”.
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