Uma frente de ultradireita, em todo o Mundo, rumo ao fechamento de regimes.

Bolsonaro

Sob o título, “O método Bolsonaro: um assalto à democracia em câmera lenta”, o jornal El País analisa a missão do Presidente brasileiro de dar continuidade à ação interrompida de Donald Trump, no rumo da corrosão da Democracia seguindo o modelo ultradireitista de outros países.

Não deixe de ler a reportagem clicando aqui.

Economia e Pandemia estão levando a Globo ao desmonte.

O Projac. Foto de O Globo.

Nascida e nutrida no berço do Golpe de 1964, influente no momento pós-ditadura, caricaturista dos governos do PT, patrocinadora da Lava-Jato e parturiente na ascensão do ogro Bolsonaro, a Rede Globo de Televisão e as dezenas de órgãos do grupo, estão enfrentando sérios problemas financeiros. A sensação é que sobrevenha uma demissão em massa, a emissora acabe com a teledramaturgia e se volte para investimentos onde está tendo sucesso, como o GloboPlay, onde, dizem, já conquistou mais de 5 milhões de assinantes.

A Globo está passando por uma de suas piores crises devido à pandemia do novo coronavírus. Todo o planejamento da emissora para 2020 teve que ser repensado, trazendo consequências também para as produções de 2021.

Com as gravações de Amor de Mãe, Salve-se Quem Puder e No Tempo do Imperador suspensas, cerca de mil funcionários ficaram em casa. Trabalhadores de todos os setores receberam os salários em dia, com descontos e redução da carga horária. No entanto, ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos meses, o que deixa os funcionários da emissora inseguros sobre os seus empregos.

“Ninguém fala nada, ninguém tem uma posição oficial. Todo mundo está tenso porque existem muitos funcionários de carteira assinada que estão à disposição e aí podem ser escalados. Até agora ninguém foi demitido de fato. Os contratos não foram renovados e os poucos que estão sendo chamados assinam por um mês”, revelou uma fonte interna da emissora.

Contratos mensais

As equipes estão sendo chamadas para trabalhar em programas específicos, com contratos curtos que duram em torno de um a três meses.

Por exemplo, a equipe do Tamanho Família é contratada por seis meses. O contrato se encerra em julho, mas boa parte dos funcionários volta em setembro para trabalhar por três meses no PopStar, The Voice, Escolinha do Professor Raimundo, ou outro programa sazonal.

Um dos funcionários da emissora, que pediu anonimato, revelou que está tendo o seu contrato renovado mensalmente, o que o deixa sem saber como será o seu futuro na Globo.

“O meu contrato terminou em junho, renovei até julho e agora fui chamado para estender até 31 de agosto. A coordenadoria não tem ideia do que via acontecer e diz que a direção é quem vai decidir”, disse.

Do Portal Uai, com edição e introdução de O Expresso

Como domar um presidente bocudo e mal educado!

Fotógrafos cruzam os braços em protesto contra general-presidente

Num retrato da decadência do regime, fotógrafos credenciados que cobriam a Presidência cruzam os braços e se recusam a fotografar o presidente João Batista Figueiredo descendo a rampa do Palácio do Planalto. Naquela terça-feira de 1984, o único a empunhar sua máquina foi José de Maria França, do Jornal do Brasil, mais conhecido de como J. França, escolhido pelos colegas de trabalho para fazer o registro do protesto e distribuir a imagem para a imprensa.

O protesto foi uma reação à ordem do general-presidente proibindo fotos em seu gabinete. Durante os meses em que vigorou a proibição, apenas o fotógrafo oficial do Planalto podia registrar as audiências.

A única oportunidade que os fotógrafos tinham para fotografar Figueiredo era nos momentos em que ele subia ou descia a rampa.

Essa foi, no entanto, a gota d’água de uma relação conflituosa. Naquele momento, faltava menos de um ano para as eleições e o consequente fim do governo militar. Semanas antes, fotógrafos presenciaram, no gabinete presidencial, um entrevero entre o general-presidente e o então presidenciável por seu partido, Paulo Maluf.

Figueiredo, que preferia Mario Andreazza como candidato do PDS, estava visivelmente mal-humorado. Maluf, ao ver os fotógrafos, pediu: “Sorria, presidente”, e ouviu uma resposta atravessada: “Estou na minha casa e fico como eu quero”.

Os fotógrafos relataram a conversa nas redações e fizeram com que o diálogo chegasse às primeiras páginas dos jornais. Em resposta, Figueiredo disse que a conversa nunca tinha acontecido e proibiu a entrada de fotógrafos em seu gabinete. A proibição só seria levantada nos últimos meses do regime.

Participaram do protesto, de acordo com a aparição na foto, da esquerda para a direita: Moreira Mariz, Antônio Dorgivan, Adão Nascimento, Cláudio Alves, Sérgio Marques, Julio Fernandes Francisco Gualberto, Sérgio Borges, Beth Cruz, Élder Miranda e Vicente Fonseca, o Gaúcho. André Dusek, que na época era presidente da União dos Fotógrafos de Brasília, estava no outro lado da rua, pois não era credenciado na Presidência da República, e, por solidariedade ao protesto, não fotografou.

Do Memorial da Democracia.

Globo assume defesa muda de Sérgio Moro e suas ações espúrias.

As organizações Globo, The Globo Overseas, não deu, até o início da tarde de hoje nenhuma linha sobre os vazamentos do Intercept desta madrugada, em que os procuradores da República comentam o mau passo dado pelo então juiz Sérgio Moro ao aceitar o cargo de Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro.

Nem O Globo, nem G1, nem rádio CBN, nem jornais O Globo e Valor, nem a Rede Globo de Televisão, o maior conglomerado de comunicação do País e um dos maiores do mundo, foi capaz de citar uma só passagem dos diálogos entre membros do Ministério Público, que mostraram o grave momento pelo qual o País passou.

Um juiz que julga o dissídio entre as partes e depois vai se abraçar com uma das partes só poderia acontecer aqui mesmo, nesta republiqueta de bananas.

Só para ser mais prosaico, já que uma grande partes dos eleitores do atual governo e desprovida do entendimento mais singelo, o caso seria como se o juiz apitasse o pênalti contra o time adversário, ele próprio batesse o pênalti e depois fosse comemorar, à beira do gramado, com os jogadores do time preferido.

A Rede Globo nunca foi de confiança, desde os idos de 1º de abril de 1964, quando não passava de um jornal de fraca circulação e uma tv sem audiência. O Golpe a fez forte e capitalizada, depois de receber todas as concessões possíveis e o apoio de capital estrangeiro, do grupo Time-Life.

A Globo não tem interesse em vazar os podres da Lava Jato. Faz parte do consórcio conspirativo que apeou Dilma Rousseff do poder, publicou os grampos de Moro em primeira mão e condenou Lula da Silva porque era o candidato mais popular entre os eleitores. Mesmo que para isso precisasse entronizar um conhecido corrupto como Michel Temer no poder e, mais tarde, os milicianos do Rio de Janeiro.

Sobre jornalistas, liberdade de expressão, segredo da fonte e censura

O vídeo é antigo, de 2017, quando Sérgio Fernando Moro ainda era um magistrado. Paulo Henrique Amorim fala sobre jornalistas, segredos da fonte, condições coercitivas e abusos de autoridade.

Posso não concordar com nenhuma palavra de Diego Mainardi, do site Antagonista e da Revista Crusoé, mas a censura imposta esta semana pelo Supremo Tribunal Federal à liberdade de expressão é um atalho à Constituição, justamente na Corte encarregada de preservá-la.

 

 

Por outro lado, temos a manipulação da Justiça. O jornalista Luís Nassif diz em sua página GGN:

O jornalista Severino Motta publicou no BuzzFeed News uma reportagem especial informando que a defesa de Marcelo Odebrecht fez chegar a ministros do Supremo Tribunal Federal a informação de que o nome de Dias Toffoli foi incluído em delação premiada a pedido dos procuradores da Lava Jato em Curitiba.

Segundo a matéria, “ministros ouvidos pelo BuzzFeed News” souberam que “houve pressão de procuradores para que ele [Marcelo Odebrecht] apresentasse o nome de Toffoli em sua delação – mesmo sem envolvê-lo em crime.”

De acordo com a apuração, a menção a Toffoli seria uma maneira da Lava Jato criar constrangimento para o Supremo e fazer a Corte recuar de julgamentos que desagradam o Ministério Público, como a revisão da prisão a partir de condenação em segunda instância.

“Nada nesta página é real”. Mas as pessoas continuam voltando ao site.

Christopher Blair, 46, senta-se em sua mesa em casa no Maine e verifica sua página no Facebook, a última linha de defesa dos EUA. Ele lançou o portal político-satírico com outros blogueiros liberais durante a campanha presidencial de 2016. (Jabin Botsford / The Washington Post)

Instigante reportagem do Washington Post sobre a comunidade criada por Christopher Blair, de 46 anos, criando notícias falsas – fake news – as mais violentas, preconceituosas e absolutamente inverossímeis. Vale a leitura – clique aqui no link – para saber um pedacinho da história que aconteceu nas últimas eleições no Brasil. 

“Nada nesta página é real”, dizia uma das 14 declarações sobre o site de Blair, e ainda nos EUA de 2018 suas histórias se tornaram reais, reforçando os preconceitos das pessoas, espalhando-se por sites de notícias falsas macedônias e russas, reunindo uma audiência de muitos 6 milhões de visitantes por mês que achavam que seus posts eram factuais.” 

“O que Blair concebeu inicialmente como uma piada elaborada estava começando a revelar algo mais sombrio. “Não importa o quão racista, quão intolerante, quão ofensivo, quão obviamente falso nós nos tornamos, as pessoas continuam voltando”, Blair escreveu certa vez, em sua página pessoal no Facebook. “Onde está a fronteira? Existe algum momento em que as pessoas percebem que estão sendo alimentadas com lixo e decidem retornar à realidade? ”

O jornalismo resiste

Patrícia

A reportagem de Patrícia Campos Melo na Folha de hoje traz revelações importantes para compreender a campanha eleitoral deste ano. De acordo com a investigação, a inundação de fake news transmitida pelo Whatsapp – aplicativo utilizado por 44% dos brasileiros para acessar notícias e informações políticas, conforme o Datafolha – teve patrocínio graúdo. Foram empresários pró-Bolsonaro que pagaram os disparos em massa contra o PT, através de contratos de 12 milhões de reais celebrados com os que burlam a lei.

A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas vedada pela legislação eleitoral, e não declarada”, destaca a reportagem (veja o link nas recomendações abaixo). Pode ser mais do que isso: de acordo com o Valor Econômico, o PT estuda medidas judiciais para apurar crimes de organização criminosa, caixa 2, calúnia e difamação.

Para a democracia o prejuízo é maior. Todos nós assistimos estarrecidos a onda de mentiras que arrasa qualquer possibilidade de debate, pilar da democracia, nessa campanha. Não existem argumentos contra armas emocionais como o kit gay – falsidade compartilhada por milhares de pessoas como mostrou a reportagem da Pública dessa semana – ou a lamentável mamadeira erótica.

O dano da desinformação ao debate eleitoral provocou outro fato relevante nessa semana. Os professores Pablo Ortellado, da USP, Fabrício Benevenuto, da UFMG, e a jornalista Cristina Tardáguila, da agência de checagem Lupa, escreveram um artigo no New York Times pedindo ao Whatsapp “medidas capazes de reduzir a intoxicação da vida política brasileira”. Basicamente, a restrição de encaminhamentos, de transmissões e de número de usuários em grupos do aplicativo. Essas medidas dificultariam a estratégia das empresas que fazem os disparos em massa, mais voltados para difamar os opositores do que para fazer propaganda propriamente dita.

Provavelmente os efeitos dessas revelações, medidas e ações judiciais não conseguirão desfazer o estrago já realizado. Mas podem ser suficientes para que as instituições – incluindo a imprensa – acordem a tempo de salvar a democracia, denunciando e criminalizando os responsáveis por minar a cidadania, a informação e os direitos constitucionais.

Normalizar a mentira, o discurso pró-tortura, a ditadura, a homofobia, o racismo, e o machismo é mais grave – e duradouro – do que qualquer resultado eleitoral.

Marina Amaral, codiretora da Agência Pública

Jornalista chama Lúcio Vieira Lima de ladrão e vagabundo

O deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (MDB) provou da sabedoria popular de que ‘quem diz o que quer, ouve o que não quer’, após responder com ironia a questionamento da rádio Band News Salvador sobre sua expectativa para o processo que pede cassação de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara.

“Tenho que esperar manifestação oficial. Com todo o carinho, não tome como grosseria, até porque não me consta aqui no regimento da Câmara que a Band News é porta voz do Conselho de Ética”, respondeu o deputado.

Ao vivo no jornal da manhã, no dia de ontem, o âncora Ricardo Boechat chamou o emedebista de ‘ladrão’ e ‘vagabundo’, e disse que ele ‘devia estar’ com seu irmão ‘pilantra’, Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília.

“Oh deputado, se a Band News fizesse parte do Conselho de Ética da Câmara, um vagabundo como você estaria preso, incomunicável, porque é o que a tua família demonstrou ser. Todas as suas digitais estão nas notas. Tua mãe ajudava a contar a grana, teu irmão é um pilantra, um ladrão. Deixa de tirar onda. ‘Com todo o respeito um cacete’. Não quero seu respeito. Quero seu ódio. Quero que você me odeie. Se dependesse de conselho de ética de qualquer grupo de cidadãos, você não estaria na rua. Você tem que fazer companhia ao seu irmão lá na cadeia de macacão. Nada mais do que a cadeia combina com a família Vieira Lima, incluindo a mãe. Com todo o respeito, já que você respeitou a Band News FM”, respondeu Boechat.

Lúcio pode ser cassado por causa de seu envolvimento no caso conhecido como ‘bunker de Geddel’, apartamento em Salvador onde a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em dinheiro. Com edição do bahia.ba

Boechat diz o que todo jornalista gostaria de dizer em relação ao nível dos políticos que o rodeiam.

No entanto, nem todos os jornalistas e veículos de comunicação tem dinheiro para sustentar advogados para defendê-los em processos.

Todos sabem como se rouba, como se vilipendia  o dinheiro do contribuinte em tenebrosas transações, mas juízes gostam de provas.

Aí, a pouca transparência dos órgãos públicos e as dificuldades para se chegar aos documentos que espelhem essa roubalheira disseminada nos três poderes, nos três níveis federativos, dificultam o caminho da verdadeira missão do jornalista.

The Guardian: especulação imobiliária causa incêndios em favelas de SP

A denúncia de ontem, do jornal inglês The Guardian, já está se caracterizando como a constatação de um dos maiores crimes de responsabilidade praticados contra uma população vulnerável, sem apoio do poder público.

O jornal afirma que a sequência de incêndios em favelas de São Paulo tem a anuência do poder público, apesar de praticado diretamente pelos interessados em terrenos de grande porte e alto valor agregado, tanto pela localização como pela capacidade de abrigar grandes empreendimentos.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara de São Paulo resultou em nada, obstada pelos grandes interesses políticos e financeiros do problema.

O jornal The Guardian é o jornal mais lido no Reino Unido. A publicação tem 8,95 milhões de leitores ao mês, número que reflete a média dos últimos 12 meses até março. O Daily Telegraph, cuja tiragem impressa é cerca de duas vezes maior do que a do Guardian, ficou em segundo lugar em audiência, com 8,82 milhões de leitores.

Leia a íntegra da matéria aqui.

 

Tem dias em que é melhor não ler jornais

Manchetes vespertinas:

Alvo de 9 inquéritos, Aécio cogita candidatura a deputado federal

Entre os sem-teto, Caetano diz ser a 1ª vez em que tem um show proibido desde a ditadura.

Michel Temer assina medidas provisórias do ajuste fiscal.

Michel Temer reduz em quatro reais salário mínimo de 2018.

Pastor é acusado de chefiar quadrilha de assaltantes em São Paulo.

Vem aí a terceira denúncia contra Temer

Contra Lula, “mercado” já fala até em Jair Bolsonaro.

Estado da Bahia é campeão em mortes violentas no País.

Na falta de assunto melhor, vereadores de LEM atacam a imprensa local

 

Sob o título “LEM: vereadores usam tribuna para tentar intimidar a imprensa” o radialista Douglas Batista e a jornalista Raquel Santana rechaçaram de plano as críticas, proferidas na tribuna, à imprensa local no dia de hoje.
Em contrapartida, o vereador Márcio Rogério afirmou:
“Nós não podemos conceber o pleno estado democrático de Direito e uma sociedade livre sem uma imprensa livre”.

Mais do que a obrigação de bem informar e denunciar falhas nos entes públicos e entre os agentes políticos, jornalistas recebem a outorga constitucional de livre exercício de sua profissão.

A condenável assunção à condição de censor por parte de alguns vereadores não passa de uma tentativa vã de esbulhar a profissão de jornalista, situação só identificada em regimes arbitrários e totalitários. Apesar da grave situação política em que vivemos, não é o caso. 

Os vereadores em questão só fomentaram uma posição antagônica gratuita com aqueles que verdadeiramente exercem, em sua amplitude, o alto escopo da imprensa e da boa informação.

Toda a imprensa do País fala nos indícios de corrupção de Temer. Inclusive a imprensa oficial.

Revista Veja:

Estadão:

Agência Nacional:

Folha de São Paulo:

O Globo:

g1.globo.com:

Daqui, deste longínquo sertão da Bahia, não seria o caso de se perguntar se vai tramitar rapidamente a manifestação do Ministério Público Federal, a abertura do processo pelo Supremo e a licença do Congresso para iniciar o impeachment do Presidente? 

O Quadrilhão seria tão poderoso, capaz de travar as rodas da Justiça, depois da pantomima que se viu no processo de impedimento de Dilma Rousseff? Que se entregue, então, a República aos cuidados do Rodrigo “Nhonho” Maia e a Câmara ao Fufuca. Como diziao deputado Tiririca, pior do que está não fica.

Coleguinha folgado ou desatento?

Estacionado placidamente em uma vaga para deficientes, o coleguinha da imprensa talvez não saiba que tem obrigação de dar exemplo aos outros motoristas, agindo com urbanidade no trânsito.

Fica ligado coleguinha, que aqui não tem corporativismo. Aproveita que na outra calçada tem estacionamento a R$2,00 a hora e parte para o abraço.

Papai Noel já passou na Veja.

veja

A revista Veja, que editou capas tão emblemáticas como as da imagem acima, já ganhou o presente de Natal de Papai Noel Michel Temer: um aumento de 650% verba pública para a Revista e 2.473% para a Editora Abril.

Depois quando alegam a existência do Partido da Imprensa Golpista (PIG) o povo da grande imprensa fica sensibilizado. Hitler também não economizou em propaganda, antes de subir ao poder e depois quando realizava a sua obra prima de destruir a Europa.

ANJ divulga relatório sobre liberdade de imprensa no país

CENSURA - Cego, mudo e surdo

 

Texto da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, com pauta de Fernando Machado, do ZDA

O documento registra casos de assassinatos, prisões, agressões, censuras judiciais, atentados, ameaças, intimidações e insultos contra jornalistas que aconteceram entre agosto de 2014 e agosto de 2016.

Nesse período, a ANJ registrou redução do número total de atentados à liberdade de imprensa. Mas esses dados devem ser encarados com cautela, segundo a associação.  “A redução mencionada corresponde, sobretudo, à diminuição dos atos de violência praticados contra profissionais de imprensa no contexto de manifestações públicas, que ocorreram em grande número nos anos de 2013 e 2014, tendo recrudescido em 2016,” declara o documento.

Ainda segundo o relatório, o número de homicídios com motivações vinculadas à atividade jornalística aumentou nesse período. Casos de censura judicial tiveram redução, mas, segundo a ANJ, esse “cerceamento à liberdade de expressão tende a ocorrer com mais frequência durante os períodos eleitorais, em particular, municipais”.

O documento destaca o assédio judicial sofrido pelo jornal Gazeta do Povo, que passou por ações judiciais após a publicação de reportagens sobre salários de juízes. O jornal e os profissionais envolvidos na produção das reportagens ganharam da associação o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2016.

O relatório também faz recapitulação dos casos de assassinato (9 casos), prisões (15 casos), agressões (96 casos), censuras judiciais (9 casos), atentados (14 casos), intimidações e insultos (16 casos) e ameaças (27 casos) que aconteceram no biênio.

O documento é produzido com periodicidade, marcando a troca de diretorias da Associação. Os relatórios dos anos anteriores podem ser encontrados no site da ANJ

A Revista Época não se cansa: “Wagner comprou um sítio equivalente a 14 Maracanãs”.

O senador Blairo Maggi, duas vezes governador do Mato Grosso, ministro da Agricultura de Temer. Rico, branco, homem influente, Blairo é representante emblemático do novo padrão executivo do PMDB.
O senador Blairo Maggi, duas vezes governador do Mato Grosso, ministro da Agricultura de Temer. Rico, branco, homem influente, Blairo é representante emblemático do novo padrão executivo do PMDB.

A Revista Época não se cansa de bater nos líderes petistas. Agora, descobriu que o ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner comprou um sítio de 14 hectares, que compara maldosamente à área do campo de futebol do Estádio Maracanã. Se a Revista queria um assunto relevante em termos de propriedade, poderia vasculhar as áreas do novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que seguramente possui ativos agrários de área superior a 240 mil campos de futebol (0,7 hec cada cancha).

Somente no Mato Grosso, o grupo administra 252,3 mil hectares de terras para agricultura, pecuária e reflorestamento. São 200,4 mil hectares em 19 fazendas próprias e 51,9 mil hectares arrendados do Grupo Itamarati, do empresário Olacyr de Moraes (falecido recentemente), em Campo Novo do Parecis.

Há cerca de três anos, um primo de Blairo, Eraí Maggi, adquiriu, com cláusula resolutiva, uma área de 100 mil hectares (o equivalente a 142 mil campos de futebol) no Oeste baiano, desistindo depois de plantar um ano porque o negócio foi obstado por entraves jurídicos.

Veja o texto maldoso de Época:

O ex-governador baiano e ex-ministro-chefe do gabinete da Presidência, Jaques Wagner, adquiriu em dezembro do ano passado um sítio com tamanho equivalente a 14 Maracanãs. A propriedade, localizada em Andaraí, na região da Chapada Diamantina, recebeu o nome de “Sítio Felicidade” e custou R$ 538 mil.

O imóvel foi comprado em conjunto com a esposa de Wagner, Maria de Fátima Carneiro Mendonça, e o ex-lobista Guilherme Sodré, o Guiga, amigo de longa data e pai de um enteado do ex-governador. Ainda segundo a revista, o local, antes conhecido como Fazenda Dinamarca, incluía casa com cinco suítes, garagem, piscina e acesso ao Rio Santo Antônio, na Chapada.

Segundo o registro do cartório, os compradores desembolsaram pelo imóvel uma entrada de R$ 398 mil e dividiram o restante em parcelas de R$ 14 mil. Wagner recebia R$ 30 mil como ministro. De acordo com o documento registrado no cartório, o ex-governador e a esposa são proprietários de 76% do sítio – devem pagar por ele cerca de R$ 408 mil -, enquanto a empresa de Guiga detém os outros 24% (cerca de R$ 129 mil).

Folha de São Paulo corrige erro em matéria sobre Lula

Nota da Folha de São Paulo:

Diferentemente do informado no título da reportagem “Em vez de carne todo dia, pobre às vezes só terá arroz, diz Lula sobre crise (Poder – 10/12/2015 – 02h00), o ex-presidente Lula não disse, em entrevista ao jornal “El País”, que os pobres “teriam que comer arroz sem carne”. Lula disse: “É como se disséssemos que, em vez de comer carne todos os dias, vão comer arroz”. O título foi corrigido.

Como na frase famosa do propagandista do nazismo, Joseph Goebbels – Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade – a tentativa da grande imprensa de transformar frases isoladas do Governo, fora do contexto, em verdades, acabam contaminando toda a sociedade. Foi assim com a frase de Dilma sobre a possibilidade de armazenar a energia eólica e sobre a importância da mandioca na alimentação do brasileiro.

 

Imprensa de Salvador não larga o pé do Oziel

A imprensa da Capital parece que não quer esquecer a nomeação de Oziel de Oliveira para a ADAB e teima em relembrar sua condição de inelegível. Agora foi a vez do blog Por Escrito, do jornalista Luís Augusto Gomes, que explorou o assunto no dia de hoje:

Sem título

Ficha suja não evitou Oziel na Adab

O ex-deputado Oziel de Oliveira (PDT) teve contas de sua gestão de prefeito de Luís Eduardo Magalhães rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado e, além de multa de R$ 4 mil, foi responsabilizado financeiramente em R$ 106.561, que terá de devolver aos cofres públicos, atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora.

Essa informação não é exatamente uma novidade, porque data de 2006 e se refere ao descumprimento dos termos de um convênio com a Secretaria da Agricultura para a realização de feiras de agronegócios, como a falta de comprovante de pagamentos realizados a terceiros.

O que causa estranheza – daí a necessidade de reciclar a velha notícia – é Oziel ser, desde fevereiro, diretor-geral da Adab, embora enquadrado na Lei da Ficha Limpa e o parágrafo 2º da Constituição estadual vedar a nomeação para cargo de confiança de “qualquer agente político ou público, cujas contas tenham sido desaprovadas, com imputação de responsabilidade financeira…”

Um assunto que rola há dez anos

O processo tem sido tão longo quanto ineficaz. Em 2006, o TCE desaprovou as contas do convênio, emitindo a Resolução nº 740. Três anos depois, rejeitou recurso, emitindo o Acórdão nº 300/2009, que mantinha a desaprovação.

Em 2011, no último recurso que o ex-prefeito pôde fazer, o Tribunal manteve a desaprovação das contas através do Acórdão nº 148/2011, o que determinou a inelegibilidade de oito anos.

Oziel constou na lista dos gestores com contas rejeitadas em 2012 e também apareceu na lista de 2014. No primeiro caso, para candidatar-se a prefeito obteve uma liminar no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Exploração midiática da violência é criticada em audiência na Assembleia Legislativa

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O Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo (PT), criticou a espetacularização da miséria humana durante a cobertura pela imprensa especializada de fatos violentos e que envolve o desrespeito aos direitos humanos na Bahia.

Durante audiência pública conjunta promovida pelas Comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública e a de Combate ao Racismo, nesta terça-feira (5) para debater a temática, o parlamentar lembrou que a dramatização somada à narrativa emocional sobre determinado episódio constitui estratégia para garantir e assegurar a atenção da audiência pela imprensa em detrimento do respeito à dignidade humana.

“A exploração midiática da pobreza e da violência, com o recorte da coisificação e estereotipização das pessoas, como se elas não tivessem uma identidade, uma história e uma família, constitui em uma clara violação dos direitos humanos. Acho que ao trabalhar nessa perspectiva, alguns veículos prestam um desserviço à cidadania e a democracia do nosso país”, afirmou Galo, ao considerar o direito à comunicação como elemento complementar fundamental no processo de formação e emancipação do cidadão.

O professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, Giovandro Ferreira, defendeu o fortalecimento do Conselho Estadual de Comunicação e criticou a cobertura desigual da imprensa quando um mesmo assunto tem como personagens centrais jovens da periferia e da classe média. “A imprensa é dura com os fracos, e meiga com os fortes”, sentenciou Ferreira, que estuda o tema há alguns anos e lançou o livro “A Construção da Violência na Televisão e em Jornais Impressos na Bahia”, publicado pela Editora da UFBA.

“Em que os meios de comunicação estão ajudando a educar nossas crianças, a transformá-los em cidadãos?”, refletiu.

Outro ponto destacado na audiência foi a cobertura de gênero da mídia, que, segundo a jornalista e professora da Universidade Federal da Bahia, Maíra Kubik,  reforça o estigma de sociedade patriarcal no Brasil.

Ela criticou à cobertura fragmentada de fatos relacionados à violência contra mulher. “Há uma distorção muito grande no papel da mídia. A gente tem as mulheres, principalmente as pobres e negras, excluídas e coisificadas pela mídia. Os meios de comunicação cumprem um papel de manutenção da hegemonia, essa hegemonia que exclui uma parcela da população”, ressaltou.

Também participaram do debate o presidente da Comissão Especial de Combate ao Racismo, deputado Bira Coroa, Eduardo Rodrigues, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Ba, a defensora pública Valmeire Pimentel, Paulo Victor Melo, do Coletivo Intervozes, Enderson Araújo, da Mídia Periférica, representantes da Cipó Comunicação Interativas e estudantes do curso de jornalismo da Unime.

Prestam maior desserviço, ainda, quando as notícias sensacionalistas e a banalização dos fatos violentos vêm acompanhadas de uma ortografia claudicante, principalmente com erros de concordância verbal  e grafia incorreta das palavras.

Demissão de jornalistas dá nisso!

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O Grupo RBS de Comunicação (RS e SC) demitiu recentemente 130 funcionários, a grande maioria jornalistas experimentados, aqueles com os maiores salários. Olha o que resultou: bobagens escritas na headline ou topo do site clicrbs. Agora vem aquela explicação: “Foi erro de digitação”. E daí: quem digita não é o jornalista?

A imprensa vale alguma coisa em um País de analfabetos?

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Se Dilma Rousseff ganhar as eleições amanhã, estará provado que a capacidade dos meios de comunicação atingir o povo é pouca. Poucos leem no País. A televisão e o rádio encontram solo infértil em eleitores com pouca capacidade de entendimento, os chamados analfabetos funcionais, que em alguns estados atingem mais de 50% da população. Apesar disso, podemos ver uma maciça campanha da grande mídia, com exceção da revista Carta Capital, que atinge poucos leitores fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília.

Na internet, a campanha contra o atual Governo também não é menos intensa. Apesar dos milhões de smartphones, também no interior do Brasil, a forte campanha dos oposicionistas parece não atingir o eleitor comum. Se reduz a motivar a classe média e os mais ricos, que sofrem o intenso bombardeio de informações, nem todas de fontes fidedignas.

Ainda vivemos em um País em que se misturam, nem sempre de maneira pacífica, o milênio da comunicação, onde o mundo é uma aldeia, com rincões medievais. Na realidade, o Brasil é um amontoado de nações, onde encontramos megalópoles e sertões. O povo da nação nordestina, por exemplo, e os povos isolados da Amazônia, votam com Dilma. Os que se dizem mais esclarecidos e inclusive repudiam os programas sociais desenvolvidos no Norte/Nordeste votam contra Dilma.

E assim vamos vivendo, aos trancos e barrancos, nessa dicotomia de nações dentro de uma mesma Nação. As eleições de amanhã, mais do que emblemáticas de decisão entre direita e esquerda, entre ricos e pobres, entre alfabetizados e analfabetos, poderá demonstrar o teorema de que a comunicação entre classes ainda não se universalizou. Ou a antítese disso.

A verdade é que, dentro do maniqueísmo sombrio dessas eleições, quem for o vitorioso governará a favor de uma exata metade dos brasileiros e contra a outra. Não existem contemplações no campo da batalha árdua. Neste baile da democracia e na luta sem tréguas pelo poder, os inocentes não dançam. São lobos vorazes à procura de sua presa. E como diz a música da moda, lobos não se apaixonam. Só pensam no seu estado famélico.

Processo da Petrobras matou Paulo Francis, que viu a realidade que não víamos

Paulo Francis em foto Veja/Abril
Paulo Francis em foto Veja/Abril

Por Carlos Heitor Cony

Durante o escândalo do mensalão, a opinião pública acreditou que, em matéria de corrupção, o poder havia atingido um limite insuperável, para não dizer inédito, na política nacional. Ledo e ivo engano. Em poucos meses, com as sequelas que continuam e que ainda não terminaram, explode uma bomba bem maior e letal para o governo que há mais de dez anos vem sendo manipulado pelo PT.

Desde o início de que, mesmo não sendo a Dinamarca, havia alguma coisa de podre no reino da Petrobras, meu primeiro pensamento foi o calvário de um jornalista, meu amigo Paulo Francis. No programa que então fazia, e gravado em Nova York, ele acusou os sobas que mandavam na maior estatal do Brasil.

Não chegou a citar nomes, falou que o estado maior da Petrobras, engenheiros, diretores e seus respectivos patronos formavam uma quadrilha de bandidos que roubavam descaradamente a empresa, justamente em sua cúpula administrativa e técnica.

Evidente que a “suspeita” do Francis foi desmoralizada pela própria Petrobras, que usando e abusando do dinheiro da fraude, processou o jornalista por calúnia, no foro de um país que tem a fama de ser o mais severo na matéria. A multa chegaria a US$ 100 milhões, mais custas e honorários.

Seus amigos e admiradores, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e outros do mesmo nível procuraram o presidente da empresa para explicar o absurdo do processo e da multa. A Petrobras, com o dinheiro dos outros, venceu a questão.

Paulo Francis entrou em depressão, tal e tanta, que meses depois morreu subitamente. Agora tomamos conhecimento gradativo que um jornalista culto e bem informado tenha feito as acusações que hoje são objeto de uma CPI e de um clamor que atinge não somente a honra da nação, mas a vergonha de todos nós.

Acusados de matar cinegrafista vão a júri popular

O momento em que o cinegrafista é atingido pelo rojão
O momento em que o cinegrafista é atingido pelo rojão

Os dois jovens acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão durante uma manifestação em frente à Central do Brasil, vão a Júri Popular. A decisão foi divulgada nesta terça-feira.
Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa são acusados de terem acendido o rojão que atingiu Santiago na cabeça no dia 6 de fevereiro. O cinegrafista acabou morrendo poucos dias depois, em 10 de fevereiro.
De acordo com nota divulgada no site do Tribunal de Justiça, os dois jovens respondem por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, uso de explosivo e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima. O juiz decidiu manter os réus presos e a data do júri somente será marcada após o julgamento dos possíveis recursos impetrados pela defesa. Foto de O Globo.

Caravana do PT à Convenção pode ser frustrada.

Itapuan Cunha, blogueiro bem informado e bandleader, manda, via comentário uma informação relevante sobre a convenção estadual do PT:

“Conversei com pessoas ligadas ao PT, aqui em Barreiras, que disseram que a viagem em cinco ônibus a Salvador, para a Convenção petista, até o presente momento é uma utopia e o que está ocorrendo na agremiação atualmente é guardado a sete chaves. A caravana pode até ser organizada, mas para completar a lotação de cinco ônibus só poderá ser concretizada se for composta por pessoas ligadas ao MST. Mesmo assim, achamos pouco viável a complementação da caravana. Fala-se, até, que o Diretório Estadual está pressionando os diretórios municipais no afã de que seja efetuada uma Convenção que possa ser comparada a Federal, que indicou dona Dilma à reeleição.”

Se está difícil em Barreiras, que é um ninho de marimbondos petistas, imagine no resto do Oeste. Por outro lado, acredito que o PT não está precisando de caravanas cívicas. Está precisando de seriedade e muito trabalho. Ou como disse Lula, ontem na TV Band, “Dilma precisa mexer com a corrupção”.

Jornalista dinamarquês abandona cobertura da Copa por medo da violência.

street-children-begging1jornalista dinamarquês Mikkel Jensen desejava cobrir a Copa do Mundo no Brasil, o “país do futebol”. Preparou-se bem: estudou português, pesquisou sobre o país e veio para cá em setembro de 2013.

Em meio a uma onda de críticas e análises de fora sobre os problemas sociais do Brasil, Mikkel quis registrar a realidade daqui e divulgar depois. A missão era, além de mostrar o lado belo, conhecer o ruim do país que sediará a Copa do Mundo. Tendo em vista isso, entrevistou várias crianças que moram em comunidades ou nas ruas.

Em março de 2014, ele veio para Fortaleza, a cidade-sede mais violenta, com base em estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao conhecer a realidade local, o jornalista se decepcionou. “Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar”.

Descobriu a corrupção, a remoção de pessoas, o fechamento de projetos sociais nas comunidades. E ainda fez acusações sérias. “Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas”.

Desistiu das belas praias e do sol o ano inteiro. Voltou para a Dinamarca na segunda-feira (14).O medo foi notícia em seu paístendo grande repercussão. Acredita que somente com educação e respeito é que as coisas vão mudar. “Assim, talvez, em 20 anos [os ricos] não precisem colocar vidro à prova de balas nas janelas”. E para Fortaleza, ou para o Brasil, talvez não volte mais. Quem sabe? Confira na íntegra o depoimento clicando aqui.

Em um País em que são tantos os desmandos, não é de se duvidar de uma “limpeza social”, com o sumiço de trombadinhas e crianças de rua. A acusação é séria. Mas já conhecemos este lado negro da ‘justiça social’. Vimos diariamente milhares de crianças, em cidades de qualquer tamanho, em todo o País, abandonadas à sua própria sorte. Quando não são encaminhadas às masmorras das fundações de ‘amparo’ ao menor, são executadas nas ruas ou sucumbem à violência das suas próprias gangs.

 Como cita o jornalista dinamarquês, “o Brasil já perdeu a Copa do Mundo fora do campo”, no entender de Romário, que acusa as autoridades de terem investido milhares de milhões de dólares em um projeto que não beneficia a população.

Tínhamos medo, muito medo!

castello branco e militaresNão acho que o medo e o temor aos poderosos sejam características da covardia. Mas hoje, 46 anos depois, confesso, passamos muito medo nas redações em 1968. Nossa arrogância juvenil foi passo a passo se tornando em auto censura. Tínhamos muito medo de policiais de qualquer tipo ou farda e, mais ainda, das polícias secretas. Mas o que mais temíamos eram os alcaguetes, os dedos-duros, aqueles que trabalhavam por perto. Medíamos nossas palavras a cada instante, da redação aos botecos. Lá fora a Brigada Militar batia e prendia os manifestantes. Nossos colegas por vezes desapareciam das redações. Sabíamos que quem fosse convidado ao prédio da rua Paraná (Polícia Federal) dificilmente sairia ileso de lá. Sabíamos do cemitério clandestino de Viamão para onde eram enviados aqueles mortos em combate ou nos porões da ditadura. Sobrevivíamos do nosso medo e da desfaçatez de acreditar que nada estava acontecendo. Mas sempre com o temor que a “clava forte da Justiça” se abatesse contra os mais fracos.

Na época, fiz três coberturas de visitas presidenciais ao Rio Grande do Sul. Costa e Silva a Taquari, Médici em Bagé quando montou num cavalo que ganhou de seus conterrâneos e Médici ao Chuí, quando foi inaugurada a famosa “Rodovia do Inferno”, Vila da Quinta à fronteira com Uruguai. Médici almoçou com Pacheco Areco (também ditador no Uruguai)  na Fortaleza de Santa Tereza, na fronteira.  Sempre no quadradinho reservado aos jornalistas e fotógrafos. Ditávamos os textos para a redação, enquanto os fotógrafos se viravam com as tais radiofotos, um processo primitivo de enviar as imagens. Ou viajávamos a noite inteira na esperança que nossas viaturas (kombis na Caldas Júnior ou Willys Rural na Zero Hora) permanecessem sobre a pista.

E de quando em vez diagramávamos o jornalzinho da Faculdade de Economia da UFRGS, impresso em mimeógrafos a álcool, que trazia as notícias da clandestinidade.

Tínhamos medo. E depois que o regime foi apodrecendo, nunca mais tivemos medo de ninguém ou de nada. Porque já tínhamos passado a nossa overdose de medo e sabíamos que o que passou nunca mais iria se repetir.

Como o poeta Thiago de Mello escreveu em 1966, agora éramos noivos da Liberdade, e nada devíamos temer:

Quero dizer teu nome, Liberdade,

quero aprender teu nome novamente

para que sejas sempre em meu amor

e te confundas ao meu próprio nome.

Deixa eu dizer teu nome, Liberdade,

irmã do povo, noiva dos rebeldes,

companheira dos homens, Liberdade,

teu nome em minha pátria é uma palavra

que amanhece de luto nas paredes.

Deixa eu cantar teu nome, Liberdade,

que estou cantando em nome do meu povo.

Formosa do Rio Preto: vereador que agrediu blogueiro é inquerido na Justiça

Alcides-Jr. “…inclusive tem vereadores que quando falam aqui tremem, o prefeito anterior até pagava prestação dos seus veículos, de repente se fizer um bom acordo com o prefeito atual pode ser, sim, que mude o seu comportamento aqui”. Vereador Alcides Junior

Após 7 meses, está marcada para a próxima quarta-feira (02/04), audiência no Fórum de Formosa do Rio Preto, para apurar agressão física e moral contra o redator e fotógrafo do Oeste Global, Luís Carlos Nunes, quando o vereador Alcides Júnior (PSC) covardemente e sem dar possibilidade de reação a vítima desferiu tapa na face do comunicador.

A demonstração de autoritarismo não deverá ficar impune. Um representante do povo que agride um jornalista é um anacronismo que de pronto se refere aos porões da ditadura, aos anos de chumbo. Denunciado, o Vereador agora deverá responder pelos seus atos.

O fato aconteceu após o término de sessão plenária realizada em 26 de junho de 2013, quando o blogueiro em pleno exercício de sua atividade, dirigiu-se ao vereador Alcides Júnior (réu no processo), pedindo-lhe licença, solicitou confirmação de certa fala proferida no plenário. “Vereador, o senhor confirma sua fala de que o prefeito anterior pagava prestação de veículo de um vereador”.

Na negativa de resposta por parte do parlamentar, Luís Carlos, perguntou:

“O senhor tem conhecimento ou suspeita de que algum vereador da atual legislatura recebe propina para votar em leis de interesse do atual executivo?”.

Resultado: com o desequilíbrio costumeiro, o vereador desferiu tapa na cara do comunicador, constrangendo a todos os presentes na casa reconhecida como democrática e do povo.

O blogueiro, sem reação, diante da agressão covarde,  foi retirado do plenário por um vereador e conduzido para sua segurança a um gabinete.

A truculência continuou no plenário, com Alcides Jr. descontrolado, ofendendo moralmente a funcionária da casa (como a mesma nos relatou), dirigindo por 04 vezes seguidas palavras de baixo calão: “Vai se Fuder!”. Outro vereador governista, Tonho do Bode, muito irritado e aos berros, dizia que se na próxima sessão se o blogueiro não fosse “linchado” ele próprio faria isso, chamando por diversas vezes o comunicador de “vagabundo”. 

A solidariedade de órgãos oficiais e da imprensa

O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia da cidade, sob protestos do delegado, claramente envolvido politicamente no episódio. Logo a seguir, foi feito contato com o Delegado Geral do Estado da Bahia relatando fatos, um Termo de Declarações (denúncia) foi feito ao Ministério Público, além de envio de relatório a autoridades regionais, estaduais e federais como, por exemplo, o Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a diversos parlamentares, o qual de pronto registraram e se solidarizaram com a vítima.

A imprensa regional repercutiu a notícia, colocando-se também ao lado da vítima da agressão.

Oeste Global volta na segunda-feira.

Por razões técnicas ainda não esclarecidas pelo UOLHOST, servidor que hospedava o Blog Oeste Global estamos temporariamente fora do ar. No momento estamos trabalhando para restaurar nossos arquivos e até a próxima segunda-feira (10) retornar nossas atividades levando informação e conhecimento aos nossos leitores e leitoras. Luís Carlos Nunes www.oesteglobal.com.br

Sininho: lavada e enxaguada nas águas do cara-durismo.

Elisa Quadros, a Sininho, em foto de  Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo.
Elisa Quadros, a Sininho, em foto de Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo.

Declarações de Sininho, ativista e agitadora política do Rio, transformada na Musa da Baderna e fada-madrinha dos Black Blocks:

“Também não vamos tirar a responsabilidade da Band, não só da Band, da Band, da Globo, da Record, dessas emissoras que mandam seus jornalistas pra uma manifestação, que sabe que vai ter bomba, que vai ter bomba da polícia. (…) E aí depois que acontece essa tragédia, a culpa é só dos manifestantes que estão na rua?”

Via Augusto Nunes, colunista de Veja.

O que a moça quer dizer é que o jornalista é culpado por colocar a cabeça na trajetória do rojão que o matou. É uma cara-de-pau sem verniz, um retrato desse país bagunçado e bagunceiro onde vivemos.

Jornalista é preso pela Justiça mineira por fazer oposição forte ao Governo.

Do Minas Sem Censura

A prisão do jornalista Marco Aurélio Carone, diretor proprietário do Novo Jornal, ocorrida ontem, revela a face mais cruel do “estado de exceção” implantado em Minas Gerais desde 2003.

A prisão realizada estaria “amparada no requisito da conveniência da instrução criminal, já que em liberdade poderá forjar provas, ameaçar e intimidar testemunhas, além de continuar a utilizar o seu jornal virtual para lançar informações inverídicas”, segundo trecho do despacho da juíza Maria Isabel Fleck.

Ora, afirma-se que um dos motivos da prisão seria evitar que ele utilizasse de seu jornal virtual para veicular supostas informações inverídicas. Se isso não for censura prévia, o que mais será? E o que é pior: a arma para se efetivar essa ação preventiva seria a prisão do acusado? Logo, todo e qualquer profissional de imprensa que ousar veicular informações previamente consideradas inverídicas pela Justiça ou pelo Ministério Público estão sob ameaça concreta em Minas Gerais.

Não há trânsito em julgado de qualquer ação incriminando o diretor proprietário do referido jornal virtual ou mesmo daquele que seria seu suposto aliado nas ditas “acusações inverídicas”: Nilton Monteiro, conhecido por divulgar a Lista de Furnas, que – por sua vez – já foi considerada autêntica pela PF e, inclusive, já instruiu processos sobre o rumoroso caso envolvendo lideranças do alto tucanato.

O bloco parlamentar Minas Sem Censura registra aqui duas preocupações essenciais: uma é a prática de cerceamento da liberdade de imprensa, agora – de forma inédita – corroborada pelo MP e pelo Judiciário; outra é o claro foco político envolvendo personagens que criticam, denunciam e envolvem agentes políticos diversos.

O Minas Sem Censura apresentará requerimento à Comissão de Direitos Humanos da ALMG para a discussão e apuração, nesta Casa Legislativa, do grave fato que representa essa prisão. Serão convocados os representantes do MP, da autoridade policial que efetivou as prisões, do Novo Jornal e Sindicato dos Jornalistas.

Por falar em polícia, justiça e jornalistas, de quem eram mesmo os 500 k de cocaína encontrados no helicóptero de um deputado mineiro? A pesada cortina de silêncio e dissimulação que se abateu sobre o assunto deixa qualquer cidadão de bem constrangido. 

“Brogueiros” do Oeste e suas pérolas

Olha só o que um “brogueiro” da região publicou, depois de traduzir, possivelmente com o tradutor do computador, o texto de algum site norte-americano:

“Terça-feira foi mais um arranque a frio em grande parte os EUA como o “vórtice polar” continua a espalhar o caos

Mais da metade da população do país já sentia os efeitos do ar ártico frígida

Cerca de 70 níveis recordes diários deverão ser quebrado nesta terça-feira a partir do sul profundo para Nordeste e Centro-Oeste

Em Nova York, Central Park foi 5F na terça-feira, 07 de janeiro o mais frio desde 189 6

Um em cada dez partidas domésticas cancelados na segunda-feira de manhã, mais atrasos hoje esperados
Outras interrupções de viagens são esperados e fechamentos de escolas ainda estão em vigor, em Washington DC e Atlanta
JetBlue começa a retomar o serviço a partir de 10:00 terça-feira após a correção de um atraso de voos cancelados
Especialistas pediram as temperaturas e ventos gelados ‘perigoso e uma ameaça à vida “- advertindo que a pele pode congelar em apenas dez minutos em calafrios vento de menos 50.”

Deu para entender? Quase, não é? Em outra matéria, sobre o acidente aéreo de Bom Jesus do Piauí, acontecido hoje, o valente “brogueiro” saiu-se com esta pérola:

“O piloto sobrevoava a região fazendo testes para uma empresa de pulverização de agrotóxicos nas lavouras. O mesmo já tinha experiência de mais de 30.000 horas de voo.”

Tudo estaria bem se o piloto que pereceu no acidente não tivesse apenas 22 anos. Como um ano tem 8.760 horas, o piloto em questão deveria ter tirado o seu brevê com 19 anos e a partir daí ter passado voando 24 horas por dia no ar, até encontrar, hoje, o seu trágico destino. Se fosse voar “apenas” 10 horas por dia, o infeliz piloto teria voado mais de 8 anos e, portanto, tirado seu brevê mais ou menos aos 14 anos. Uma impropriedade!

Presos de opinião

BNDES libera R$ 1,5 bi para concessionária de Viracopos . Esta é a manchete do Blog do Zé Dirceu, neste dia 31, que avisa, ainda, amanhã ser feriado e, portanto, não terá novas atualizações. Dada a situação do escriba, a página deveria ganhar um nome mais sonoro: “Cartas da Papuda”. Ou ainda, coerente com suas ligações cubanas: “Desde Papuda”.

Na página da José Genoíno, a última postagem é uma nota pública de 14 de novembro, publicada no dia 15, sob o título: “Do que me acusam, não existem provas.”

Já o blog do Jefferson, que resolveu se fazer de mortinho para ganhar sapato novo ou de leitão para mamar deitado, a última postagem é do dia 24, desejando  feliz natal a todos. Pelo twitter, mandou um recado: “”Que todos possam estar ao lado dos que amam e admiram nesta virada de ano. Feliz 2014 para todos”

É ou não sui generis presos e condenados escrevendo na internet, mesmo que sob a batuta de ghost writers.

Reflexões de um domingo de poucas notícias

Relendo o Manual de Jornalismo da Empresa Brasileira de Comunicação:

cavalinho_dorado“Jornalismo é um serviço público. Sem ele, a sociedade de uma nação, de um território ou de uma localidade não consegue exercer seus direitos de cidadania, pois os cidadãos e cidadãs não teriam meios de estar em todos os lugares e saber tudo que acontece de relevante e importante para as relações sociais, a formação de opinião e a intervenção nos processos decisórios que afetam seus interesses individuais ou coletivos.

A liberdade de expressão e o direito à informação são princípios fundamentais da Democracia e razão essencial da existência da Imprensa.

Portanto, o jornalista é um servidor da sociedade.

Ele tem a missão de ser os olhos, ouvidos e demais sentidos do povo, onde estiver, reportando com fidelidade, precisão e honestidade os fatos e acontecimentos de interesse público.”

Os arautos do irrelevante

arautoAs manchetes da imprensa regional que jamais vamos esquecer. Tendo em vista a alta relevância para baianos, brasileiros e, por que não dizer, para o mundo:

Catalães elogiam Marquezine, mas Shakira ainda é a preferida da torcida.

Suposta ex-amante de Tony Salles diz que tem vídeos íntimos com o cantor

Decotão: Claudia Leitte quase mostra demais em gravação do seu DVD

Amante de Tony Salles diz que até Ivete Sangalo já transou com marido de Scheila

Família do dono da Telexfree processa a empresa e pede dinheiro de volta

And the Oscar goes to…Para você leitor, que não está nem aí preocupado com essas iluminações de redatores de futilidades e ainda precisa aguentar frases como “a audiência dele é espetacular”. A mediocridade de uma certa imprensa brasileira é responsável pela alienação dos eleitores e a sensação de impunidade dos eleitos.

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Portais, blogs e sites são empresas, conforme nova lei.

Aprovado pelo Congresso e encaminhado nessa segunda-feira, 15, para sanção presidencial, o Projeto de Lei de Conversão 17/2013 define o que é uma empresa jornalística e enquadra portais na classificação.

O PL considera empresas jornalísticas “aquelas que têm a seu cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição de noticiário por qualquer plataforma, inclusive em portais de conteúdo de internet”.

Ademais, o projeto desonera a folha de pagamento de diversos setores, incluindo o jornalístico. A redução de tributos atinge a contribuição de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a folha de pagamento. Veículos da imprensa pagarão, a partir de janeiro de 2014, uma alíquota de 1% do faturamento. Caso a lei seja sancionada pela presidente Dilma Rousseff, portais deverão cumprir os requisitos estabelecidos pela Lei 10.610/02 que dispõe sobre a participação de capital estrangeiro na imprensa brasileira. O documento de 2002 vale apenas para companhias de radiodifusão. A notícia é do jornalista Políbio Braga.

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Polícia não quer fotos durante manifestações. Por que?

Durante as manifestações de sábado, 22 de junho, em Salvador, um PM “aconselha” um fotógrafo a apagar as fotos de sua máquina e sentencia: “Se eu pegar, vou saber onde você mora e é daquele jeito”. O vídeo foi enviado por um leitor ao Bahia Notícias. Resta uma pergunta: “Ameaça é crime?”

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Coleguinhas de imprensa e seus momentos de devaneio

Dois coleguinhas de Barreiras, reproduzindo fala de um funcionário da EMBASA, assim transcreveram a sentença:

“Temos certeza que essa lei não prospera e será declarada inconstitucional por conta de todo arca bolso ilegal”

Que pontapé nas canelas do leitor! Não seria arcabouço? O pior é que dois escreveram a matéria e outro, mais atilado, reproduziu sem ler ou também “viajou” no arcabouço do texto.

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Oziel Oliveira entra com nova ação contra este jornal.

O candidato Oziel Oliveira tem feito de tudo para calar a boca deste jornalista. Em nova ação na Justiça Eleitoral, reclama de uma foto, na qual, aparece com um copo de café na mão. Diz o seu advogado, na petição inicial da reclamatória:

“Oziel Oliveira é conhecido no município como pessoa humilde, que bebe, come, dança, brinca e gosta de pessoas pobres, e por esse motivo é tão carismático. E a referida matéria está tentando “sujar” exatamente esta imagem do candidato”.

O Candidato pede indenização de R$30 mil, em seu favor, e que o blog de O Expresso seja retirado por 48 horas do ar, principalmente porque não lhe dá direito de resposta.

Oziel Oliveira, criado como político no reinado do arbítrio do carlismo, acha que a imprensa lhe prejudica e tem que ser calada a qualquer preço, mesmo que seja por decisão da Justiça.

O cômico da situação é que um dos seus principais líderes e candidatos, dos quais privo da sua honrosa amizade, está toda hora me telefonando, para contestar uma e outra informação, a qual prontamente atendo, inclusive com publicações de notas oficiais.

A verdade é a seguinte: Oziel Oliveira teme que este jornal e este blog entrem de fato em assuntos sérios, relativos à sua gestão como Prefeito de Luís Eduardo Magalhães. Portanto, fica procurando querelas para, por antecipação, calar um órgão da imprensa que ousa discordar de suas posições.

Não se preocupe Candidato, vamos fazer isso só depois das eleições, para não interferir no processo eleitoral, que já está bastante tumultuado, em grande parte graças à sua participação.