Fake News: ministros do STF e TSE se reúnem para avaliar provas da campanha de Bolsonaro.

Os disparos em massa, nas redes sociais, criou uma grande rede de inverdades nas eleições de 2018, o que acabou resultando em distorção de resultados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deverá se reunir com o corregedor eleitoral Luís Felipe Salomão para discutir o inquérito das fake news. Nesta semana, o relator da investigação no STF deverá apresentar as evidências levantadas, que podem ou não ser usadas no procedimento instaurado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre irregularidades nas eleições presidenciais de 2018.

De acordo com informações da Veja, a Corte Eleitoral se prepara para julgar as ações que acusam a chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão de usar disparo em massa de mensagens com ataque a adversários e notícias falsas. A prática pode configurar caixa dois eleitoral.

O ministro Salomão é responsável por conduzir as investigações, agendar a data do julgamento e acolher ou rejeitar provas. Segundo a Veja, o parâmetro usado na Corte é de 10% do montante declarado à Justiça Eleitoral. Isso quer dizer que o mandato de Bolsonaro pode ser comprometido se for comprovado que o custo dos disparos ilegais de mensagens tiver sido de R$ 240 mil, 10% dos R$ 2,4 milhões declarados de arrecadação final.

Se for comprovado o uso dos disparos e a anuência de Bolsonaro, o presidente pode ser cassado e declarado inelegível por oito anos. Se ficar comprovado que ele não tinha conhecimento, mas que a iniciativa interferiu no resultado da eleição, então o presidente seria apenas cassado.

Jornalista relata em livro detalhes da engrenagem do ódio nas eleições 2018.

A jornalista Patrícia Campos Mello. Da Rede Brasil Atual e DCM.

Sabedora do que significa ser alvo de ataques bolsonaristas, a jornalista Patrícia Campos Mello registrou em livro tudo o que sabe sobre o gabinete do ódio. Ou mais, como define: A Máquina do Ódio, título da obra lançada pela Companhia das Letras. Em entrevista a Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, do canal Tutaméia, no YouTube, Patrícia Campos Mello revela muito do que descobriu em suas premiadas reportagens na Folha de S.Paulo. E também na produção do livro que começou a escrever em maio do ano passado. “Não tinha nada de história pessoal, a princípio. Era meio uma comparação mesmo entre políticos populistas de direita usando campanha de desinformação na Índia, nos Estados Unidos e no Brasil. E que ia ser baseado nas minhas experiências nas coberturas de eleições nesses países”, relata.

Tudo mudou depois de uma reportagem publicada dias antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2018, no Brasil.

“Não sou repórter de política, essa não é minha praia. Mas como a gente faz as forças-tarefas nas eleições, eu tava ajudando na cobertura e tinham saído várias matérias sobre o uso de WhatsApp, de grupos no WhatsApp. Resolvi tentar ir atrás de ver quem estava pagando (os disparos das mensagens)”, lembra.

Durante cerca de um mês, a repórter conversou com marqueteiros, clientes, ex-funcionários de agência de marketing.

“E aí o que eu tinha era que os caras estavam todos informados de que eles não podiam mais fazer nenhum serviço de disparos em massa porque eles tinham recebido mega encomenda de disparos para a semana anterior ao segundo turno. Disparos contra o PT, pagos por empresas. A matéria era isso.”

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UOL denuncia: dono da empresa de mensagens em massa durante campanha já trabalha no Governo.

Os futuros ministros e o proprietário da empresa responsável pela emissão de mensagens de whatsapp em massa, à direita na imagem.

Ora, veja, ilustre eleitor: o empresário Marcos Aurélio Carvalho, sócio de uma empresa ligada à investigação sobre envio em massa de mensagens via WhatsApp durante as eleições deste ano, foi nomeado nesta segunda-feira (5) para integrar a equipe de transição de Bolsonaro.

O empresário é sócio da AM4 Brasil Inteligência Digital. A empresa está envolvida no caso investigado pela Polícia Federal e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Como se dizia antigamente, é no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam.

Você, caro eleitor, que não acredita em divulgação de notícias falsas pela internet poderá aquilatar na matéria do UOL, clicando aqui, onde está a verdade.

Nada será esquecido.

Por Jorge Furtado

Esta não foi uma escolha entre dois candidatos, ou dois partidos, ou dois programas de governo. Foi uma escolha entre duas maneiras diferentes de ver o mundo, de se relacionar com as pessoas, de sentir e pensar a vida. Não foi uma escolha política, foi uma escolha moral. A partir de segunda-feira, haja o que houver, precisaremos reconstruir nossa democracia, e o ponto de partida será a união das pessoas que votaram no Haddad no segundo turno.

Nada será esquecido, tudo está escrito, publicado, filmado, gravado. Não esqueceremos dos covardes, dos nulos, dos ausentes, dos falsos, dos hipócritas, dos vendidos, dos que se afundaram no egoísmo, dos que pregaram o ódio, dos que exaltaram a intolerância, a burrice e a mentira.

Mas também não esqueceremos os jovens que encheram as ruas de alegria e nos fazem ter esperança no futuro do país. Dos artistas, que foram para as calçadas, onde o povo está, olhar nos olhos do eleitor, ouvir sua voz.

Não esqueceremos daqueles que venceram seus preconceitos, ou esqueceram os justos motivos de sua ira, e pensaram no bem comum, no que era melhor para o Brasil.

Não esqueceremos de Fernando Haddad, com sua inteligência, sua calma, sua firmeza, enfrentando a fúria dos fascistas. Não esqueceremos de Manuela, lutando como uma garota, com brilho nos olhos. Não esqueceremos de cada um que, numa mensagem nas redes sociais, numa conversa no almoço de domingo, num texto, numa fala, enobreceram a política.

Nós nos lembraremos, para sempre, de quem estava ao nosso lado na defesa da democracia e da liberdade. Nada será esquecido.

Bolsonaro é o novo presidente do Brasil

Jair Bolsonaro (PSL) é o novo presidente do Brasil. Com 96,27% das urnas apuradas, Bolsonaro tem 55,49% dos votos válidos (56,1 milhões de votos absolutos) e não pode mais ser alcançado por Fernando Haddad (PT), que tem 44,51% (um total de 44,1 milhões de eleitores). Até o momento, há 10,7 milhões de votos nulos ou brancos (9,6% do eleitorado). Não compareceram à votação deste segundo turno 30,1 milhões de brasileiros (21,19% do eleitorado.)

A vitória de Bolsonaro não é apenas uma derrota do PT – partido vitorioso nas últimas quatro eleições presidenciais, desde 2002. Ele representa a chegada ao poder da “nova direita” brasileira (também chamada por muitos de extrema-direita): liberal na economia e conservadora nos costumes.

Trata-se da maior mudança de rumo na política brasileira desde o fim da ditadura e a redemocratização, em 1985. Essa percepção é reforçada pela volta dos militares ao centro da política. Bolsonaro, um admirador do regime militar (1964-1985), é capitão da reserva; seu vice é o general Hamilton Mourão; e o futuro governo possivelmente terá vários outros oficiais das Forças Armadas, entre eles quatro generais recém reformados, em seu primeiro escalão.

A frase do então presidente da Câmara dos Deputados, ao votar no impeachment de Dilma Rousseff, deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, continua valendo, com igual sentido e sinal contrário:

-Que Deus tenha misericórdia desta Nação.

Vox Populi indica Bolsonaro e Haddad mais próximos na preferencia dos eleitores

Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%. A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante.

Nos votos totais, considerados brancos, nulos e indecisos, o número é de 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad, uma diferença de apenas 5 pontos, com 12% de brancos, nulos e “ninguém” e 5% de “não sabe” e “não respondeu”.

O cenário é bem diferente da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta e que havia indicado Bolsonaro com 59% e Haddad com 41% de votos válidos -uma diferença de 18 pontos percentuais.

Ou seja: está aberta uma disputa entre os institutos de pesquisas na chegada do segundo turno. A pesquisa Vox/247 feita na véspera do primeiro turno foi a que mais se aproximou do resultado das urnas -leia aqui.

Em votos espontâneos válidos, a pesquisa indica Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% – oito pontos percentuais de diferença. Haddad tem 41% de rejeição contra 38% de Bolsonaro. 7% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, 8% dizem que não votam em nenhum e 5% não sabem ou não responderam.

Dos entrevistados, 66% acreditam em vitória de Bolsonaro e 24% na de Haddad. 56% disseram ter assistido o horário eleitoral gratuito e 44% disseram que não assistiram. 23% afirmaram que o melhor programa do horário eleitoral gratuito é o de Haddad e 22% disserem que é o de Bolsonaro. Informações editadas pelo portal 247.

Governador se reelege, elege dois senadores e terá ampla maioria na Assembleia Legislativa da Bahia

O governador Rui Costa conseguiu, além de eleger seus dois candidatos ao Senado, garantir uma ampla bancada de aliados na Assembleia. Como aconteceram votações até as 22h30m e a posterior apuração dessas urnas fechadas tardiamente, ainda não se conhece o real coeficiente eleitoral. No entanto estão asseguradas 41 cadeiras na ALBA entre 55 já confirmados. Os outros oito deputados que serão diplomados ainda serão confirmados nesta segunda-feira.

Depois da vitória, Rui Costa anunciou duas metas prioritárias para o seu próximo governo: Saúde e Educação.

Veja os eleitos por ordem de maior votação:

João Isidório (Avante)
Diego Coronel (PSD)
Rosemberg (PT)
Zé Raimundo (PT)
Eduardo Salles (PP)
Rogério Andrade Filho (PSD)
Alex da Piatã (PSD)
Alex Lima (PSB)
Adolfo Menezes (PSD)
Dal (PCdoB)
Ivana Bastos (PSD)
Fátima Nunes (PT)
Roberto Carlos (PDT)
Marcelinho Veiga (PSB)
Tagino Machado (DEM)
José de Arimateia (PRB)
Antônio Henrique Jr. (PP)
Jusmari (PSD)
Marcell Moras (PSDB)
Nelsol Leal (PP)
Samuel Junior (PDT)
Sandro Régis (DEM)
Alan Castro (PSD)
Robinson (PT)
Pedro Tavares (DEM)
Eduardo Alencar (PSD)
Luciano Simões (DEM)
Zé Cocá (PP)
Marquinho Viana (PSB)
Vitor Bonfim (PR)
Olivia Santana (PCdoB)
Jurailton Santos (PRB)
Bobô (PCdoB)
Paulo Câmara (PSDB)
Tom Araújo (DEM)
Larte do Vando (PSC)
Leo Prates (DEM)
Fabiola Mansur (PSB)
Euclides (PDT)
Soldado Prisco (PSC)
Robinho (PP)
Aderbal Caldas (PP)
Neusa Cadore (PT)
Marcelino Galo (PT)
Mirela Macedo (PSD)
Fabrício (PCdoB)
Jacó (PT)
Dr. David Rios (PSDB)
Janio Natal (Pode)
Alan Sanches (DEM)
Paulo Rangel (PT)
Maria Del Carmen (PT)
Niltinho (PP)
Osni (PT)
Jurandy Oliveira (PRP)

Entre os deputados que tentavam garantir a reeleição à Assembleia, 11 não lograram êxito:

Angelo Almeida (PSB)

Carlos Geilson (PSDB)

Bira Coroa (PT)

Pastor Ubaldino (PSD)

Luciano Ribeiro (DEM)

Augusto Castro (PSDB)

Luiz Augusto (PP)

Reinaldo Braga (PR)

Ângela Souza (PSD)

Pablo Barrozo (DEM)

Hildécio Meireles (PSC)

Federais já garantidos, também por ordem de mais votados:

Outros quatro deputados serão definidos pelo coeficiente eleitoral, mas a Situação já garante maioria na bancada federal:

Pastor Sargento Isidório (Avante)
Otto Alencar Filho (PSD)
Bacelar (Podemos)
Prof. Dayane Pimentel (PSL)
Jorge Solla (PT)
Antônio Brito (PSD)
Alice Portugal (PCdoB)
Caetano (PT)
Zé Neto (PT)
Afonso Florence (PT)
Waldenor Pereira (PT)
Ronaldo Carleto (PP)
Josias Gomes (PT)
Valmir Assunção (PT)
Marcelo Nilo (PSB)
Daniel Almeida (PCdoB)
Cacá Leão (PP)
Sérgio Brito (PV)
Lídice da Mata (PSB)
Adolfo Viana (PSDB)
Elmar (DEM)
Pelegrino (PT)
Mário Negromonte Jr. (PP)
José Nunes (PSD)
Marcio Marinho (PRB)
Claudio Cajado (PP)
Felix Mendonça (PDT)
Arthur Maia (DEM)
João Roma (PRB)
João Bacelar (PR)
Paulo Azi (DEM)
José Rocha (PR)
Leur Lomanto Jr (DEM)

No final da noite era contada como certa a eleição do ex-presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Carlos Tito, obtendo-se, assim, um legitimo representante do Oeste baiano na Câmara Federal.

O maior perdedor

Lúcio, na campanha municipal de 2012, em Luís Eduardo Magalhães, tentando organizar uma terceira via.

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MBD) não conseguiu se reeleger, depois de ser o mais votado nas eleições de 2014. Não foram apenas as suas posições contra a ex-presidente Dilma Rousseff que o condenaram. O rumoroso caso do bunker, em parceria com o irmão Geddel Vieira Lima, onde o emedebista é acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, foi certamente a maior contribuição.

Lúcio fez a campanha sem dinheiro – disponibilizou apenas 4 mil reais para pagar cabos eleitorais em Barreiras – mas mantem um gordo patrimônio pessoal. Agora, ele perde o foro privilegiado e deverá ser processado em primeira instância da Justiça Federal de Salvador.  

Lúcio obteve pouco mais de 55 mil votos e ficou na 45ª posição. A Bahia tem 39 vagas na Câmara dos Deputados e a coligação MDB/ DC não conseguiu coeficiente eleitoral para garantir uma vaga, o que poderia levá-lo a permanecer como deputado federal.

 

Eleitor inteligente é o que se vê por aí!

A atrapalhada do insigne eleitor fez lembrar a emblemática história do nosso amigo Carloman. Depois de ter recebido uma verba de propaganda de um candidato a deputado federal pela bancada da Bahia, saiu pintando muros – naquela época era permitido – por toda Barreiras.

Acontece que precisou fazer uma viagem a São Paulo, de carro. Levou seu material de trabalho. E onde via um muro branquinho logo tascava o nome do seu candidato.

Já em São Paulo, enquanto esperava resolver uns negócios, resolveu continuar sua missão. E estava pintando o seu segundo muro quando foi detido por um guardinha.  Conduzido a uma delegacia, explicou que estava fazendo seu trabalho e ligou para o Deputado.

Foi quando recebeu a informação que propaganda para deputado baiano só valia na Bahia. Para sua profunda decepção.

Até o dia de ontem, Carloman estava fazenda propaganda para outro candidato a Deputado Federal, seu filho Carlos Tito Marques Cordeiro, agora com grande orgulho da carreira do primogênito, mas dentro dos estritos limites do território baiano.

No SBT, presidenciáveis voltam a criticar a polarização no Brasil

Por Geovanna Gravia

No debate realizado pelo SBT, em parceria com o UOL e a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, os candidatos ao planalto criticaram a polarização política no país.

Para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), mais da metade da população não quer nem o PT e nem o “candidato da discriminação” na presidência:

“De um lado a volta do PT que levou o país a 13 milhões de desempregados com uma irresponsabilidade com a questão das contas públicas. Um projeto de poder só para ganhar a eleição. O Brasil é secundário. De um outro lado, evitar também a insensatez de um candidato que não tem as menores condições, que representa o que há de mais atrasado na política brasileira com uma intolerância num país tão plural como é o Brasil”, disse.

Diferentemente dos debates anteriores, onde as perguntas e respostas entre os presidenciáveis eram realizadas por meio de sorteios, pela primeira vez os candidatos puderam escolher a quem direcionariam as perguntas.

O presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, comparou o debate com um ringue. Segundo ele, os candidatos estavam brigando entre si sem discutir o que de fato é importante para a população.

“O que nós vimos aqui hoje foi um ringue e um show. Todos brigando contra todos, mas ninguém brigando pelo o que de fato interessa a você. A minha briga é por emprego, renda e dignidade para você. Isto se conquista com trabalho, isto se conquista com um candidato eleito presidente da República que tem competência, já mostrou resultado como eu mostrei que sei criar empregos e que seja alguém honesto e que tenha uma vida limpa”, lembrou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de incluir o PT em cargos de confiança e ministérios de seu governo, o candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que prefere liderar sem o partido.

“Eu francamente se eu puder governar sem o PT, eu prefiro. Porque nesse momento o PT representa uma coisa muito grave para o país. Menos pelos benefícios, que não foram muito poucos que produziu. Mas mais porque transformou-se em um estrutura de poder odienta que acabou criando o Bolsonaro, essa aberração. E esse conflito entre os dois vai levar o país pra um fundo do poço que eu não quero testemunhar que aconteça”, enfatizou.

Sem a participação do candidato líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL), que segue internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido esfaqueado durante um ato de campanha, os presidenciáveis direcionaram críticas ao segundo colocado, Fernando Haddad, do PT.

Haddad também entrou em confronto com a candidata da Rede, Marina Silva. Em reposta a afirmação de Marina de que o PT foi o responsável por colocar Michel Temer no cargo de presidente, Haddad alegou que a ex-presidente Dilma Rousseff teria sido traída pelo atual presidente.

“Me desculpe, mas quem colocou o Temer lá foram vocês. O Temer traiu a Dilma e não conseguiria chegar à presidência se não fosse o apoio da oposição. Você participou desse movimento pelo impeachment para colocar o Temer lá com as consequências conhecidas”, criticou.

Também participaram do debate os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota).

Campanha de Zé Carlos da Cebola teve muitas reuniões políticas no dia de ontem em LEM

Os encontros e reuniões políticas do fim-de-semana foram coordenados por Hildebrando Seixas, o Doinha, ex-prefeito de Irecê e cidadão de vastas relações na Capital do Agronegócio.

Hipólito

O prefeito de São Gabriel, cidade de 19 mil habitantes, na região da Grande Irecê esteve neste final de semana em Luís Eduardo Magalhães. Hipólito Rodrigues Silva Gomes, 37 anos, veio abraçar conterrâneos da Grande Irecê e ajudar na consolidação dos nomes dos candidatos, seu pai, José Carlos Gomes Ferreira, o Zé Carlos da Cebola, à Assembleia baiana, e de João Bacelar (PR) para a Câmara Federal.

O grande número de cidadãos migrantes da Grande Irecê para LEM tem atraído candidatos com base política no Centro Norte baiano.

Hipólito, é um jovem entusiasmado com o renascimento de sua cidade, depois de uma administração pública desastrada no Município:

“-É fato relevante, diz, que mesmo tendo um território de 1.200 km², São Gabriel, por desmandos da prefeita anterior, até agora não conseguiu obter verbas para o transporte escolar.

Estamos mantendo o transporte escolar, de uma população com forte predominância rural, com recursos próprios, mas já estamos perto. Temos uma licitação e em breve estaremos servindo ainda melhor o estudantes da zona rural.”

Hipólito, apesar de encontrar a Prefeitura “devastada por dívidas” – o orçamento é de R$2,5 milhões mensais – está realizando inúmeras obras:

– Já fizemos 77 quilômetros de revestimento primário nas estradas rurais, pavimentamos 40 mil metros quadrados de ruas com paralelepípedos, estamos concluindo uma creche e já assinamos uma ordem de serviço para a construção de uma escola de 12 salas. Além disso, mantemos um hospital que atende saúde de baixa e média complexidade, um centro médico para consultas e uma clínica obstétrica, onde nascem os novos cidadãos de São Gabriel.

Zé Carlos da Cebola já foi prefeito da Cidade e agora estou dando continuidade, interrompida, à destacada gestão de meu Pai.

E acrescenta:

-Contamos com Zé Carlos na Assembleia e João Bacelar, candidato a deputado federal, para trazer mais recursos para servir a todos os gabrielenses.

Zé Carlos da Cebola

José Carlos é técnico agrícola, homem do campo e grande gerador de empregos. Em 2005 foi eleito presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola e desenvolveu uma política que inseriu a Região de Irecê no cenário nacional dessa cadeia produtiva, com novos processos de produção e mais produtividade.

Em 2008 foi eleito para o cargo de Prefeito em São Gabriel – 2009-2012, tornando-se ainda mais conhecido na Grande Irecê. A sua candidatura propugna uma meta arrojada: dar voz ao homem do sertão na Assembleia baiana e melhorar a vida dos pequenos produtores.

Não tenhamos, como eleitores, vãs ilusões. Tem gente muito interessada no Brasil em todo o mundo.

O eleitor pode reclamar da qualidade de alguns candidatos à Presidência. Temos Alckmin da Merenda e o “fronteiriço” Bolsonaro, um caso típico de análise, em psiquiatra ortodoxo, pelo resto da vida.

Pode reclamar do “novo” João Amoedo, um cidadão alienado às realidades brasileiras, ou das loucuras do Cabo Daciolo.

Mas, pense, podia ser pior: poderíamos ter Luciano Huck ou Flávio Rocha, acusado de relações trabalhistas pouco convencionais nas Lojas Riachuelo. Ou ainda o indecifrável Joaquim Barbosa, o ex-presidente do STF.

Huck, apesar de ter desistido de se lançar candidato à Presidência da República este ano, sinaliza a possibilidade de disputar o mais poderoso cargo público do País na próxima eleição, em 2022.

Ou quem sabe, se as coisas pudessem ser um pouco diferentes, o próprio Temer numa tentativa de reeleição; Eduardo Cunha, o chefe da máfia dos 300 picaretas da Câmara; ou até Aécio, que no momento tenta um mandato de deputado na Câmara para manter o foro privilegiado e ficar um tempo a mais fora da cadeia enquanto os ânimos se amornam.

A par disso, temos a parcialidade gritante do Judiciário e, em especial, o ogro da fala fina de Curitiba, e as suas relações incestuosas com o advogado Zucolotto, e uma grave denúncia de favorecimento a certos delatores, de autoria do advogado Tacla Duran.

Hoje um internauta dizia no twitter:

“Nunca votei no PT. o judiciário, a mídia e os setores do golpe mudaram isso. Hoje decidi abrir mão do meu voto ideológico no gigantesco Guilherme Boulos, por responsabilidade com meu país e por repúdio ao estado de exceção que se implantou aqui, voto 13! Voto Haddad!

A verdade é que os Estados Unidos e suas agências de informação externas querem o patrimônio do País – energia, finanças, minérios, petróleo, infraestrutura, indústria, bases militares geoestratégicas –  e um corte radical na influência dos chineses em nossa economia. E pressionam de maneira franca e sincera pela eleição de um presidente dócil e obediente.

Os norte-americanos vão fazer qualquer coisa por isso. Vejam bem, qualquer coisa. Até empastelar as próximas eleições ou promover um novo golpe no início do novo mandato presidencial. Não tenhamos ilusões vãs. E enquanto não conseguirem o domínio da porra toda, vão transformando o País numa grande Venezuela.

Madame Almerinda acha que as eleições de outubro vão “empastelar”!

-Pois não, Madame!

Atendo com enfado o telefonema de Madame Almerinda, a cafetina dos espíritos, a feiticeira devassa da rua Irecê, que graças ao Supremo Arquiteto andou desaparecida por uns tempos.

-E daí, periodista, anda muito quieto? Soube que enfrenta problemas de saúde.

-Não se preocupe, Madame, respondo com certa rispidez, praga de urubu não mata cavalo gordo.

-Estou preocupada não é só com a sua saúde, estou frenética é com essas próximas eleições. Estou achando que vai empastelar.

-O que significa isso, Madame? Empastelar?

-Sim, é o que eu acho. Depois de tudo dominado, Lula preso, justiça eleitoral embaixo do chapéu, processo daqui, processo d’acolá, o homem só sobe nas pesquisas e os escolhidos, como o Picolé de Chuchu ainda não saíram dos entretantos.

-Pois é Madame. A Senhora como sempre apocalíptica.

-E não é pra estar? Rui Costa, na Bahia, está dando 6×1 no candidato do DEM, fato que se repete em todo o Nordeste. E o Véio Safado ganha em todos os colégios eleitorais do País.

-Menos em LEM, Madame, aqui é o ninho do Bolsonaro.

-Ainda bem, prefiro dois Bolsonaros voando que um Picolé na mão.

-E o que diz a sua bola de Cristal, Madame. Quais são os augúrios dos espíritos?

-Vai empastelar, periodista. Vai empastelar e só vamos ter novas eleições daqui a 20 anos.

Lula lidera pesquisa secundado por Bolsonaro

Novo levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (15), mostra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na liderança da corrida presidencial, com 23,9% das intenções de voto em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. A outra vaga no segundo turno é disputada por Marina Silva (Rede) (13,2%), Ciro Gomes (PDT) (10,2%) e Geraldo Alckmin (PSDB) (8,5%) – empatados na margem de erro.

Em um cenário com Lula na disputa, o petista lidera com 30,8% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 22%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 13 de agosto de 2018, com 2.002 eleitores de todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o n.º BR-02891/2018 para o cargo de presidente.

O impedimento do pré-candidato Lula da Silva parece ser inócuo. A transferência de seus votos para o vice de sua chapa, Fernando Haddad, deve ser suficiente para levá-lo ao segundo turno. A polarização entre a chapa progressista e a chapa de extrema direita vai decidir os destinos da Nação no segundo turno.

Hoje mais de 30 mil petistas, a grande maioria do MST, deverão acompanhar a entrega de documentos para o registro da candidatura de Lula e Haddad no TSE.

Jair Bolsonaro: 23,9%
Marina Silva: 13,2%
Ciro Gomes: 10,2%
Geraldo Alckmin: 8,5%
Alvaro Dias: 4,9%
Fernando Haddad: 3,8%
Cabo Daciolo: 1,2%
João Amoedo: 1,1%
Henrique Meirelles: 0,9%
Vera: 0,9%
Guilherme Boulos: 0,7%
José Maria Eymael: 0,4%
João Goulart Filho: 0,4%

Não sabe: 6,8%

Nenhum: 23,1%

Se o Cabo Daciolo tem 1,2% dos votos de um eleitorado de cerca de 150 milhões, significa que ele tem em torno de 1,8 milhão de eleitores potenciais. Preferencias religiosas à parte, válidas em função da fé de cada pessoa, tem muito maluco-beleza votando em seu líder, que esta semana jejua e ora nas montanhas.

Estamos matando de vergonha nossos irmãos zimbabuanos

Aqui no Zimbábue ocidental a coisa vai mais ou menos assim:

  • A Janaína Tarja Preta recusou a candidatura a vice de Bozonaro. O Príncipe agora é o mais viável.

  • Lula vetou o anúncio de vice para Manuela D’Ávila até segunda-feira. Estão falando no senador Requião.

  • Jaques Wagner poderá ser o vice de Ciro e viabilizar uma união secundária de PT e PDT.

  • Meirelles convidou Germano Rigotto (MDB), ex-governador do Rio Grande do Sul, o pior que já passou pelo Palácio Piratini.

  • A “Tia do Relho”, Ana Amélia Lemos, disse que fez um tremendo sacrifício pessoal ao optar por ser vice de Alckmin. Se vestirá de papagaio ao tomar posse no Planalto?

  • Bolsonaro continua aprontando:  “Não sabia que o Eduardo Cunha tinha problemas com a Justiça”. “O sentimento que tenho nas ruas é que tenho mais votos que Lula. Todo modo, as eleições estarão sob suspeição”

  • Em caso de estupro, relaxe e goze. Marta Suplicy perdeu a vaga de candidatura ao Senado pelo MDB em São Paulo, recusou ser vice de Meirelles, e agora reivindica uma vaga de avó em tempo integral.

Os zimbabuanos repetem nas ruas: o Zimbábue Ocidental é a vergonha do Zimbábue Oriental.

PT vai indicar Manuela para vice na chapa de Lula

O PT vai indicar neste sábado (4) Manuela D’Ávila como vice na chapa do ex-presidente Lula ao Planalto. De acordo com a Folha, a proposta deve ser formalizada ainda nesta sexta-feira (3) em uma reunião entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e dirigentes do PCdoB.

O encontro foi solicitado por Gleisi após a petista consultar o ex-presidente Lula em Curitiba sobre as opções do partido.

Ainda segundo a Folha, a candidata já havia sido sondada sobre a possibilidade na semana passada. Manuela D’Ávilla vai precisar desistir de sua candidatura própria pelo PCdoB ao Planalto.

Seu partido vai se reunir na tarde de sábado (4) e deve formalizar a retirada da candidatura própria de Manuela.

Os velhinhos são maioria dos eleitores nesta próxima eleição

Informação relevante de O Globo, na newsletter aos assinantes:

A força eleitoral da maturidade. Reportagem especial revela que, com o envelhecimento da população brasileira, os idosos terão maior peso para decidir as eleições de outubro. Dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que os jovens de 16 a 24 anos representam 22,4 milhões dos brasileiros aptos a votar – 5 milhões a menos que os idosos.  

O impacto é tão grande que, segundo especialistas, os candidatos terão que reaprender a fazer suas campanhas. Leia amanhã quais devem ser as consequências na forma de se relacionar com o eleitor e quais os temas que vão ganhar destaque. 

Presta atenção nos cabeças brancas, candidato! 

Veja as principais datas do calendário eleitoral de 2018

O calendário das Eleições Gerais 2018 traz as principais datas do processo eleitoral a serem observadas por candidatos, partidos, eleitores e pela própria Justiça Eleitoral.

As modificações introduzidas pela Reforma Política (Lei n° 13.487 e Lei nº 13.488), aprovada pelo Congresso Nacional em outubro deste ano, foram incorporadas ao calendário do pleito de 2018, que ocorrerá no dia 7 de outubro, em primeiro turno, e no dia 28 de outubro, nos casos de segundo turno.

Os eleitores vão eleger presidente da República, governadores dos Estados, dois terços do Senado Federal, deputados federais e deputados estaduais ou distritais.

Pesquisas eleitorais

A partir do dia 1º de janeiro de 2018, os institutos de pesquisas de opinião pública ficam obrigados a registrar junto à Justiça Eleitoral suas pesquisas relativas às eleições ou aos possíveis candidatos.

Propaganda institucional

O TSE promoverá, a partir de 1º de abril, propaganda institucional no rádio e na TV destinada a incentivar a participação feminina, dos jovens e da comunidade negra na política, bem como esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral.  

Filiação partidária 

Quem pretende concorrer aos cargos eletivos no pleito do próximo ano deve se filiar a um partido político até o dia 7 de abril, ou seja, seis meses antes da data das eleições. O mesmo prazo é dado para obtenção junto à Justiça Eleitoral do registro dos estatutos dos partidos políticos que pretendem entrar na disputa.

O TSE disponibilizará, a partir de 7 de abril, todos os programas de computador de sua propriedade utilizados nos processos de votação, apuração e totalização, para que técnicos indicados pelos partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Ministério Público e por pessoas autorizadas em resolução específica possam acompanhar suas fases de especificação e desenvolvimento.

Retirada e transferência de título

A data de 9 de maio é o último dia para o eleitor que pretende votar requerer o título, alterar seus dados cadastrais ou fazer a transferência do domicílio eleitoral. Também é o prazo final para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitar sua transferência para seção com acessibilidade e, ainda, para que presos provisórios e adolescentes internados possam regularizar a situação eleitoral a fim de votarem nas Eleições de 2018.

Fundo de campanha

Os recursos disponíveis no Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) serão divulgados pelo TSE no dia 18 de junho, observado o prazo-limite para o depósito pelo Tesouro Nacional, no Banco do Brasil, até 1º de junho de 2018.

Propaganda intrapartidária

Os políticos com vistas à indicação de seu nome pelo partido poderão fazer propaganda intrapartidária a partir do dia 5 de julho, mas está proibido o uso de rádio, televisão ou outdoor para isso.

Agentes públicos

Três meses antes das eleições, a partir de 7 de julho, os agentes públicos ficam proibidos de praticar várias condutas, entre as quais: nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens, ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, remover, transferir ou exonerar servidor público, ressalvados os casos de: nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; nomeação para cargos do poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 7 de julho de 2018; nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo; transferência ou remoção de militares, de policiais civis e de agentes penitenciário.

Também ficam proibidos de realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.

Ainda são vedadas, a partir dessa data, a realização de inaugurações e a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. 

Voto em trânsito

Uma vez divulgados os locais de votação dos municípios com mais de cem mil eleitores que terão seções disponíveis para o voto em trânsito, o eleitor poderá habilitar-se a partir do dia 17 de julho para votar por meio dessa modalidade.

Convenções partidárias 

As convenções para a escolha dos candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, deputado estadual ou distrital deverão ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.

Enquetes

A partir de 20 de julho, não será permitida a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral. Vale lembrar que enquete é a simples coleta de opiniões de eleitores sem nenhum controle de amostra e sem a utilização de método científico para sua realização. Esse tipo de consulta informal depende apenas da participação espontânea do interessado.

Movimentação financeira

Após a obtenção do número de registro de CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais, os partidos e candidatos deverão enviar à Justiça Eleitoral, a partir de 25 de julho, os dados sobre recursos financeiros recebidos para financiamento de campanha até 72 horas após o recebimento desses recursos, para fins de divulgação na Internet.

Registro de candidatura

O último dia para os partidos políticos e as coligações apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos é 15 de agosto. O TSE receberá o requerimento de candidatos a presidente e vice-presidente da República, e os tribunais regionais eleitorais (TREs) o requerimento de candidatos a governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual ou distrital.

Propaganda eleitoral

No dia 16 de agosto, passa a ser permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na Internet (desde que não paga), entre outras formas.

Plano de mídia

O TSE e os TREs têm até 24 de agosto para elaborarem – junto com os partidos políticos e a representação das emissoras de televisão e de rádio – plano de mídia para uso da parcela do horário eleitoral gratuito a que tenham direito, garantida a todos a participação nos horários de maior e menor audiência.

Horário eleitoral

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão terá início em 31 de agosto (37 dias antes das eleições) e término no dia 4 de outubro. O período foi reduzido de 45 para 35 dias.

Vagas remanescentes

Caso os partidos não tenham indicado, após as respectivas convenções, todos os candidatos às eleições proporcionais, observados os percentuais mínimo e máximo para candidaturas de cada sexo, eles terão até 7 de setembro para preencherem as vagas remanescentes para as eleições proporcionais.

Prestação de contas

A primeira parcial da prestação de contas, constando o registro da movimentação financeira ou estimável em dinheiro ocorrida desde o início da campanha até o dia 8 de setembro, deverá ser enviada à Justiça Eleitoral a partir do dia 9 de setembro.

Julgamento de registros

A Justiça Eleitoral terá até o dia 17 de setembro para julgar todos os pedidos de registro de candidatos que vão concorrer ao pleito de 2018.

Nessa data também termina o prazo para instalação da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, bem como para os TREs informarem, em edital e mediante divulgação nos respectivos sites na Internet, o local onde será realizada a auditoria da votação eletrônica.

Prisões

A partir de 22 de setembro, nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito.

O mesmo vale para o eleitor a partir do dia 2 de outubro, acrescido de exceção por sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.

Debates e comícios

Os debates no rádio e na televisão só poderão ser realizados até 4 de outubro, admitida a extensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e se estenda até as 7 horas do dia 5.

No dia 4 também termina a propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios, com exceção dos que forem encerramento de campanha, que poderão ser prorrogados por mais duas horas.

Material gráfico e carreata

Um dia antes do pleito, 6 de outubro, é a data-limite para que seja feita a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.

A véspera do pleito também é o último dia para o TSE divulgar comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, via emissoras de rádio e de televisão, podendo ceder parte desse tempo para utilização dos TREs.

A íntegra do calendário eleitoral estará disponível no portal do TSE logo após sua publicação no Diário de Justiça.

Ciro Gomes pode ganhar apoio de Lula e do Centrão Nordestino

Próceres do Centrão nordestino (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, Pros, PSL,PTN, PEN e PTdoB)  mostram determinação em apoiar o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes,  à Presidência da República em outubro. Diante da indefinição sobre a candidatura do PT, caciques do Centrão no Nordeste começaram a sondar as direções de dois partidos sobre a possibilidade de apoiar Ciro Gomes (PDT). A informação é da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Ciro goza de simpatia até mesmo de membros do PT, como o governador Rui Costa, que não descartou conversar sobre um possível apoio ao pedetista.

O que vem por aí, uma seleção negativa de candidatos.

O internauta Kepler Kopernikus pergunta no twitter:

Vocês já atinaram para o fato de que Datena será candidato a senador, Dória a governador, ele, o indefectível Russomano, e Kim Katiguria ,concorrerão a deputado e, Temer, Bozonaro e Alckmin a presidente? Vocês têm dormido sossegados?

Respondo: sem remedinho tarja preta, nem pensar em tentar dormir. Só fico me perguntando como essa raça de raposas peludas cresceu no seio da gentil população brasileira. Tem que ser muito ruim mesmo de percepção para aceitar Datena, Dória, Russomano e Bozonaro. Ou desprovido da parte anterior do cérebro.

Será que a prisão de Lula foi um tiro no pé?

A última pesquisa do Instituto Vox Populi, ao contrário do Datafolha, diz que Lula cresceu em aceitação por parte dos eleitores.

Surpresa mesmo é o crescimento de Joaquim Barbosa, que já supera a “Marina Tartaruga Ninja” e o “Picolé de Chuchu”, estando empatado, dentro da margem de erro, com o Bolsomoro, desacreditado depois das denuncias de racismo, homofobia e misogenia.

Tenha dó: o cara tem que ser muito maluco, fronteiriço mesmo, para falar mal de negros e quilombolas, num país de mulatos, cafuzos e mamelucos!

 

Datafolha: Lula perdeu 6% dos votos com prisão, mas ainda ganharia em todos os cenários das eleições

Pela pesquisa Datafolha divulgada à zero hora deste domingo, se Lula participar da eleição ganha, no primeiro turno, com 31% dos votos válidos, o dobro das intenções de voto no segundo colocado, Bolsonaro (15%). Isso significa uma margem de mais de 21 milhões de votos válidos, uma herança considerável para o segundo turno. Considera-se para chegar a esse cálculo o colégio eleitoral de 146,5 milhões de brasileiros aptos a votar.

Muitos dizem que votariam em branco se Lula não concorrer.

No entanto, analisando diversos cenários, com Lula de fora das eleições, a Folha obviamente coloca seus candidatos preferidos como herdeiros dos votos de Lula, com Marina ou Alckmin, disputando taco-a-taco com Bolsonaro.

Surpreende também na pesquisa o candidato Joaquim Barbosa aparecendo com o mesmo número de indicações de Ciro Gomes, nove por cento.

Manuela d’Ávila, que acompanhou Lula nos últimos dias de sua caminhada também cresceu, aparecendo com 3% das indicações.

Henrique Meirelles e Flávio Rocha aparecem também com 1%. O restante dos candidatos não chegou a 1%.

Treze por cento votariam em branco e 3% ainda não sabem em quem votar.

Segundo Turno

Se Lula for candidato, ganha em todos os cenários, vencendo Bolsonaro ou Alckmin ou Marina.

 Se Lula não for candidato, Bolsonaro ganha de Haddad; Alckmin ganha também se enfrentar Haddad; Bolsonaro ganharia de Jaques Wagner; e Alckmin também ganharia de Jaques Wagner.

Tito opta por manter sua candidatura à Câmara Federal

Rangel, Tito, João Leão, vereador Nereu e vereador Marcos Reis

O líder político Carlos Tito foi convidado pelo vice-governador da Bahia, João Leão, a assumir o seu lugar na Secretaria Estadual de Planejamento, uma vez que o líder do PP na Bahia estará se desincompatibilizando da função para ser candidato nas eleições deste ano.

Tito afirma que se sentiu muito honrado com o convite, o qual não aceitou pois quer registrar sua candidatura a deputado federal nestas eleições, encaminhando uma candidatura robusta às eleições de 2020 como prefeito de Barreiras.

Segundo Tito, o que foi decisivo para a sua decisão foi o pedido do Governador Rui Costa para que ele seja o candidato a deputado federal do Oeste da Bahia e que ajude na continuidade do seu projeto de governo.

Tito faz questão de destacar a atenção dada por Rui Costa e João Leão, no evento recente da Barra:

“A titularidade na Secretaria seria ótimo para ajudar o Oeste. Mas é mais importante, para o território Oestino, uma representação na Câmara Federal, que poderá carrear recursos diretos para a Região.”

O bárbaro e o primitivo pelas mãos apedrejadoras do patronato gaúcho

O sangue gaúcho não pode ter sido derramado em vão para voltarmos à barbárie e à divisão do povo do Rio Grande do Sul.

Uma mulher que acompanhava a caravana de Lula no Sul é hospitalizada após levar chutes e socos de marginais e terroristas a serviço do latifúndio.
Isso é que é ser gaúcho valente? Bater em mulheres? Então estou fora e vendendo minha parte no território rio-grandense.

Se necessário for, diante de tanta barbaridade, abro mão da minha naturalidade rio-grandense, apesar de lá estarem repousando os ossos dos meus antepassados. Tanto vilipêndio à imagem democrata e progressista dos gaúchos não deve prosperar.

A gauchada fiasquenta e lasqueada me envergonha. Jogar pedras em ônibus não é sinal de ação democrata.

Não foi para isso que Gumercindo e Aparício Saraiva, Leonel Rocha e Honório Lemes, o Leão do Caverá, enfrentaram as tropas federais em 1893 e mais tarde, em 1923, os brigadianos de Borges de Medeiros e Júlio de Castilhos.

Em 93, Gumercindo morre em combate. Perseguidas suas tropas, as tropas federais encontram seu túmulo em Santo Antonio das Missões. Desenterram o cadáver, decapitam-no e mandam a cabeça, numa caixa de chapéu, ao então presidente da Província, Júlio de Castilhos.

São os herdeiros destes bárbaros que povoam o patronato no atual Rio Grande.

Marcelo Bertangnolli, fantasiado de gaúcho, foi preso pela Brigada Militar após promover distúrbios em Passo Fundo. Pela cara do indivíduo dá para ter uma ideia da nulidade do cidadão.

Essa gringada que nunca montou a cavalo, fantasiada de gaúcho, com bombacha colorida e apertadinha na bunda, de fato representa muito pouco as tradições políticas do Rio Grande do Sul.

Se necessário for, diante de tanta barbaridade, abro mão da minha naturalidade rio-grandense, apesar de lá estarem repousando os ossos dos meus antepassados. Tanto vilipendio à imagem democrata e progressista dos gaúchos não deve prosperar.

Hoje o jornalista Xico Sá lembrou os Freikorps e sua ação na Alemanha após a 1ª Grande Guerra. Milícias patriotas dizimaram movimentos de esquerda, inclusive assassinando a ativista,  filósofa e economista marxista polaco-alemã, Rosa de Luxemburgo.

Eu lembro mais, no momento em que o nazifascismo mostrava sua pior face: a “Noite dos Cristais”, em novembro de 1938, quando sinagogas foram incendiadas e as lojas do judeus-alemães tiveram suas vitrines quebradas.

Diz a colunista de Zero Hora, Rosane Oliveira:

As cenas registradas nas cidades do Rio Grande do Sul por onde passou a caravana do ex-presidente Lula durante a semana são reveladoras de uma forma primitiva de fazer oposição. Já na estreia, em Bagé, produtores rurais munidos de relhos agrediram simpatizantes de Lula e cercaram o ex-presidente, que teve de sair de helicóptero do local onde fez a primeira manifestação. Há farto material fotográfico comprovando agressões que deveriam envergonhar os gaúchos, mas são mostradas como sinal de valentia nas redes sociais dos protagonistas.

LEM: Cartório Eleitoral aceitará novos títulos e transferências até o dia 9 de maio

A confirmação é do chefe do Cartório Eleitoral, Edilson Paulo Lima dos Santos. Ele afirma que as segundas vias de títulos podem ser solicitadas até 10 dias antes das eleições.

Por outro lado, a biometria não é obrigatória para as próximas eleições. No entanto, todo eleitor que solicita algum procedimento passa necessariamente pela coleta biométrica.

“Para as correções de dados, transferências de domicílios e novos títulos estaremos trabalhando até o dia 9 de maio, 151 dias antes das eleições, quando estaremos nos preparando para o pleito, que será realizado no dia 7 de outubro.

O atendimento é dividido em duas etapas distintas. As senhas são entregues diariamente a partir das 8 Hs. Os agendamentos passaram a ser realizados exclusivamente pela internet, no site do TRE/BA, diz o Chefe do Cartório Eleitoral.

Cartório Eleitoral funciona no Edifício Fainello, no número 590 da Rua Piauí, a rua da agência central do Banco do Brasil.

Salvador

Em dez dias de ação – completados nesta quinta-feira (15) – o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) realizou o recadastramento biométrico de 47.360 eleitores, que buscaram os postos de atendimento em Salvador.

A informação foi divulgada pelo próprio TRE-BA, que ainda aguarda a regularização de outras 279.189 pessoas. O prazo para estes eleitores encerra no dia 9 de maio. Quem não conseguiu fazer o recadastramento até o dia 31 de janeiro teve o título cancelado – só na capital baiana, 321.549 eleitores passaram pelo problema; na Bahia, foram 910.823 cancelamentos.

Para fazer o recadastramento biométrico, basta levar os seguintes documentos, no dia do atendimento pessoal: carteira de identidade (original), comprovante de Alistamento Militar e comprovante de residência do município onde vota.

Os agendamentos são feitos no site do TRE-BA. Atualmente, estão atendendo as Prefeituras-bairro do Subúrbio-Ilhas, Pau da Lima, Barra/Pituba, Cajazeiras, Shopping Center Lapa, Shopping Paralela e Posto Câmara Municipal.

O pesadelo só está começando. E pode durar anos.

Em 7 meses teremos (ou não) eleições presidenciais.

Com o eventual impedimento de Lula, sobra a Ciro Gomes enfrentar Alckmin, Bolsonaro, Álvaro Dias, Rodrigo Maia, Collor, Marina, Eymael e Levy Fidélix, aquele do órgão excretor. Não é assustador que em um país de mais de 200 milhões de habitantes estejamos tão mal de candidatos?

Não parece terrorismo o fato de Meirelles e Temer ainda pretenderem uma vaga de candidato? Imagine agora o tipo de entulho que se candidatará ao Senado, Câmara Federal e assembleias? Imagine também o nível da maioria dos candidatos à reeleição de governador e os desafiantes.

Quando se pensa num país tão rico de terras e gentes, de recursos naturais tão pujantes, do imenso território, pensar que seremos governados por essa patuleia desvairada não é um pesadelo? 

Como administrar uma Nação onde mais de 26 milhões de pessoas não tem emprego, saúde, educação, segurança e alimentos decentes?

Só resta nos consolar. Cada povo tem os representantes que efetivamente merecem.

Nota de Zé Ronaldo desmente rusgas com Neto sobre eleições de 2018

A assessoria do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, enviou a seguinte nota, a este veículo de comunicação, contestando a notícia “Pesquisa do DEM diz que Rui e aliados lideram pré-campanha”, divulgada recentemente:
“Quero lamentar a divulgação da nota intitulada  “Pesquisa do DEM diz que Rui e aliados lideram pré-campanha”, neste site jornalístico. Totalmente improcedente, a informação de que “Zé Ronaldo fez uma pesquisa da viabilidade de sua candidatura à Câmara Federal”. Eu não fiz pesquisa com essa finalidade. 
Portanto,  é mentirosa a afirmação  “pesquisas de Zé Ronaldo  indicam vitória dos aliados do adversário Rui Costa e de seus aliados em todos os cenários”, bem como a frase  “acabou caindo nas mãos de Neto (ACM Neto, prefeito de Salvador)”. Totalmente inverídico que o prefeito de Salvador teria ficado com “raiva” de alguém ou de alguma coisa.
A “gente de confiança” alegada como fonte, traiu a sua confiança e do veículo que representa, por lhe apresentar uma inverdade, induzindo-lhe a produzir uma “fake News”. A mentira levada por “fontes” para ser disseminada a um veículo de comunicação não passa de desespero político, de quem sente a derrota  aproximar-se e usa de recursos espúrios para tentar reverter o quadro.
O que chamamos hoje de “fake News” antigamente era tratado como ato de  vagabundagem, safadeza, pilantragem, que são denominações mais apropriadas para quem pratica este tipo de atitude.
Como deve saber o nobre jornalista, o meu nome vem sendo cotado, no grupo político do qual faço parte, de oposição ao atual governo da Bahia, não para deputado federal, que sequer cogito, mas para figurar em uma chapa majoritária, como candidato ao Senado, ou a governador.
Por fim, devo salientar que ser candidato ao Governo do Estado, quem quer que seja, não se trata de “ingratidão”. Pelo contrário, deve ser visto como uma grande honra ao homem público, merecer tal indicação, quaisquer que sejam as circunstâncias, desde que honestas.

Júnior Marabá vai a Brasília e Salvador articular sua pré-candidatura

A semana passada foi puxada para Júnior Marabá, que é pré-candidato a deputado estadual pelo DEM. Ele visitou Paulo Câmara – Subchefe da Secretaria de Assuntos Federativos, em Brasília. A visita de cortesia aconteceu com a presença de seu irmão Jader Borges – Assessor na Secretaria de Assuntos Federativos.

“Vim a Brasília articular algumas situações para definir a minha pré-candidatura a deputado estadual, onde pretendo representar a região Oeste da Bahia”, disse Júnior Marabá. “E claro que eu não poderia deixar de visitar o nosso amigo Paulo Câmara que esteve recentemente em Luís Eduardo e Barreiras. Tinha que retribuir essa visita”, conclui Júnior.

Além da sua visita ao Palácio do Planalto em Brasília, Júnior Marabá esteve também em Salvador em reunião com prefeito ACM Neto. “Tivemos uma conversa proveitosa e acredito, caso Neto confirme sua candidatura, será eleito. Ele não brinca quando está em campo, está com uma avaliação extraordinária em Salvador. comentou Júnior. “Ainda existem alguns cenários políticos sendo definidos para que as candidaturas se confirmem. Inclusive a minha própria candidatura, pois ainda existem muitas indefinições nos cenários estadual e federal”, finalizou Marabá.

Agenda empresarial

Os irmãos Jader e Júnior Marabá também cumpriram uma agenda empresarial. Estiveram no município de Maravilha, Santa Catarina, visitando a Fábrica da JJ Instalações e da Rotoplast. “Viemos aqui acompanha e aprovar o projeto de equipamentos de refrigeração do Marabá Hipermercado, que será inaugurado em junho ou julho. Tem muito trabalho pela frente” disse Jader Marabá.

No quartinho fechado, Zito pede Rui Costa em namoro. Vai dar certo?

Fontes confiáveis segredaram hoje a este Editor que o prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, esteve em Luís Eduardo Magalhães no dia da visita do Governador Rui Costa e longe dos olhos do povão trocou promessas de apoio e amor incondicional.

A onisciente e onipresente Jusmari Therezinha creditou o encontro à sua articulação. Vai acabar elegendo o primeiro irmão de Zito, Demir Barbosa, também do PSD, para a Assembleia, na esteira política de Rui e com o apoio, digamos, logístico, do Intendente de Barreiras.

Neto relata seus pesadelos de renunciar e perder eleição para Governador

Foto de Alexandre Galvão

Reunido com sua bancada na Câmara Municipal nesta tarde (encontro antecipado com exclusividade pelo bahia.ba), ACM Neto (DEM) relatou sua angústia diante do dilema que se tornou sua candidatura ao governo do Estado neste ano: concluir seu mandato de prefeito mais bem avaliado do País ou se lançar na disputa e dar sua gestão ao vice Bruno Reis (MDB).

“Me dá muito medo fazer o que eu fiz por Salvador aos 39 anos de idade, e renunciar correndo o risco de não ganhar”, disse o prefeito conforme relatou um vereador em anonimato à reportagem.

Ainda conforme apurado, ACM Neto está até fazendo terapia.

“Aquela vibração que existia antes não existe mais. Ele está temeroso. Ele deixou isso visível pra quem quisesses ver”, disse o vereador em off.

Huck sai de fininho da disputa eleitoral de 2018

O apresentador Luciano Huck Foto: Raquel Cunha/TV Globo

Informação de Lauro Jardim, em O Globo:

Agora é pra valer: Luciano Huck não será candidato a presidente da República. A decisão já foi tomada pelo apresentador. E será anunciada até amanhã.

Hoje mesmo Huck começará a avisar o seu entorno. 

Ontem, Huck rascunhou algumas linhas para explicar seus motivos. O apresentador não se filiará a partido algum, mas dirá que continuará discutindo as questões relevantes do Brasil. Mais cedo, chegou a dizer a um interlocutor:

— Com o mergulho que fiz nos últimos meses, me sinto preparado a discutir qualquer assunto.

No Rio Grande do Sul temos uma expressão muito usual:

-Ovelha não é pra mato.

Isso explica porque Huck  “sentiu” uma leve tonturinha ao entrar na liça da candidatura à Presidência.  Disputas eleitorais envolvendo homens experimentados como Ciro Gomes e Lula da Silva não são para jovens de calças  skinnies e camisetas polo de marca. Que debater qualquer assunto, nada. Huck está mais preparado para formar uma dupla de sertanejo universitário, Deus me Livre.

Candidatos poderão usar recursos próprios nas campanhas

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Charge Edra.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a resolução que disciplina os mecanismos de financiamento de campanha para as eleições de 2018. De acordo com o texto, publicado no dia 2 no Diário da Justiça Eletrônico, além dos recursos partidários e doações de pessoas físicas, os candidatos poderão usar recursos próprios em suas campanhas, o chamado autofinanciamento.

“O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de gastos estabelecido para o cargo ao qual concorre”, diz o texto da Resolução 23.553, cujo relator foi o ministro Luiz Fux, que desde o dia 6 ocupa a presidência do TSE.

Haverá limite de gastos com as campanhas. De acordo com a resolução, no caso da disputa pela Presidência da República, o valor máximo com gastos de campanha será de R$ 70 milhões. Nas eleições para o cargo de governador, os valores vão de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para a disputa a uma vaga no Senado, os limites variam de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para deputado federal, o limite é de R$ 2,5 milhões e de R$ 1 milhão para as eleições de deputado estadual ou distrital.

Se tem algo que não se vê por aqui é candidato usando recurso próprio em campanha. Vão extorquir as empresas de sempre e lavar o dinheiro do caixa 2 da área privada. Opinião de O Expresso.

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Marcelo Nilo saltita entre partidos e correntes políticas em busca de um bom abrigo

Nilo e Zé Ronaldo: almoço de estudos mútuos.

De malas para prontas para o PSB, da senadora Lídice da Mata, o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), almoçou, nesta segunda-feira (15), com o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), um dos principais aliados do prefeito de Salvador, ACM Neto.

Depois que a tropa de choque de Jair Bolsonaro invadiu o PSL, Nilo não teve alternativa: foi procurar carinho em outra freguesia.

Em entrevista ao  bahia.ba, o ex-chefe do Legislativo baiano contou que discutiu sobre as eleições deste ano e como deve ser a montagem da chapa do governador Rui Costa (PT) e da eventual composição de Neto, que ainda não confirmou a candidatura. O encontro aconteceu em um restaurante no Shopping Salvador.

Se rolou convite para migrar para o grupo do democrata? Nilo diz que não, mas ressaltou: “Em 2014, Neto me convidou [para ser senador na chapa de Paulo Souto]. Em 2018, não me convidou. Mas, se tiver convite, eu penso e respondo”.

Nilo garante que não convidou Zé Ronaldo para o PSB. “Nem entrei ainda, como vou convidar?”, questionou. “Nem eu o convidei para o grupo de Rui nem ele me convidou para o grupo de Neto, até porque eu não tenho força para isso. Aí quem convida é o governador”, pontuou.

O ex-presidente salientou, no entanto, que, se a senadora Lídice for preterida na chapa de Rui, defende que a socialista anuncie candidatura independente. “E eu acho que ela ganha”, frisou. (Com informações do Bahia.ba)

Dividir para reinar, uma velha e conhecida estratégia

Manuela e Luciana: candidaturas sem sentido

Quem estará financiando as atitudes de partidos ditos progressistas, como PCdoB, PSTU, PSOL e Rede, que anunciam candidatos próprios, saindo do bloco mais à esquerda da política nacional?

Lançar candidatos inexpressivos como Luciana Genro e Manuela D’Ávila, à presidência da República, em hora de polarização com a extrema direita, não deixa de ser uma duvidosa estratégia. Os nanicos ficam fora do poder e depois, quando eleito o novo presidente, ganham um papel secundário na “nova coalizão”.

Rui lidera pesquisa encomendada pelo DEM em Feira de Santana

Fotos Mateus Pereira/GOVBA

Pesquisa encomendada pelo prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), aponta o governador Rui Costa na liderança das intenções de voto para a disputa ao Governo do Estado em 2018. No levantamento do Ipex, que foi vazado em grupos de Whatsapp, Rui aparece com 17% da preferência do eleitorado de Feira de Santana, número maior que a soma dos percentuais do próprio José Ronaldo (6%) e de ACM Neto (9%), que juntos totalizam 15%.

Os números surpreenderam as principais lideranças do DEM, incluindo o prefeito ACM Neto, que deve anunciar, nos próximos dias, a desistência da candidatura ao Governo em 2018. Na pesquisa espontânea, realizada no dia 10 de setembro, também aparece o nome do senador Otto Alencar. Mesmo tendo confirmado que não se candidatará em 2018, o político do PSD, que integra a base do governador Rui Costa, é a opção de 2% dos pesquisados.

Coligações entre partidos devem continuar ainda em 2018.

Os deputados aprovaram ontem à noite o fim das coligações, mas só na eleição de 2020.

Para ter validade, o fim das coligações precisa ser aprovado mais uma vez na Câmara e outras duas vezes no Senado.

Proposta também prevê regra para legendas terem acesso ao fundo partidário a partir de 2018. PEC foi aprovada em 2 turnos, mas destaques ainda precisam ser votados.

O Congresso estará praticamente paralisado em meados outubro, pois deverá votar a denúncia contra o Presidente da República, já com maioria de votos no STF. Para complicar mais ainda, teremos o feriadão de 12 de Outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida e Semana da Criança. A data cairá numa quinta-feira. Tudo isso se o Congresso não estiver fechado, para férias indeterminadas, pelo pessoal da farda verde e pé preto.

Lula lidera em todos os cenários de uma nova pesquisa CNT

Um levantamento feito pela CNT/MDA aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários para eleição de 2018.

Segundo a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (19) pelo jornal Valor Econômico, na consulta espontânea para o primeiro turno, o petista aparece em primeiro com 20,2% das intenções de voto.

No mesmo quadro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem em segundo, com 10,9% (ante 6,5% no levantamento anterior).

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) aparece em terceiro, com 2,4%.

Em quarto lugar está Marina Silva (Rede), com 1,5%. Ela é seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Ciro Gomes (PDT), ambos com 1,2%.

Estimulada

Na pesquisa estimulada, Lula tem 32,4% das intenções de voto. No cenário, seguem Bolsonaro (19,8%), Marina Silva (12,1%), Ciro Gomes (5,3%) e Aécio Neves (3,2%).

Se o nome do PSDB fosse Alckmin e não Aécio, as intenções de voto passariam a ser de 32% para Lula, 19,4% para Bolsonaro, 11,4% para Marina Silva, 8,7% para Alckmin e 4,6% para Ciro Gomes. Material editado pelo Bahia.ba e O Expresso.

Pesquisa coloca Dilma como 4ª colocada em candidatura para o Senado no RS

Levantamento feito junto aos eleitores do Rio Grande do Sul sobre a eleição para o Senado em 2018 aponta que, se as eleições fossem hoje (pesquisa estimulada), a senadora Ana Amélia Lemos (PP) e o senador Paulo Paim (PT) seriam reeleitos, respectivamente, com 38,4% dos votos e 26,0%.

A seguir viriam o ex-governador Germano Rigotto (PMDB), com 13,1%, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com 11,4%, o deputado federal Onyx Lorenzoni (Dem), com 10,6% e o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do PDT, com 6,3%. O deputado federal peemedebista Osmar Terra aparece com 5,0% e a deputada estadual Silvana Covatti, do PP, com 4,0%. Não sabem em quem votariam 5,9%. Não votariam em nenhum desses, 13,6%.

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Antecipando o futuro, Mujica afirma: “No Brasil, sabem que ou prendem Lula ou vão perder”

O ex-presidente do Uruguai e atual senador José Mujica analisou, em entrevista concedida à revista semanal Caras & Caretas, o panorama geral da esquerda na América Latina e falou especificamente sobre o Brasil e a Argentina. Para ele, em ambos os países, há perspectiva de vitória de candidatos do campo da esquerda nos próximos processos eleitorais.

“O governo argentino está perdendo prestígio rapidamente e apela para a repressão. E Cristina (Kirchner) é astuta, está buscando reunificar o peronismo e, quando conseguir, Macri acaba, já que ele não ganhou, foi o peronismo que perdeu por suas divisões. Se isso é solucionado, adeus”, acredita Mujica.

“No Brasil, sabem que ou prendem Lula ou vão perder, já estão convencidos disso”, pontua, fazendo referência aos opositores do ex-presidente brasileiro.

Não precisa ser um sábio que nem o ex-presidente do Uruguai. Basta ver a ansiedade e o furor histérico das direitas brasileiras para processar e prender Lula para chegar à mesma conclusão.

Um dia depois de amanhã: o futuro próximo do País em jogo.

No jogo entre os nefastos da direita, do capital e dos interesses estrangeiros, a briga já é cruenta.

Aécio, Alckmin e Serra parecem estar fora da liça, depois de robustas denuncias de corrupção.

Sobra Dória e um incerto Bolsonaro, que faz continência a Moro, mas não recebe um cumprimento em troca.

Na oposição, Ciro se coloca na primeira reserva, afirmando que se Lula concorrer, desiste da candidatura.

Ainda temos a incógnita Marina Silva, que certamente não repetirá os 20 milhões de votos das duas últimas campanhas para a Presidência.

Agora,  ela está comprometida com a delação do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que está pronto a dissecar o assunto Caixa 2 na campanha de Marina. Léo afirma que Guilherme Leal, um dos donos da Natura e vice de Marina na campanha de 2014, insistiu na propina.

O pior disso tudo é que não existe nenhum registro de doação da OAS no Tribunal Superior Eleitoral. Isso significa que Santa Marina do Acre também deve ser julgada por fraude eleitoral.

O Brasil da democracia não conhece, no entanto, o Brasil dos conflitos, dos golpes e da luta popular generalizada. Um perigo iminente.