Categoria: Economia
Ipea aponta deflação em julho para as famílias de renda muito baixa.
Setores com alívio inflacionário foram alimentos, bebidas e habitação
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira (15) o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, referente ao mês de julho. O estudo mostra que as famílias de renda alta apresentaram alta inflacionária de 0,50%, enquanto o segmento de renda muito baixa registrou deflação de 0,28%.
No acumulado do ano até julho, as famílias de renda muito baixa possuem a menor taxa de inflação (2,2%), enquanto os domicílios de renda alta possuem a maior variação registrada (3,5%).
Os dados apontam na desagregação por grupos que os principais alívios inflacionários no mês de julho vieram dos grupos alimentos e bebidas e habitação. No primeiro caso, uma queda expressiva dos preços dos alimentos no domicílio possibilitou uma forte descompressão sobre os índices de inflação, sobretudo para as famílias com rendas mais baixas, devido ao peso desses itens em suas cestas de consumo.
As principais quedas de preços registradas foram: cereais (-2,2%), carnes (-2,1%), aves e ovos (-1,9%) e leites e derivados (-0,89%). Já em relação ao grupo “habitação”, os segmentos de menor poder aquisitivo também foram os que mais se beneficiaram do recuo de 3,7% das tarifas de energia elétrica.
Gasolina impactou inflação
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Gasolina sobe 6,09% após reoneração dos combustíveis.
Diesel teve leve queda na última semana
Preços não valem para Bahia e Sergipe, que vivem sob o monopólio privado, o qual determina seus preços segundo suas próprias decisões internas.
Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira (10) mostrou que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana – de R$5,25 para R$5,57.

Já o etanol teve uma leve alta, de 2,06%, passando R$3,88 para R$3,96. Por outro lado, o diesel sofreu uma queda de 0,33%, com uma redução no valor médio do litro de R$5,93 para R$5,91.
O aumento no preço médio destes combustíveis ocorre após o governo federal confirmar o retorno dos impostos federais no setor.
O anúncio da reoneração sobre a gasolina e o etanol foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em fevereiro, com reajustes de R$0,34 para a gasolina e R$0,02 para o etanol.
A Receita Federal informou que a reoneração parcial dos impostos terá validade de quatro meses, ou seja, até junho. A medida provisória que dispõe sobre o tema poderá ser mantida no segundo semestre, caso o Congresso decida convertê-la em lei.
Histórico
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.
Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.
Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27).
Da Agência Brasil, editado
O serviço da dívida pública (apenas os juros) custou R$600 bilhões em 2022, igual a 6% do PIB.
Banco Central do Brasil: aqui jaz, enterrada em sete andares subterrâneos, a capacidade de investimentos e desenvolvimento do País. Bolsonaro entregou a chave do cofre aos bandidos.
O Banco Central gera rombo ainda maior em gastos anuais com juros da dívida pública. O total de juros e amortizações pagos em 2022 foi de R$1.879.468.134.500 = 5,1 BI / DIA
Desde o ano passado a Auditoria Cidadã da Dívida vem denunciando que a cada 1% de aumento na taxa Selic pelo Banco Central (BC), o rombo no orçamento federal causado pelos gastos com a dívida pública aumenta, sacrificando a população com privatizações, contrarreformas e cortes em áreas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do nosso país.
A novidade, nada boa por sinal, é que se antes o prejuízo já era enorme, de R$ 34,9 bilhões a cada 1 ponto percentual, o valor atualizado agora é ainda maior, de R$ 38 BILHÕES por ponto percentual, em dados informados pelo próprio BC, como mostra a imagem em destaque. De março de 2021, quando a taxa era de 2%, até hoje, com os atuais 13,75%, o prejuízo já ultrapassou os R$ 440 bilhões.
A equação é a seguinte: enquanto a dívida pública aumenta com os juros altos, os reais problemas da inflação não são enfrentados, a população se endivida, o acesso ao crédito é dificultado e falta dinheiro para tudo. Com essa política monetária, o BC está suicidando o Brasil!
Veja mais informações relevantes sobre o tema em https://auditoriacidada.org.br/.
Dólar cai para R$ 5,23 e fecha no menor valor do ano.
Bolsa sobe 1,23% e quase zera perdas da semana
O mercado financeiro teve mais um dia de alívio, após a primeira reunião ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos. O dólar teve forte queda e fechou no menor valor do ano. A bolsa de valores aproximou-se dos 109 mil pontos e praticamente zerou as perdas na semana.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (6) vendido a R$ 5,236, com recuo de R$ 0,116 (-2,16%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, fechando na mínima do dia.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana está no menor nível desde 26 de dezembro. A divisa acumula queda de 0,79% na primeira semana de 2023. As fortes altas de segunda (2) e terça-feira (3) foram revertidas nos dois últimos pregões.
O mercado de ações também teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 108.964 pontos, com alta de 1,23%. Após cair para 104,1 mil pontos na quarta-feira (4), o indicador fechou a semana com recuo de apenas 0,7%.
Tanto fatores internos como externos beneficiaram o mercado financeiro. No cenário doméstico, as declarações do presidente Lula de que o governo terá o compromisso de reunificar o país e ter uma boa relação com o Congresso amenizou os ânimos, um dia após ministros recuarem de declarações de que pretendiam rever reformas adotadas nos últimos anos.
No exterior, as bolsas norte-americanas subiram após a divulgação de que a economia dos Estados Unidos criou 223 mil empregos fora do setor agrícola em dezembro. O número veio dentro das previsões dos analistas e diminuiu o receio de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) mantenha os juros da maior economia do planeta altos por mais tempo que o previsto.
*Com informações da Reuters
e Agência Brasil.
Perguntar não ofende: o Sr. Mercado acalmou-se? Tomou o seu remedinho? Não treme mais as mãos, nem o lábio inferior?
20 anos começam nesta noite. Bolsonaro achou o golpe que tanto procurava.

A nota assinada pelo Ministério da Defesa e pelos comandantes das Forças Armadas do Brasil é o preâmbulo de um golpe de Estado tão acalentado por Jair Messias Bolsonaro.
Atiçado pela crescente impopularidade e pelas notícias de grossa corrupção no Governo, em especial no Ministério da Saúde e no Ministério da Fazenda, Bolsonaro sabe que não tem fôlego para disputar as próximas eleições. Pelas pesquisas, na polarização do segundo turno, perde para todos os candidatos, inclusive para Dória e Ciro, os de menor expressão.
Resta então aos militares e às forças auxiliares, as PMs dos Estados, um golpe de força para manter o atual Presidente no poder ou qualquer outro candidato, desde que fardado.
Para os mais antigos, que já viveram 1964, está fácil vislumbrar o caminho: legislativos ameaçados, Justiça enfraquecida, meios de comunicação censurados e controle seletivo das mídias sociais, a par de prisões arbitrárias e nulidade das garantias individuais.
Se com todo o controle da imprensa e das mídias sociais, já tivemos um magote de militares envolvidos em manobras arriscadas no Ministério da Saúde, essas ousadias agora deixarão de ter sua relevância, pois todos estarão calados.
Ao mesmo tempo em que retomam uma posição franca de confronto, os militares erram ao manter o Presidente, julgado e sentenciado com a aposentadoria pelo Superior Tribunal Militar como incapaz para exercer o oficialato e comandar tropas.
Neste momento, começa a ser inteligível a visita do Diretor da Central Intelligence Agency a vários membros do Governo há pouco mais de uma semana. Teria ele vindo ao Brasil para, em conversas ao pé do ouvido, garantir apoio ao fechamento do regime?
Aos norte-americanos interessa refrear os interesses chineses e garantir os recursos naturais do País, como ação estratégica para o enfrentamento à China na escalada pelo domínio da economia e do poder militar em todo o Mundo.
Não se iludam: o golpe de 2016 foi dado sob o patrocínio dos EUA, no momento em que o Brasil se alinhava com os BRICs – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, na tentativa de unir 50% dos mercados de consumo da Terra em um acordo independente do dólar. Seria o grito de independência ao acordo de Bretton-Woods quando os vencedores da II Guerra Mundial quebraram o padrão ouro e estabeleceram o padrão dólar.
Continuamos dependentes dos EUA. Inclusive da comunicação, dado o fato que a internet brasileira circula primeiro pelos Estados Unidos para depois ser distribuída ao resto do Planeta.
Uma longe e tenebrosa noite institucional pode estar começando novamente. E esperamos que ela dure apenas 20 anos, como durou aquela iniciada em março de 1964.
Preço da gasolina vai romper a barreira dos R$6,00 em 2020?
Reportagem do Jornal Extra – RJ, editada.
No mês de dezembro, o preço da gasolina pesou bastante no bolso dos motoristas cariocas e dos brasileiros em geral. De acordo com um levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), na semana de 15 a 21 deste mês, o valor médio cobrado pelo combustível foi de R$ 4,969, e preço máximo encontrado nos postos chegou a R$ 5,299.
Nos últimos cinco anos, o aumento foi de 63,8%. O dólar também teve alta relevante, atingindo pico de R$ 4,258, na última semana de novembro. Para deixar a situação mais leve, os brasileiros lançaram nas redes sociais o meme: o que chega primeiro a R$ 6, a moeda americana ou o combustível?
Roberto Dumas, professor de Economia Internacional do Ibmec/SP, explica que o alto preço da gasolina é justificado pela desvalorização do real e pela política de preços da Petrobras, que prioriza a equiparação dos custos locais com os valores internacionais:
— Quando o preço do petróleo sobe lá fora, é natural que suba aqui. Somem a isso a depreciação cambial e o cenário ruim para esses produtos, o que não é animador.
O Estado do Rio tinha a gasolina mais cara do Brasil, com valor médio de R$ 4,975, de acordo com um levantamento feito em novembro pela ValeCard (último disponível), com base nos preços praticados em 20 mil estabelecimentos do país.
Entre as regiões, em novembro, o Sudeste vencia no quesito gasolina cara, com valor de R$ 4,675. O Sul permanecia como a região com o litro mais barato: R$ 4,341. Entre as capitais, Curitiba (R$ 4,138) e São Paulo (R$ 4,211) tinham os menores preços.

A infraestrutura no País funciona assim: a indústria e o comércio crescem negativamente, então sobra energia. Os adolescentes precisam enfrentar um bico nas ruas, para ajudar os pais, então sobra escola e não faltam recursos. O trânsito é caótico, as estradas estão abandonadas, então com as altas constantes dos combustíveis se limita o tráfego e sobre combustível. Os mutuários do INSS morrem nas filas dos hospitais, portanto sobram mais vagas e as verbas são contidas.
Banco Central anuncia hoje a nova taxa SELIC

A dívida pública do Brasil alcançou esta semana 4,1 trilhões de reais. Como somos mais ou menos 210 milhões de pessoas, se dividirmos a conta chegaremos à conclusão que cada brasileiro, de mamando a caducando, deve cerca de R$19.523,00.
Queira ou não queira o gentil habitante, do Chuí ao Monte Roraima, vai ter que trabalhar para pagar o serviço dessa dívida, os juros e as prestações que vencem diariamente, a maioria delas em títulos do tesouro.
Em 2017, a dívida per capita do brasileiro era de US$ 5,7 mil (cerca de R$ 18,2 mil).
A Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, assim como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei.
Os juros podem baixar para 5% ao ano, como estava previsto na reunião do COPOM desta terça-feira, 29.
Hoje, quarta-feira, será anunciado a taxa do chamado “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”.
Se toda a dívida caísse para essa taxa de juros, pagaríamos “apenas” 205 bilhões de reais por ano.
Mas a história não é bem assim: o serviço da dívida custa hoje à Nação algo em torno de R$550 bilhões por ano e subindo. Aí está o grande déficit fiscal brasileiro e não na aposentadoria dos pobres.
Países ricos
Países onde as dívidas por habitantes são as maiores:
Japão: US$ 85,7 mil por habitante
Irlanda: US$ 67,1 mil
Cingapura: US$ 56,1 mil
Bélgica: US$ 44,2 mil
EUA: US$ 42,5 mil
Canadá: US$ 42,1 mil
Itália: US$ 40,5 mil
Islândia: US$ 39,7 mil
Áustria: US$ 38,7 mil
Reino Unido: US$ 36,2 mil.
Governo comemora crescimento de projeção de apenas 0,02% do PIB.
Pode? A Agência Brasil está anunciando, em largos brados, que a projeção do PIB do País para 2019 aumentou de 0,81% para 0,83%. Veja que maravilha:
O mercado financeiro aumentou a projeção para o crescimento da economia e reduziu a estimativa de inflação para este ano.
Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,81% para 0,83% neste ano.
Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 também subiu, ao passar de 2,1% para 2,2%. Para 2021 e 2022 não houve alteração nas estimativas: 2,5%.
A década perdida começa na campanha eleitoral de 2014 e no cerco da Oposição ao Governo Dilma, que desaguou no impeachment. Era pibinho pra cá, pibinho pra lá.
Espera-se que no ritmo que vai a economia, não tenhamos que falar em “vicênio perdido” (20 anos).
Ainda aguardamos com ansiedade o milagre do “Posto Ipiranga”. Ah! Mas com a reforma da Previdência vamos ter dinheiro sobrando para investir.
Mesmo escondendo que o dinheiro sobrante é resultado do confisco da aposentadoria dos mais pobres, o Governo não é capaz de esclarecer que isso só vai aparecer depois de uma década.
Se não acontecer a expansão do mercado interno, com o aumento de renda e emprego dos 99% mais pobres, vamos conviver com o pibinho “necas de pitibiriba” por muito tempo.
A resposta de Putin às sanções de Trump: o afastamento do dólar com o gás do Ártico.
Na semana passada, as empresas japonesas Mitsui e a Japan Oil, Gas and Metals National Corporation concordaram em comprar 10% do projeto Arctic LNG (gás natural liquefeito) por um preço oficial ainda não revelado, embora o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmasse que o investimento seria cerca de US $ 3 bilhões.
O fato de o próprio Putin ter comentado sobre o acordo ressalta a importância da exploração e desenvolvimento da região ártica para o Estado russo como fonte de novos e vastos recursos de petróleo e gás e o acréscimo de mais influência geopolítica, semelhante à mudança do jogo que a indústria de shale representou.
O desenvolvimento atual da Rússia no Ártico está centrado em torno da Península de Yamal, liderado principalmente pela Novatek, mas novos investimentos estão em andamento na Gazprom e na Gazprom Neft, mesmo diante das atuais e futuras sanções dos EUA.
O projeto principal do Novatek no Ártico, o Yamal LNG (não oficialmente referido como ‘Arctic 1’) anunciou na semana passada que produziu 9,0 milhões de toneladas de GNL e 0,6 milhões de toneladas de condensado de gás estável no primeiro semestre deste ano, com todos os três trens GNL operando acima da capacidade de 5,5 milhões de toneladas por ano (mtpa) durante esse período.

Isso resultou no envio de 126 navios-tanques de GNL no período de seis meses via transbordo das transportadoras de GNL da classe de gelo para embarcações convencionais na Noruega e entregues nos mercados globais, principalmente para os principais mercados-alvo da Rússia na Ásia. No geral, o projeto Yamal LNG consiste em uma planta de liquefação de gás natural de 17,4 mtpa composta por três trens de GNL de 5,5 mtpa cada e um trem de GNL de 900 mil toneladas por ano, utilizando os recursos de hidrocarbonetos do campo de Tambbeskoye do Sul no Ártico russo.
Projeção de expansão da economia em 2019 cai pela oitava vez e vai para 1,71%

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Instituições financeiras reduziram pela oitava vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – agora caiu de 1,95% para 1,71% este ano.
Para 2020, também houve redução: de 2,58% para 2,50%. Essa foi a quinta redução consecutiva. As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%.
Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC), em Brasília.
Inflação
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada de 4,06% para 4,01% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.
A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Taxa Selic
Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano até o fim de 2019.
Para o fim de 2020, a projeção segue em 7,50% ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A manutenção da Selic este ano, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Dólar
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75 no fim de 2019 e de R$ 3,78 para R$ 3,80 no fim de 2020.
Até o “Roscôvo”, o prato preferido do pobre, está ficando complicado
O diesel não baixou, a tabela de fretes não saiu, mas o reforço mais tradicional da marmita do operário está aumentando de preço: o ovo, que está chegando ao supermercado com preços perto de R$100,00 a caixa com 30 dúzias (o que significa no mínimo 4 reais ao consumidor).
Assim, ficou difícil até o prato que homenageia a Copa da Rússia, o “Roscôvo”. O feijão que se encontra com preços baixos – em torno de R$3,50 o quilo – está complicado, pois o bujão de gás a R$80,00 nas distribuidoras contém as cozinheiras mais econômicas, principalmente quando pega um grão com mais resistência ao cozimento, pelo envelhecimento tradicional da leguminosa após 30 dias da colheita.
Hoje, a ANEEL anunciou que a bandeira vermelha, o acréscimo na conta de energia, por conta da entrada em operação das termelétricas movidas a petróleo vai até o final do ano. Se chover bem, cai lá por janeiro e fevereiro.
As bobagens de Michel Temer e Pedro Parente, que antes atingiam apenas os programas sociais do Governo, agora atingem de maneira decidida a alimentação dos trabalhadores e de sua família.
No Brasil do golpe, quem paga as contas são os patos da classe menos favorecida, que à época dos protestos contra a Dilma não tinham tempo, nem dinheiro para comprar o uniforme, a camiseta amarela da seleção.
Veja, meu querido pato, por que você está pagando 20% a mais na hora de abastecer seu carro

Cláudio da Costa Oliveira, funcionário aposentado da Petrobras, demonstra como o Brasil, mesmo autossuficiente em petróleo, tornou-se estranhamente dependente da importação de gasolina e óleo diesel. Petrobras está exportando óleo cru, mantendo suas refinarias na ociosidade, e deixando para a Ipiranga e a Shell importarem derivados dos EUA.
Meus amigos, pode até parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério. Durante a entrevista de divulgação dos resultados da Petrobras no 3º trimestre de 2017, ocorrida nesta segunda-feira (13) o diretor financeiro Ivan Monteiro confirmou o que já sabíamos: “Um market share menor certamente fez com que tivéssemos uma margem menor o que impactou no balanço”. Aliás, temos falado sobre isto desde o ano passado.
O atual presidente da empresa Pedro Parente procurou disfarçar um pouco mais: “O país vive uma nova realidade que é positiva para o país, mas que sem dúvida impacta os nossos resultados que é o aumento das importações. O nosso market share neste período diminuiu”.
Como assim? Que a política de preços lançada em outubro de 2016 (vide anexo I) com grande estardalhaço midiático prometendo recuperar o market share só serviu para enganar, nós já comentamos muito. Mas, que a nova política iniciada na virada do semestre (exatamente em 30 de junho) prometendo corrigir os erros da primeira versão (vide anexo II) também não funcionou ficamos sabendo agora.
Os prejuízos para a Petrobras são enormes e temos escrito muito sobre isto.
Até o momento tínhamos alertado que os principais beneficiados desta política eram a Ultrapar (Ipiranga) de onde é originário Ivan Monteiro e a Raizen (Shell) de onde é originário Nelson Silva, diretor de estratégias.
Agora o blog “O Cafezinho” fez um estudo mostrando o espantoso crescimento das exportações de diesel e gasolina das refinarias americanas para o Brasil no governo Temer.
No período jan/out 2015 os EUA exportaram US$ 1,41 bilhões em diesel e gasolina para o Brasil. Em 2017 neste mesmo período o valor subiu para US$ 4,11 bilhões. Diesel e gasolina passaram ser o principal item da pauta de exportação americana para o Brasil.
Ou seja, a Petrobras está exportando óleo crú, mantendo suas refinarias na ociosidade, e deixando para a Ipiranga e a Shell importarem derivados dos EUA, para distribuição no mercado interno. Com isto é óbvio, como disseram Ivan Monteiro e Pedro Parente, as margens de lucro da companhia diminuíram. Que negócio é este?
E não venham dizer que existe alguma dificuldade em estabelecer os preços internos para combater as importações de terceiros. As siderúrgicas brasileiras fazem isto a décadas sem nenhum problema. E notem que no Brasil existem diversas siderúrgicas, enquanto a Petrobras é uma só. Por outro lado, a logística para importação de aço é muito mais simples que para importação de derivados de petróleo.
A verdade é que isto é uma armação e não pode ser aceita por nenhum brasileiro.
A Petrobras, dentro de condições normais, é uma empresa estruturada para lucrar R$ 5 a 7 bilhões por trimestre.
Hoje o resultado da empresa depende de itens não operacionais.
O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões. A receita e o lucro bruto da empresa só fazem cair (vide anexo V), e vão se estabilizar num patamar muito baixo. As vendas de ativos (Liquigas, NTS etc.etc.) todas empresas altamente lucrativas, não vão mais contribuir para o resultado da holding.
Ricardo Semler, insuspeito tucano, em seu livro “Nunca se roubou tão pouco” (vide ANEXO VI) explica que quando o Brasil não tinha petróleo e muito menos refinarias, a corrupção ocorria na importação da gasolina, onde os políticos recebiam uma comissão sobre tudo que era importado.
Será que a Petrobras está mudando para o passado?
Gasolina vai recuando preço com queda no consumo

O preço médio da gasolina terminou a semana em queda, após duas altas consecutivas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo o levantamento, a queda na semana foi de 0,13%, de R$ 3,763 para R$ 3,758 por litro. Na mesma semana, a Petrobras reduziu o preço do combustível nas refinarias em 0,61%.
A danada da lei da oferta e da procura está mandando o aumento do PIS/CONFINS de Temer às favas. A cada aumento, o consumidor, mais arrochado do que nunca, deixa de frequentar os postos de abastecimento.
Em Luís Eduardo Magalhães, a média de preços subiu apenas 29 centavos em relação aos preços anteriores ao aumento das alíquotas dos impostos.
Jornal O Globo diz que Brasil está voltando ao mapa da fome

Explica-nos, por favor senhor economista, para nós que somos leigos no assunto, como o governo cortou investimentos, os programas sociais, a educação, a justiça, a segurança e a saúde para diminuir o déficit e vai conseguir, este ano, ter o dobro do déficit do último ano do Governo Dilma?
Segundo Paulo Kliass, doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, em artigo na revista Carta Maior, o que se cometeu foi um “austericídio”, com as receitas caindo. Temer perdeu R$10 bilhões em receitas em relação ao período junho a maio 2015-2016 e R$69 bilhões em relação ao mesmo período iniciado em 2014.
A divulgação do resultado da arrecadação maio elevou o total arrecadado ao longo dos 5 primeiros meses de 2017 para R$ 563 bi. Esse total representou uma queda real de R$ 10 bi em relação ao obtido em igual período de 2016, quando as receitas foram de R$ 573 bi. Ou ainda uma queda maior face ao resultado de 2015, quando a União arrecadou R$ 610 entre janeiro e maio.
Caso consideremos o último período antes do início da opção pela austeridade nua e crua, veremos que esse acumulado de receita arrecadada estava em R$ 632 em 2014. Ou seja, houve uma queda de 11% no volume de recursos que ingressaram nos cofres do governo federal.
País passou de “Brasil Mania” para “Brasil Náusea”, diz BBC sobre a cúpula do G20
Brasil deve ter pior desempenho econômico do G20 pelo terceiro ano consecutivo, segundo o FMI. Imagem Getty.
A página da BBC no Brasil relata que o presidente Temer não teve nenhum encontro com chefes de estado. Como dizem os goianos, o Presidente não levou e não trouxe nada do encontro: “foi apenas bestar com a sela”.
Veja os termos do relato da BBC, que compara a atual fase do Brasil no concerto das 20 nações mais importantes do mundo, com o ano de 2008, época da “Brasil Mania”, substituída agora pela condição de Brasil Náusea.
O isolamento de Michel Temer foi de um constrangimento ímpar. Nos vídeos feitos durante o encontro se dá para notar que ele era um corpo estranho entre seus pares.
Os termos das considerações da BBC:
“Depois de quase desistir de comparecer à cúpula anual do G20, na Alemanha, o presidente Michel Temer, denunciado por corrupção passiva, chegou a Hamburgo, Alemanha, sem o brilho de quase uma década atrás, quando a ascensão do grupo coincidiu com o auge de visibilidade do país no mundo.
Foi no final de 2008, logo após o estouro da bolha americana, que o G20, formado pelas principais economias desenvolvidas e emergentes, evoluiu de um grupo de discussão financeira para um fórum de chefes de Estado e governo.
Seu fortalecimento, em contraponto ao G8 – formado pelos países mais ricos do mundo e a Rússia – seguiu-se à percepção de que não seria possível encontrar saídas para a turbulência econômica sem a participação das grandes nações emergentes, como China, Índia e Brasil, que apresentavam altas taxas de expansão do PIB.
Mas se naquela época o Brasil despertava admiração mundial ao conciliar forte crescimento com redução da desigualdade de renda, agora o país chama atenção pela persistência da crise econômica, pela profusão de escândalos de corrupção e pela confusão política sem saída rápida aparente, observam especialistas em política externa ouvidos pela BBC Brasil.
A expectativa, segundo projeções do FMI, é que o país apresente o pior desempenho econômico do grupo pelo terceiro ano consecutivo.
“Os anos de 2008 e 2009 eram o momento da ‘Brasilmania’, com a estátua do Cristo Redentor decolando do topo da montanha do Corcovado na capa da revista inglesa The Economist. Agora, acho que estamos numa fase de ‘Brasil-náusea’, colocando para fora problemas como populismo político, irresponsabilidade fiscal e um sistema de economia política de compadrio”, afirma Marcos Troyjo, diretor do BricLab da Universidade de Columbia, nos EUA.”
Os horrores dos governos e da administração pública

Pérsio Arida, economista liberal, 65 anos, ex-charmain e acionista do BTG Pactual e ex-guerrilheiro da VAR-Palmares, foi um dos incensados criadores do Plano Real, em 1993., em entrevista ao Valor, resume, em uma frase, o que é o Governo:
“Qualquer um que tenha passado pela máquina pública tem histórias de horrorizar, de desperdício, de exagero, de falta de boa alocação de recursos. Não é culpa de um ou outro, o sistema leva ao desperdício.”
Indústria baiana cresce 2% em março, mas perde 7,8% em relação a 2016

Em março de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,0% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 3,3% em fevereiro último.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,3%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).
A variação acumulada entre janeiro e março de 2017 registrou taxa de -8,3% em relação ao mesmo período de 2016. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 7,8% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em fevereiro último (-8,0%).
Energia que vem do caju e do babaçu

A JBS Couros, de Cascavel, Ceará, aderiu à mistura de casca de castanha de caju e babaçu para o aquecimento de suas caldeiras.
Ao substituir combustível fóssil por material orgânico, a fábrica alcançou economia de cerca de 50% em custos. São consumidos mensalmente cerca de 500 toneladas de casca de castanha de caju e 60 toneladas de babaçu para abastecer energeticamente a unidade.
A utilização desses materiais também oferece grandes benefícios ambientais. Além de evitar o envio das cascas para os aterros, as emissões de gases nocivos são consideravelmente reduzidas. A unidade de Cascavel produz couros semi e acabados para os segmentos moveleiro e automotivo.
Consumo de combustível cai 4,5% em um ano. Imagine o tamanho da crise!

As vendas de combustíveis no Brasil em 2016 caíram 4,5% em relação a 2015, passando de 141,811 bilhões de litros em 2015 para 135,436 bilhões no ano seguinte.
Os dados foram divulgados hoje, no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP.
Houve, ainda, redução de 5,1% na venda de óleo diesel B na comparação com 2015, passando de 57,211 bilhões de litros para 54,279 bilhões no ano seguinte.
A queda na venda de diesel atingiu 5,1%.
E as vendas de gás liquefeito de petróleo cresceram 1,1%. Da Agência Brasil.
Se os políticos pretendiam quebrar o País para tomar o poder, podemos concluir que conseguiram seu objetivo com mérito.
Bahia perde muito pouco em financiamento de veículos em janeiro

Estado é líder de vendas a crédito na região
No primeiro mês do ano, a Bahia manteve a liderança nos financiamentos de veículos na região Nordeste, com 15.284 unidades vendidas a crédito, queda de 1,6% em relação ao mesmo período de 2016. As vendas financiadas de automóveis leves somaram 12.070 unidades, aumento de 4,7% na comparação anual.
O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG).
Em janeiro também foram vendidas a crédito 2.608 motos no estado, recuo de 24,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. A Bahia manteve a terceira posição no ranking de financiamentos de motos no Nordeste, atrás do Maranhão e Ceará.
O Nordeste totalizou 69.229 veículos financiados em janeiro, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2016. Ao somar 17.528 motos vendidas a crédito, a região atingiu a vice-liderança no ranking de financiamentos da categoria em todo o Brasil, atrás do Sudeste.
O total de veículos financiados no Brasil em janeiro totalizou 401.326 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, aumento de 9,2% em relação ao mesmo mês de 2016. Desse total, veículos novos somaram 129.372 unidades vendidas a crédito, enquanto os usados chegaram a 271.954.
O SNG é uma base privada de abrangência nacional que reúne as informações sobre restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de concessão de crédito. Essa base é consultada e atualizada em tempo real pelas instituições financeiras.
Arrocho da recessão faz brasileiros sacarem quase 41 bilhões da poupança
A queda da renda e a perda de atratividade perante outras aplicações fizeram a caderneta de poupança registrar retirada líquida de recursos pelo segundo ano consecutivo. Em 2016, os brasileiros sacaram R$ 40,7 bilhões a mais do que depositaram na poupança, segundo dados divulgados hoje (5) pelo Banco Central (BC).
A retirada líquida foi menor que a registrada em 2015, quando os saques haviam superado os depósitos em R$ 53,6 bilhões. Com a crise econômica e o aumento do desemprego, desde o ano passado, os brasileiros passaram a retirar dinheiro da poupança para quitar dívidas e pagar contas.
Apesar da retirada no acumulado do ano, os dois últimos meses de 2016 indicaram recuperação da poupança. Os depósitos superaram os saques em R$ 1,9 bilhão, em novembro, e em R$ 10,7 bilhões em dezembro, motivados principalmente pelo pagamento da segunda parcela do décimo terceiro, que aumentou o volume de recursos disponível para a poupança. A captação líquida em dezembro foi a segunda maior registrada para o mês, perdendo apenas para dezembro de 2013 (R$ 11,2 bilhões).
A melhoria da rentabilidade e a queda da inflação ajudam a explicar a redução na fuga de recursos da poupança nos últimos meses do ano. No ano passado, a caderneta rendeu 8,3%. Até novembro, a inflação em 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 6,98%. Em 2015, a aplicação tinha rendido 8,07%, mas o IPCA tinha fechado o ano em 10,67%.
Rentabilidade
Mesmo rendendo um pouco mais e com isenção de Imposto de Renda, a caderneta de poupança continua com rendimento inferior a outras aplicações. De acordo com levantamento recente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2,5% são mais rentáveis que a poupança para aplicações de um a dois anos.
E aí, maluco? Já achou a camiseta da seleção? Está na hora de ir pra rua, viu!
O Copom (Comitê de Política Econômica), ligado ao Banco Central, divulgou, nesta quarta-feira, a nova taxa básica de juros. O governo, mais uma vez, perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais os especuladores e o rentismo.
Explica que ainda não entendi: a dívida pública brasileira é de quase 3 trilhões de realetes, pagamos quase 600 bilhões de juros ao ano e aí vem aquela patota do Banco Central e baixa a taxa de juros anuais em 0,25%?
A quadrilha dos rentistas continua reunida e o governo continua a cabresto da banca insana. Vão acabar de quebrar e moer a economia do País.
PIB per capita de Brasília é 4,7 vezes maior que o da Bahia.

O Distrito Federal lidera o ranking de Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país, com um valor de R$ 69.216,80. O PIB per capita é obtido pela divisão do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no local, pela população daquela área.
Brasília tem um PIB per capita 6,2 vezes maior do que o estado que está na lanterna do ranking, o Maranhão (R$ 11.216,37).
As informações – relativas a 2014 – foram divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
Depois do Distrito Federal, aparecem São Paulo (R$ 42.197,87), Rio de Janeiro (R$ 40.767,26), Santa Catarina (R$ 36.055,90), Espírito Santo (R$ 33.148,56), Rio Grande do Sul (R$ 31.927,16) e Paraná (R$ 31.410,74).
Do outro lado da tabela, com os menores PIBs per capita, aparecem o Piauí (R$ 11.808,08), Alagoas (R$ 12.335,44), a Paraíba (R$ 13.422,42), o Ceará (R$ 14.255,05) e a Bahia (R$ 14.803,95).
No Brasil a igualdade social é apenas uma metáfora. E ainda tem gente que odeia nordestino. Por que não odiar o parasitismo social de Brasília?
O PIB per capita de Luís Eduardo Magalhães em 2010, segundo o IBGE, era de R$ 43 824,56. Uma ilha de prosperidade, mas também com um dos maiores índices de desigualdade social.
Produtor Rural Pessoa Jurídica X PIS/PASEP e COFINS
Por Elizângela de Medeiros Voss e Fabiane Cousen Blank
A economia brasileira passa por um período delicado e os impactos dessa fase nas empresas rurais podem ser determinantes. Dessa forma, toda e qualquer estratégia adotada pelo produtor rural, com o objetivo de minimizar os possíveis prejuízos no andamento dos negócios, são bem-vindas.
Um dos fatores que influenciam nesse cenário é a alta carga tributária brasileira, uma das maiores do mundo. Baseada nisso, a Safras & Cifras tem desenvolvido ao longo dos 26 anos que atua no agronegócio brasileiro soluções que possibilitam aos clientes lidar de forma mais segura e legal com essa tributação. A implantação de uma estruturação tributária, que minimize legalmente gastos com tributos, tem se mostrado como uma alternativa eficiente nesses casos.
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Poupança tem saque recorde em maio
O volume de recursos que os investidores sacaram da caderneta de poupança em maio, já descontadas as aplicações, foi de R$ 6,592 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a retirada é a maior em 21 anos para o mês – o pior resultado até então havia sido computado no ano passado, de R$ 3,199 bilhões.
Com isso, o resultado de maio é o quinto pior da série histórica do BC iniciada em 1995. Em janeiro deste ano, os saques superaram os depósitos em R$ 12,032 bilhões. Em março de 2015, o saldo ficou negativo em R$ 11,438 bilhões e em abril deste ano em R$ 8,246 bilhões. Em fevereiro de 2016, as retiradas ficaram R$ 6,639 bilhões maiores do que as captações.
De acordo com o BC, o total de aplicações no mês passado foi de R$ 160,931 bilhões e o de saques, de R$ 167,522 bilhões. O estoque desse investimento está em R$ 637,865 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,969 bilhões de maio. Mais uma vez, o patrimônio da caderneta recuou – a sétima queda consecutiva desde novembro de 2015.
Empresários já estão sentindo saudades antecipadas de Dilma

Os subsídios, desonerações e regimes tributários diferenciados que beneficiam toda sorte de empresas, entre elas portos, indústrias químicas, empresas de petróleo, fabricantes de equipamentos de energia eólica e o agronegócio, serão reavaliados pelo provável governo de Michel Temer.
Eles custam R$270 bilhões aos cofres do Tesouro, mais de 10 vezes o valor dos programas sociais do atual Governo e mais que o dobro dos R$120 bilhões do déficit primário dos cofres públicos.
Isso significa, em palavras mais objetivas, que o processo de impedimento orquestrado pela avenida Paulista, que pede menos impostos – hoje em 32% sobre o PIB – poderá ser o primeiro a ser chargeado por um novo Governo.
Como se tem comentado aqui, o Agronegócio, quase unânime nos protestos contra Dilma Rousseff, cresceu de maneira espetacular na última década, beneficiado principalmente por isenções na previdência, que considera empresários que faturam acima de bilhão como pessoas físicas, poderá perder os seus benefícios mais significativos.
E emblemático o quadro econômico da industria automobilística que, depois de gozar durante mais de 2 anos de desonerações federais de monta, saturou o mercado, enfrentando agora a respectiva recessão que sempre sucede a euforia econômica. Hoje se mostra incapaz de carregar, por outro lado, a enorme carga tributária proporcionada pelos estados, que chega a 30% do valor de um carro novo.
Redigido por este jornal, com base em dados do Estadão. A divergência de opinião é de responsabilidade deste Editor.
Pelo segundo mês consecutivo, cesta básica apresenta redução em Salvador
A ração essencial mínima definida pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 308,31 em março de 2016, representando um decréscimo de 2,26% quando comparado com o mês de fevereiro de 2016.
Dos 12 produtos que compõem a ração essencial mínima, dois registraram queda de preços: Tomate (16,14%) e Carne bovina (cruz machado ou paleta) (1,32%). Por sua vez, dez registraram aumento: Farinha de mandioca (4,42%), Banana da prata (4,36%), Feijão rajado (2,66%), Óleo de soja (1,86%), Arroz (1,71%), Açúcar cristal (1,28%), Pão francês (1,24%), Café moído (1,20%), Manteiga (0,98%) e Leite pasteurizado (0,31%).
No mês em análise, o tempo de trabalho necessário para se obter a cesta básica de Salvador foi de 91 horas e 24 minutos, e o trabalhador comprometeu 42,53% do salário mínimo líquido (R$809,60) para adquirir os 12 produtos da cesta.
Para alguma coisa a crise serviu, para baixar o preço dos alimentos e diminuir a inflação. No Governo Temer, podem aguardar, vai cair ainda mais. O pobre vai comer tão pouco que o consumo de papel higiênico vai cair para menos da metade.

Situação da energia elétrica do Oeste não é boa.
Técnicos de alto nível da Coelba afirmam que a situação energética do Oeste não é boa. Eles temem inclusive o aumento da demanda de energia pela entrada em operação das algodoeiras no início da safra.
Isso poderia ocasionar uma série de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
O problema todo está centrado na pouca capacidade do sistema de transmissão, que sofreu interrupção abrupta com a entrada em concordata da Abengoa.
Ontem foram leiloadas novas concessões no sistema de transmissão, mas essas obras começarão a ficar prontas em 2018 (veja aqui).
Além da quantidade da energia disponível, continuamos necessitando de estabilidade, sem a qual não é possível a verticalização da cadeia produtiva do algodão, primeiro com a instalação das fiações e, mais tarde, da indústria têxtil.
Dólar em queda, bolsa em alta. Soja estoura em Chicago. Mercado otimista.
Em um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e a bolsa de valores fechou no maior nível em nove meses.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 3,48, com queda de R$ 0,015 (-0,44%). A cotação está no menor valor desde 18 de agosto do ano passado (R$ 3,46) e acumula queda de 11,87% em 2016.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, teve a segunda alta seguida e subiu 2,21%, para 53.150 pontos. O indicador fechou no nível mais alto desde 14 de julho de 2015.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram mais de 4%.
Os preços da soja explodem em Chicago , com altas de 20 pontos nos principais vencimentos. A soja supera patamar dos US$ 9,50/bushel.
Governo obtém superavit de quase 15 bilhões em janeiro
A entrada nos cofres federais de parte dos recursos obtidos com a renovação das concessões de usinas hidrelétricas fez o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – obter o primeiro superávit primário em nove meses. Em janeiro, o Governo Central economizou R$ 14,835 bilhões, o quarto melhor esforço fiscal registrado para o mês.
Os números foram divulgados hoje (25) pelo Tesouro Nacional. No acumulado de 12 meses terminados em janeiro, no entanto, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 110,570 bilhões, o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1997.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. No médio prazo, o esforço fiscal ajuda a controlar a dívida pública e a manter a capacidade de o governo federal honrar seus compromissos.
O grande fator que garantiu o esforço fiscal em janeiro foi o pagamento da parcela de R$ 11 bilhões do leilão de concessões de usinas hidrelétricas realizado em novembro último. Originalmente, esses recursos estavam previstos para entrar no caixa do governo em 2015, mas atrasos na aprovação do leilão pelo Congresso Nacional da medida provisória que garantia a compensação das usinas fizeram o pagamento ocorrer somente este ano.
Decreto do Governo da Bahia coloca em xeque a sobrevivência dos distritos industriais

Um decreto assinado pelo governador Rui Costa em 11 de dezembro do ano passado, modificando o relacionamento com as empresas cessionárias de áreas em distritos industriais na Bahia, está assustando os empresários titulares dessas instituições.
O decreto determina que os terrenos, dados em comodato como incentivo à instalação das empresas, paguem, a partir da emblemática data de 1º de abril, a importância mensal de R$0,50 por metro quadrado. Parece pouco, mas empresas como as do Grupo Esteves, sediadas no Distrito Industrial de Luís Eduardo Magalhães, teriam que arcar com um aluguel de R$50 mil por mês. E as instalações da Ford, em Camaçari, que está dispensando 1.000 funcionários pelo processo recessivo do mercado, seriam obrigadas a pagar quase R$2 milhões mensalmente.
A crise na economia atinge com mais força as indústrias do Estado da Bahia. Em novembro de 2015, mesma data da edição da lei, o setor caiu 7,6%. O desenvolvimento setorial negativo vem se repetindo com quedas espetaculares ao longo do ano, liderando a queda do PIB ( Produto Interno Bruto) da Bahia.


Em Luís Eduardo Magalhães, o prefeito Humberto Santa Cruz lidera uma comissão de empresários, que amanhã se encontra com o Governador para colocar na mesa de negociações o tal aluguel. Alguns já fizeram ver numa reunião prévia que o dispêndio mensal poderia inviabilizar sua permanência nos distritos industriais baianos. Com isso, procurariam incentivos fiscais de outros estados para a instalação de suas indústrias.
O advogado Elenildo Lenon Nunes Rocha organiza uma assembleia geral da Associação das Empresas do Centro Industrial do Cerrado de Luís Eduardo Magalhães, neste dia 23, quando será firmado documento que confronta a decisão do Governo do Estado na cobrança dos aluguéis.
O Governo deseja a criação de um Fundo Estadual de Manutenção das Áreas Industriais da SUDIC – FUNEDIC, com a finalidade de, em caráter complementar, prover recursos financeiros para aplicação nas ações de administração das áreas industriais da SUDIC e do CIS, que tenham por finalidade manter, conservar e gerir a infraestrutura é o objetivo do Governo.
Veja abaixo a íntegra da lei Nº 13.462 de 10 dezembro de 2015, que alterou a lei anterior, de criação do Fundo de Manutenção.



Oh! Que surpresa! A Shell diz que tem interesse no pré-sal.

Em meio às discussões sobre alterações no marco regulatório do pré-sal, para permitir a participação de empresas estrangeiras na operação dos campos de águas profundas, a Shell confirmou, nesta segunda-feira, que tem interesse em atuar no segmento. Para Ben van Beurden, CEO global da empresa, a abertura a outras petroleiras além da Petrobrás diminui o risco da operação e amplia os investimentos no País. A informação é do Estadão, numa longa reportagem.
Todos devem ler. A Shell quer “dividir” os riscos de prospecção do pré-sal.
Exportações baianas recuam 16,2% em janeiro

A crise financeira internacional contribuiu para o recuo de 16,2% nas exportações baianas no primeiro mês de 2016 em relação a janeiro de 2015. As exportações estaduais atingiram US$ 457,9 milhões, com o desempenho positivo restringindo-se às vendas do agronegócio (soja, algodão cacau e fumo) e às vendas do setor metalúrgico (cobre e ferro ligas).
As exportações em queda são resultado da menor procura por produtos no mercado internacional e da retração internacional nos preços que não ficaram imunes às incertezas no front macroeconômico em janeiro. O colapso das ações das empresas na China, o consequente temor com a demanda do país e a desvalorização do petróleo – que atingiram as vendas baianas de derivados e de petroquímicos, atingiram também as cotações das principais commodities agrícolas exportadas pelo estado, principalmente a celulose, soja e o algodão.
O estado vendeu menos a todos os seus destinos de exportação. Dentre os principais mercados, a maior queda nas vendas foi para o Mercosul, principal destino dos produtos manufaturados baianos. O bloco comprou 33,8% a menos do estado em janeiro em relação ao mesmo mês de 2015. A UE, que permanece estagnada, registrou queda de 28,1%, além da América Latina (-13,2%) e do Nafta (-1,4%).
Apesar da redução de 13,3% nos seus preços médios, as exportações em janeiro foram lideradas pelos produtos químicos/petroquímicos com vendas de US$ 105,2 milhões e queda de 17,9%. Mesmo com queda nos preços, tiveram resultado positivo as vendas de soja e derivados (US$ 38,2 milhões e incremento de 53,5%), o algodão com US$ 36,8 milhões e +72%, derivados de cacau com US$ 18,3 milhões e +31,8% além dos produtos metalúrgicos com vendas de US$ 66,3 milhões e crescimento de 19,1%. A maior parte das demais categorias de produtos tiveram queda, com destaque para os derivados de petróleo que registraram uma variação negativa de 75%, e do automotivo com -61,4%.
IMPORTAÇÕES
As importações também desabaram em janeiro, atingindo US$ 307,5 milhões, ou 65,4% abaixo de janeiro de 2015. Compras substancialmente menores de produtos intermediários (matéria prima e insumos para a indústria) que formam o grosso das compras externas do estado, em quase 60%, determinaram o fraco desempenho no mês.
As importações têm sofrido o efeito da retração econômica e da alta do dólar, que fizeram encolher a demanda por bens importados. A exemplo dos bens intermediários, houve queda nas compras em todas as categorias de uso: bens de consumo em 76,5%, combustíveis em 76,4% e bens de capital em 39%.
Bolsa abre em queda depois das alegrias de Momo.

A Bolsa de São Paulo abriu nesta Quarta-Feira de Cinzas (10) em queda. O pregão foi iniciado as 13h e dez minutosdepois registrava queda de 1,18%. As bolsas em todo omundo operaram influenciadas pela dúvida dos investidores sobre a saúde das instituições financeiras, principalmente as europeias, e pela oscilação do preço do barril do petróleo.
Depois de operar em queda nesta terça-feira (9), a Eurostoxx 50, o índice que representa as principais empresas da zona do euro, registrava valorização de 2,52%, às 13h (horário de Brasília) desta quarta-feira, recuperando as perdas das últimas sessões.
A Bolsa de Nova York opera em alta desde o início da sessão, após a divulgação de umdiscurso da presidenta do banco central norte-americano (Federal Reserve), Janet Yellen.
Ele pediu prudência em relação à evolução da economia mundial e fez a previsão de um crescimento moderado da economia, com uma subida gradual das taxas de juro nos Estados Unidos. Ela manifestou preocupação com o impacto no baixo crescimento da economia mundial. Às 13h38 (horário de Brasília), o índice Dow Jones registrava alta de 0,97%.
No Japão, o principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, fechou em queda de 2,31%. A bolsa japonesa, porém, foi afetada pela queda, na véspera, das bolsas pelo mundo. Na China, o mercado financeiro permanece fechado nesta semana devido ao Ano Novo Lunar.
O preço do barril de petróleo Brent, outro fator que impacta as bolsas abriu em alta no mercado de futuros de Londres, a US$ 30,89, com elevação de 1,87% em comparação à sessão anterior.
Aqui no Brasil, no início da tarde, o dólar comercial abriu cotado a R$ 3,91.
Por que a imprensa não fala da conspiração do câmbio manipulado?
Sigilo sobre manipulação do câmbio aponta para centro real da corrupção nacional. Até a cotação de produtos agrícolas era manipulada, com as tradicionais quedas de preço anterior às safras. Grupos de operadores da fraude usavam denominações como “Cartel” e “Máfia”, em reconhecimento tácito da formação de quadrilha. Por que o Ministério Público Federal não denunciou e a Polícia Federal não tem um inquérito instaurado sobre o assunto?

Sob rigoroso sigilo de justiça e escassa atenção da mídia, corre no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um processo que envolve um dos maiores, se não o maior escândalo já registrado no mercado financeiro brasileiro.
O caso se refere a um conluio de operadores financeiros de 15 bancos internacionais para manipular as taxas de câmbio do real, do dólar estadunidense e outras moedas, entre 2007 e 2013.
O processo envolve 30 pessoas e é uma ramificação de um escândalo maior investigado – e punido – por autoridades regulatórias europeias, estadunidenses e japonesas, a partir de 2012, como registrado em várias oportunidades nesta Resenha (edições de 11/07/2012, 26/11/2014, 4/03/2015 e 27/05/2015).
O processo foi anunciado pelo CADE no início de julho último, e envolve operadores dos seguintes bancos:
Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Crédit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JP Morgan Chase, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered e UBS (G1, 2/07/2015).
Trata-se da alta finança global.
Curiosamente, o que deveria ser objeto de uma investigação aberta, com presença destacada diária no noticiário da mídia brasileira, está sendo tratado com um sigilo que somente se entende pelo peso do sistema financeiro no País, capaz de intimidar tanto autoridades como manter reduzido o interesse da grande mídia, inclusive (e, talvez, principalmente, a especializada em economia e finanças).
Comportamento que é bastante sugestivo sobre a localização do verdadeiro hipocentro da corrupção nacional.
Um raro comentário do caso foi feito pelo jornalista José Casado, do jornal O Globo, que fez uma excelente síntese do caso em sua coluna de 10 de novembro.
Casado afirma que os operadores envolvidos faziam acordos para influenciar as cotações das moedas, trocando informações e conluios no sistema de chat da agência Bloomberg.
A desfaçatez dos criminosos – porque é disto que se trata, nada mais, nada menos – era tanta que, segundo ele, o conluio era feito por intermédio do sistema de chat da agência Bloomberg, com os operadores se dividindo em dois grupos, um deles autodenominado “A Máfia” e o outro identificando-se como “O Cartel”.
Até cotação de commodities agrícolas!
De acordo com o Cade, segundo Casado, a lista de transgressões cometidas pelos “Mafiosos” e “Cartelistas” incluía:
– acordos para fixar a diferença entre o valor de compra e venda de moedas (spread), potencializando lucros dos bancos e os prejuízos dos clientes;
– combinação de cotações falsas e negociação de moedas a preços específicos, cartelizados;
– bloqueio de outros operadores no mercado de câmbio brasileiro, concorrentes ou que se recusavam a aderir ao esquema;
– compartilhamento de informações sobre os negócios de clientes, incluindo contratos, fluxos de recursos, ordens de negociação, preços, posições confidenciais, estratégias e objetivos;
– coordenação de operações prévias às colheitas de safras agrícolas, para influenciar os índices de referência num “movimento de mercado”, alterando as cotações dos produtos.
Não é preciso ser especialista financeiro para se perceber que o potencial dos prejuízos causados aos clientes e ao País por semelhante esquema é rigorosamente estratosférico, talvez, na mesma ordem de grandeza dos levantados pelas investigações das operações Lava Jato e Zelotes. O difícil de aceitar é a virtual cortina de silêncio em torno do caso.
Apenas 400 trilionários controlam o Governo e a economia norte-americana
Do Correio do Brasil

Ex-funcionário norte-americano e coronel reformado do Exército dos EUA afirmou, neste sábado, que a política do seu país é determinada por 400 pessoas cujas fortunas são superiores a vários trilhões de dólares. Na entrevista à rádio lituana Baltkom, o coronel Lawrence Wilkerson, ex-chefe de gabinete do secretário de Estado norte-americano Colin Powell, afirmou que a linha política é estabelecida por cerca de 0,001% da população norte-americana.
– São os oligarcas que chefiam todos os processos ‘nos bastidores – disse Lawrence Wilkerson.
O ex-funcionário do segundo escalão do governo norte-americano também mostrou a sua indignação com este cenário:
– Nos EUA há cerca de 400 pessoas, trilionários cujas fortunas ultrapassam a casa dos 15 zeros. Esta distribuição de riqueza no país é indecente, ofensiva. A desigualdade é enorme.
Assim, enquanto os EUA impõem a democracia ao resto do mundo, parece que, com tal sistema de administração, eles não sabem realmente o que significa o “governo do povo”, afirmou.
Miséria
Enquanto isso, notícia publicada em um site de notícias especializado em destacar as reportagens que não aparecem na grande mídia norte-americana, o Political Blindspot (PB) relata que na maior nação liberal do planeta, a terra das oportunidades, onde qualquer um pode construir sua riqueza, 80% de sua população viveram próximos a pobreza ou abaixo da linha da miséria (só nessa última condição, são 49,7 milhões de pessoas).
A reportagem fala ainda do aumento cada vez maior do abismo que separe ricos e pobres daquela nação e de como o governo estadunidense, em vez de aumentar a rede de proteção social dos 80% da população que sofre com os efeitos da pobreza, está discutindo os cortes dos poucos programas assistenciais que estão ajudando alguns estadunidenses a se manterem pouco acima da linha da pobreza.
“Se você vive nos Estados Unidos, há uma boa chance que você esteja agora vivendo na pobreza ou muito próximo a ela. Aproximadamente 50 milhões de estadunidenses, (49,7 milhões), estão vivendo abaixo da linha da pobreza com 80% de todos os habitantes dos Estados Unidos vivendo próximo a linha da pobreza ou abaixo dela”, afirma o Political Blindspot.
Essa estatística da “quase pobreza” é mais surpreendente do que os 50 milhões de estadunidenses vivendo abaixo da linha da pobreza, pois ela remete a um total de 80% da população lutando contra a falta de emprego, a quase pobreza ou a dependência de programas assistenciais do governo para ajudar a fazer face às despesas.
Número confiável
Em setembro de 2013, a Associated Press apontou para o levantamento de dados que falavam de uma lacuna cada vez mais crescente entre ricos e pobres, bem como a perda de empregos bem remunerados na área de manufatura que costumavam fornecer as oportunidades para a “classe trabalhadora” para explicar a crescente tendência em direção à pobreza nos EUA.
Mas os números daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza não refletem apenas o número de estadunidenses desempregados. Ao contrário, de acordo com os números de um censo revisado lançado na última quarta-feira, o número – 3 milhões acima daquele imaginado pelas estatísticas oficiais do governo – também são devidos a despesas médicas imprevistas e gastos relacionados com o trabalho.
O novo número é geralmente “considerado mais confiável por cientistas sociais por que ele se baseia no custo de vida, bem como nos efeitos dos auxílios do governo, tais como selos de comida e créditos fiscais,” segundo o relatório da Hope Yen para a Associated Press.
Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos parece pensar que a resposta é cortar mais daqueles serviços que estão ajudando a manter 80% da população minimamente acima da linha da pobreza, cortaram os selos de comida desde o começo do mês. Democratas e Republicanos estão negociando apenas quanto mais desses programas devem ser cortados, mas nenhum dos partidos estão discutindo que eles sequer deveriam ser tocados.
Bahia: setor de serviços encolhe quase 18% em relação a novembro de 2014
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços, em novembro de 2015, decresceu 17,9%, na comparação com novembro de 2014; o indicador acumulado no ano caiu 5,3%; já no indicador acumulado em 12 meses houve um arrefecimento de 3,8%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em novembro de 2015, o decrescimento de 12,2%, na comparação com novembro de 2014; o indicador acumulado no ano recuou 0,3%; e o indicador acumulado em 12 meses aumentou 1,1%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Análise setorial – O volume de serviços, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, apontou retração em todas as atividades, com destaque para Serviços profissionais, administrativos e complementares que registrou a maior variação (-35,3%).
A receita nominal de serviços, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, sofreu queda em todas as atividades, exceto, a atividade de Serviços prestados às famílias que marcou expansão de 5,2%.
Os resultados acumulados no ano de 2015, para a receita nominal, indicam retração de 0,3%, em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, as atividades de Outros serviços (-10,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,6%); e Serviços de informação e comunicação (-4,6%) foram às atividades que mais impulsionaram o indicador no período. Por outro lado, os Serviços de Transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, e Serviços prestados às famílias apontaram variações positivas de 6,3% e 6,4%, respectivamente.
Os resultados acumulados da receita nominal, nos últimos doze meses, ampliaram 1,1% em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,3%) apresentou a maior expansão; seguido pelas atividades de Serviços prestados às famílias (6,8%). Em sentido oposto, Outros serviços; Serviços de informação e comunicação; e Serviços profissionais, administrativos e complementares decresceram 9,5%; 4,3% e 1,3%, respectivamente.
Análise regional – Dos dados do volume de serviços por Unidades da Federação, em novembro de 2015, na comparação com igual mês de 2014, apenas cinco Unidades da Federação apresentaram variações positivas, com destaque para Roraima (10,9%), Mato Grosso (5,9%), Rondônia (4,1%), Tocantins (2,4%), e Pará (0,5%). Por outro lado, as unidades que apontaram as maiores variações negativas no volume foram: Bahia (-17,9%), Amazonas (-15,0%) e Amapá (-14,7%).
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que ampliaram a receita nominal de serviços foram: Mato Grosso (13,7%), Roraima (10,7%), Rondônia (8,1%), Tocantins (5,3%), e Ceará (4,2%). Por outro lado, as Unidades que apontaram maiores variações negativas na receita foram: Amapá (-15,1%), Amazonas (-13,8%), Bahia (-12,2%), Maranhão (-8,0%) e Paraíba (-6,6%).
Análise regional das atividades turísticas – O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, ampliou mais intensamente para o Distrito Federal (5,0%), Goiás (3,2%), Pernambuco (2,8%). Por outro lado, os principais impactos negativos vieram do Espírito Santo (-10,0%), Santa Catarina (-8,1%), Paraná (-6,2%), e Bahia (-5,7%).
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, ampliou mais intensamente para a Bahia (4,5%), Rio de Janeiro (1,7%), e Goiás (0,3%). Em sentido oposto, o Espírito Santo (-5,8%), Santa Catarina (-5,8%), Paraná (-4,9%), e Ceará (-3,4%) puxaram o indicador para baixo.
Gasolina alcança preços mais baixos do século nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, que importa 8 milhões de barris de petróleo por dia, a gasolina já custa o equivalente a 2 reais por litro, a metade do que vale nos postos dos brasileiros. Hoje, postos norte-americanos anunciavam gasolina de 100 octanas a US$1,90 o galão (3,78 litros), o preço mais baixo dos 12 últimos anos.
A razão é o preço do petróleo bruto, que já ultrapassou para baixo os US$30. Por isso, os principais exportadores, como Arábia Saudita, Venezuela e Angola, além de Irã e Rússia tem suas economias encolhidas com violência.
Uma vantagem dos preços baixos é que os exploradores de gás e óleo de xisto norte-americanos estão quebrando em cascata. O que dizem ser o objetivo dos dirigentes da OPEP ao manterem preços em patamares tão baixos. A exploração do gás de xisto, além de cara é extremamente danosa ao meio ambiente. Os ianques previam, com a prospecção do xisto, a independência energética das importações.
Economia vai encolher mais 3% em 2016

Boletim Focus, do BC, diz que produção industrial deve apresentar retração de 3,45%
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%.
Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.
As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada hoje (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,50%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.
Meta inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016.
O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,20%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,50% ao no.
Taxa Selic
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%.
A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.
A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017.
A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,40%.










