João Gualberto, Uldurico Pinto, Fernando Torres e Erivelton Santana foram os únicos baianos contrários à criação do fundão estimado em R$ 1,7 bilhão
João Gualberto, um dos quatro que não votou pelo fundo. Foto: Alexssandro Loyola
Da bancada da Bahia, apenas quatro deputados federais votaram contra a criação do fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão. A proposta foi aprovada, na noite desta quarta-feira (5), e segue para sanção do presidente Michel Temer (PMDB).
Segundo levantamento do bahia.ba, apenas João Gualberto (PSDB), Uldurico Pinto (PV), Fernando Torres (PSD) e Erivelton Santana (PEN) foram contrários à criação da poupança.
Dos 39 parlamentares, cinco não participaram da votação. Entres eles, o líder do PR na Câmara, José Rocha. Além dele, Marcio Marinho e Pastor Luciano Braga, do PRB, Irmão Lázaro (PSC) e Mário Negromonte Júnior (PP). O fundão foi aprovado por margem apertada, 223 votos a 209.
VOTARAM SIM PARA A CRIAÇÃO DO FUNDO
Afonso Florence (PT) Alice Portugal (PCdoB) Antonio Brito (PSD) Arthur Oliveira Maia (PPS) Bacelar (Podemos)
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, o operador Lúcio Funaro e o executivo da JBS, Ricardo Saud, têm gerado a maior confusão, com diversos episódios de gritaria e xingamentos entre os muros dos pátios da Penitenciária da Papuda. O peemedebista baiano já teria, inclusive, feito ameaças de morte.
Segundo informações da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, antes de voltar à cela, grita para o delator da JBS: “Saud, vou te matar”.
Do outro lado do muro, Geddel ajuda: “Saud, também vou te matar”. O ex-executivo então responde às provocações: “Cala boca, seu gordo!”. Os três estão separados e não se encontram no banho de sol. Outra medida é um revezamento de advogados para evitar que os três presos se encontrem. Procurados pelo Estadão, o advogado de Saud, Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay, afirmou que não comentaria o caso. Os outros dois advogados não foram encontrados.
Seria pedir demais em nossas orações, que contrariando as determinações da administração penitenciária, os agentes fechassem os três numa cela por uma semana? Só pra nós, pobres humildes aqui na planície, ver no que dá.
Pesquisa encomendada pelo prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), aponta o governador Rui Costa na liderança das intenções de voto para a disputa ao Governo do Estado em 2018. No levantamento do Ipex, que foi vazado em grupos de Whatsapp, Rui aparece com 17% da preferência do eleitorado de Feira de Santana, número maior que a soma dos percentuais do próprio José Ronaldo (6%) e de ACM Neto (9%), que juntos totalizam 15%.
Os números surpreenderam as principais lideranças do DEM, incluindo o prefeito ACM Neto, que deve anunciar, nos próximos dias, a desistência da candidatura ao Governo em 2018. Na pesquisa espontânea, realizada no dia 10 de setembro, também aparece o nome do senador Otto Alencar. Mesmo tendo confirmado que não se candidatará em 2018, o político do PSD, que integra a base do governador Rui Costa, é a opção de 2% dos pesquisados.
A Delegada contestou a Juíza, quando o reitor Cancillier foi solto. Queria que ele permanecesse preso, mesmo sem uma acusação formal consistente.
A delegada Erika Mialik Marena, da Polícia Federal, foi quem pediu e conseguiu da Justiça a decretação da prisão temporária do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Carlos Cancellier por supostas irregularidades cometidas à frente da instituição.
Ela coordenava a Operação Ouvidos Moucos, que tinha Concellier e outros colegas como suspeitos de irregularidades na prestações de contas dos contratos do Ensino à Distância (EaD) oferecidos pela instituição entre 2008 e 2014.
Ele era reitor, porém, desde maio de 2016, conforme relata em artigo publicado quatro dias antes de sua morte, no qual também denuncia a “humilhação e vexame” a que foi submetido.
Cancellier foi preso no dia 14 de setembro, junto com outros seis suspeitos da UFSC. Foi solto no dia seguinte, mas ainda proibido de reassumir o cargo e até de entrar na universidade.
Após a soltura, a delegada questionou a soltura dos suspeitos, mesmo sem haver nada contar eles. A juíza Marjôrie Cristina Freiberger entendeu que não havia motivos suficientes para manter a prisão (relembre aqui).
Érika Marena é ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR) e chegou a Florianópolis, em Santa Catarina, no fim de 2016 para comandar a área de combate à corrupção e desvios de recursos públicos.
Na PF desde 2003, foi ela também quem deu o nome à Lava Jato devido ao uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis, em Brasília, que movimentava recursos ilícitos. O nome Ouvidos Moucos se deveria ao fato de o reitor supostamente não ter feito nada para coibir abusos na UFSC. Do portal 247, editado por O Expresso.
Nestes tempos bicudos, de arbitrariedades de múltiplos aspectos, está se criando, como diz o jornalista Paulo Henrique Amorim, o lavajatismo, uma espécie de ação policial, quase sempre apoiadas por juízes desatentos ou mal intencionados, em que se prende sem culpa formada, se destrói vidas e empresas com base em delações inconsistentes e escutas, nem sempre legais, que são jogadas seletivamente na mídia para um julgamento prévio da opinião pública.
A restauração da Justiça plena urge. O ato de se condenar por convicção de culpa precisa, sim, ser interrompido para a manutenção de aspectos basilares da Justiça e da República.
Para que não se caracterize uma ditadura, de policiais, magistrados e procuradores de Justiça, precisamos que os homens acima da lei se tornem serventuários do poder.
Como os crocodilos que choram ao devorar suas vítimas, Geddel em prantos, frente ao Juiz, depois de roubar fortunas de dinheiro público.
Ladrões roubaram 25 bois na fazenda de Geddel Vieira Lima, que foi invadida esta semana.
Convenhamos que, para quem tinha o valor equivalente a mais de 24.000 bois gordos, de 16 arrobas, em um apartamento de Salvador, esse prejuízo é de fato uma mixaria.
O churrasquinho do povo pobre que mora nas periferias das cidades do Sul da Bahia equivale a uma ceia sagrada.
Que continuem roubando de Geddel: estará garantido aos autores no mínimo cem anos de perdão.
Delação premiada do operador financeiro Adir Assad traz à tona esquema de propina envolvendo o PSDB em São Paulo. Condenado na Lava Jato, ele fornecia notas fiscais frias a empreiteiras que precisavam de dinheiro em espécie para pagar propina a políticos.
Assad contou, durante depoimentos de delação premiada, que Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor de Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), possuía um imóvel na Vila Nova Conceição, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, com parede falsa, onde guardava malas de dinheiro recebidas de construtoras. O montante, ainda segundo o delator, era usado para bancar campanhas políticas do PSDB.
Paulo Vieira era responsável por licitar obras viárias em São Paulo, entre 2007 e 2010, conforme O Globo. Ele teria cobrado um percentual em cima dos contratos firmados pelas empreiteiras. Somente no Rodoanel, teria embolsado R$ 5 bilhões, outros R$ 2,1 bilhões teriam sido pagos pelo Complexo Jacu-Pêssego e mais R$ 1,4 bilhão referente à Nova Marginal Tietê.
Veja o que diz O Globo sobre a condenação e “progressão da pena” do doleiro:
Assad, condenado a 11 anos e 9 meses por associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção, terá progressão do regime fechado para o semiaberto. A corte decidiu por afastar o condicionamento da progressão da pena à reparação de dano financeiro, que constava na primeira versão do acórdão.
“Adir Assad foi condenado pela prática de delitos de lavagem de dinheiro e de quadrilha, razão pela qual não é aplicável a condição de reparação do dano para a progressão do regime de cumprimento da pena”, concluiu o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator do processos da Operação Lava Jato.
“É tudo uma questão de dinheiro. Para se eleger um deputado federal custa R$ 30 milhões, para eleger um deputado estadual, custa R$ 20 milhões. Tanto é que eu forneci para todas as empreiteiras. (…) Porque a gente tinha a facilidade para esse crime”, explicou Assad, na ocasião.
Lula em foto da Veja: neste momento começou o julgamento de Lula e do PT
O texto abaixo foi reproduzido tantas vezes e em tantas mídias que já não é identificável a autoria. Mas vale a pena ler e refletir sobre o que está acontecendo nos dias de hoje na Venezuela e no Brasil. A causa da desgraça de tantos países é sempre a mesma, o ouro negro, o petróleo.
No Brasil podem ser somados a esse drama, as grandes províncias minerais, como as várias praças de terras raras, o Tálio entre elas, o ouro e os diamantes.
“Até 1953, a Inglaterra ficava com 90% do faturamento do petróleo no Irã. Depois de anos buscando um acordo mais justo, tipo 50%-50%, um político iraniano democraticamente eleito, Mohammed Mossadegh nacionalizou a porra toda.
A Inglaterra pediu ajuda aos EUA usando as palavras mágicas: “ameaça comunista”. De novo essa conversa mole. O Irã nacionaliza o petróleo iraniano e isso chega na City of London e Wall Street como “ameaça comunista”.
Os dois aliados deram mais um golpe de Estado pra lista, colocaram um Rei/ditador pilantra e sanguinário no poder, o Xá Reza Pahlevi, e mamaram petróleo barato direto do solo iraniano. Essa moleza só terminou quando o Aiatolá Khomeini passou o cerol em geral na Revolução Iraniana em 1979.
Até então os EUA eram um país admirado pelo Irã, só os britânicos tinham o filme queimado.
Processo parecido aconteceu na Indonésia quando o presidente Sukarno nacionalizou o petróleo, foi chamado de comunista, derrubado pela Holanda, França, EUA e Inglaterra, que colocaram um ditador chamado Suharto no poder e este por sua vez promoveu um genocídio de meio milhão de pessoas em poucos meses.
E só para lembrar, a Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo… daí vocês já imaginam quais são os interesses internacionais para aquele país. O recente golpe parlamentar no Brasil, patrocinado pelos Estados Unidos, teve também como principal objetivo a usurpação do nosso Petróleo, especialmente o petróleo do pré-sal. Como desculpa, a corrupção e os comunistas do PT.
Então, da próxima vez que você se perguntar: “nossa, de onde vem essa raiva toda?”, não é raiva, é apenas noção de que esses interesses econômicos se repetem.
Lembrem-se disso e do pensamento do liberal Mises, que anda bastante em voga na cabeça dos brasileiros (menos Marx, mais Mises, lembra?), que dizia que a democracia popular é a maior ameaça ao capitalismo e que o fascismo salvou a civilização europeia.
E para manter uma nação submissa e colonizada, além de saquear suas riquezas, é necessário impedir o seu desenvolvimento intelectual e Cultural.
Veja o que está acontecendo no Brasil em nosso sistema educacional, especialmente com as Universidades e com os Institutos de Pesquisa.”
O apresentador da TV Globo, Luciano Huck, integra um grupo de empresários que se reuniu para criar um fundo a fim de apoiar candidatos no pleito do próximo ano. Ele é eventual candidato a governador do Rio e, upalalá, a presidente da República.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o grupo é liderado por Eduardo Mufarej, sócio da Tarpon Investimentos e presidente da Somos Educação S.A., e deve anunciar na próxima semana a criação do chamado “Fundo Cívico”.
Além de Mufarej e Huck, fazem parte desse grupo, como coordenadores ou investidores, figuras como o publicitário Nizan Guanaes, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga e o empresário Abílio Diniz.
A intenção do grupo seria a de tentar eleger de 70 a 100 deputados federais na próxima eleição.
O apresentador da TV Globo se reuniu com o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, principais lideranças do Democratas, na semana passada.
Integrantes do DEM relataram que têm sido discutidos os termos de uma filiação de Huck e a viabilidade de uma candidatura dele à Presidência em 2018. Do Bahia.ba, com edição de O Expresso.
O apresentador das tardes de sábado ganha um milhão de reais por mês na Rede Globo. Muito estranho ele deixar o programa para ganhar em torno de R$35 mil por mês como presidente da República. Tem tatu no buraco desse metrô, ora se tem!
A China vai investir R$160 bilhões em infra-estrutura no País, valor semelhante ao déficit anual do governo perdulário. Ontem arrematou duas importantes usinas da CEMIG. Para aqueles trouxinhas que enchem o peito, pavoneando-se que “a nossa bandeira jamais será vermelha”, resta agora entubar um pouco de seu orgulho verde-amarelo.
Os bobões não sabem que não existem mais países com regime comunista no mundo. Até Cuba, que resistiu bravamente aos anos de bloqueio comercial, já adere, pacientemente, ao capitalismo e as economias de mercado.
Confundir programas de inclusão social, como construção de habitações populares, renda mínima e acesso à educação não é erro de avaliação. É só ignorância mesmo.
O vereador Carlos Koch (PSC), durante a sessão desta terça-feira, (26), rebateu as críticas a sua oposição a recém-nomeada à pasta de Desenvolvimento Urbano do Estado, (Sedur), Jusmari Oliveira (PSD).
“Uma oposição forte, faz um governo forte”, disse. Koch cobrou ainda a retirada do lixão da cidade, localizado no bairro Cidade Universitária. “Uma das principais atribuições da Sedur é retirar os resíduos sólidos das cidades com tratamento do saneamento básico. A secretária tem obrigação de tirar esse lixão”, disse.
“Essa é a minha cobrança. Vou continuar sendo oposição a ela sim e vou exigir que ela faça isso como secretária de Estado”, afirmou.
O município ainda não dispõe de um aterro sanitário e todo o lixo produzido na cidade é descartado no local, que tem 13 mil m² de área, o que corresponde a 13 campos de futebol. Além disso, o lixo acumulado já chega a cerca de 30 metros de altura. O local chega a receber, por dia, até 100 toneladas de lixo, segundo a secretaria de Meio Ambiente.
Fonte:Reportagem: Raquel Santana com informações do G1 Bahia/ Blog Douglas Batista
Foi bom voltar a assistir a sessão da Câmara de ontem através da transmissão límpida e profissional de Augusto Isensee.
O assunto dos táxis-lotação, que servem bairros distantes como Solar dos Buritis, Sol do Cerrado, Vista Alegre e Jardim das Oliveiras dominou a sessão.
Mal servidos pela empresa Stadtbus, cuja frequência dos ônibus é baixíssima, os moradores não tem para quem apelar, já que o Governo Oziel resolveu prender e multar os taxistas alternativos em nome da chamada segurança do usuário.
O serviço da empresa de transportes coletivos é pior na medida em que recolhe passageiros por todos os bairros do leste da cidade, fazendo longas e demoradas viagens que não se conectam com o bairro Alto Paraíso, onde trabalham domésticas e faxineiras, geralmente arrimos de família.
Nei Vilares, operoso e atento, afirmou na tribuna que os direitos dos usuários dos táxis-lotação serão preservados.
Mas o Supremo Condestável do Legislativo, Reynildo Neri, um dos que lidera, em nome de Pai Oziel, a extinção dos táxis-lotação, foi taxativo:
-Se adequem para evitar problemas.
Aí o jogo virou uma troca de elogios entre vereadores, em nome do corporativismo reinante na casa, promessas de grandes projetos e tiradas demagógicas.
Um prato cheio para quem tem estômago.
Enquanto isso, as faxineiras, ou levantam às 5 da manhã para chegar às sete horas no trabalho, ou começam a treinar para a maratona.
A verdade é que o Prefeito poderia eleger uma força tarefa, cadastrar os motoristas e permitir o serviço. Ou usar os gordos subsídios que recebe a Stadtbus para comprar uma bicicleta para cada eleitor.
Setembro amarelo
Outro assunto debatido, com intensidade, ontem, foi o projeto, aprovado por unanimidade, para estabelecer o Setembro Amarelo como evento oficial do calendário de Luís Eduardo Magalhães.
Interessante que nenhum dos doutos vereadores citou, ao menos de passagem, a ação que poderia estar sendo desenvolvida pelo CAPS AD III – Centro de Atenção Psicosocial, que deveria atender pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas e proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno.
No caso, se estivesse operante em Luís Eduardo Magalhães. O prédio, construído na gestão anterior, continua lá na praça da UPA, intacto, sem uso programado à vista.
O CAPS é ferramenta essencial na prevenção do suicídio e o de Luís Eduardo Magalhães tem projeto tão avançado que é previsto para municípios com população acima de 150 mil habitantes.
Lei de irresponsabilidade fiscal
O vereador Márcio Rogério foi enfático, ontem, ao comentar as consequências da política de inchaço de servidores do Governo Oziel, que está prestes a explodir a Lei de Responsabilidade Fiscal, com 53,8% da arrecadação destinada à folha de pagamento:
-Demita um cabo eleitoral, Senhor Prefeito, e aumente o salário de um professor.
Segundo o vereador, a Prefeitura está cheia de cabos eleitorais da pretensa candidata Jusmari Oliveira nas eleições de 2018. O que até as pedras do fundo do rio das Moças sabem que é verdade.
O Vereador argumentou ainda que as dificuldades do Prefeito que ultrapassa a LRF podem ser extremamente danosas ao Município.
Corregedor geral da imprensa
O vereador Ivanei Victor de Oliveira Freitas mostrou ontem o verdadeiro motivo pelo qual deixou o ferro velho: se transformar no corregedor geral da imprensa de Luís Eduardo Magalhães.
Citando frase do escritor e jornalista gaúcho Luiz Fernando Veríssimo, apregoou:
“As vezes a única coisa verdadeira no jornal é a data”.
É claro que o douto e insigne Victor se referia ao jornal O Expresso. Até porque os outros estão mancomunados, a soldo, com o prefeito Oziel Oliveira.
Um maluco chegou a alardear esta semana que Jusmari Oliveira, recém assumida, começa a agitar a política da Bahia.
Ao que poderia se responder:
– Menos, maluco, muito menos. Jusmari é apenas um peão no tabuleiro de Rui Costa para se reeleger.
Lembrete aos navegantes
Nunca é demais lembrar aos senhores vereadores: o povo de Luís Eduardo Magalhães renovou a Câmara em exatos 60% no último pleito. Portanto, se querem conservar a boquinha, tratem de botar o pé na rua e defender os verdadeiros interesses do povo e não os desígnios dos poderosos de ocasião.
Projeto da Transparência
O projeto que prevê a identificação dos carros e máquinas alugadas da Prefeitura, de autoria de todos os vereadores e aprovado por unanimidade, ainda não apareceu em plenário depois dos vetos impostos por Oziel.
Já tem gente desconfiando de que o projeto está engavetado no gabinete do presidente Reynildo Nery, naquela gaveta mais escondida do armário.
Ninguém viu, ninguém sabe, vai ver o projeto transformou-se em purpurina para ser usado no próximo carnaval.
O nome desse fenômeno é falta de vergonha na cara.
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta terça-feira (26) por 5 votos a 0 pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador Aécio Neves (PSDB). No entanto, por 3 votos a 2 determinaram o afastamento do parlamentar do mandato.
Em relação ao pedido de prisão, os cinco ministros da turma votaram contra – Marco Aurélio Mello (relator), Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Já ao pedido de afastamento do mandato, votaram contra Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes. Barroso, Rosa Weber e Fux votaram pelo afastamento.
Os pedidos de prisão e de afastamento do mandato foram feitos no fim de julho pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foram também determinados pela Suprema Corte o recolhimento noturno do Senador e a entrega do passaporte.
O site de humor, Sensacionalista, diz que, ao saberem da notícia, três bares do baixo Leblon fecharam as portas, prevendo redução de faturamento. Pode-se prever também uma redução do tráfego de malas de dinheiro.
Analistas da política creditam o súbito endurecimento do STF, que mandou os irmãos Batista para a cadeia e Aécio para casa, como um dos efeitos mais notáveis do pronunciamento do general Aragão.
Nenhuma legenda para esta foto, por mais imaginativos que sejamos, poderia ir além de “o próximo será você, meu caro!”
O governador da Bahia, Rui Costa, publicou, no Diário Oficial do Estado deste sábado (23), os bens da nova secretária de Desenvolvimento Urbano do estado (Sedur), Jusmari Oliveira (PSD).
No valor total de R$ 1.692.885,50, a ex-prefeita de Barreiras, de acordo com a publicação, tem terreno e um apartamento em Salvador, além de diversos imóveis na cidade que governou e em Luís Eduardo Magalhães, onde seu marido, Oziel Oliveira, é o gestor.
Jusmari é ré em sete ações penais e seis ações civis*, motivo pelo qual o DEM requer a anulação da sua nomeação ao primeiro escalão do governo baiano. Na última eleição, quando disputou para deputada federal em 2014, ela declarou R$ 2,3 milhões de bens à Justiça Eleitoral.
Na ocasião, Jusmari informou que o lote foreiro na capital era avaliado em R$ 400 mil, mas em três anos, o valor diminui para R$ 60 mil. Além disso, uma construção sob 29 lotes do loteamento Aracruz, avaliado em R$ 545 mil, não aparece mais em 2017. Outra diferença entre 2014 e 2017 é o dinheiro em espécie. Neste ano, Jusmari declarou R$ 70 mil em mãos.
*O total de ações em que Jusmari Oliveira é denunciada pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado da Bahia é de 34. Dez correm na Justiça Federal e 24 na Justiça do Estado.
Rui Costa assume o papel de principal defensor de Jusmari ao enfrentar o desgaste de tamanho passivo jurídico.
Está esclarecida, portanto, a pressão para Jusmari de Souza Oliveira assumir uma secretaria de Estado. O foro privilegiado não inibe a continuidade das ações, mas aquelas da Justiça Estadual vão a julgamento no Tribunal de Justiça da Bahia, onde a concentração dos feitos e a pressão política podem amenizar a controversa situação jurídica da ex-prefeita de Barreiras.
Veja abaixo a relação de ações com os respectivos números dos processos. Os processos estão linkados para acompanhamento do seu andamento.
Justiça Federal:
3176-84.2012.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação de Improbidade já admitida pelo Juiz – Transporte Escolar
1277-80.2014.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação de Improbidade já admitida pelo Juiz – Malversação com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e do Combate à Pobreza.
2977-86.2017.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação ajuizada em setembro de 2017 – pendente de recebimento pelo Juiz – Malversação recursos da saúde, contratações fraudulentas na Secretaria de Saúde.
1335-15.2016.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA- Ação ajuizada em março de 2016 pendente de recebimento pelo Juiz – Malversação recursos da saúde, contratações fraudulentas na Secretaria de Saúde por inexigibilidade.
1540-44.2016.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação ajuizada em maio de 2016 já recebida – Malversação recursos da saúde, contratações fraudulentas na Secretaria de Saúde, para contratação de serviço de engenharia na reforma do Hospital Eurico Dutra.
2859-47.2016.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação ajuizada em outubro de 2016 – pendente de recebimento pelo Juiz. Contratação irregular de empresa terceirizada. Acusação de contratação por emergência fabricada.
1272-87.2016.4.01.3303-64 AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Ação ajuizada em março de 2016 – pendente de recebimento pelo Juiz – Malversação recursos da saúde, contratações irregular de transporte de resíduos, sem licitação.
2123-92.2017.4.01.3303-283 AÇÃO PENAL – Ação penal ajuizada em junho de 2017 – Desconheço o teor – Algo relacionado com telecomunicações.
2625-31.2017.4.01.3303-283 AÇÃO PENAL – Ação penal ajuizada em agosto de 2017 – Desconheço o teor
1071-66.2014.4.01.3303-283 AÇÃO PENAL – Ação penal já julgada em primeira instância. Constatou fraude em processo licitatório. Condenou Jusmari em 3 anos de detenção. Recurso está em Brasília (TRF-1)
Ex-prefeita de Barreiras é ré em sete ações penais, a maioria delas por suspeita de fraude em licitação, e seis ações civis por improbidade administrativa.
O Casal
A Juventude Democratas da Bahia informou, nesta sexta-feira (22), que ingressou na Justiça contra a decisão do governador Rui Costa de nomear a ex-prefeita de Barreira, Jusmari Oliveira (PSD), para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
Em nota, a corrente do Democrata ressaltou que a nomeação “viola os princípios regentes da administração pública, a exemplo da moralidade”, já que Jusmari é ré em sete ações penais, a maioria delas por suspeita de fraude em licitação, e seis ações civis por improbidade administrativa.
Ex-prefeita da maior cidade do oeste baiano de 2009 a 2012, Jusmari foi condenada em maio deste ano a uma pena de três anos por fraude em licitação para compra de medicamentos, materiais hospitalares e odontológicos.
A denúncia do Ministério Público Estadual da Bahia apontou “vícios insanáveis” na licitação de R$ 5,9 milhões. Na sentença, o juiz afirma que há “provas sólidas” de que o certame “não passou de uma fraude”. A condenação foi revertida na prestação de serviços comunitários.
Com a nomeação para o cargo de secretária estadual, a ex-prefeita passa a ter foro privilegiado e será julgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia nas ações que responde no âmbito estadual. Do portal Bahia.ba.
O governador Rui Costa anunciou em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (21) que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado passa a ser comandada por Jusmari Oliveira. A nomeação está publicada no Diário Oficial desta quinta e a cerimônia de posse será nesta sexta-feira (22), às 15h, no Salão de Atos da Governadoria.
Jusmari ocupa a vaga deixada por Fernando Torres que entregou ao governador uma carta de exoneração. Torres pediu para voltar pra Brasília e reassumir o mandato de deputado federal, cuidando de suas emendas parlamentares voltadas para Feira de Santana. “Vou para novos desafios em Brasília neste momento muito delicado no cenário nacional”, comentou Torres.
Existem cabos eleitorais que são contratados durante a campanha por vantagens financeiras, gasolina e promessas de um carguinho público, mais tarde, “se eleito for”. Existem outros cabos eleitorais que dão apoio branco, apenas subindo no palanque do candidato. E outros, estes mais sofisticados, que ganham o salvo conduto do foro privilegiado em troca de amealhar votos de casa em casa.
Claro que esta última hipótese não é o caso de Jusmari Therezinha de Souza Oliveira. Gestora pública de duvidosa competência, certamente não trará contribuição ao Governo Rui Costa, haja vista que não tenha cumprido seu único mandato como Prefeita de Barreiras, afastada que foi pela Justiça. Vai conseguir uns 50 mil votos ao Governo? Talvez, como já conseguiu nas eleições passadas, quando não foi eleita para a Câmara. A verdade é que, se Rui contratou uma grande cabo eleitoral, perdeu também os votos de seus adversários, embarcados na considerável rejeição que Jusmari conseguiu como política nos últimos anos.
Uma dúvida permanece: Jusmari será candidata, se, ao se desincompatibilizar do cargo, perder o foro privilegiado na Justiça? Vai ficar até o final do Governo Rui, esperando decisões positivas da Justiça em seu favor?
A euforia dos comandados, que ontem anunciaram a nomeação, que não deu certo na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, definitivamente não procede.
Os deputados aprovaram ontem à noite o fim das coligações, mas só na eleição de 2020.
Para ter validade, o fim das coligações precisa ser aprovado mais uma vez na Câmara e outras duas vezes no Senado.
Proposta também prevê regra para legendas terem acesso ao fundo partidário a partir de 2018. PEC foi aprovada em 2 turnos, mas destaques ainda precisam ser votados.
O Congresso estará praticamente paralisado em meados outubro, pois deverá votar a denúncia contra o Presidente da República, já com maioria de votos no STF. Para complicar mais ainda, teremos o feriadão de 12 de Outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida e Semana da Criança. A data cairá numa quinta-feira. Tudo isso se o Congresso não estiver fechado, para férias indeterminadas, pelo pessoal da farda verde e pé preto.
O deputado federal Robinson Almeida, do PT da Bahia, está anunciando nas mídias sociais:
“Demorou, mas um membro do Ministério Público resolveu contestar a parcialidade do juiz Moro nos julgamentos do ex-presidente Lula. Agora a noite, a sub-procuradora Aurea Etelvina Lustosa apresentou parecer favorável para que o STJ discuta o pedido de suspeição de Moro, feito pela defesa de Lula.
Não são poucos os casos que o juiz da Vara de Curitiba não agiu com imparcialidade. Desde a desnecessária condução coercitiva, até a condenação sem provas de Lula, Moro promoveu perseguição e não justiça.
É de se esperar que o Superior Tribunal de Justiça acate os legítimos argumentos da defesa e afaste Moro dos julgamentos vindouros e que Lula possa ser julgado por um juiz imparcial.
Deputado tira da gaveta o maldito verbo ‘fuzilar’ contra os responsáveis por uma exposição de arte
Por Juan Arias
“Sou filho de uma guerra civil, a da Espanha, com mais de 1 milhão de mortos – a maioria fuzilados -, e de uma ditadura militar de 40 anos, marcada por mortes e intolerância com as diferenças.
Talvez por isso, ao escutar de novo, em um vídeo, a palavra “fuzilar” na boca de Jair Bolsonaro, candidato a presidir o Brasil, senti arrepios. De acordo com suas palavras, “é preciso fuzilar” os responsáveis pela exposição de arte Queermuseu do Santander Cultural, em Porto Alegre.
No vídeo, Bolsonaro repete três vezes com ênfase: “É preciso fuzilar”. E Freud nos ensina como a linguagem nos trai.
Quando a Guerra Civil Espanhola eclodiu, eu era menino. Vivíamos em um povoado da Galícia onde as janelas de casa davam para a rua. Ali se podia ver, à beira da estrada, os fuzilamentos dos dois lados e sentir o estopim dos fuzis. Minha mãe fechava as janelas para que eu não visse aquelas mortes violentas. Naqueles anos, nossa preocupação era que meu pai, o professor da cidade, pudesse ser a qualquer momento arrastado para a estrada e fuzilado. Muitas noites camponeses pobres o escondiam em suas casas.
Que não se estranhe as ameaças de golpe dentro das Forças Armadas pelo fechamento do regime. Ernesto Geisel, o duríssimo Geisel, até ele, foi vítima de uma tentativa de golpe dos generais da chamada Linha Dura, o controverso general Sílvio Frota. Na imagem, Geisel, Frota – o demitido – e o sucessor, Figueiredo.
Os veteranos comandantes de tropa que hoje circundam o Estado Maior do Exército estão botando a cabeça de fora, estão rompendo as sagradas regras da hierarquia, prontos para prender corruptos nos três poderes da República e estabelecer novamente um regime de exceção.
Quarenta anos atrás, em outubro de 1977, o dia amanheceu ensolarado em Brasília. Era feriado religioso, na Capital Federal. As redações de jornal funcionariam à meia carga, em regime de plantão.
Também, naqueles idos, com a ditadura militar em pleno vapor, pouco adiantaria saber que Câmara e Senado não se reuniriam, que os tribunais superiores, aproveitando o recesso, continuavam impedidos de julgar atos do Poder Executivo, e que ainda vivíamos o impacto do pacote de abril daquele ano, um truculento conjunto de medidas institucionais responsáveis por criar os senadores biônicos, o voto vinculado, a proporcionalidade do número de deputados favorável aos estados do Norte e Nordeste e outras abomináveis regras destinadas a fazer com que a Arena, o partido do governo, não perdesse para o partido da oposição, o MDB, nas eleições do ano seguinte, como havia perdido em 1974.
Rumores, no entanto, começavam a circular desde cedo. Em vez de gozar a folga, todos os funcionários civis e militares do Palácio do Planalto estavam convocados para o trabalho. Na sede do Executivo, foram substituídos os contingentes e sentinelas do Batalhão de Guardas pelos soldados, aliás reforçados, do Regimento de Cavalaria.
Geisel, em foto oficial
Por volta de oito da manhã, o presidente Ernesto Geisel já se encontrava no Palácio, junto com seus principais auxiliares, o chefe do Gabinete Civil, general Golbery do Couto e Silva, o chefe do Gabinete Militar, general Hugo Abreu, o chefe do SNI, general João Baptista Figueiredo, o secretário particular, major Heitor de Aquino, e até o secretário de imprensa, economista Humberto Barreto.
Um bissexto repórter credenciado no Planalto, Evandro Paranaguá, de O Estado de S. Paulo, por acaso passava de carro pela Praça dos Três Poderes quando estranhou a entrada, no Palácio do Planalto, pela garagem, de quatro carros negros em comitiva, três da segurança e o do meio, com o ministro do Exército, general Silvio Frota, fardado e, como sempre, de cenho fechado no banco de trás.
Frota não despachava com o presidente Geisel há semanas, os rumores eram de estremecimento entre eles, já que o ministro do Exército, se não estimulava, ao menos aceitava seguidos pronunciamentos de parlamentares em favor de sua candidatura à presidência da República, em nome da linha dura, grupo militar infenso às esperanças de que um dia Geisel desenvolveria a abertura política, atenuando as tenazes da ditadura.
Frota via comunistas na imprensa, no Congresso, no Judiciário e até no governo. Havia sido mordido pela mosca azul e estava pronto a atender seguidos e anunciados convites para pronunciar conferências por todo o país, em nome da pureza revolucionária!
Apenas os dois generais sentaram-se à mesa de reuniões do gabinete presidencial. As versões depois divulgadas deveram-se obviamente a um deles, no caso, o presidente Geisel. O tonitruante chefe do governo foi logo ao assunto:
“ – Frota, nós não nos entendemos mesmo! Quero que você se demita!
– Não tenho a menor intenção de demitir-me! Sou o chefe do Exército!
– Então você está demitido, porque o cargo me pertence!
– Você não tem força para isso e eu não me demito!”
Seguiram-se adjetivos pouco vernaculares referentes às genitoras de ambos e, depois, a saída do ministro do Exército, batendo a porta.
Frota: o golpe contra a abertura
O general Silvio Frota seguiu para o seu gabinete no Setor Militar Urbano, o Forte Apache, como era chamado, verificando-se um episódio até hoje não contado, por falta de provas: quando a comitiva entrava no túnel privativo do ministro, no Quartel-General, rumo ao elevador que levava ao seu gabinete, ouviu-se um estampido.
O carro que vinha atrás do carro do ministro, com os seguranças, é abalado por forte explosão. As portas se desprendem e saem feridos dois sargentos, ainda que sem gravidade. Mais tarde, será verificado que uma granada de tempo fora colocada no piso do túnel, certamente destinada a estourar quando a viatura de Frota estivesse passando.
Os responsáveis? Certamente que não os oficiais do gabinete do ministro, mas, ao contrário, gente da presidência da República lá infiltrada.
Em sua sala, surpreendido pela iniciativa de Geisel ao demiti-lo, coisa que não esperava, Frota começa a reunir suas forças! Não aceitaria a demissão e manda telefonar para os comandantes dos quatro Exércitos (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife), além do comandante militar da Amazônia.
Participa-lhes da eclosão de uma crise, fala da humilhação a que o presidente da República estava submetendo o Exército e pede que se dirijam imediatamente a Brasília, indo do aeroporto diretamente para o Quartel-General.
Pobre estrategista, o ministro, porque desde a véspera os comandantes militares haviam sido avisados por coronéis do Gabinete Militar da presidência da República que algo de grave aconteceria em Brasília, mantendo-se preparados para vir à capital federal, dirigindo-se imediatamente ao Palácio do Planalto.
O comandante do III Exército, general Belford Betlem, encontrava-se de férias, no Rio, e recebera mensagem suplementar: deveria trazer a farda, pois talvez lhe coubesse missão específica. No caso, assumir o ministério do Exército.
Ele também pertencia à linha dura, dias atrás havia expedido nota verberando o comunismo. Foi a primeira surpresa de muitas que o general Silvio Frota receberia naquele dia!
A difícil abertura arquitetada por Golbery
Geisel e seu ministro da Casa Civil, o general Golbery do Couto e Silva, principal articulador do projeto de distensão política, eram vistos como traidores dos ideais de 1964 e criticados duramente em panfletos anônimos que circulavam nos quartéis. Os papéis atacavam a “vaidade cega” de Geisel e a “ganância insaciável” de Golbery, em geral retratado pendurado numa forca em desenhos ameaçadores.
Golbery, o bruxo da abertura e Geisel.
O representante mais destacado desse grupo era o general Sylvio Frota, o ministro do Exército. Admirado pela linha dura, ele virou motivo de preocupação para Geisel quando começou a se movimentar nos quartéis e até no Congresso como se fosse candidato a presidente. Geisel tinha outros planos e não admitia a ideia de que a escolha de seu sucessor pudesse ser imposta por subordinados.
O enfrentamento de Geisel com a linha dura teve três momentos decisivos. O primeiro foi a morte do jornalista Vladimir Herzog no quartel-general do 2º Exército, em São Paulo, em outubro de 1975. Seu corpo foi exibido pendurado pelo pescoço por um cinto amarrado à janela de uma cela. A versão oficial era que ele se suicidara na prisão, mas as marcas de tortura eram visíveis no seu corpo. A comoção provocada pela morte levou milhares de pessoas a participar de uma celebração religiosa realizada em memória do jornalista na catedral da Sé.
Geisel irritou-se com o episódio, mas só agiu três meses depois, quando o operário Manoel Fiel Filho apareceu morto no mesmo quartel em circunstâncias semelhantes. A versão oficial dizia que ele havia se suicidado com um par de meias. Geisel achou que era uma provocação. Chamou Frota a seu gabinete e mandou que demitisse o comandante do 2º Exército, general Ednardo D’Ávila Mello.
Frota cumpriu a ordem, mas continuou se movendo como se fosse capaz de impor sua candidatura com o apoio dos oficiais radicais e contra a vontade de Geisel. Só descobriu que vivia uma ilusão no dia 12 de outubro de 1977, um feriado, quando Geisel o demitiu após cinco minutos de conversa. Nenhum dos generais que diziam apoiar as pretensões de Frota reagiu. Todos perceberam que era Geisel quem mandava.
Frota despediu-se divulgando um manifesto de oito páginas, em que atacou a política externa do governo por buscar aproximação com a China, criticou a interferência do Estado na condução da economia e acusou o governo de “complacência criminosa” com a “infiltração comunista” no setor público e na sociedade. Como afirmou mais tarde em suas memórias, que só foram publicadas após sua morte, Frota acreditava que Geisel e Golbery eram “socialistas”.
Um levantamento feito pela CNT/MDA aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários para eleição de 2018.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (19) pelo jornal Valor Econômico, na consulta espontânea para o primeiro turno, o petista aparece em primeiro com 20,2% das intenções de voto.
No mesmo quadro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem em segundo, com 10,9% (ante 6,5% no levantamento anterior).
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) aparece em terceiro, com 2,4%.
Em quarto lugar está Marina Silva (Rede), com 1,5%. Ela é seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Ciro Gomes (PDT), ambos com 1,2%.
Estimulada
Na pesquisa estimulada, Lula tem 32,4% das intenções de voto. No cenário, seguem Bolsonaro (19,8%), Marina Silva (12,1%), Ciro Gomes (5,3%) e Aécio Neves (3,2%).
Se o nome do PSDB fosse Alckmin e não Aécio, as intenções de voto passariam a ser de 32% para Lula, 19,4% para Bolsonaro, 11,4% para Marina Silva, 8,7% para Alckmin e 4,6% para Ciro Gomes. Material editado pelo Bahia.ba e O Expresso.
“STF não deve barrar denúncia de Janot contra Temer na quarta-feira. Ministros avaliam que envio de acusação à Câmara é automático.”
A pergunta não é se a Corte Suprema do País vai enviar ou não a denuncia contra Temer para a Câmara.
A questão é saber como Temer comprará 1/3 de picaretas da Câmara pra rejeitar a proposta.
Na denuncia anterior foram usados bilhões de reais em emendas parlamentares. Agora Temer já usou a suspensão da cobrança pretérita do Funrural para segurar a bancada do agronegócio da Câmara.
O que vai manter a velha kombi, sem freios, nesta ladeira institucional na qual vivemos, no lado direito da via?
Enquanto na chapa majoritária de Rui Costa à reeleição sobram candidatos de grosso calibre ao Senado – João Leão, Otto Alencar, Lídice da Mata e Jaques Wagner – na eventual chapa de ACM Neto estão faltando nomes.
Está tão pouco inflada a pré-candidatura de Neto que já se fala até em sua candidatura à Presidência da República. Se uma nova derrota do DEM-PMDB-PSDB seria acachapante na Bahia, uma derrota ao Governo Federal poderia servir como credenciamento a voos mais altos em 2022.
Como fazem os lobos e os cachorrinhos da rua, Neto daria umas mijadinhas por postes de todo o Brasil para marcar território.
Cerca de 400 pessoas lotaram a sede do Partido Socialista Brasileiro (PSB), neste domingo (17), para participar do Congresso Estadual, segundo informe do portal Política Livre.
Prefeitos da legenda e mais de 150 vereadores estiveram representados no ato político, que contou ainda com presença do governador Rui Costa e de seu vice, João Leão, além do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Vivaldo Mendonça.
O Governador afirmou:
“O PSB tem uma longa história política no Brasil, tem uma lógica de compromisso com a população e eu parabenizo a senadora Lídice pelo seu papel destacado na defesa dos interesses da Bahia e dos baianos. Sua participação foi decisiva para que o PSB se mantivesse do lado das causas populares e inclusão social no Brasil”.
Durante o congresso foram debatidos assuntos como o panorama nacional e a política baiana, bem como os rumos do PSB nas Eleições 2018. Além disso, foram eleitos os delegados que participarão do Congresso Nacional do PSB, que será realizado nos próximos meses em Brasília.
“Esse encontro mostra que o PSB está forte e que o partido busca o seu espaço na política da Bahia, sem abrir mão das suas bandeiras históricas a favor do povo baiano e da cidadania”, destaca a presidente estadual e Líder do PSB no Senado, Lídice da Mata, que foi reconduzida ao comando da sigla no Estado.
Na ocasião, a senadora foi homenageada pelos seus 20 anos de filiação.
Finalmente, o jogo começou para Raquel Dodge. Existe uma grande curiosidade nas arquibancadas para saber como ela se comportará em campo. A conjuntura provoca apreensão: corrupção endêmica, Legislativo apodrecido, Executivo carcomido, Legislativo apodrecido e Judiciário politizado. Com a Lava Jato sob ataque, a nova procuradora-geral da República precisa adotar nos primeiros minutos de sua gestão um estilo que destoa de sua aparência de frágil senhora.
Pelas últimas declarações do general Mourão, penso que Raquel, antes de ser a engavetadora-geral da República, vai levar ao STF apenas a ordem do dia. E ces’t fini. Como diz Francisco Buarque de Holanda, em sua música “Mulheres de Atenas”:
Elas não têm gosto ou vontade. Nem defeito, nem qualidade. Têm medo apenas. Não têm sonhos, só têm presságios.
Um internauta responde: “Livre, leve e solto”. E acrescento: provavelmente conspirando com os militares da Linha Dura. Quer ser o sargento de dia da unidade.
Em carta ao Financial Times, o senador Roberto Requião questiona a legitimidade de Michel Temer para representar o Brasil num encontro com investidores internacionais a ser promovido pelo jornal em Nova York no final do mês.
Segundo o parlamentar, Temer vai apresentar aos empresários sua agenda de privatizações; Requião avisa:
“Se Temer entregar o país, nós o recuperaremos”.
E continua:
“Esta carta é, pois, um meio público de advertir a todos os investidores que se reunirão com Michel Temer em Nova Iorque para evitarem, sob risco de perdas financeiras e patrimoniais, a compra dos ativos brasileiros que se prepara para serem levados a leilão”, escreve o senador. Do 247.
Pelo visto nas manchetes de hoje, o mundo político brasileiro será dividido entre quatro grandes categorias: delatores, delatados, prisioneiros e ex-prisioneiros.
Mas não pense o leitor incauto que isso acaba assim: a corrupção grassa nos três níveis federativos da República e o sistema de auto alimentação. Corruptos flagrados caem atirando e o fato gera mais integrantes das quatro categorias.
A história recente do Brasil ainda vai virar samba enredo na avenida.
Raimundo Fernandes de Souza. Esse é o nome do cara. Foi lá no gabinete do Prefeito, sentiu o cheirinho da Secretaria do Planejamento, voltou pra casa, pensou, pensou e concluiu: esta não é a minha praia. Raimundinho não é bobo não, só tem aquela cara de cheguei agora com meu chapeuzinho de palha. Foi elogiado pelo colega Carlos Koch. “Vossa excelência é muito inteligente.”
No que concordo em número, gênero e grau. Raimundinho provou mais uma vez que malandro é malandro e mané é mané.
Nome difícil, verbo fácil
Sizisnei Vilares dos Santos é o líder do Partido Progressista na Câmara. Que bom! Pena que só tem ele no PP. Então ele vai ser o líder dele mesmo. Melhor assim porque com certeza não haverá dissídio entre os seus liderados.
Nei aproveitou hoje a chegada deste Editor para fazer um longo pronunciamento, dizendo que vota com o povo de Luís Eduardo Magalhães, que não é oposição nem situação, muito antes pelo contrário. E temos dito. Vá em frente, Nei. Siga os mesmos caminhos de Raimundinho.
Cadáveres expostos
Deusdete Petronilio de Jesus, o Irmão Deusdete, ocupou a tribuna para dizer que Luís Eduardo Magalhães precisa urgente de um Instituto Médico Legal. Os cadáveres dos mortos em toda sorte de acidentes, tiroteios e homicídios, estão ficando até 12 horas esperando pelo camburão da Polícia Técnica do IML de Barreiras. E tem razão: o povo de Salvador vai esquecendo, esquecendo, e Luís Eduardo Magalhães vai ficando para trás. Isso não é normal numa cidade com quase 100 mil habitantes.
Koch injusto com Jusmari
O vereador Carlos Koch espantado com o fato de Jusmari Therezinha de Souza Oliveira, lídima primeira dama do Município, estar às vésperas de uma nomeação como Secretária de Ciência e Tecnologia, apesar de estar em pleno cumprimento de pena de prisão, transformada em prestação de serviços comunitários, depois de condenada pela Justiça Federal e ser pronunciada em vários processos.
Acarajé: se ficar melhor, estraga.
Agora me diga, Vereador: se o Presidente da República já foi indiciado em vários processos; se entre seus ministros existem corruptos citados em várias denuncias; se entre os Senadores da República existem gravações pedindo dois milhões de propina e ameaçando matar um provável delator; se entre os deputados federais, 2/3 respondem a processos na Justiça e o próprio marido de Jusmari também coleciona processos e condenações, por que a ex-Prefeita não pode assumir uma Secretaria de Estado pouco significante como essa?
A Bahia já nos deu régua e compasso.
Por que a Bahia precisa de Ciência e Tecnologia? Para melhorar a receita do Vatapá e do delicioso Acarajé? Se melhorar, estraga, meu caro Vereador.
Que bom se funcionar!
O vereador Filipe Fernandes está torcendo para que a Usina de Asfalto, adquirida por Oziel de Oliveira, funcione. Foi o que disse ontem na tribuna da Câmara.
-Vou torcer para que se viabilize. Em Irecê, por exemplo, uma usina semelhante está enferrujando ao tempo. Nunca funcionou. Vou torcer para que o Prefeito não terceirize a Usina que comprou, depois de gastar o rico dinheirinho dos eduardenses .
Raimundinho e seus lamentos
Raimundo Fernandes de Souza (Podemos) elogiou muito a aprovação unânime do projeto de autoria de Filipe Fernandes, nº 025/2017, que obriga as empresas construtoras contratadas pela Prefeitura a dar garantia de suas obras por 5 anos.
E asseverou, majestoso:
-Se esse projeto tivesse sido aprovado há mais tempo, não teríamos agora esse asfalto esburacado, de má qualidade. Ainda bem que Oziel Oliveira está usando um processo de alta tecnologia para tapar os buracos.
Tem razão mais uma vez o Vereador.
Se esse projeto fosse aprovado há uns 15 anos, talvez Oziel Oliveira não tivesse deixado o Paço Municipal na situação em que ainda se encontra, só na estrutura; nem o Estádio Municipal só no muro; nem as primeiras 50 casas populares no alicerce ou na meia parede. O pior que na época o dinheiro da conclusão das obras sumiu, junto com o dinheiro da construção do Balneário do Rio de Pedras.
Dizem as más línguas que essa nota preta (mais de 3 milhões) foi vista fazendo campanha para Jusmari se eleger à Prefeitura de Barreiras, se abanando com um leque de renda e levando na cabeça um gracioso chapeuzinho de palha.
Ausentes ilustres
A situação do prefeito Oziel Oliveira é tão tranquila, tão pacificada, que ontem três vereadores chegados ao Alcaide não foram vistos na Câmara: o Ivaney Victor de Oliveira Freitas, a fulgurante Cledi Roseli Bosa e o inoxidável Luciano de Souza Santos.
Ilustre desconhecido
Como estava previsto por O Expresso, o presidente da Câmara, o peso-pesado Reinildo Nery dos Santos, sentou em cima do projeto de Transparência, de autoria de todos os vereadores, vetado em parte por Oziel Oliveira. Ninguém mais fala, ninguém comenta, ninguém viu. Sumiu. Como se fosse uma magia.
Geddel Quadros de Vieira Lima não deveria estar brincando com coisa séria. Uma eventual ameaça de delação, num presídio que tem 8.000 bandidos abrigados, pode se transformar, num piscar de olhos, em execução premiada.
No caso dele, acho que deve estar no terceiro andar do treliche, com a bundinha gorda encostada na parede e com um olho do tamanho de um patacão de um real.
Daqui, deste longínquo sertão da Bahia, não seria o caso de se perguntar se vai tramitar rapidamente a manifestação do Ministério Público Federal, a abertura do processo pelo Supremo e a licença do Congresso para iniciar o impeachment do Presidente?
O Quadrilhão seria tão poderoso, capaz de travar as rodas da Justiça, depois da pantomima que se viu no processo de impedimento de Dilma Rousseff? Que se entregue, então, a República aos cuidados do Rodrigo “Nhonho” Maia e a Câmara ao Fufuca. Como diziao deputado Tiririca, pior do que está não fica.
A Polícia Federal encontrou indícios de que o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) cometeram crimes de corrupção. A informação foi publicada na coluna de Andreza Matais e Fábio Fabrini, do Estadão.
A conclusão estaria no relatório final do inquérito que investigou o chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara dos Deputados. Também haveria indícios de envolvimento do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e dos ex-deputados Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha.
As investigações apontaram ainda que os integrantes da cúpula do partido participavam de uma organização criminosa, que mantinha uma estrutura com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública.
Ainda de acordo com os colunistas, as investigações indicam crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, evasão de divisas, entre outros delitos com penas superiores a quatro anos. O relatório sobre o caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (11/9). Com edição do Metrópoles.
De seis indiciados, três estão na cadeia. Não deixa de ser um bom índice neste País onde os homens públicos roubam por décadas sem consequências.
O projeto de autoria dos 15 vereadores de Luís Eduardo Magalhães que previa a identificação dos carros e máquinas da Prefeitura deveria reaparecer hoje, na Câmara, tão misteriosamente como foi vetado pelo prefeito Oziel Oliveira e, por determinação do Presidente, sumiu novamente no Jurídico do Legislativo.
Oziel deveria vir a público explicar porque não quer que sejam identificados os carros alugados. E o Presidente da Câmara deveria explicar porque, de uns dias pra cá, está à reboque do Executivo.
Reinildo Nery, o chefão do grupo dos cinco na legislatura passada, que pintou e bordou com o governo de Humberto Santa Cruz, não abandonou suas práticas pragmáticas do “é dando que se recebe”.
A transparência do Governo Oziel de fato foi meio embaçada desde os primeiros dias de seu governo, pois já em fevereiro assinava o famoso “contratão”, que deveria repassar, sem motivo aparente, quase R$10 milhões a um escritório de advogacia de Salvador para receber precatórios do FUNDEF.
O Fosun é um dos maiores conglomerados de investimentos no mundo e entrou no Brasil em julho de 2016 com a compra do controle da gestora Rio Bravo. O grupo chinês tem ativos de mais de US$ 60 bilhões e negócios em vários setores, inclusive saúde.
Pois bem: junto com a prisão de Joesley Batista, o jornalista Lauro Jardim, está anunciando que o Grupo Fosun tem interesse em comprar o Grupo JBS, o maior conglomerado mundial em proteína animal, com frigoríficos e criação de gado em todo o mundo.
Por seu turno, a holding Grupo J&F, tem o controle do JBS e de 47 marcas famosas de alimentos, bancos, termelétricas, usinas eólicas, o Canal Rural e até o Banco Original, com ativos de R$ 8,7 bilhões.
Na página do Grupo JBS na internet, uma breve descrição sobre o trabalho do grupo:
Com mais de seis décadas de história, a JBS é uma das líderes globais da indústria de alimentos e conta com mais de 235 mil colaboradores no mundo. A companhia, presente em mais de 20 países, com plataformas de produção ou escritórios comerciais, possui um diversificado portfólio de produtos, com dezenas de marcas reconhecidas em todo o mundo. A companhia também atua em setores relacionados com o seu core business como couros, biodiesel, colágeno, sabonetes, glicerina e envoltórios para embutidos, bem como possui negócios de gestão de resíduos, embalagens metálicas e transportes, que apoiam a sua operação.
O diversificado portfólio da companhia conta com marcas como Seara, Swift, Friboi, Doriana, Moy Park, Pilgrim’s, Primo, Gold KistFarms, Pierce e 1855, entre outras. Essa variedade de produtos e a presença em mais de 20 países atendem mais de 300 mil clientes em mais de 150 países.
A JBS abriu seu capital em 2007 e suas ações são negociadas na BM&FBovespa no mais elevado nível de governança corporativa do mercado de capitais do Brasil, o Novo Mercado. Em 2016, a companhia registrou receita líquida de R$ 170,3 bilhões.
De novo seria bom lembrar: assim como aconteceu na Lava Jato, onde se aliena todo dia um pedaço da Petrobras e se inviabilizou as maiores empreiteiras do País, inclusive aquelas dedicadas à construção naval, seria bom lembrar que se deve prender os controladores, se corruptos foram, mas preservar as empresas e os seus acionistas. Principalmente se o Governo estiver entre seus acionistas, o que mexe diretamente com o bolso do contribuinte.
Paulo Rabello assumiu a presidência do Banco em maio deste ano.
Se o caro leitor acredita que o dinheiro investido pelo BNDES no grupo JBS foi fruto de propinas, leia esta matéria do G1, publicada em 14 de julho, onde o Presidente do Banco afirma que a instituição já ganhou R$3,5 bilhões com o investimento. A BNDESPar, braço de investimento do banco público, é dona de 21,32% do frigorífico.
Joesley cedeu aos encantos da canalha política apenas para não sucumbir entre as explosões dos factoides dos bandidos. Primeiro cedeu, depois delatou. O seu destino era o esperado: acabar na cadeia, longe dos braços de Ticiana.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, disse que o investimento do banco na JBS foi “um dos negócios mais bem bolados e bem-sucedidos da BNDESPar”.
A afirmação foi feita durante coletiva com a imprensa para apresentação do “Livro Verde do BNDES”, um balanço das atividades do banco.
“Até a lambança da delação, a empresa estava cotada a quanto? Passava de R$ 10 [por ação]. O BNDEs quando entrou [no negócio], ela tava cotada a R$ 7, R$ 7 vírgula alguma coisa”, disse.
A BNDESPar, braço de investimento do banco público, é dona de 21,32% do frigorífico.
A empresa vem enfrentando dificuldades desde que seus controladores, Joesley e Wesley Batista, revelaram à Justiça que pagaram propina a políticos.
De acordo com informações do Livro Verde, o BNDES injetou na JBS via mercado de capitais, ou seja, comprando ações, R$ 8,1 bilhões desde 2007. Os valores já englobam o investimento na Bertin, que foi comprada pelo grupo.
Com a venda de papéis da empresa e o recebimento de dividendos, prêmios e comissões, o banco já “embolsou” R$ 5 bilhões. No fim de 2016, o valor de mercado da companhia era de 6,6 bilhões. Somados esses valores, o BNDEs teria “ganhado” R$ 11,6 bilhões com a operação, o que representaria um resultado líquido de R$ 3,5 bilhões.
Sem favores
Rabello defendeu os empréstimos concedidos pelo banco à JBS e negou qualquer favorecimento à empresa. Supostas irregularidades nesses contratos de financiamento estão sendo investigados na Operação Bullish, da Polícia Federal.
“É pura fantasia isso de que aqui tem um amigo do rei que pediu preferência e vai levar tudo. Longe disso”, afirmou.
O executivo também disse que a assembleia geral de acionistas para discutir a reorganização do conselho de administração da companhia já foi solicitada e deve acontecer “nos próximos dias”. Ele já havia defendido o afastamento da família Batista do comando.
Rabello afirmou que o banco reconhece que “a empresa passa por um momento delicado”, mas que quem mais está sendo prejudicado pelo escândalo é o mercado pecuarista do país, que sofre com a falta de liquidez e perda da capacidade de comprar da JBS.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima chega a Brasília, no dia de hoje, após ser preso pela Polícia Federal em Salvador, onde cumpria prisão domiciliar e mantinha um esconderijo com mais de R$51 milhões de reais. É um caso emblemático de político que passou por 4 governos diferentes sempre roubando. No Governo Temer chegou a ocupar a Casa Civil, como o segundo homem mais poderoso do Executivo. (Valter Campanato/Agência Brasil).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, nesta sexta-feira (8) que a “oligarquia” brasileira “saqueou dinheiro público do Estado”. Em evento na capital dos Estados Unidos, Barroso também disse que a corrupção tornou-se um meio de vida.
“É difícil combater o pacto oligárquico entre políticos, empresários e burocratas”, disse em palestra no Brazil Institute no Wilson Center em Washington.
Barroso também afirmou que a corrupção se tornou um meio de vida para muitos no Brasil, inclusive como forma de fazer negócios.
“A corrupção no Brasil envolvendo Petrobras e BNDES foi quase um plano de governo”, acrescentou. O ministro do STF disse que o sistema penal foi seletivo para punir os pobres e perdoar os criminosos do “colarinho branco”.
Ele entende que, apesar de a Lava Jato ter três anos, “muitas práticas de corrupção continuam no País”.
“Uma foto do Brasil pode dar a impressão que o crime compensa, mas não é verdade. Uma semente de honestidade e integridade foi plantada”, ponderou o ministro, que citou a impunidade e o sistema político como as causas da corrupção no Brasil.
Barroso também afirmou que está “convencido que as coisas não serão mais as mesmas”.
“A luta contra a corrupção envolve mudanças em atitudes, leis e casos legais”, disse.
Ele lembrou que, quando ocorreu o “Mensalão”, a sociedade estava muito mobilizada contra corrupção. E ele lembrou que a “Operação Lava Jato é uma continuação desta atuação contra corrupção”. “Poucos países no mundo fizeram como o Brasil para atacar corrupção com Lava Jato”, disse. E elogiou:
“A Lava Jato foi realizada com um bravo juiz e uma brava equipe de investigação”. Embora veja o sistema político e partidário como “muito caro e pouco representativo” na origem da corrupção, Barroso considerou em sua palestra no Wilson Center que criminalizar a política, “base da democracia”, não é uma boa ideia.
“Não podemos demonizar a política, nem politizar o crime”, assinalou. Barroso disse não ver razão para se temer o curso das investigações da operação Lava Jato e considerou que há uma grande demanda no País por pessoas honestas. Ele criticou ainda políticos que cobram porcentagens em empréstimos de bancos públicos. “É crime”, afirmou.
O ministro do STF voltou a dizer que alguns políticos e empresários não querem ser responsabilizados por crimes que cometeram, ao tratar das mudanças que estão acontecendo no Judiciário. “A lógica do juiz tem que ser o que é correto”, afirmou em Washington.
Segundo Barroso, o momento do Brasil é difícil, mas o País está na “direção correta” para se tornar uma nação melhor. O ministro do STF lembrou, durante a palestra, que o atual presidente Michel Temer e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foram denunciados ao Supremo por corrupção passiva.
Em seu discurso, Barroso também mencionou que vários políticos, entre eles ex-governadores, estão presos. “A corrupção no Brasil foi ampla”, declarou. O ministro afirmou, contudo, que está otimista com o País.
“Há 40 anos, discutíamos na escola de Direito como combater a tortura durante o regime militar”, disse. “Hoje discutimos como combater a corrupção e elevar as práticas públicas no País”.
Ele disse, em sua palestra, que o Brasil passou por 30 anos de “estabilidade institucional”, com estabilidade monetária e inflação sob controle, e que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a pobreza. “É muito encorajador que, em uma geração, derrotamos a ditadura, temos democracia e inflação baixa”, concluiu.
O ministro afirmou que no Brasil “temos problemas com o sistema de governo, pois há hiperpresidencialismo”. Mas, segundo o ministro, o “maior problema é sistema eleitoral, muito caro e pouco representativo”. Para Barroso, o sistema partidário no Brasil viabiliza a “desonestidade institucionalizada”.
Na sua opinião, o País deveria tentar o sistema distrital misto, pois há mais controle dos cidadãos sobre os políticos, que precisam prestar contas aos eleitores da região onde foi escolhido. O ministro do STF defendeu a adoção de “uma agenda progressista” no País, marcada por maior apoio à livre iniciativa, redução do papel do Estado e de reformas estruturais, como a da Previdência Social, tributária e trabalhista.
“No País ainda temos grande desconfiança do setor privado. A sociedade é viciada na atuação do Estado, que ficou grande demais e a sociedade não pode sustentá-lo”, apontou Barroso. Em relação à reforma trabalhista, o ministro apontou que há um excesso de casos judiciais, uma realidade que não pode continuar. “No Brasil, há 4 milhões de ações trabalhistas por ano e 77 mil na França”. Com informe do jornal Estadão e edição do Bahia Notícias e O Expresso.
Postado à mão esquerda do Todo Poderoso, Nei Vilares já esqueceu que foi eleito pelo PP nas hostes da coligação oposicionista? Não, não esqueceu. A foto é só uma coincidência. Teremos com Nei um dos mais atilados fiscais da gestão municipal. E tem mais: os leitores de O Expresso também acreditam em Coelhinho da Páscoa, Papai Noel e Fada do Dente.
Os esotéricos afirmam com convicção que por volta do dia 20 de setembro, quando começa a primavera no hemisfério sul, acontecerá uma grande transformação em nosso planeta, com desastres naturais que culminarão com o desaparecimento da metade da população da terra. Estão previstas grandes erupções marinhas, tsunamis de até 200 metros de altura, a inversão do polo magnético da terra e só sobrevirão aqueles que vivem nas altas montanhas e, no Brasil, no planalto central do País.
É evidente que populações alienígenas mais desenvolvidas não querem perder o Planeta, onde já vivem centenas de milhares de seus exploradores celestes.
Grandes forças virão até os dirigentes mundiais, para encontrar saídas para a grande sequência de desastres. Nesse momento anterior ao Apocalipse, delegações se apresentarão em Brasília e no Oeste baiano. E vão querer conversar com nossos líderes. Então apresentaremos para eles André Fufuca, Nhonho Maia e Michel Temer. E, aqui no Oeste, Jusmari.
Não dá vontade de chorar?
Como podem os erros se repetir assim?
Quando Zito Barbosa se apresentou como candidato em Barreiras sabia de todos os erros que as gestões anteriores haviam cometido. Em especial, um erro crasso de Jusmari no início do seu mandato foi contratar transporte escolar, sem licitação, o que acabou redundando em uma condenação criminal na Justiça Federal por mau uso de verbas do FUNDEB.
Pois não há de ver o caro leitor que Zito fez a mesma coisa: contratou, sem licitação, o transporte escolar e já tomou uma chapuletada do Tribunal de Contas dos Municípios. A farra das licitações complicadas se reverberam também no Governo Oziel. Chega ao ponto de sogro capitalista ganhar licitação em que a nora foi pregoeira. Aff, Maria!
Alguém sabe por que Nei Vilares ainda não assumiu?
Pois bem: tivemos 7 dias de luto oficial, o chamado período de “nojo” como se dizia antigamente, pela morte do vereador Mardônio. Aí aconteceu uma sessão solene, seguida de uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores desta muy leal e valerosa comuna de Luís Eduardo Magalhães. E nada do suplente de Mardonio, Nei Vilares, assumir.
Dizem que se trata, como sempre, de uma pequena conspiração do Prefeitão para que na hora oportuna não seja derrubado o veto ao projeto de Transparência Pública, que trata da identificação de veículos e máquinas da Prefeitura.
Com Nei e Eltinho votando, fica mais difícil a derrubada do veto, já que não tem nenhum compromisso com o projeto. Os outros vereadores assinaram o projeto e não podem agora aceitar sua rejeição pelo Prefeito. Alguns deles vão convenientemente faltar no dia da votação. É claro.
Com os gastos com pessoal estourando a Lei de Responsabilidade Fiscal, os carros alugados, que ninguém sabe de quem são, servem como complementação de salário e cooptação de resistentes.
E viva a austeridade da gestão pública!
Sempre aumentando um pouco a verdade
Uma desembargadora do TRT-Ba determinou, em decisão monocrática, a essencialidade do trabalho dos servidores fiscais. E manifestou-se pela volta ao trabalho de 50% dos servidores. Agora veja a manchete da matéria distribuída pelo Prefeitão: TRT declara ilegalidade da greve.
A manchete não é mentirosa: só aumentou um pouco. E isso é apenas um pecado venial sob a ótica dessa austera gestão do Mágico de Oz. Parabéns aos doutos escribas Sigi Vilares, Douglas Batista e Roberto Sena que veicularam a mentirinha.
Vai-se a primeira pomba!
Não sei porque, mas a saída de Jacob Lauck do Governo Oziel lembrou-me um poema do vate maranhense Raimundo Correa:
“Vai-se a primeira pomba despertada… Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas Das pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguinea e fresca a madrugada.”
Já em campanha eleitoral pelo seu estado natal, o Ministro da Educação anuncia investimentos em Pernambuco. O valor concedido para um campus da Univasf em Pernambuco é maior que o orçamento da UFOB para instalar cinco campi na Bahia.
O Ministro da Educação José Mendonça Filho (DEM) anunciou nesta sexta (25) investimentos do MEC no valor de R$ 12 milhões para criação de um novo campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na cidade de Salgueiro-PE.
Com apenas dois cursos, o valor liberado pelo MEC para um campus em Pernambuco é maior do que a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) recebeu em 2017 para a construção de seus cinco campi na Bahia.
Criada no segundo semestre de 2013, a UFOB não recebeu do Ministério da Educação recursos necessários para construção de seus campi e seus cursos estão instalados provisoriamente em escolas cedidas pelas prefeituras.
Com orçamento de R$ 11,8 milhões em 2017, a UFOB sofreu um corte de 55% nos seus recursos de investimentos e recebeu apenas R$ 5,3 milhões para instalação de 30 cursos em seus 05 campi.
A UFOB possui sede em Barreiras e campi nas cidades de Barra, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória.