Chuva de alto volume em Luís Eduardo causa inundações e prejuízos.

O estreito canal do Rio dos Cachorros, que drena uma grande área de Luís Eduardo Magalhães, não teve capacidade para escoar uma pancada contínua de chuvas que certamente ultrapassou os 100 mm, mais de 100 litros de água por metro quadrado.

O canal extravasou e invadiu áreas próximas. Mesmo em áreas altas a chuva pesada inundou ruas e prejudicou o tráfego de veículos.

Em janeiro de 2020, a chuva chegou a atingir 140 mm em Luís Eduardo e as ruas da cidade viraram torrentes, tanto em direção ao Rio dos Cachorros como em direção ao Rio de Pedras.

Bairros mais afetados foram Santa Cruz e Jardim Paraíso, onde uma casa ficou parcialmente alagada. Não há registro de feridos. — Foto: Reprodução / TV BahiaChuva em 2020.

Em 2017, chuvas pesadas também inundaram a cidade

Carros ficam presos em alagamentos após chuva forte em Luís Eduardo Magalhães — Foto: Redes SociaisChuvas em 2021

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta sobre o acumulado de chuva que deve atingir a Bahia nos próximos dias. Este aviso é crucial para que a população local esteja preparada para possíveis impactos causados pelas fortes precipitações.

A previsão indica índices de chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, uma quantidade significativa que pode causar transtornos diversos.

Chuvas obrigam quase 8 mil pessoas a deixarem suas casas no RS.

Chega a 18 o número de municípios que decretaram estado de emergência.

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nesta semana provocaram o deslocamento de quase 8 mil pessoas, que foram obrigadas a deixar suas casas para se abrigar em outro local devido ao risco provocado por enxurradas e alagamentos.

Chega a 121 o número de municípios que registraram algum tipo de ocorrência pelo mau tempo, dos quais 18 decretaram estado de emergência, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã deste sábado (21). Até o momento, apenas Jaguari, no sudoeste gaúcho, declarou calamidade pública.

De acordo com os dados oficiais, há no momento 1.914 pessoas em abrigos e 6.058 na casa de parentes ou amigos. Uma pessoa está desaparecida, e continua em três o número de mortes provocadas pelos temporais. Há o registro ainda de um ferido.

As forças de segurança estaduais resgataram 731 pessoas e 137 animais até o momento, informou a Defesa Civil. Entre os resgatados, estão os funcionários de um hospital municipal em Paraíso do Sul, na região central do estado, que ficaram isolados após a queda de uma ponte.

Neste fim de semana, o céu se mantém encoberto em parte do estado, incluindo na capital, Porto Alegre, onde há chance de pancadas isoladas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Uma frente fria continua a avançar em direção ao sul do Brasil pelo oceano, provocando fortes rajadas de ventos que chegam a 70km/h, sobretudo no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, de acordo com o Inmet. Não há, contudo, alertas meteorológicos divulgados para a região sul no momento.

Ao menos oito rios do estado encontram-se com nível acima da cota de inundação, alguns com o nível ainda em lenta elevação, como os rios Uruguai e Jacuí.

Alertas

A Defesa Civil gaúcha disponibiliza um serviço de alertas meteorológicos por celular. Para se cadastrar, é preciso enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada. Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp, enviando uma mensagem para o número (61) 2034-4611 ou clicando aqui.

O governo do RS disponibiliza também outros serviços de informação em tempo real, como o painel que informa a situação das estradas gaúchas.

Divina providência: frente fria leva chuva ao Sudeste e Centro Oeste.

Mapa da massa de ar frioMassa de ar frio se reforça no Sul do Brasil e impulsiona frente fria neste sábado pelo Centro-Oeste e o Sudeste.

Frente fria avança pelo Paraná e atua em parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo neste sábado enquanto uma massa de ar frio de origem polar ganha força no Sul do Brasil com temperatura baixa e possibilidade de neve no fim do dia nas áreas de maior altitude da região. A massa de ar polar de trajetória continental cobre o Rio Grande do Sul neste sábado e traz um dia frio.

O sol aparece com nuvens na maior parte do estado, mas algumas áreas ainda registram momentos de nublado. Pode chover e garoar em pontos do Nordeste gaúcho, como na Serra e no Litoral Norte. O vento sopra fraco a moderado com baixa sensação térmica.

Em Santa Catarina, o sol aparece com nuvens em parte do estado, sobretudo no Oeste, mas a nebulosidade torna a aumentar no território catarinense com chance de chuva e garoa principalmente na segunda metade do dia do Meio-Oeste para o Leste do estado.

A combinação do ar gelado em altitude com a instabilidade pode provocar neve no fim do dia nas áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em locais acima de 1000 metros de cota, como a área de São José dos Ausentes e o Planalto Sul Catarinense.

No Paraná, a nebulosidade predomina e chove em diversas regiões. A instabilidade será maior no Norte e no Leste do estado, inclusive com chuva moderada a forte com raios e trovoadas em alguns pontos no decorrer deste sábado.

A frente fria leva chuva com frio ainda para o Sul do Mato Grosso do Sul e começará a avançar por São Paulo, trazendo chuva neste sábado para pontos do Sul e do Leste do estado assim como em áreas do Oeste. A temperatura declina acentuadamente nestas áreas enquanto do Centro para o Norte paulista segue quente e seco.
Veja mais no site do MetSul

 

 

 

Volta da chuva deve aliviar setor elétrico. Mas contas de energia vão aumentar ainda mais por investimentos.

Por Anne Warth, do Estadão. 

O longo período de estiagem, que derrubou as represas das hidrelétricas a níveis preocupantes, associado à retomada da economia, que aumentou o consumo de energia, obrigou o governo a acionar as termelétricas, que geram uma energia mais cara. O resultado foi o aumento das conta de luz, com adoção da bandeira vermelha nível 2 – com cobrança adicional de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. E também uma preocupação com a possibilidade de apagões no País em 2021.

Os últimos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), porém, mostram que as preocupações com um eventual desabastecimento – como chegou a expressar o próprio presidente Jair Bolsonaro na semana passada – podem ficar para trás. A previsão do órgão para dezembro era que as vazões (quantidade de água que chega aos reservatórios) atingissem 47% da média histórica no Sudeste e 64% no Sul. Na primeira revisão de dezembro, a projeção subiu para 60% no Sudeste e 143% no Sul.

“É necessário muito cuidado nas análises para o suprimento da energia no ano que vem”, diz Luiz Barroso, diretor-presidente da PSR, uma das maiores consultorias de energia do País. “Estamos na transição para o período úmido e, como o setor sempre faz, é necessário monitorar a situação de perto.”

Conta de luz tem taxa extra quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo. © José Patrício/Estadão Conta de luz tem taxa extra quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo.

Se as estimativas estiverem certas, deve haver um recuo nos preços de energia em todo o País. Isso porque os modelos computacionais que definem esse custo são muito influenciados pela previsão de chuvas. Segundo Barroso, o preço dos contratos negociados no mercado livre de energia para o primeiro trimestre de 2021 já apontam essa tendência.

O mercado livre, no qual o consumidor escolhe de quem comprar, responde por quase um terço de toda energia consumida no País e mais de 80% do consumo industrial.

Entrada

Com as novas informações do ONS, o presidente da PSR descarta a possibilidade de que falte energia para o crescimento do País em 2021. Segundo ele, devem entrar no sistema 5 mil megawatts (MW) de energia nova no ano que vem, dos quais 1,2 mil MW de térmicas a gás e o restante em energia renovável (eólica e solar). Jirau, por exemplo, a quarta maior hidrelétrica do País, tem capacidade de geração de 3,7 MW.

Diante do cenário atual de retomada da economia e a necessidade de acionamento de termelétricas, a flutuação de preços é normal, diz o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa. “O País tem abundantes recursos energéticos e o problema maior neste momento é de custo elevado, e não de abastecimento. De fato, houve um crescimento de carga, o que indica que a economia voltou a funcionar e isso é, de certa forma, positivo.”

Para Pedrosa, é cedo para que sejam tomadas decisões que aumentem custos no presente em nome da segurança futura. “Como dezembro é o primeiro mês do período úmido, é cedo para dizermos se haverá riscos para a segurança do sistema”, disse. “Isso chama a atenção para a importância de modernizar o setor elétrico e torná-lo mais eficiente e seguro, combatendo subsídios e comportamentos oportunistas.”

Outro aspecto que deve ser considerado nas avaliações sobre o setor é a participação cada vez maior de termelétricas e renováveis na matriz energética. Essa é uma tendência que vai se acentuar nos próximos cinco anos, diz o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. “No passado, a geração elétrica era basicamente hidráulica. Hoje temos uma participação relevante de fontes com características muito próprias, como as termelétricas em maior escala e as flexíveis”, afirmou, em referência à intermitência das fontes solar e eólica.

Transmissão

O setor de transmissão de energia pode se tornar uma fonte de aumento de custos para o setor elétrico nos próximos anos. Concessionárias têm recebido aval para realizar investimentos em reforços e melhorias nas redes e subestações pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de forma direta.

Para os grandes consumidores industriais de energia, oferecer a manutenção dessa infraestrutura em leilões garantiria concorrência e preços mais competitivos.

A dispensa de licitação também entrou no radar do Tribunal de Contas da União (TCU), que cobra justificativas técnicas e econômicas da agência reguladora. A Aneel tem argumentado que essas dispensas se referem a reparo em infraestrutura existente, e que não se justificaria uma licitação.

Esse mecanismo simplificado está previsto para casos em que as melhorias são consideradas de pequeno porte. Nessa modalidade, os custos são baseados em parâmetros da agência – o banco de preços da Aneel. Em contrapartida pelos reparos, as empresas garantem um aumento de receita, já que os investimentos serão remunerados nas tarifas da conta de luz. Já em licitações, há chance de disputa por lotes, e vence a empresa que oferecer o maior desconto sobre a receita fixada no edital, o que resulta em custos mais baixos para os consumidores.

Somente neste ano, a Aneel publicou 40 resoluções com autorizações de reparos, que somam R$ 1,45 bilhão em investimentos. O volume de autorizações simplificadas acendeu o sinal de alerta no setor – principalmente após o apagão no Amapá, em 3 de novembro, cujos indícios, até o momento, indicam falta de manutenção na subestação Macapá, o que pode gerar uma onda de reparos autorizados sem licitação.

O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, defende os leilões como forma de reduzir custos. “É preciso, primeiro, ter certeza absoluta da necessidade da obra e, em segundo lugar, conduzir um processo competitivo, para que se consiga um atendimento pelo menor preço possível.”

No Nordeste, o lago de Sobradinho está com 52,25% e Três Marias, reguladora do médio rio São Francisco, com 49,46%. Os dois reservatórios chegaram perto de 100% da capacidade no final da temporada de chuvas, em maio deste ano.

Choveu! Foi o que bastou para o Canal dos Cachorros sair da caixa.

Bastou um pancadão de chuva de menos de meia hora para as ruas que ultrapassam o canal do rio dos Cachorros ficarem intransitáveis na tarde deste domingo.

A água do canal extravasou para as ruas e carros menores tiveram que esperar o nível baixar para poderem atravessar com muito cuidado.

O dinheiro dos contribuintes que já se gastou com esse Canal do Rio dos Cachorros não se carrega em caminhão pequeno, não. Precisa-se de um trucão reforçado.

Só no primeiro ano do Governo Oziel foram gastos mais de 12 milhões de reais em horas-máquina, apenas com uma empresa contratada.

Na rua Paraíba, alguns desistiram, inverteram o sentido do trânsito e foram procurar outras alternativas para alcançar o lado Norte da cidade. Os que tiveram paciência e esperaram a água baixar, atravessaram com cuidado pelo centro da rua.

No cruzamento da Salvador a situação era crítica, bem como na avenida Brasília, próximo a UPA.

Os repórteres de Sigi Vilares percorreram as ruas para avaliar os danos causados pela chuvarada.

 

 

 

 

O segundo maior lago artificial do Mundo, Sobradinho, recupera-se lentamente da estiagem na grande bacia do Rio São Francisco.

O grande lago de Sobradinho, com 400 km de extensão, fornece água a quase todo o Nordeste e gera energia em sequência de hidrelétricas: Sobradinho, Delmiro Gouveia, Moxotó e Xingó.

O grande volume de chuvas registrado na região central de Minas Gerais, nas cabeceiras do rio São Francisco, ainda não chegou ao reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho, que de quinta para sexta-feira desta semana aumentou de 32,10% para 32,18%.

O segundo maior lago artificial do mundo, com mais de 4.200 quilômetros quadrados de lâmina d’água e 400 km de extensão ao longo do Rio, reage lentamente depois de quase 9 meses de estio na sua grande bacia. Construído no final da década de 70, poucas vezes o reservatório esteve na sua cota máxima. Hoje em dia, alimenta o braço norte da transposição e dezenas de milhares de pequenos irrigantes em suas duas margens.

Ainda falta muito para Sobradinho atingir a vazão média histórica de 2.846 metros cúbicos por segundo, o que talvez não aconteça este ano, dado ao fato de que o lago da hidrelétrica é o regulador do baixo São Francisco, tendo que guardar água para a estação seca que entra em abril-maio.

O lago de Três Marias, regulador da vazão do médio São Francisco, progrediu para mais de 71% de sua capacidade no último dia do mês de janeiro, depois de receber integralmente a cheia do rio das Velhas.

Em Bom Jesus da Lapa, o rio São Francisco já mostra toda a sua força: invade lagoas e restingas laterais, encobre ilhas e começa a submergir pequenos quiosques em suas margens.

Essa torrente deve chegar em meados desta semana ao Lago de Sobradinho, contribuindo para a recuperação do reservatório.

Hidrelétrica de Xingó: dependente da vazão média de Sobradinho.

A par disso, a hidrelétrica de Sobradinho já aumentou sua vazão, aumentando o número de turbinas em serviço – eram apenas três no final de dezembro e beneficiando a hidrelétrica de Xingó e o baixo São Francisco. Pela baixa vazão, o trecho final de 300 km do rio vinha enfrentando o aparecimento de algas e má qualidade da água, que é servida em dezenas de municípios ao longo do trecho final, tanto na Bahia, como em Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Da Redação de O Expresso, com dados do Operador Nacional do Sistema Energético (ONS).

Brasília: fortes chuvas abrem enorme cratera no asfalto em plena Asa Sul.

Uma cratera se abriu na altura das quadras 709/909 Sul na tarde desta terça-feira (10/12/2019), durante forte chuva que caiu no Distrito Federal. O deslizamento em uma obra arrastou quatro carros que estavam estacionados no local.

O canteiro de obras fica em frente à Cultura Inglesa e próximo ao Centro de Ensino Fundamental Caseb, além de edifícios comerciais.

Na internet, trabalhadores de um dos prédios que ficam ao lado publicaram vídeo informando que evacuariam o local com medo de que o solo cedesse. Nos edifícios da região, há muitos consultórios médicos, que estão desmarcando atendimentos aos pacientes.

Rompimento de canos

Até a última atualização desta matéria, o Corpo de Bombeiros não havia determinado a causa do acidente, mas informou que houve um rompimento de instalações de água pluvial, que podem ter feito a estrutura ceder.

“Fomos acionados por volta das 15h30 e fizemos o procedimento de acionar o nosso comando de acidente. Quando chegamos, percebemos que houve uma ruptura na tubulação de água pluvial”, disse o tenente Walmir Oliveira.

O militar explica que isso pode ter encharcado uma parede da obra. “A sobrecarga de água fez com que a parede cedesse e os veículos perto do muro de tapume foram levados para o buraco”, detalhou.

Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), “não houve problema com a tubulação de água, houve um rompimento da rede de esgoto causado pelo desmoronamento”. Uma perícia da Polícia Civil determinará as causas do acidente.

Chuvas previstas para o Matopiba até meados de dezembro são fracas.

No Oeste da Bahia, a chuva localizada mais forte não ultrapassa 21 milímetros, no dia 12 de dezembro, na zona urbana de Luís Eduardo Magalhães. Só aí o solo ganhará uma faixa de umidade mais significante. Até o dia 12 serão chuvas passageiras, não suficientes para estabelecer uma reserva de água mais tranquila no solo.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, produtores da região do Matopiba continuarão enfrentando irregularidades de chuvas até, pelo menos, a primeira semana de dezembro.

Tiago Robles, meteorologista da Oráculo, explicou que a atuação do Dipolo Índico, uma oscilação irregular nas temperaturas da superfície do mar que nasce na Austrália, tem influenciado diretamente nas condições de chuva do Brasil, sobretudo no Matopiba e na região central do país.

“Esse fenômeno tem feito o Oceano Atlântico ficar mais aquecido na região sul da Bahia e como estamos na Primavera, ele ainda está intenso e continuará atuando”, afirmou.

O meteorologista afirma que as condições ainda não afetaram diretamente o plantio da soja na região do Matopiba, mas que é importante que o produtor não se empolgue com as chuvas pontuais.

“Pode ter pancadas e o produtor se emociona, como aconteceu com o produtor no restante do país e depois enfrentar um período de 15 dias ou mais sem chuvas”, afirma. Além da falta de chuva, produtores tendem a enfrentar temperaturas elevadas, acima dos 40 graus. 

Os mapas da Oráculo Meteorologia indicam a possibilidade de chuvas com volumes baixos para o norte de Tocantins e pontos do Maranhão no período entre 16 e 21 de novembro. Os volumes devem ficar entre 20 e 25 milímetros.

Previsão para até esta sexta-feira:

350 pessoas desalojadas pelas fortes chuvas em Salvador

As fortes chuvas que caíram entre a noite de sexta-feira (10) e a madrugada deste sábado (11) em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, deixaram mais de 350 pessoas desalojadas.

De acordo com informações da prefeitura da cidade, as famílias que tiveram que deixar suas residências foram abrigadas em escolas e templos religiosos.

Além dos desalojados, as chuvas causaram cinco quedas de árvores, que interditaram vias importantes da cidade, como a Rua Gerino de Souza Filho e Avenida Luiz Tarquínio, no Centro. Também foram registrados quedas de muro e destelhamentos de casas.

Ainda segundo informações da prefeitura de Lauro de Freitas, por conta dos transtornos com a chuva, foi decretado estado de emergência na cidade.

Chuvas caíram entre a noite de sexta e a madrugada de sábado — Foto: Reprodução/TV Bahia

Chuvas caíram entre a noite de sexta e a madrugada de sábado — Foto: Reprodução/TV Bahia

O bairro mais afetado com as chuvas em Lauro de Freitas foi Portão, onde o Córrego dos Irmãos inundou diversas casas. É de lá a maioria dos desalojados.

Leia a reportagem completa no G1.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, o Domingo (12) será de muitas nuvens e chuva frequente no litoral nordestino. Nas praias do Maranhão, Piauí e Ceará, além do litoral de Sergipe e no Recôncavo Baiano, chove a qualquer hora.

O ar continua seco e o sol brilha forte no interior da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão e no interior de Pernambuco. Pancadas isoladas nas demais áreas.
A temperatura mínima vai ser de 15ºC e a máxima de 37ºC. 
Já a umidade relativa do ar fica entre 30% e 95%. 

 

Jùnior Marabá tem certeza que obras poderiam ter evitado danos causados pelas chuvas em Luís Eduardo

O município de Luís Eduardo Magalhães vem sendo castigado pelas chuvas destes últimos dias. E esta situação se repete em quase todo o Estado, acumulando prejuízos, junto com o lixo trazido pelas enxurradas.

Este cenário, que se repete todo ano em Luís Eduardo Magalhães, poderia ter sido minimizado se a prefeitura tivesse investido em algumas ações preventivas. “Não é possível que um município que arrecada R$ 1 milhão por dia tenha que conviver com esse tipo de problema. Esta situação se repete todo ano nesse período”, disse Júnior Marabá, presidente do Democratas de LEM.

“Os períodos de chuva em Luís Eduardo sempre foram assim. Este ano veio mais forte no Brasil todo. Salvador está um caos, mas é uma cidade enladeirada e com 460 anos de idade. Nós temos uma cidade plana e bem planejada que, teoricamente, seria mais fácil de resolver os problemas com o escoamento da água da chuva. O que está faltando é vontade política para resolver estes problemas. Se aqui no centro está desse jeito, imagina lá no (bairro) Santa Cruz. Que Deus tenha piedade dessa gente”, disse indignado Júnior Marabá.

Preste a comemorar seu 19º aniversário de emancipação política, o município de Luís Eduardo estará com pouco, ou nenhum, motivo para festejar. Mesmo assim o prefeito Oziel Oliveira decidiu investir recursos públicos numa grande festa que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março.

De acordo com o site da Prefeitura “as atrações nacionais e regionais para o 19º aniversário do município já estão confirmadas. No dia 29 de março quem comanda o primeiro dia de festa são a dupla Edy Britto e Samuel, a cantora Katê e a banda Toinho e Cia. Já no dia 30 de março, data em que se comemora a emancipação política da cidade a festa vai ser gigante, com as atrações nacionais Léo Santana e Rafa e Pipo. O último dia das comemorações será marcado pelo show gospel com o cantor Gerson Rufino”.

“Em minha opinião é uma grande irresponsabilidade do prefeito investir dinheiro público em festa, quando as necessidades básicas do município ainda estão sem solução. Eu sugiro ao prefeito Oziel que antes de ir ao seu gabinete hoje, ele dê uma passadinha na UPA para ver como a população está ansiosa por festa”, concluiu Marabá.

São as águas de março, fechando o Verão

No Ceará chuvas estão acima da média e alguns açudes já estão sangrando.

05h05m da madrugada, em Luís Eduardo Magalhães: um pancadão de chuva repete as precipitações de segunda-feira. Bom para a lavoura, bom para repor os lençóis freáticos e para aumentar a vazão dos rios nordestinos.

Chove bem em quase todo o sertão, sinal de tulhas cheias depois da seca de 7 anos, que assolou o semi-árido até 2016.

A região Nordeste tem predomínio de sol e calor nesta terça-feira (5). A partir da tarde há condições para pancadas isoladas de chuva em áreas isoladas. Na faixa norte da região, faixa leste da Bahia e Sergipe o céu fica com muitas nuvens e chove a qualquer hora.

A temperatura na região varia entre 19ºC e 37ºC e a umidade relativa do ar pode ficar entre 40% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho já alcançou 38% e, o de Três Marias, 64%.

O pancadão vem vindo: em Brasília ruas foram inundadas

A Capital Federal foi abençoada hoje com fortes pancadas isoladas, que chegaram a interromper o trânsito em algumas ruas.

Uma forte chuva no início da tarde desta sexta-feira (10/11), alagou ruas de Taguatinga, do Cruzeiro, do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), do Gama e do Paranoá. No Pistão Sul, em Taguatinga, o trânsito ficou comprometido por causa da enxurrada, assim como na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Nas paradas de ônibus, as pessoas se aglomeravam, mas o vento forte fazia com que a água chegasse até elas.

Talvez se chovesse muito forte durante seis meses fossem lavados os pecados de algumas almas sujas que costumam habitar em Brasília.

Antonio Cunha/Esp.CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Tempo nublado, visto do Memorial JK, no Eixo Monumental.

Chove forte e cultura da soja é estabelecida com rapidez no Oeste baiano

Estão previstas acumulados de chuva de até 120 milímetros em todo o cinturão produtivo da grande região do Matopiba. As chuvas no final da tarde permitem o plantio acelerado durante o dia, antecipando a janela de plantio da soja de 15 de novembro a 15 de dezembro.

Ontem choveu 38 mm no pluviômetro da redação de O Expresso.

Em Luís Eduardo Magalhães muito produtores se anteciparam às chuvas e plantaram quase a totalidade de suas lavouras na terra seca. As chuvas serenas que caíram logo após permitiram uma excelente germinação.

Neste dia 7, terça-feira, o reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho desde até 2,36%, que espera-se seja o resultado mínimo da prolongada seca que assolou toda a grande bacia hidrográfica do rio São Francisco. Com as chuvas recentes nas cabeceiras é provável que os reservatórios comecem a se recuperar entre 7 e 15 dias.

Chuva de verdade em Luís Eduardo só na semana que vem

Foto de 6 de janeiro de 2016, dia em que choveu 56 mm. “Tempo bom” em LEM

Com exceção de chuvas ralinhas nesta quarta-feira (5 mm) e quinta-feira (7mm) só vai chover de verdade na sexta (10) e sábado (11) da próxima semana, com acumulados beirando os 100 milímetros. Desconfio que São Pedro está nos empurrando com a barriga, já que existia uma previsão de chuvas boas neste final de semana (dias 4 e 5). Ao menos é o que informa o Climatempo.

Neste momento, 2h30m da madrugada desta terça-feira, uma chuvinha muito sem vontade faz uma barulhinho no quintal, coisa que não ouvia há quase 6 meses.

A umidade relativa do ar aumenta bastante com a cobertura de nuvens e deixa os percentuais baixíssimos dos últimos dias para ficar sempre acima de 30%, mesmo nas horas de maior insolação do dia.

O Nordeste estaria encerrando os longos anos de seca?

O volume de chuvas aumentará em 2018, segundo os meteorologistas. O ciclo de seis anos seguidos de seca severa para o semiárido do Nordeste está encerrado e não deverá se repetir nos próximos dez anos.

O prognóstico do meteorologista Gilmar Bistrot (Emparn) à reportagem da Tribuna do Norte é corroborado por Luiz Carlos Baldicero Molion, meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas.

As análises apontam para um inverno que varia de normal e acima da média em 2018, abrindo uma possível sequência de nove anos com baixa possibilidade de secas repetidas.

Tomara que as previsões se confirmem. Com os cerrados e as caatingas voltando a florescer, teremos menos irmãos em dificuldades e o Nordeste voltando a crescer.

A chuva chega ao sertão. No sul da Bahia, inundações.

Nesta quinta-feira (30), a chuva segue intensa sobre a Bahia e agora também chove forte em Sergipe e no interior de Pernambuco e da Paraíba. Nas demais áreas, a chuva é em forma de pancadas e vem com menor intensidade.

Hoje choveu na grande Irecê, com pouca intensidade, mas beneficiando cultivos irrigados.

No Oeste baiano, a cultura do algodão é a mais beneficiada, pois o ciclo completo da cultura ainda se estende por mais 2 meses. Chuvas esparsas em abril serão muito benéficas.

O reservatório de Sobradinho, que deveria estar no mínimo com 30% da capacidade ocupada no final da estação chuvosa, encontra-se pouco acima de 15%.

A situação é alarmante e se não chover muito forte nas cabeceiras do rio, o que parece improvável, teremos a barragem no volume morto antes de novembro, quando se inicia um novo período de chuvas.

 

Chuva dá uma trégua no Sertão. Mas no Oeste, poderá ser o mês mais chuvoso da história.

Chuva em Campo Novo dos Parecis - MT, prejudicando a safra e o plantio da safrinha.
Chuva em Campo Novo dos Parecis – MT, prejudicando a safra e o plantio da safrinha.

Duas horas desta madrugada. De repente, não mais que de repente, um pancadão de chuva que alcançou 15 mm em Luís Eduardo Magalhães. E vem mais chuva aí: para os próximos dias são esperados 160 mm.

No oeste da Bahia, o volume pode ultrapassar os 250 milímetros em poucos dias e fechar o mês de fevereiro com volumes acima dos 500 milímetros. “Podemos ter a maior chuva dos últimos seis anos em algumas áreas”, diz Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.

 “Depois do dia 15 de fevereiro, as chuvas vão recuar no sertão do Nordeste do Brasil. E aí só volta a chover no início de março”, alerta Desirée. No Nordeste como um todo, não se vê volumes como esses desde 2011.

O grande volume de chuva dos últimos sete dias, cerca de 130 mm, ainda não alcançou o baixo rio São Francisco. No dia de ontem o reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho ainda permanecia com apenas 11,39% de sua capacidade ( com 3% atinge o volume morto). Mas afluentes como o Grande, Carinhanha e Corrente já se mostram cheios e em 10 dias essa água toda deve atingir Sobradinho.

Mato Grosso

No Mato Grosso, que iniciou a colheita, as chuvas causaram enormes prejuízos, prejudicando inclusive o plantio da safrinha de milho, de tamanho significativo naquele estado. As fortes chuvas que atingiram a região de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, destruíram propriedades rurais e alagaram plantações no município.

Segundo o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, aproximadamente 400 hectares, entre diferentes fazendas, foram atingidos pela chuva. Somente quando a água baixar os produtores terão ideia do prejuízo e se será necessário plantar novamente as áreas.

Temporada de chuvas começa decidida na grande região do Matopiba

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Nos últimos quatro dias choveu mais de 80 mm, conforme registrado no pluviômetro de O Expresso, em Luís Eduardo Magalhães. Na mesma intensidade choveu nas regiões produtoras de Uruçuí – PI, Balsas – MA e Palmas e Porto Nacional, no Tocantins, onde essa foto foi obtida no final da tarde de hoje, com direito a arco-íris e nuvens abaixo da escarpa da divisa. Na maior parte, é uma chuva mansa e criadeira, ideal para a reposição dos lençóis freáticos superficiais e profundos.

Não soubemos o total de chuvas em Uruçuí, mas segundo alguns produtores da região já choveu mais neste verão que no ano passado todo. Alguns produtores chegaram a replantar três vezes para no final nada colher, na safra 2015/2016. A maioria das lavouras não compensou nem o combustível das colhedeiras. 

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Nos quatro estados do Matopiba, o pasto está com verde intenso e o gado começa a se recuperar de mais de sete meses de seca.

A temperatura sobe ainda mais, mas tem promessa de chuva

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Já deu uma espiada no celular? A temperatura hoje em Luís Eduardo Magalhães está batendo nos 38º C, com cara de quarenta. Amanhã cai um grau, com promessa de 5 mm de chuva, depois de quase 7 meses de secura absoluta. As promessas de chuviscos se sucedem até a próxima quinta-feira, com a máxima caindo para 28º C.

Em Barreiras, com a diferença de altitude, já deve ter ultrapassado os 40º C. Estamos na época de fritar ovo na calçada e economizar o gás.

Segundo as previsões meteorológicas do Instituto Almerinda, chove nos últimos três dias da próxima minguante, no chamado movimento da Lua Nova.

Chuvada repentina inunda vários pontos de Luís Eduardo Magalhães

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As chuvas de pancada que caíram agora às 14 horas inundaram ruas, residências e estabelecimentos comerciais. Luís Eduardo, hoje uma cidade com muito asfalto e bastante impermeabilizada, precisa de grandes áreas públicas florestadas, no perímetro urbano, que absorvam as chuvas fortes e um plano definitivo de esgotamento pluvial.

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Na redação de O Expresso, a precipitação total foi de 36 mm, talvez menor que no centro de Luís Eduardo.

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Os prejuízos da chuva na Bahia. Dez cidades ficam sem energia no Sudoeste. Mansidão está isolada da BR 135.

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Uma torre desabou perto da cidade de Itapetinga após forte chuva e deixou 10 cidades do sudoeste da Bahia sem energia. A informação foi confirmada pela Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), na noite deste sábado (23).

Os municípios afetados são Itapetinga, Itambé, Caatiba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo,Cândido Sales, Macarani, Itarantim, Maiquinique e Potiraguá.

De acordo com a empresa, a chuva provocou uma erosão na base da torre e causou a queda do equipamento, às 0h05 deste sábado. Até às 19h30, o fornecimento ainda não havia sido restabelecido. Do G1.

Rio de Contas: estrada interrompida parcialmente

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Um trecho da BA-148, que liga as cidades de Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas (conhecido como Serra das Almas) está bloqueado parcialmente após queda de barreira neste sábado (23).

O deslizamento de terra, nas proximidades do monumento “Nega do Zofir”, foi antecipado por conta das fortes chuvas que caem na região desde o início do mês, isso porque já há algum tempo o terreno naquele trecho já vinha dando sinais de que isso iria acontecer. O Derba e a PRE já estariam cientes da situação e devem enviar prepostos para o local, afim de tomarem as devidas providências. Os motoristas que tiverem que fazer o caminho entre Livramento e Rio de Contas devem redobrar a atenção neste período chuvoso. Terra e pedras ficaram sobre a pista. Ainda sem sinalização no local o trânsito está em meia pista, mas fluindo normalmente.

Rio Cachoeira ameaça Itabuna

O nível do Rio Cachoeira subiu rapidamente nas últimas horas e colocou em alerta várias áreas da Prefeitura de Itabuna. Técnicos da Defesa Civil encontram-se no Bairro Maria Matos, antigo Rua de Palha, tentando remover famílias de área ribeirinha. “O nível do rio está subindo muito, e rápido”, disse ao Pimenta.blog, há pouco, o coordenador da Defesa Civil, José Roberto Avelino.

Santa Maria entra em “Calamidade Pública”

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Após a enchente que inundou todo centro da cidade de Santa Maria da Vitória (BA), o prefeito da cidade, Amário Santana, baixou um decreto declarando “Situação de Calamidade Pública”.

No documento, o prefeito afirma que a medida foi necessária para garantir a recuperação da área alagada e o apoio necessário às famílias atingidas.

Outra novidade é que a Comissão Municipal de Proteção e Defesa Civil fez um relatório da situação e foi favorável à declaração de calamidade. Além de possibilitar o recebimento de recurso do Governo Federal, o município fica dispensado de fazer licitação para solucionar os problemas causados pela enchente. A regra inclui a contratação de prestação de serviço, aquisição de bens e realização de obras. A dispensa vale até 21 de junho de 2016, ou seja 180 dias após o inicio do alagamento.

Riachão do Jacuípe tem mais de 2.000 desabrigados

Já passa de 2 mil o número de pessoas desabrigadas no município de Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, após as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias, segundo informou neste sábado ao G1 a prefeita Tânia Alves.

Cidade de Riachão do Jacuípe é invadida por rio que transbordou (Foto: Marcos Rogério Guimarães / Arquivo Pessoal)Cidade de Riachão do Jacuípe foi invadida por rio que
transbordou (Foto: Marcos Rogério Guimarães /
Arquivo Pessoal)

De acordo com a gestora, quase 600 famílias que precisaram deixar as casas já foram cadastradas pela prefeitura e estão alojadas no ginásio de esportes, abrigos e escolas municipais. Outras pessoas foram para casa de parente. As vítimas contam com doações feitas por moradores de cidades vizinhas.

“As pessoas estão sendo solidárias. Várias pessoas de cidades vizinhas estão fazendo campanhas de arrecadação e enviando alimentos roupas e água. A solidariedade é imensa, graças a Deus. Também estamos recebendo donativos de órgãos públicos de outros municípios e de igrejas”, destacou a prefeita.

Bombeiro morre durante resgate em Feira de Santana

Eduardo Santos Góis morreu após ser arrastado por correnteza (Foto: Reprodução/Facebook)Eduardo Santos Góis morreu após ser arrastado por correnteza (Foto: Reprodução/Facebook)

Um bombeiro de 32 anos morreu afogado após ser arrastado por uma correnteza durante um trabalho de resgate neste sábado (23), na cidade de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. Eduardo Santos Góes, que era do 2º Grupamento de Bombeiros Militar, tentava resgatar três pessoas que ficaram ilhadas por conta da cheia do Rio Jacuípe, devido a chuvas que caíram na região, quando foi levado pela água. O acidente ocorreu nas proximidades do Distrito de Galhardo.

Santa Rita de Cássia – Mansidão

A estrada BA 351 foi interrompida pela força da água, a  6 Km de Santa Rita de Cássia no sentido de Mansidão. Um aterro desmoronou e  aproximadamente  25.000 pessoas estão isoladas do acesso à BR 135. O Prefeito de Santa Rita, Geraldo Azevedo, esteve no local e acionou o DERBA para a recuperação da estrada. O povo de Mansidão só pode deslocar-se por enquanto via Barra, para então alcançar a BR 020.

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Luís Eduardo Magalhães e Barreiras

Em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras a chuva tem proporcionado pequenos prejuízos, com ruas alagadas, erosões e dificuldade de tráfego de veículos. O DNIT age com intervenções pontuais, nos trechos em que a BR 020 ameaça desmoronar. Dos trechos asfaltados, o mais esburacado é a rótula octogonal do Largo dos Três Poderes. 

Estão previstos no mínimo mais 110 mm de precipitação até o final do mês. No entanto, pancadas como a ocorrida hoje em Angical, de alta concentração, podem aumentar esse índice ainda mais. 

Quando o governo vai derrubar a bandeira vermelha nas tarifas de energia?

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Apesar de uma melhora no nível dos reservatórios das hidrelétricas neste ano em relação ao ano passado, ainda não há uma definição do governo sobre a possibilidade de desligar as termelétricas que foram acionadas para garantir a oferta de energia para o país. O uso das usinas térmicas aumenta o preço da energia, refletido na aplicação da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz de todos os consumidores.

Em agosto do ano passado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou o desligamento de usinas térmicas com maior custo de geração. A medida foi proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à recuperação de parte dos níveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo o Ministério de Minas e Energia, isso gerou uma economia de R$ 5,5 bilhões no segundo semestre de 2015 e permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 por quilowatt-hora consumidos.

Mas, de lá para cá, não houve nova determinação do CMSE para que outras térmicas fossem desligadas. Na reunião mais recente do grupo, há uma semana, foi determinado que ONS deverá continuar acompanhando as condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional para, em função da sua evolução, propor ao CMSE a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético do país.

Particularmente, temo que a tal bandeira vermelha seja incorporada às tarifas de energia, à guisa de aumento, como foi feito com a famigerada CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que nada mais é que um disfarçadíssimo confisco na economia popular. Parece claro que as chuvas abundantes no Sudeste-Centro Oeste ( 40% na capacidade dos reservatórios e no Sul (94% da capacidade dos reservatórios) são suficientes para o desligamento em cadeia das termelétricas.

A região Sudeste/Centro Oeste tem capacidade de geração de 205 mil Mega-watts mês, enquanto o Nordeste, o mais deprimido em termos de reservatórios (10% da capacidade) tem capacidade de geração de 52 mil mega-watts. As termelétricas estão concentradas no Nordeste, onde um período de 3 anos de chuvas ralas está sendo interrompido por este janeiro chuvoso.

O reservatório de Sobradinho, que tem capacidade de gerar mais de 50% da energia do Nordeste, está aumentando a razão de quase 1% por dia com as recentes chuvaradas.

 

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Cabeceira de ponte roda e Riachão do Jacuípe está isolada

O município de Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, está “ilhado” após as fortes chuvas que atingiram a região na madrugada desta sexta-feira (22). De acordo com o secretário municipal de Administração, Walfredo Júnior,  a ponte que que dá acesso à cidade foi invadida pelo Rio Boqueirão, na BR-324, e a cedeu parcialmente com a força da água e está interditada.

Além da rodovia, o secretário municipal estima que ao menos 150 famílias tiveram as casas invadidas pela água. “Agentes da prefeitura estão dando suporte no transporte das famílias para o ginásio de esportes, abrigos e escolas municipais’, afirma. Informação do G1.

Riachão do Jacuípe está a 828 km de Luís Eduardo Magalhães e alguns viajantes costumam usar a BR 324, alternativamente, para dirigir-se a Feira de Santana e Salvador.

Rios da região já estão saindo da caixa. Graças a Deus!

As fotos foram mandadas por leitores, nas redes sociais. Elas dão uma ideia do nível das águas em Barreiras, Santa Maria da Vitória, Bom Jesus da Lapa, Jaborandi e Correntina. 

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Cemitério São Sebastião, em Barreiras.

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Fizemos as pazes com São Pedro.

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Finalmente fizemos as pazes com São Pedro e com a Deusa da Fartura. Nas últimas 48 horas choveram quase 80 mm no pluviômetro da redação de O Expresso. Garantia de safra, de recuperação dos lençóis freáticos e de nossos rios da grande bacia do São Francisco. Se a chuva fosse uniforme, só na área do Município,  4.018 km², seriam acumulados, à razão de 80 litros por metro quadrado, a insignificância de 321 milhões e 440 mil metros cúbicos de água.

A chuva é geral em todo o Oeste baiano e em grande parte da Bahia, bem como em outros estados do Nordeste. 

Continua rezando aí, caro leitor, que se Deus quiser este ano chove até junho, abrindo só umas olheiras de sol para poder colher a produção.

Chuva segue mansa, dentro do previsto pela meteorologia

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Entre as 18 horas de ontem e as 18 horas de hoje, sábado, a precipitação pluviométrica, em Luís Eduardo Magalhães, alcançou 25 mm. O que totaliza 80 mm nas últimas 48 horas. Chuva boa, mansa, criadeira, dessas de fazer rio sair da caixa e realimentar os lençóis freáticos, que nos sustentarão durante o período de estio.

Ontem o reservatório de Sobradinho estava apenas com 2,24% de sua capacidade, segundo o Operador Nacional do Sistema elétrico. Mas isso deve mudar já no final de semana, com a contribuição dos afluentes do Rio da Integração Nacional.

Estão previstas chuvas diárias até o final do mês no Oeste da Bahia, com somatórios altos de precipitação.

Estado do Rio de Janeiro

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a tarde de ontem (15) provocou o transbordamento do Rio Quitandinha, em Petrópolis, e do Rio Grande, em Bom Jardim, na região serrana e deixou em estágio de alerta máximo os rios Bengala, em Nova Friburgo e Paquequer, em Teresópolis, também no alto da serra. O alerta máximo é emitido quando continua chovendo na região e o rio atinge 80% do nível de transbordamento. As tempestades já duram 16 horas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorreu um deslizamento de terra durante a madrugada de hoje (16), com queda de barreira no bairro Roseiral, em Petrópolis. Quatro adultos e duas crianças foram retirados de casa pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido, mas a casa foi interditada pela Defesa Civil municipal. Um dos acessos ao bairro Roseiral está interditado, devido à grande quantidade de lama que desceu da encosta. Não há previsão para liberação do trecho.

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis registrou de sexta-feira até as 10h deste sábado, 170 ocorrências relacionadas à chuva, sem registros de vítimas ou feridos. O maior índice pluviométrico foi registrado em Pedro do Rio, com 150 milímetros em 24 horas. Até o momento há 11 desalojados. Todos estão na casa de parentes. A Defesa Civil opera em estágio de alerta.

Paraná: mais de 50 municípios atingidos

Boletim divulgado hoje (16) pela Defesa Civil do Paraná mostra que já são 53 os municípios afetados por tempestades desde o dia 9 de janeiro. O município de Rolândia, no norte do estado, com mais de 36 mil pessoas afetadas pelas enxurradas, decretou estado de calamidade pública para ter auxílio imediato do estado e da União para ações de socorro e de recuperação.

Os municípios de Jataizinho, com mais de 6 mil pessoas afetadas, e de Rio Bom, com 1.340, estão em situação de emergência.

Em todo o estado, mais 80.800 pessoas foram afetadas pelas tempestades. Mais de 10.400 casas foram danificadas e 90 foram completamente destruídas. Nenhuma morte foi registrada em decorrência da forte chuva. Cinco pessoas estão feridas e um motorista de uma empresa de ônibus do município de Rolândia foi levado pela enxurrada no dia 11 e está desaparecido.

DNIT interdita trecho da BR 020 e Prefeitura auxilia na segurança e trafegabilidade da via

O prefeito Humberto Santa Cruz percorreu in loco, no final da tarde desta sexta-feira, 15, as margens da BR 020, no trecho danificado pela erosão, juntamente dos secretários de Infraestrutura, Fábio Lauck e Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Agnaldo Antunes, e o diretor de Infraestrutura, Waldemar Lobo. O engenheiro José Mariano, responsável pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na região, esteve no local e decidiu pela interdição, por tempo indeterminado, de uma das vias da rodovia.

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Uma equipe da Superintendência Municipal de Trânsito (SUTRANS) foi acionada para auxiliar no tráfego de veículos em ambos os sentidos da rodovia. Veículos da SUTRANS permanecerão no trecho durante toda a noite a fim de que os motoristas trafeguem sob baixa velocidade no local, assim, diminuindo o risco de acidentes.

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“Fiz questão de conferir a gravidade do problema. Não podemos permitir que um problema de maior aconteça e vidas se percam. Estamos dando todo apoio necessário para garantir a segurança dos motoristas que trafegam pelo local”, comentou o prefeito Humberto Santa Cruz, destacando que a Municipalidade fará o que for preciso para chamar atenção dos órgãos competentes.

“Uma solução definitiva deve ser tomada o mais urgente possível, uma vez que a prefeitura não tem autorização para intervir em uma via federal.”

O prefeito Humberto Santa Cruz ainda faz um pedido aos motoristas que trafegam pela rodovia para que redobrem os cuidados ao volante e diminuam a velocidade quando de passagem pelo trecho da BR 020.

Recuperação 

Em novembro último, o DNIT, através de licitação, contratou a empresa Construquali para executar a obra de recuperação da margem da BR, no entanto, um embargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) impossibilitava qualquer intervenção na área. Considerando a urgência de tratar do problema, a prefeitura, após inúmeras reuniões em Brasília e Salvador, apoiou o pedido feito pelo DNIT ao IBAMA para liberar imediatamente o início da primeira etapa da recuperação, provisória, até o fim do período chuvoso.

Entre 18 horas de ontem e 18 horas de hoje a precipitação pluviométrica somou 55 mm. Estão previstas chuvas de mais 180 mm até o final do mês.

Chove 40 mm em menos de 12 horas em Luís Eduardo Magalhães

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De ontem às 18 horas, até às 11 horas desta sexta-feira choveu exatos 40 mm na redação de O Expresso. Chuva mansa e apropriada para irrigar lavouras e infiltrar nos lençóis freáticos. Os previstos 300 mm no mês de janeiro estão sendo cumpridos. Nestas terceira e quarta semana de janeiro a precipitação deve ser ainda maior, segundo a maioria dos institutos de meteorologia. Bom para a economia da região e melhor ainda para a grande bacia hidrográfica do Rio São Francisco.

Em Barreiras, tem chovido mais. Não temos a milimetragem da precipitação. 

A chuva ainda é pouca em Luís Eduardo, mas já dá para o gasto.

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Que tempo de cara bonita, hein? Quem vê de longe diz que vai chover uns 50 mm. Pois só foram 3 mm, numa chuva de minuto. Ao todo, desde ontem à noite, choveu apenas 9 mm na redação de O Expresso.

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Ao longo da BR 020 só temos boas lavouras até uns 50 kms para cá do Rosário, pelo que podemos visualizar no deslocamento de hoje. Depois é soja mal nascido, lavouras mirradas e replantios para refazer, todos esperando a sorte grande de um pancadão. Algumas lavouras de milho soltam os primeiros pendões, mas é clara a falta de desenvolvimento.

Cadê a primeira chuva de 2016 em Luís Eduardo?

Enquanto a capital paulistana está inundada em diversos pontos, em Brasília, pancadas esparsas se mantiveram durante toda a tarde, recrudescendo, agora no início da noite, com fortes precipitações.

Esperamos que essa chuva toda acabe se dirigindo para o Oeste baiano. Na redação de O Expresso começou a chover em torno de 22 h, muito mansamente.

No deslocamento para Brasília, neste dia 31, vimos muitas lavouras mal instaladas, apesar de algumas chuvas recentes. Soja rala, com crescimento mínimo, sem o desejável “fechamento da linha”.

O site Notícias Agrícolas diz que a situação no Maranhão também é muito ruim:

Assim como em outros estados brasileiros, no Maranhão a situação das lavouras de soja se agrava a cada dia frente à falta de chuvas e as altas temperaturas. Diante desse cenário, os produtores rurais, os presidentes de sindicatos rurais e o secretário de Agricultura e Pecuária do estado, Márcio José Honaiser, se reuniram na manhã desta quarta-feira (30) para debater o assunto.

Lideranças discutem situação da agricultura no Maranhão. Envio de Valério Mattei

Lideranças discutem situação da agricultura no Maranhão. Envio do produtor Valério Mattei

Durante o encontro, as lideranças decidiram protocolar um pedido de prorrogação da janela de plantio da soja junto ao Ministério da Agricultura. A medida deverá ser posta em prática na próxima semana.

O estado enfrenta uma das piores secas dos últimos anos. Em algumas localidades não chove há mais de 55 dias. No sul maranhense, dos 600 mil hectares previstos para o cultivo do grão, apenas 40% da área foi semeada até o momento, mas as plantações continuam morrendo.

O produtor rural do município de Balsas, Valério Mattei, explica que a janela ideal de semeadura da oleaginosa é de 15 de outubro até 15 de dezembro. “Porém, esse ano enfrentamos uma situação inédita, uma seca nunca vista na região. Deveremos arriscar o plantio da soja até o dia 10 de janeiro, até porque precisamos cumprir alguns contratos”, afirma.

Contudo, os agricultores já estimam uma redução na produtividade das lavouras devido às intempéries climáticas. “Sabemos que depois da virada de ano, mesmo com as chuvas, o rendimento das áreas cai. Normalmente, conseguimos uma produtividade entre 50 sacas a 55 sacas do grão por hectare”, completa.

 

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Vai ter chuva em 19 dias de janeiro no Oeste da Bahia.

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UauMais

Os meteorologistas estão estimando que, nos 19 dias, a precipitação será de 190 mm a 200 mm, uma benção para as sofridas lavouras do Oeste baiano, onde neste mês de dezembro choveu apenas 1/4 disso, com plantios frustrados e diversos replantios. Além disso, apesar de tão poucas as chuvas, as precipitações foram esparsas, com alguns locais ficando ainda mais carentes de umidade no solo.

Um mês de boas chuvas para aquelas variedades de ciclo curto de soja pode viabilizar uma boa produção, além de oportunizar o desenvolvimento do plantio de algodão e o estabelecimento de uma boa arquitetura das plantas onde o plantio da fibra já foi implantado.

Com a prometida inversão climática do fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Pacífico na linha equatorial) em La Niña, poderemos ter chuvas mais tardias, principalmente no sertão mais profundo do Nordeste, que já enfrenta o 4º ano consecutivo de seca. Todos os nordestinos já aguardam, com muita esperança, o dia de São José, 19 de março. Se chover nesse dia é sinal de que as chuvas vão se prolongar até junho.

Chuvas levam 12 municípios do RS a decretar situação de emergência

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Fernando-Sucolotti_-AI_-prefeitura-de-Irai

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul levaram 12 municípios a decretarem situação de emergência, conforme último boletim da Defesa Civil do estado, divulgado ontem (24). Um novo comunicado deve ser publicado no fim da tarde de hoje (25).

As localidades em situação de emergência são: Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzáles, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque.

Segundo a Defesa Civil, equipes estão vistoriando áreas de risco e prestando suporte técnico às prefeituras com a finalidade de tornar o processo de decretação mais ágil.

O fenômeno El Niño causou quase 12 meses de chuvas nos anos de 2002/2003, no Rio Grande do Sul. A partir de abril de 2003 entrou um período seco no Estado, que perdurou até meados de 2004, frustrando as safras agrícolas, criando uma onda de calor e secando nascentes tradicionais. Era o fenômeno La Niña. Quatorze anos depois parece que o fenômeno vai se repetir, com longo período de chuvas, seguido de estio violento.

Pessoas mais antigas dizem, no Rio Grande do Sul, que há muitos anos os ciclos de chuvas se sucedem em períodos de 7 anos e múltiplos. É o período da floração do bambu, dizem os observadores. Apesar de nenhum fundamento científico, o conhecimento está se provando verdadeiro.

Os anos de 1942 a 1952 (11 anos) foram muito secos no RS, com chuvas sempre bem ralas, depois da grande enchente de 1941, que matou dezenas de pessoas em todos os grandes rios do Estado.  Analisando os dados verifica-se que são 11 anos consecutivos abaixo da média e, portanto com período seco importante. O segundo período mais seco foi de 1964 a 1970 de 4 anos em 5 anos abaixo da média. Depois disto entre 1978 a 1981 3 anos em 4 foram abaixo da média. De 1981 para cá, são 30 anos sem sequência de mais de dois anos consecutivos com seca, na maioria anos isolados com periodicidade de 5 a 7 anos. Isso é o que confirma a “Teoria do Broto do Bambu”.

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Hospital, frigorífico, fábrica, lojas e muitas casas desapareceram debaixo da água em 1971, quando foi construída a barragem do Passo Real, na época divisa dos municípios de Cruz Alta e Ibirubá. Na foto, imagens da barragem de Passo Real na última seca de 2003/2004, que deixou à mostra vilas inundadas.

 

Plantio da soja ainda avança lentamente no Matopiba

A Soja vai guapeando, botando raiz a procura de umidade, o que pode ser benéfico durante um futuro veranico.
A Soja vai guapeando, botando raiz a procura de umidade, o que pode ser benéfico durante um futuro veranico.

Relato publicado hoje no Valor Online sobre o avanço do plantio na região do Matopiba é pouco animador. Segundo o jornal, a desuniformidade do regime de chuvas fizeram com que a região Sul do Tocantins atinja apenas 75% da área prevista, com replantios de 3 a 5%. Em 2014, foram plantadas 850 mil hectares na região.

No Maranhão, em Balsas, o plantio também já deveria estar encerrado, mas está na casa dos 60%.

No Piauí, região de Uruçuí,  apenas 30% da área de soja está plantada.

A Aiba prevê que a safra 2015/16 de soja na região avançará 25% sobre 2014/15, a 5,21 milhões de toneladas.

Conforme informes chegados ao Expresso, o plantio de algodão na região Oeste da Bahia continua firme, amparado nas últimas chuvas, que, no pluviômetro de nossa redação ainda não atingiram 100mm neste último mês do ano. As previsões são de chuvas mais abrangentes na primeira quinzena de janeiro.

0Odacyl Ranzi, agricultor e vice-presidente da AIBA, define bem a situação do Oeste baiano:

“Temos uma colcha de retalhos nas lavouras. As vezes chove 40 mm para um agricultor e para o vizinho apenas 5 mm. Alguns já estão no terceiro replantio em determinadas áreas. E outros plantaram e a soja simplesmente não nasceu. Existem grandes áreas, nas Placas, uma região de tradição de boas chuvas, que ainda estão na terra nua por falta de umidade para a germinação.”

 

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Paulistas não têm do que reclamar: chuvas de novembro foram recorde

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O sistema Cantareira antes da atual recuperação

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A um dia de o mês acabar, este novembro é o mais chuvoso na capital paulista desde 1995, quando começaram as medições nas subprefeituras de São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, até as 7h deste domingo (29), o volume médio de chuva na cidade tinha alcançado 221,1 mm, valor quase 71% superior à média de chuvas em novembro, estimada em 129,5 mm.

As chuvas também têm alcançado o sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,3 milhões de pessoas na grande São Paulo. O sistema completou 12 dias de alta, embora o nível de captação de água continue no volume morto. O sistema acumula o maior volume de chuvas para um mês de novembro desde 2009. Neste mês, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial recebeu 188,5 milímetros de chuva, acima da média histórica, estimada em 160,4 mm. Em novembro de 2009, o volume de chuvas para o mês somou 237,6 mm.

De acordo com o CGE, o tempo deve continuar instável ao longo do domingo. As chuvas voltam, com intensidade moderada ou forte, entre a tarde e as primeiras horas da noite. O solo encharcado e a probabilidade de continuidade das chuvas facilitam a formação de alagamentos na cidade.

Em Luís Eduardo Magalhães a chuva segue colaborando com os agricultores, depois de uma seca de mais de 6 meses. Nas últimas 24 horas choveu 44 mm na redação de O Expresso.

Esperando o ônibus ou a próxima canoa.

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Graças a Deus e às nossas preces ao Velho Pedro, está chovendo em Luís Eduardo Magalhães. Bom para a lavoura, para mais empregos e principalmente bom para a nossa saúde. O pessoal da foto está esperando o ônibus, mas se aparecer uma lancha, pega também. Foto da leitora Ananda, no whatsapp.

Tá difícil. Ajuda “nóis” aí Pedrão!

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O fenômeno “El Niño”, que está afogando a gauchada, está nos deixando mais seco que língua de papagaio. Na redação de O Expresso, o acumulado de chuvas de todo o mês de outubro não passa de 12 mm, o equivalente a 12 litros por m². 

Conforme o mapa meteorológico, a previsão até 15 de novembro não passa de garoas. Chuva mesmo, decidida, só na segunda quinzena de Novembro, bem na hora de iniciar o plantio da soja. O fotoperíodo ideal para a implantação da cultura vai de 15/11 a 15/12. 

Porto Alegre continua sob pancadões de chuva. Para LEM, só no último dia do mês

Foto ZH
Foto ZH

A chuva voltou a cair de forma intensa em Porto Alegre entre a tarde e a noite desta quarta-feira, a ponto de causar alagamentos e interromper a circulação de trens em três estações da Capital por tempo indeterminado.

Segundo o Centro Integrado de Comando (CEIC), em duas horas e meia choveu 48 milímetros em Porto Alegre, o que equivale a 42% da média histórica do mês de outubro. E a tendência é de que a chuva forte, com períodos de enfraquecimento, siga até a madrugada da quinta-feira.

Especialistas dizem que o fenômeno “El Niño”, de aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico, já é o mais intenso da história, o que deve proporcionar uma estação seca na região Nordeste e Centro Oeste do País.

Para Luís Eduardo Magalhães estão previstas chuvas fracas e esparsas para este domingo. A nebulosidade aumenta. Chuva de verdade mesmo, 24 mm, só no último dia do mês, depois de 10 dias de muito calor, como o desta sexta-feira, que deve ultrapassar fácil os 40ºC, com sensação térmica acima de 45 graus.

Mais um ano de “El Niño” e pouca chuva para a lavoura do Matopiba

Por Gustavo Bonato, para a Reuters

Produtores de soja da região conhecida como Matopiba –formada por novas áreas agricolas do Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia– começam a plantar nas próximas semanas a nova safra de soja de olho nos efeitos do fenômeno climático El Niño, que pode afetar duramente as produtividades, marcando a quinta temporada consecutiva com algum tipo de prejuízo por falta de chuvas.

Juntos, os quatro Estados, três deles do Nordeste brasileiro, representaram 11 por cento da safra nacional de soja em 2014/15.

A previsão do tempo indica que as primeiras chuvas estáveis, que permitem o plantio, deverão atrasar para meados de novembro, ante um início habitual em meados de outubro. Os modelos apontam boas chuvas em dezembro e uma escassez de precipitações depois disso, em janeiro, fevereiro e março.

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“Nesta temporada, a chuva vai terminar mais cedo (no Matopiba). O produtor vai plantar, vai investir, mas pode ter problemas”, disse a meteorologista Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.

Segundo ela, o El Niño –que ocorre com força este ano– afetará a zona de convergência intertropical, uma faixa de nuvens que habitualmente provoca chuvas no litoral do Nordeste nos primeiros meses do ano.

“Esse sistema, em alguns anos, avança mais e a chuva chega até o sul do Maranhão, ao Piauí, Tocantins e até o oeste da Bahia. Quando tem El Niño, esse sistema fica mais fraco”, afirmou a meteorologista.

O oeste da Bahia, principal região produtora de soja do Matopiba, teve a última safra sem adversidades climáticas em 2010/11. Depois disso, todos os anos houve episódios de “veranicos”, que é como os produtores chamam períodos prolongados de seca, de cerca de 20 dias ou mais, que podem afetar produtividades.

“Claro que a previsão é motivo de apreensão, mas os produtores aqui têm mais de 20 anos de experiência, já sabem como lidar com a falta de chuvas”, disse o diretor de projetos e pesquisa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Ernani Sabai.

Segundo ele, mesmo as piores produtividades já registradas em uma temporada com veranico forte, que foi o caso de 2012/13 (com 35 sacas por hectare em média na Bahia, segundo a Conab), seriam suficientes para pagar os custos de produção.

A meteorologista da Somar alerta, no entanto, que o problema da temporada 2015/16 “não é uma questão de veranico”, mas sim de encerramento antecipado das chuvas, o que pode tornar esta a pior das últimas cinco safras no Nordeste em termos de clima.

Estimulados por preços ainda competitivos para a soja, os produtores do Matopiba dão mostras de que o clima não será motivo para frear a expansão do plantio de soja na região.

A consultoria INTL FCStone projetou na quarta-feira que a área plantada nos quatro Estados combinados irá subir 8,5 por cento em 2015/16, bem acima da média nacional de 4,3 por cento de crescimento.

Segundo a consultoria Impar, que presta assistência agronômica para produtores de grãos do Matopiba, a nova temporada exigirá ainda mais eficiência no manejo das lavouras, a começar pela segurança no plantio, plantando apenas com a chegada de chuvas regulares.

“É um ano em que não se pode admitir perder um plantio”, disse o diretor da Impar, Rafael Abe, lembrando os maiores custos com insumos precificados em dólar.

Na avaliação de Abe, haverá uma moderação no uso de fertilizantes, com produtores aproveitando os estoques de nutrientes depositados no solo em safras passadas.

Mesmo assim, técnicas avançadas de manejo de solo adquiridas ao longo dos últimos anos e a escolha de sementes mais resistentes à seca deverão dar alento aos produtores nos momentos de escassez de chuvas, afirmou Abe.

Fonte: Reuters

A região que mais produz milho no mundo, embaixo de fortes chuvas.

milho afogado

Na foto acima, lavoura de milho que ficou afogada durante alguns dias, depois que ao longo do mês de junho apenas 4 dias foram sem chuvas. Abaixo, cheia do rio Illinois. O mundo está de olho na região que mais produz milho no mundo, o Cinturão do Milho, no Nordeste dos Estados Unidos. O reflexo foi imediato: no Porto de Paranaguá, o milho subiu até 9,26% na última semana e espera-se novos aumentos esta semana.

Grande parte da safrinha de milho brasileira (80%) ainda não foi colhida. Isso dá uma grande esperança aos pequenos criadores do Nordeste, que andam pagando até R$40,00 por uma saca de milho, enquanto esperam que a CONAB distribua novamente o milho subsidiado.

milho rio illinois

Os EUA são o maior produtor mundial, com alta produtividade média, por volta de 9 mil a 10 mil kg/ha, em mais de 35 milhões de hectares. Quase 80% da área é plantada com sementes transgênicas. O produtor médio americano cultiva por volta de 200 a 300 hectares, com produtores maiores no Oeste e Centro-Oeste, e menores em direção ao Sul e Leste. A idade média do produtor americano vem aumentando, e existe uma clara tendência à consolidação de propriedades. A grande parte do milho plantado destina-se a alimentação de animais, e quase 1/3 dessa produção é atualmente destinada à produção de etanol.

Continuidade das chuvas

A semana foi de altas expressivas aos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT), que acumularam valorizações entre 6,94% e 7,77%, o ganho semanal foi o maior desde julho de 2012. Os vencimentos mais longos retornaram ao patamar dos US$ 4,00 por bushel. Nesta sexta-feira (26), as cotações do cereal encerraram a sessão com ganhos entre 8,50 e 9,75 pontos. O contrato julho/15 era cotado a US$ 3,85 por bushel, depois de iniciar a semana a US$ 3,60 por bushel.

Como principal fator de suporte aos preços do cereal nos últimos dias está a chuva no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Após as chuvas registradas na semana anterior, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revisou para baixo o índice de lavouras em boas ou excelentes condições para 71%, em seu último boletim de acompanhamento de safras. E, por enquanto, há especulações no mercado de que o cenário poderia ser repetido no início da próxima semana.

chuvas

Além disso, as previsões continuam a indicar precipitações para o Corn Belt nos próximos dias. Nesta sexta-feira, o Serviço Oficial de Meteorologia do país (NOAA) reportou que o Meio-Oeste terá probabilidade de chuvas entre 33% a 60%, acima do normal, no intervalo dos próximos 6 a 10 dias. Do mesmo modo, as previsões mais alongadas também indicam mais chuvas para os próximos 30 dias.