PF cumpre mandados contra governador do Republicanos que ‘impedia investigações’ sobre desvios.

Bolsonaristas oferecem gado em troca de votos indígenas no Tocantins — Brasil de FatoA herança maldita da corrupção: o Governador afastado e o ex-presidente condenado.

Ações autorizadas pelo STF visam impedir destruição de provas por Wanderlei Barbosa, do Tocantins, afastado desde setembro.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12/nov) a Operação Nêmesis, cumprindo 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins, com o objetivo de desarticular uma rede suspeita de obstruir investigações sobre desvios de recursos públicos durante a pandemia de Covid-19.

Entre os alvos, segundo matéria na Veja, destaca-se o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que já enfrentava afastamento do cargo desde setembro.

As ações, autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), visam impedir a destruição de provas e identificar novos envolvidos em um esquema que envolveu emendas parlamentares e contratos superfaturados para fornecimento de cestas básicas.

Agentes da PF durante cumprimento de mandado de busca na Operação Nêmeses — Foto: Polícia Federal/Divulgação

De acordo com as apurações, os suspeitos teriam utilizado veículos oficiais e influência de cargos públicos para remover documentos sensíveis, frustrando o andamento das investigações em curso na Corte Especial do STJ.

A PF identificou indícios de que tais manobras ocorreram logo após a segunda fase da Operação Fames-19, em 3 de setembro, quando Barbosa foi temporariamente afastado por seis meses.

Movimentação de carros oficiais e particulares em frente à casa da sogra do Governador, em fotos da PF.

Durante as buscas desta manhã, agentes apreenderam celulares e outros materiais que podem esclarecer a extensão da obstrução, incluindo a possível ocultação de ativos desviados.

O contexto atual remete diretamente à Operação Fames-19, iniciada em 2020 para combater fraudes em licitações emergenciais.

Naquele período, o estado de emergência sanitária facilitou contratos sem concorrência plena, permitindo o desvio estimado em R$ 73 milhões apenas em compras de cestas básicas e frangos congelados.

Wanderlei Barbosa, então vice-governador e responsável pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), é apontado como possível mandante do esquema, que envolveria propinas de R$ 550 mil e lavagem de dinheiro via aquisição de imóveis de luxo, como a pousada Pedra Canga, ligada à família do político.

A primeira-dama Karynne Sotero, os filhos Rérisson Castro e o deputado Léo Barbosa, além de ex-secretários como Thomas Jefferson e o coronel Wander Araújo, e a deputada Cláudia Lelis, também figuram como alvos recorrentes nessas ramificações.

Em nota oficial, Barbosa expressou estranheza com a timing da operação, alegando que aguarda julgamento de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para retornar ao cargo.

Ele reiterou disponibilidade para colaborar e confiança na Justiça, negando qualquer irregularidade e argumentando que, na época dos fatos iniciais, atuava como vice sem poder de ordenar despesas.

A defesa de outros investigados, como Thomas Jefferson, classificou as acusações de absurdas, enfatizando que ações foram estritamente laborais.

O histórico de instabilidade no Tocantins agrava o cenário. Barbosa assumiu o governo em 2021, sucedendo Mauro Carlesse, afastado por suspeitas semelhantes de corrupção.

Fames-19 já havia revelado, em sua primeira fase, o uso de emendas parlamentares para remunerar empresas fantasmas, com crimes como peculato, corrupção passiva, frustração de licitação e formação de organização criminosa.

Em outubro de 2025, reportagens detalharam como o esquema se estendia a compras de gado e pagamentos pessoais, com depósitos fracionados em espécie para Barbosa.

Esses elementos explicam a escalada para a Nêmesis, que busca não só provas concretas, mas também mapear a rede de influência que perpetuou as fraudes mesmo após o fim da pandemia.

As investigações prosseguem sob sigilo, com a PF incentivando denúncias via e-mail ou WhatsApp.

Especialistas em compliance público destacam que casos como esse reforçam a necessidade de auditorias independentes em emendas, especialmente em estados com histórico de trocas frequentes de liderança.

Enquanto o STJ analisa os próximos passos, o afastamento de Barbosa completa dois meses, deixando o Tocantins sob interinidade e sob escrutínio nacional sobre governança em tempos de crise.

Com edição do URBS Magna e O Expresso.

 

Governo se prepara para ampla vacinação com doses bivalentes.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26), como deve ocorrer a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 neste ano. Segundo a pasta, a partir de 27 de fevereiro, os brasileiros com mais de 70 anos vão começar a receber a vacina bivalente, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer. O novo imunizante será somente aplicado como dose de reforço.

Vale explicar que as vacinas bivalentes representam a última geração de imunizantes contra a covid-19 no mundo. Isso porque imunizam o indivíduo contra a cepa original do coronavírus SARS-CoV-2 — aquela identificada pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan. Só que, além disso, protege contra as descendentes da variante Ômicron, hoje, predominantes no Brasil, como a BQ.1 e a BA.5.

Quem poderá tomar a vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19?

Para coordenar o novo momento da vacinação contra a covid-19 no Brasil, as autoridades de saúde dividiram o acesso à vacina bivalente em cinco fases:

  • Fase 1: a vacina bivalente estará disponível para pessoas com 70 anos ou mais (idosos). Além disso, poderão ser imunizados indivíduos imunocomprometidas ou que vivem em instituições de longa permanência (ILP) e membros de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

  • Fase 2: o imunizante poderá ser aplicado em pessoas com mais de 60 anos;

  • Fase 3: a vacina estará disponível para gestantes e puérperas, independente da idade;

  • Fase 4: o imunizante estará disponível para os profissionais da saúde.

O objetivo do Ministério da Saúde é que pelo menos 90% da população alvo esteja imunizada até o final da campanha — o que será um grande desafio, considerando a baixa adesão no país das doses de reforço. Por enquanto, não foram divulgadas as datas exatas de cada fase, exceto da primeira.

Qual é o esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde?

Com a nova decisão do Ministério da Saúde, todas as pessoas dos grupos prioritários serão imunizadas com as doses bivalentes da vacina contra a covid-19 — a exceção valerá apenas para aqueles indivíduos que não completaram o esquema primário (duas doses),  liberado desde 2021 no Brasil.

Vale observar que, antes de ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber o reforço da vacina, a recomendação é checar, através do telefone ou das redes sociais, se a unidade da sua região tem no estoque a vacina bivalente. A medida é importante, porque prefeituras podem ter calendários e esquemas diferentes da orientação geral por diversos motivos.

Vai ter sexta dose da vacina da covid-19 no Brasil?

Como é possível ver nas orientações compartilhadas pela pasta, a quarta dose do reforço (sexta dose) não foi liberada para os grupos de risco. Até agora, não há previsão para que isso ocorro. Mudanças no protocolo dependerão da evolução do coronavírus SARS-CoV-2 no país.

Bahia confirma variante indiana e sul-africana da Covid-19 e propõe antecipação da 3ª dose em 281 municípios.

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou nesta quinta-feira (26), por meio de sequenciamento genético, três amostras da variante indiana da Covid-19 (Delta) e uma sul-africana (Beta) no estado.

O governador Rui Costa se reuniu com técnicos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e propôs o início imediato da terceira dose em todos os municípios que já alcançaram a faixa etária de 18 anos.

A medida será pauta da reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) prevista para esta sexta-feira (27), que é uma instância deliberativa do SUS que reúne representantes dos 417 municípios.

De acordo com a secretária estadual da Saúde em exercício, Tereza Paim, “281 municípios se enquadram nesta característica, sendo que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, afirma.

A dose de reforço está estimada para um público superior a 950 mil baianos e a ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para pessoas acima de 70 anos vacinadas há 6 meses.

Como medida de contenção, a Sesab fará ainda o rastreamento por meio de teste de antígeno e RT-PCR nas regiões onde foram detectadas as variantes. Todos os pacientes internados nas UTIs com Covid-19 terão amostras colhidas e sequenciadas para identificação do tipo da variante.

“É preciso que os municípios acelerem a vacinação para impedir o avanço de novas cepas, bem como manter o distanciamento social, higienizar frequentemente as mãos e continuar usando máscara”, ressalta Tereza Paim.

A secretária explica ainda que apesar da detecção dessas variantes, a Gamma (antiga P.1, originária em Manaus) ainda é responsável por quase 80% das infecções no estado. “Dois tripulantes de um navio com bandeira estrangeira testaram positivo para a variante Delta e Beta, porém, neste caso, a embarcação estava em isolamento, impossibilitando contactantes. Já as duas outras amostras foram detectadas em pacientes residentes nos municípios de Feira de Santana e Vereda”, afirma Tereza Paim.

Reconhecido como a 3ª maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, o Lacen-BA analisou amostras de mais de 150 municípios dos nove Núcleos Regionais de Saúde. Em onze meses, o Lacen-BA já realizou 520 exames de sequenciamento genético do vírus da Covid-19

A escolha das amostras para o sequenciamento foi baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.

Gabinete Paralelo contou com cerca de 300 conselheiros pró-cloroquina.

Irmão de Weintraub deixa cargo no governo e vai para OEA | Poder360

Bolsonaro e Arthur Weintraub, líderes do Gabinete Paralelo e da Conspiração contra a vacina. Ninguém deve se surpreender que um homem de conhecimento limitado e pouca leitura como Jair Bolsonaro tivesse sido influenciado por mal intencionados e lobistas.

Se o quinino e a cloroquina foram importantes no início do Século XX, como remédio que salvaram milhares de vidas da Malária, em obras como a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e no Canal do Panamá, como combate precoce ao plasmódio, protozoário transmitido pelo mosquito, mais de 110 anos depois chegou a formar-se um gabinete paralelo no Governo brasileiro, com o intuito de driblar as recomendações internacionais e das autoridades sanitárias do País.

Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência e idealizador do chamado “gabinete paralelo”, esclareceu como funciona o grupo que orientava Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus, de acordo com reportagem de Fábio Zanini, na Folha de S.Paulo.

Weintraub disse que cerca de 300 pessoas aconselharam o presidente em relação ao uso da cloroquina contra a Covid-19. O irmão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, realizou duas lives em seu canal no YouTube com o médico anestesista e defensor do tratamento precoce, Luciano Dias Azevedo, em 2020 e 2021, e ambos explicaram o funcionamento do grupo.

A existência do “gabinete paralelo” é uma das principais teses dos senadores da CPI do Genocídio. Eles têm convicção que um grupo fora do Ministério da Saúde, formado por negacionistas, é responsável por aconselhar Bolsonaro sobre uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.

Em live no dia 8 de julho de 2020, Azevedo agradeceu Weintraub por ter criado o grupo paralelo. “Eu quero te agradecer [Arthur], muito obrigado por essa jornada, de dias e noites que conversamos tanto, estudamos tanto juntos, discutimos tanta coisa. Você começou isso lá no começo de março [de 2020], pedindo para juntar gente para estudar [tratamento precoce]”.

Weintraub respondeu ao colega, admitindo que o médico também foi responsável pela criação do gabinete. ‘Você juntou um grupo gigante. As pessoas não sabem. Você deve ter umas 300 pessoas na tua rede de contatos, networking, só da hidroxicloroquina. Você é antenado, você sabe o que está acontecendo lá fora”.

Em outra conversa, no dia 13 de fevereiro de 2021, Azevedo afirmou que Arthur Weintraub atuou junto ao irmão, o famigerado ex-ministro da Educação, ao colher supostas evidências da eficácia do tratamento precoce e foi quem apresentou essas teses a Bolsonaro.

“Arthur começou a buscar junto com o Abraham para achar soluções para o país e para os hospitais e levava os artigos para o presidente ler. O presidente foi entendendo a doença, foi entendendo as possíveis soluções, o tratamento [precoce] era uma das soluções”, afirmou.

Ele ainda menciona vários médicos que participaram do aconselhamento paralelo, inclusive Nise Yamaguchi. “Fomos construindo e agregando, aí veio o Zanotto, veio o Paulo, que é um colega da Unifesp que trabalha na área de linguística, o Marcelo, a Nise, o Wong, o Zeballos, a Marina, Luciana, Jorge, Zimmermann, já são mais de 10 mil. Entre fevereiro e março [de 2020] éramos nós que estávamos estudando, o Arthur tentando conectar esse pessoal todo”.

Tratamento precoce

Em muitos trechos, ambos defenderam o tratamento precoce, desaconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela maioria dos especialistas por ser ineficaz e perigoso.

“Ah, mas não está cientificamente comprovado. Bicho, tamiflu ali atrás também não estava e foram dando para todo mundo quando teve o H1N1”, declarou Weintraub na conversa de julho de 2020.

Estudo rejeitado

Azevedo também defendeu o uso da hidroxicloroquina no início da doença. Ele mencionou como referência o médico ucraniano-americano, Vladimir Zelenko, um dos maiores propagadores da droga no mundo, cujos estudos foram rejeitados pela maior parte da comunidade científica internacional.

“O último manuscrito do dr. Zelenko está mostrando 84% menos de internação e 5% menos de mortalidade naqueles que usam o protocolo de tratamento precoce”, disse o anestesista.

Com edição da Revista Fórum e O Expresso.

A tragédia da Covid-19 atinge agora as crianças. No DF, UTIS pediátricas lotadas.

Do Correio Braziliense

 (crédito: Arquivo)

Com isso, todas os 10 leitos na rede pública para esse público estão ocupadas. Para os pacientes adultos, principal grupo acometido pela doença, a lotação é de 92,77% e restam 17 vagas para os casos mais graves. Em relação aos leitos neonatais, a ocupação é de 12,5%, já que apenas um recém-nascido está internado.

Desse modo, o índice geral de ocupação calculado pela secretaria de Saúde é de 90,51%. Dos 462 leitos mobilizados, 229 estão cheios, 199 estão bloqueados e outros 10 aguardam liberação.

Lista de espera

O tamanho da lista de espera se mantém estável se comparado às semanas anteriores: 12 pacientes com suspeita ou confirmação de coronavírus esperam por uma vaga.

Hospitais privados

Na rede privada, na qual há semanas os leitos pediátricos estão cheios, a situação não mudou, e ambos seguem ocupados. Com isso, não há mais leitos de UTI covid-19 para esse público.

Barreiras: 33 dias depois do CFM repudiar o tratamento precoce da Covid-19, médicos ainda falam no assunto.

Em matéria publicada no dia 20 de abril, na Agência Brasil, órgão noticioso oficial do Governo Federal, o Conselho Federal de Medicina – CFM declarou, durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, através do seu vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizette Giamberardino Filho, que a entidade “não recomenda e não aprova tratamento precoce e não aprova também nenhum tratamento do tipo protocolos populacionais [contra a covid-19]”.

Ano passado, o conselho aprovou parecer que facultou aos médicos a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves, moderados e críticos de covid-19.

Segundo o médico, o que o CFM fez foi uma autorização fora da bula (off label) em situações individuais e com autonomia das duas partes, “firmando consentimento esclarecido [médico] e informado [paciente]”. Em nenhum momento, ele [o CFM] autorizou qualquer procedimento experimental fora do sistema CRM/CFM.

O Vice-Presidente alertou ainda:

“Esse parecer não é habeas corpus para ninguém. O médico que, tendo evidências de previsibilidade, prescrever medicamentos off label e isso vier a trazer malefícios porque essa prescrição foi inadequada, seja em dose ou em tempo de uso, pode responder por isso”, avaliou Donizette.

Em Barreiras, um debate tardio

Talvez com base nessa informação, a Prefeitura de Barreiras, publicou, em seu site oficial, nesta sexta-feira, o relato de uma reunião ocorrida na terça-feira. Os médicos, apesar disso, ainda teimavam em falar em tratamento precoce.

Na noite de terça-feira, 25, o vice-prefeito de Barreiras, Emerson Cardoso, o secretário de saúde, Melchisedec Neves e a subsecretária Jamile Rodrigues, recepcionaram na Sala de Reuniões do Gabinete, diversos médicos que atuam no município, para dialogar sobre ações voluntárias no enfrentamento ao Coronavírus em Barreiras.

A comitiva formada pelos médicos Luís Fernando, Paulo Henrique, Celso Barbosa, Isa Bessa, Ronaldo Fonseca, Jeanne Barbosa, Ricardo Mesquita e a fisioterapeuta Magda, que representam um número expressivo de profissionais de saúde que atuam em Barreiras, externaram aos representantes da Gestão Municipal, o interesse dos profissionais de contribuírem com ações voluntárias no apoio ao enfrentamento da Covid-19, seja com orientações clínicas presenciais, seja com apoio no atendimento remoto.

“Estamos nos colocando à disposição para um atendimento médico voluntário e gratuito para os pacientes de covid-19 em fase inicial dos sintomas. Acreditamos no atendimento precoce como forma de reduzir o número de internações e aliviar a pressão sobre a saúde pública” destacou a doutora Isa Bessa.

O vice-prefeito Emerson Cardoso ouviu atentamente as explanações dos profissionais médicos, e salientou a importância da manutenção dos protocolos de atendimento às pessoas contaminadas pelo novo Coronavírus, conforme as determinações do Ministério da Saúde e as autoridades sanitárias do Estado.

“Estamos lutando uma guerra contra um inimigo invisível, em que o Município de Barreiras tem sido criterioso em seguir todas as medidas sanitárias adotadas e orientadas pelo Ministério da Saúde no combate a pandemia para salvar vidas. E é sempre oportuno escutar os profissionais médicos que estão dispostos a contribuir nessa árdua missão, toda e qualquer sugestão e contribuição será bem-vinda, pois o momento requer união entre poder público, profissionais de saúde e sociedade civil”, destacou Emerson Cardoso.

De acordo com o secretário de saúde de Barreiras, esse diálogo com os profissionais médicos é muito salutar e amplia as ações propostas e debatidas com frequência pelo Comitê de Operações de Emergência em Saúde – COE. “Todo diálogo em torno dos cuidados que precisamos adotar para salvar vidas são importantes, por isso voltaremos a nos reunirmos na próxima terça-feira, para alinharmos e deliberarmos sobre a proposta”, destacou Melchisedec Neves.

Colapso funerário: em Belo Horizonte e Contagem, prédios antigos usados como depósito de corpos.

Com o aumento de mortes de covid-19 em Contagem (MG), os necrotérios da cidade tiveram suas estruturas sobrecarregadas. Como medida paliativa, a prefeitura está transportando corpos de vítimas da doença, ou não, para o prédio de uma antiga UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Por meio de nota ao UOL, a gestão municipal informou que contratou uma empresa especializada para o trabalho de remoção e acondicionamento dos corpos, “evitando que as famílias fiquem aguardando por tempo indeterminado, nas unidades de atendimento da rede pública de saúde”.

Em Belo Horizonte, por falta de espaço no necrotério da UPA da Pampulha, os corpos de pacientes que morreram por complicações de covid-19 ficaram expostos em frente à sala de emergência.

Em uma publicação nas redes sociais, uma moradora de Contagem escreveu que é necessário saber se a ação não trará riscos para sociedade.

“Em contrapartida, sou a favor de usar esse espaço para oferecer dignidade as vítimas. Não é porque faleceram que não precisam tratá-los com dignidade”.

A medida faz parte do plano de contingência da cidade e, segundo a prefeitura, não apresenta risco de contaminação para população, nem ambiental. “O local é apenas de acondicionamento, e está funcionando de forma emergencial e provisória na antiga”, explicou.

O município estuda um local com melhores condições, mas até o momento não definiu qual será. Foram registradas 917 mortes na cidade e mais de 25 mil casos confirmados em decorrência do coronavírus.

O neurocientista Miguel Nicolelis disse hoje ao jornal El País que podemos atingir 5 mil mortes por dia, caminhando rapidamente para 500 mil mortos. O colapso funerário está próximo, com estoque de 100 mil urnas, enquanto precisávamos 400 mil para enfrentar as mortes por Covid-19 e aquelas de causas naturais e acidentes. 

Covid-19: média móvel de mortes bate novo recorde.

Brasil confirma mais 1.660 mortes pela covid-19 e 38.927 novos casos

Pelo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, a média móvel de mortes bateu novo recorde nesta segunda (29/3) ao atingir 2.634.

Como o País vai sair dessa vala comum, com 2 mortes por minuto?

A pandemia da covid-19 não dá trégua no Brasil e mesmo nos dias em que era comum observar o registro de números de mortes ficar abaixo da casa dos milhares, como era o caso de domingo e segunda-feira, as notificações apresentam patamar elevado. Nesta segunda-feira (29/3), mais 1.660 mortes e 38.927 casos foram adicionados ao balanço nacional feito pelo Ministério da Saúde.

Além disso, segundo Conass, o país confirma, em média, 75.156 casos da infecção por dia.

As atualizações mantêm o Brasil há um mês como o líder mundial no balanço diário de mortes por covid-19. Nesta segunda, por exemplo, os registros brasileiros se aproximaram da soma de mortes dos outros nove países que compõem o ranking dos 10 piores em relação ao número de casos da doença na pandemia.

De acordo com o levantamento da plataforma estatística WorldoMeters, Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Reino Unido, Itália, Espanha, Turquia e Alemanha somaram 2.085 óbitos, enquanto o Brasil, sozinho, registrou 1.660. No balanço absoluto desde o início da pandemia, o somatório brasileiro fica atrás apenas dos Estados Unidos, que tem quase 550 mil mortes.

Pior semana

Os altos números vistos na última semana fizeram com que o país registrasse a semana epidemiológica mais mortal e infecciosa desde o início da pandemia no Brasil. A 12ª semana superou a 11ª que, até então, detinha o recorde de registros de óbitos e casos semanais da covid-19 desde o início da pandemia.

A alta nas infecções é um indicativo de que o país deve continuar a ver o crescimento do número de vítimas nas próximas semanas. A previsão do Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade São Paulo (USP), é de que o Brasil encerre o mês de março com 320 mil mortos pela covid-19.

Do Correio Braziliense, editado por O Expresso.

Na Bahia, mais internados. No Brasil, média móvel de mortes recorde.

A quantidade de internados com casos graves da Covid-19 voltou a crescer, neste domingo (28), e alcançou seu maior número desde o início da pandemia.

Neste momento, conforme informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), são 1.278 pacientes ocupando vagas de terapia intensiva no sistema de saúde da Bahia, considerando 1.254 adultos e 24 crianças.

Com o aumento, a taxa de ocupação dos leitos regulares de terapia intensiva voltou a 87%. Nas UTIs pediátricas, o percentual de vagas ocupadas chegou a 67%. Os números são mais tímidos nos leitos clínicos, ficando em 66% entre os adultos e 58% entre as crianças.

Por outro lado, as mortes diárias por Covid-19 diminuíram e alcançaram seu menor patamar desde o dia 24 de fevereiro. Foram 74 óbitos notificados nas últimas 24 horas, 26 abaixo do número registrado no sábado (27).

Com as 2.956 novas contaminações, a Bahia tem agora 794.437 casos confirmados do novo coronavírus e 14.960 mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia.

Brasil, a maior média móvel

No total, o país já perdeu 312.206 vidas para a doença e acumula 12.534.688 casos de contaminação. Nas últimas 24 horas, foram 1.656 mortes.

A média móvel de mortes em decorrência da Covid-19 voltou a bater novo recorde neste domingo (28/3), chegando a 2.594 óbitos a cada 24 horas. O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, sofreu acréscimo de 40,9%, indicando tendência de alta nos óbitos.

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram registradas 1.656 mortes nas últimas 24 horas, além de 44.326 novos casos notificados, com o delay característico de informações aos domingos. Na terça-feira, somadas as informações de todo o País, se espera um novo recorde de mortes.

Na média 1,8 pessoas estão morrendo a cada minuto no País, depois de contaminadas pelo Coronavírus.

Oportuno relembrar, numa hora desesperadora como esta, as palavras do promotor de Justiça de Goiás, Paulo Brondi:

Em 2018 o embate final não foi entre dois lados da mesma moeda. Foi, sim, entre civilização e barbárie. A barbárie venceu. 57 milhões de brasileiros a colocaram na banqueta do poder.

Elementar, pois, a lição de Marx, sempre atual: “não basta dizer que sua nação foi surpreendida. Não se perdoa a uma nação o momento de desatenção em que o primeiro aventureiro conseguiu violentá-la”.

Muitos se arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do imbecil-mor.

Pode parar Sr. Presidente. A meta de 30 mil mortes já foi dobrada 9 vezes.

Nunca esqueça, sr. Presidente: quando o povo se levanta o fim é trágico

A média móvel de óbitos causadas pela Covid-19 atingiu 1.496 vítimas nos últimos sete dias. Uma morte a cada 57 segundos. A mais alta desde o início da pandemia.

Para um Presidente que dizia, quando deputado, que a Ditadura deveria ter matado mais 30 mil esquerdistas, podemos convir que ele dobrou a meta bem umas nove vezes. Na terça-feira ultrapassaremos 270.000 mortes.

Diz o jornalista Fernando Brito:

O manifesto de 22 governadores anunciando que, à revelia da União, tomarão em conjunto medidas restritivas é sinal claro de que a autoridade central do país está em colapso, ao que parece dedicada a promover eventos turísticos a Israel, com uma comitiva de desqualificados, entre eles o imbecil do filho presidencial dizendo que nosso país é “adequado” para os testes de um spray “milagroso” porque é “miscigenado”.

Diz ainda o Jornalista no site DCM:

Não são só pessoas – e muitas pessoas – que estão morrendo pela omissão do governo, mas a própria noção de país minimamente organizado, neste quadro onde proliferam bobagens como a ideia de que municípios podem sair mundo afora comprando vacinas que não lhes venderão enquanto o Governo Federal se mete em qualquer negócio, mesmo os mais fantasiosos, para anunciar milhões de doses que não existem.

Enquanto as mortes escalam, a Federação se dissolve. Tudo sob os auspícios de um Exército que vivia vociferando contra o “caos e a anarquia.”

Tragédia de Manaus se repete em Porto Alegre, 150 pessoas aguardam leitos na UTI.

Cidades da região metropolitana também estão com o sistema de saúde colapsado

O Rio Grande do Sul repete a tragédia de Manaus e está, neste sábado (6), com mais de 100% das UTIs lotadas. Segundo informações do sistema de Saúde, até o começo da tarde de hoje a ocupação estava em 102%. São 3.089 pacientes para 3.005 leitos.

Na capital, Porto Alegre, 153 pacientes estavam na emergência aguardando por uma vaga em leitos críticos. Destes, 135 estão com Covid-19 e 19 têm outras doenças.

O Hospital da Independência, que fica em Porto Alegre, tinha, até as 13h, 68 pacientes em UTI adulto para apenas 20 leitos. Uma ocupação de 340%.

Além da capital gaúcha, outras cidades também estão em estado crítico. Novo Hamburgo, que fica na região Metropolitana de Porto Alegre, tem 96 pacientes de UTI Adulto em 80 leitos. Uma ocupação de 120%.

Lajeado, no Vale do Taquari, está com a ocupação de leitos de UTI adulto em 155,8%. Os leitos destinados para Covid, fora da UTI, estavam com uma ocupação de 265%.

“Contribua com a sua vida para a gente salvar a economia”, dizia, na semana passada, o energúmeno que se elegeu Prefeito de Porto Alegre.

O “Rei de Todas as Milícias” comemora hoje 250 mil mortes.

Agora, além das seringas, do oxigênio, das vacinas, estão em falta velas pretas para lamentar as 250 mil mortes.

O Soberano absolutista, herdeiro de Leopoldo II da Bélgica, aquele que matou e amputou as mãos de milhões de negros no Congo, deve estar comemorando com um bolo gigantesco com 250 mil velas.

Para o deputado Alexandre Padilha, só a interdição do genocida pode restaurar um pouco da esperança dos brasileiros.

Nas últimas 24 horas, morreram 1.428 brasileiros. Com os novos óbitos oficialmente notificados ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil já acumula cerca de 250 mil mortos por Covid-19.

Enquanto isso, a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB) criou um “canal de denúncias” para que internautas denunciem postagem supostamente ofensiva contra o Déspota nas redes sociais e promete uma enxurrada de ações judiciais. Trata-se de estratégia tipicamente fascista, que visa a intimidar a oposição.

Em publicação feita no Instagram nessa terça-feira (23), a organização afirmou que processará todos os autores das mensagens. A OACB foi fundada em João Pessoa (PB), em dezembro de 2019. A imagem sobre o “disque denúncia” foi postada pelo deputado federal de extrema-direita Filipe Barros (PSL-PR) no Facebook.

Segundo o Congresso em Foco, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou nesta quarta-feira (24) que encaminhará à Corregedoria do Conselho Federal da entidade um pedido de investigação sobre “possível cometimento de infração disciplinar, além de tentativa de uso indevido do nome da Ordem”.

Na Bahia, onde ainda resta um pouco de bom senso, municípios da Região Metropolitana de Salvador iniciam às 17 horas de amanhã, sexta-feira, até as 5h da madrugada de segunda-feira, um lockdown completo, abrangendo todas as atividades não essenciais. 

250.000 mil vítimas da arrogância, do erro primário, da falta de um mínimo de previsão.

As mortes, a dor e o retrato mais emblemático do genocida.

Um governo errático, caótico,  arrogante, que diz que vai distribuir a vacina no dia “D” e na hora “H” e não se responsabiliza nem pela compra de prosaicas seringas. Um General no comando da Saúde? Por que não um médico no comando da Defesa? 

Hospitais lotados, cidades endurecendo medidas de restrição, médicos exaustos e famílias chorando as mortes de parentes e amigos. Essa poderia ser uma notícia do primeiro semestre de 2020, quando a pandemia do coronavírus se espalhou por todo o mundo, incluindo o Brasil. A situação, no entanto, é a mesma no país, em 2021, às vésperas da crise sanitária completar 1 ano.

Nesta quarta-feira (24), o Brasil superou a triste marca dos 250 mil mortos em decorrência da Covid-19. Segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa, foram registradas 1.390 novas mortes nas últimas 24 horas, o que totaliza, desde o início da crise sanitária, 250.036 óbitos.

A marca foi atingida na véspera do aniversário de 1 ano do primeiro caso de Covid-19 confirmado no Brasil, que ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2020.

No início do ano passado, Bolsonaro já dizia que a Covid-19 é uma “gripezinha” e, em abril, chegou a afirmar que a doença do coronavírus mataria menos pessoas que a gripe H1N1, que vitimou 796 brasileiros.

Incentivando apoiadores a não usarem máscara e pregando “tratamento precoce” com cloroquina, substância que não tem eficácia comprovada contra a Covid, Bolsonaro fez do país um verdadeiro “laboratório a céu aberto onde se pode observar a dinâmica natural do coronavírus sem qualquer medida eficaz de contenção”, conforme descreveu o cientista Miguel Nicolelis.

Atualmente, o país, conforme mostram os números, está em estágio de descontrole da pandemia, com contágios e mortes superando os piores momentos da crise sanitária.

Quer fazer uma boa aposta? Aposte que em 25 de fevereiro de 2022 estaremos com mais de 500 mil mortes.

Covid-19: País enfrenta maior número de mortes desde julho.

Enquanto o Ministro da Saúde discorre sobre lorotas ao Senado, 1.452 brasileiros perderam a vida em UTIs ou nos leitos de enfermarias lotadas. 

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (11).

Funcionário da Saúde carrega caixão fúnebre às costas, em Manaus. Talvez para um doente que não teve a chance nem de ser internado. A pandemia vai acabar derrubando esse Governo genocida e certamente eles responderão pelos seus crimes. Hoje o conceituado jornal Washington Post afirmou que a vacina russa Sputnik V é um dos maiores casos de sucesso no combate à pandemia. Agora me certifique: quantas vacinas russas o Brasil já aplicou? 

O país registrou 1.452 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horasa maior marca desde 29 de julho, chegando ao total de 236.397 óbitos desde o começo da pandemia.

Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.073 —a maior registrada desde o dia 26 de julho. Já são 22 dias com essa média acima da marca de 1 mil. A variação foi de -1% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 9.716.298 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 53.993 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 45.504 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -13% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.

Seis estados estão com alta nas mortes: AC, PA, RR, TO, BA e MA.

Brasil, 11 de fevereiro

  • Total de mortes: 236.397

  • Registro de mortes em 24 horas: 1.452

  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.073 (variação em 14 dias: +1%)

  • Total de casos confirmados: 9.716.298

  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 53.993

  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 45.504 por dia (variação em 14 dias: -13%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 235.185 mortes e 9.671.832 casos confirmados.)

Em ‘O Sabotador’, Malu Gaspar explica “como Bolsonaro agiu para boicotar a vacina”

Longo texto da repórter do ‘Piauí’ explicita todos os movimentos do governo contra a imunização no Brasil e prova porque no exterior estamos sendo chamados de calamidade sanitária.

Afinal, o que Bolsonaro está querendo ao sabotar a vacina? Como responderá pelo aumento crescente de mortes? Está querendo fazer negócios com o setor privado para amealhar recursos para a campanha de 2022?


Jair Bolsonaro fora do Congresso Nacional em Brasília nesta quarta-feira © AFP via Getty Images

 “O ilustríssimo capitão deve estar muito feliz comigo”, dizia um triunfante João Doria na sexta-feira, 8 de janeiro, para quem o questionasse sobre o resultado da batalha travada na véspera.

No dia anterior, em entrevista coletiva, o governador de São Paulo anunciara o envio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do pedido para uso emergencial da CoronaVac, a vacina que o Instituto Butantan produzira em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Era o último passo para começar a vacinação no Brasil. Na entrevista, o público foi informado sobre alguns dados da vacina, mas o mais importante – a taxa geral de eficácia – não apareceu. A falta de transparência gerou críticas generalizadas, mas a notícia de que o país teria um imunizante em breve, assim que a Anvisa desse o sinal verde, deu ao evento ares de celebração.

Consciente da importância do momento num país que naquele dia chegara a 200.163 mortos na pandemia, Doria caprichou no discurso, com voz embargada e olhos marejados:

“Hoje, 7 de janeiro, é o dia da vida, é o dia da existência. Com todos os cuidados que ainda deveremos ter ao longo deste ano, mas temos a esperança, a esperança da vacina. E a esperança ajuda a fé, a confiança melhora a sua imunidade, porque o seu coração pulsa melhor, porque muito em breve você terá a sua vacina.”

Não demoraram a surgir memes em que Doria era retratado como herói. Outros resgataram o funk do paulista MC Fioti, um hit em 2017, que diz: vai com o bum bum tam tam/vem com o bum bum tam tam.

Dias depois, o próprio funkeiro aproveitou a maré e fez um remix em defesa da vacina no qual bum bum tam tam se associa a Butantan. A audiência explodiu. Doria amou e parabenizou o artista pelo “sucesso retumbante, butantante”.

Em outra paródia, feita pelo músico carioca Edu Krieger, da canção Vitoriosa, de Ivan Lins, a letra dizia que a “Covid até me fez torcer pro Doria”.

Continue Lendo “Em ‘O Sabotador’, Malu Gaspar explica “como Bolsonaro agiu para boicotar a vacina””

Bahia: número de mortes por Covid sobe e amanhã deve ultrapassar 10 mil.

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) notificou 35 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim epidemiológico publicado na tarde desta quinta-feira (28). É o maior número de óbitos registrados no período de um dia desde 7 de outubro, quando a Bahia confirmou 36 vítimas da doença. Também foram confirmados 3.645 novas contaminações pelo novo coronavírus.

Com os números desta quinta, a Bahia chega agora a 577.707 casos confirmados e 9.987 mortes em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia, que teve seu primeiro registro no estado no dia 6 de março de 2020, em Feira de Santana.

Os casos ativos da Covid-19 também aumentaram nas últimas 24 horas no estado, de 11.099 para 11.366. Os 10 municípios baianos com mais contaminados são Salvador (2.310), Vitória da Conquista (398), Itabuna (344), Ilhéus (240), Feira de Santana (209), Paulo Afonso (160), Jequié (149), Cruz das Almas (148), Porto Seguro (144) e Santo Antônio de Jesus (143).

Por outro lado, a taxa de ocupação das UTIs exclusivas para o tratamento de pacientes com Covid-19 manteve-se estável em 71%, com situação mais agravada nas regiões nordeste (88%), sul (87%), centro-leste (79%), sudoeste (77%), centro-norte (75%) e norte (73%) do estado.

Média móvel de casos e mortes por Covid-19 só aumenta no País, a exemplo dos EUA e Europa.

Na Bahia, a variação da média dos 7 últimos dias em relação à média de duas semanas atrás, era de +16%. São 3.920 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.

O Brasil volta a rondar a média de mil mortos por dia em decorrência da covid-19. Nesta quinta-feira (17), o país voltou a ultrapassar a marca das mil mortes (foram 1.091) em 24 horas, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

As vítimas diárias da infecção não atingiam esse patamar há mais de dois meses. A média móvel de óbitos – soma de todas as confirmações dos últimos sete dias, dividida por sete – chegou a 723, pior resultado em quase três meses.

Naquela quinta-feira, além das 1.091 mortes, foram registrados ainda 69.825 novos casos da doença no país. Já na sexta (18), os novos óbitos foram 824 e os novos casos notificados, 52.545. Com isso, já são 185.650 vidas perdidas e 7.1162.978 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

Sem mudanças de rumo na condução da pandemia, a previsão é que a situação possa se agravar com resultados ainda mais trágicos para o início do próximo ano.

Em entrevista nesta sexta-feira (18) a Glauco Faria, do Jornal Brasil Atual, o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19 – grupo multidisciplinar que coleta e analisa dados relativos à pandemia no Brasil – alerta que o crescimento de casos e de mortos, que pode ser ainda maior após as festas de fim de ano com as aglomerações previstas.

O evento epidemiológico tem, ainda, o risco de ser emendado por um pico de notificações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que acontece todos os anos, a partir da 7ª semana do ano, de 9 a 15 de fevereiro.

Barreiras, médias crescentes.

Em Barreiras, no dia de ontem, foram registradas 140 novas confirmações positivas de contaminação. Com a elevação inédita de 773 casos em isolamento (ou suposto isolamento) familiar. A internação em leitos de UTIs oscilam perigosamente para 62% da capacidade de atendimento.

Luís Eduardo Magalhães: estamos vivendo em um mundo paralelo?

Enquanto o Governo do Estado edita um decreto atrás do outro procurando evitar aglomerações, adia festas de final de ano e o carnaval, tão importantes no rendoso turismo da Bahia; adia o início das aulas presenciais; e faz um esforço hercúleo para conseguir uma vacina, em Luís Eduardo Magalhães, em gestão praticamente acéfala, estamos vivendo em um mundo azul e paralelo à realidade.

É fácil de constatar quando vemos a realização de festas, em  ambientes fechados, de festas para jovens, com publicações que comemoram o sucesso da lotação dos locais dos eventos.

Isso fica mais sério quando se sabe que a Saúde de Luís Eduardo Magalhães tem limitado os testes da Covid-19, com evidente subnotificação, reduziu os recursos do setor.

Só para citar o exemplo mais prosaico: de 10 motoristas de ambulância, quatro estão licenciados, por pertencerem a grupos de risco. E não foram substituídos.

Oh, não! Marieta, não! Ela é nossa musa!

A atriz Marieta Severo deu entrada na noite desta sexta-feira (4) no hospital Copa Star, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), após ser diagnosticada com pneumonia. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Marieta neste sábado (6).

No início da semana, a atriz havia testado positivo para a Covid-19. Ela foi ao hospital na sexta-feira para fazer exames relacionados à doença, mas os médicos resolveram interná-la ao ser constatada a pneumonia.

“Uma pneumonia bem leve, mas por precaução e segurança, devido à idade, é mais seguro ficar no hospital”, diz a assessoria da atriz, que tem 74 anos e está, portanto, no grupo de risco da doença causada pelo coronavírus.

Ela não tem previsão de alta e deve permanecer no hospital até estar completamente curada de todas as enfermidades.

Editado pela Revista Fórum e O Expresso.

Secretário de Saúde da Bahia diz que estamos em meio a segunda onda da Covid-19.

Com números crescentes de casos ativos e aumento da taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva, a Bahia vive uma segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus. Esta é a avaliação do secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, procurado pelo Bahia Notícias para comentar os números publicados pela pasta estadual da Saúde nesta quarta-feira (2).

O secretário afirmou não ter dúvidas de que a Bahia já enfrenta uma segunda onda e que o governo do estado está tomando novas providências para conter o avanço da doença em território baiano: reforçar a mensagem de que  pandemia não acabou e que precisamos manter medidas de prevenção; ampliar a testagem RT-PCR em todos os municípios; manter a proibição de eventos, incluindo festas de réveillon; e ampliar a oferta de leitos de UTI.

Os números apontam para o retorno da Bahia para o auge da pandemia. Nesta quarta, o estado alcançou a marca de 11.771 casos ativos da Covid-19, o maior número desde 29 de agosto, e 71% de ocupação dos leitos de UTI reservados para o tratamento da doença, percentual mais alto desde 3 de agosto.

Barreiras: mais uma morte.

A Secretaria de Saúde de Barreiras informou o 101º óbito em decorrência do novo Coronavírus, ocorrido nesta quarta-feira, 02, na ala de leitos de UTI para Covid-19, contratada junto à Americas Health Especialidades, no Hospital Central.

O paciente de 71 anos estava internado desde o dia 24 de novembro e  não resistiu ao avanço da doença. Ele era hipertenso e ex-tabagista.

Luís Eduardo Magalhães: mais 20 casos

A Secretaria da Saúde de LEM informou hoje mais 20 casos positivos de contaminação pelo vírus da Covid-19.

Os casos se referem: nove pacientes do gênero masculino, de 37 a 66 anos; onze pacientes do gênero feminino, de 25 e 61 anos.

Brasil: 52.248 novos casos até as 13 horas.

Brasil tem 173.979 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta terça-feira (2), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de terça-feira (1°), 6 estados atualizaram seus dados: CE, GO, MG, MS, PE e TO.

Veja os números consolidados:

  • 173.979 mortes confirmadas
  • 6.396.754 casos confirmados

Na segunda-feira, às 20h, o balanço indicou: 173.862 mortes confirmadas, 697 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 526. A variação foi de -10% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por Covid, quando não há aumento ou queda significativos.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.388.526 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 52.248 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 38.154 novos diagnósticos por dia, a maior desde 6 de setembro, quando chegou a 39.356. Isso representa uma variação de 35% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos.

Covid-19: plano nacional de vacinação terá quatro fases

REUTERS/Dado Ruvic

 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Brasília

O plano nacional de vacinação contra a covid-19 terá quatro fases. Em cada etapa serão atendidos determinados tipos de públicos, escolhidos a partir do risco da evolução para quadros graves diante da infecção, da exposição ao vírus e de aspectos epidemiológicos da manifestação da pandemia no país.

A proposta preliminar foi discutida em reunião realizada hoje (1º) com a participação do Ministério da Saúde e outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Butantan, o Instituto Tecnológico do Paraná e conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) e municipais (Conasems) de saúde.

A primeira fase terá como prioridade trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais e idosos em instituições de longa permanência (como asilos), bem como povos indígenas. Na segunda fase a imunização será focada nos idosos de 60 a 74 anos. Pacientes a partir de 60 anos são considerados grupo de risco pelo risco maior da contaminação evoluir para uma morte.

Na terceira fase estarão pessoas com comorbidades, condições médicas que também favorecem um agravamento do quadro a partir da covid-19. Entre as doenças crônicas incluídas neste grupo estão as cardiopatias e doenças renais crônicas.

A quarta fase vai focar em professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. O conjunto destes segmentos soma 109,5 milhões de pessoas, que deverão receber, cada um, duas doses. No comunicado do Ministério sobre a reunião não há informações sobre o restante da população.

O Brasil já firmou acordo para compra de 100,4 milhões de doses com o consórcio Oxford/Astrazeneca e 42,5 milhões no âmbito do grupo Covax Facility, que reúne governos e empresas de diversos países.

De acordo com o ministério, o planejamento apresentado pode sofrer alterações no decorrer dos debates sobre o esforço de imunização contra a covid-19. Os representantes da pasta informaram durante a reunião que estão negociando a aquisição de mais seringas e agulhas. O órgão está providenciando a aquisição de 300 milhões de seringas no mercado nacional e 40 milhões no internacional.

O Ministério da Saúde manteve reunião nas últimas semanas com outros grupos desenvolvendo vacinas, como Pfizer e Biontech (EUA e Alemanha), Instituto Gamaleya (Rússia), Baharat Biontech (covaxin).

Governo estaduais firmaram parcerias próprias, como o de São Paulo com Sinovac para a Coronavac e os governos do Paraná e da Bahia com o Instituto Gamaleya para a Sputinik V, mas não houve anúncio de planos específicos. Nenhuma destas vacinas obteve ainda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Edição: Bruna Saniele

Em editorial, Estadão afirma: “Incúria imperdoável”.

Armazém onde foram deixados os testes RT-PCR, justamente no momento do recrudescimento da pandemia.

O jornal O Estado de São Paulo revelou que quase 7 milhões de testes para diagnóstico de covid-19 estão estocados em um armazém do governo federal em Guarulhos, São Paulo, prestes a perderem a validade nos próximos dois meses. Esses kits para realização do exame RT-PCR, considerado de “padrão ouro”, ou seja, de alta confiabilidade, não foram repassados para a rede pública de saúde dos Estados e municípios pelas mais variadas razões, todas imperdoáveis diante de uma catástrofe que já matou quase 170 mil brasileiros.

Ao longo desses nove meses de pandemia, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou cerca de 5 milhões de testes RT-PCR, menos da metade, portanto, do que poderia ter realizado. Isso dá a dimensão da incúria e do descaso com o bem-estar da população.

Só esse lote de testes que jazem encalhados nos galpões da incompetência administrativa custou R$ 290 milhões aos cofres públicos. O prejuízo financeiro é enorme e grave por si só, caso os kits para os exames percam a validade como se prenuncia. No entanto, esse é um problema menor diante das implicações sanitárias da não realização desses milhões de testes. A se confirmar o perecimento de insumos tão importantes, jamais se saberá como teria sido a curva epidemiológica da covid-19 no País com muito mais pessoas testadas, que ações poderiam ter sido tomadas pelo poder público a partir de uma visão mais clara da evolução da doença e, o que mais importa, quantas mortes poderiam ter sido evitadas.

O descalabro administrativo e financeiro virou objeto de mais uma contenda entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores e prefeitos. Tanto um como os outros podem, eventualmente, auferir ganhos políticos com essa rinha descabida, a depender da direção dos ventos. Certo é o enorme dano causado à população por uma desarticulação que a um só tempo avilta o bom senso e afronta a Constituição.

O Ministério da Saúde diz que sua responsabilidade se resume à compra centralizada dos kits. Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “todo o material foi enviado para os Estados e municípios. Se algum Estado ou município não utilizou, deve apresentar seus motivos”. Isto não é verdade. Se os exames estão encalhados em um galpão do governo federal, como podem ter sido enviados aos Estados e municípios, como afirma o presidente?

Os entes federativos, por sua vez, afirmam que os lotes de testes que lhes foram entregues pelo governo federal estavam incompletos, sem o material necessário para coleta de amostras e processamento dos resultados. Vale dizer, sem qualquer serventia. Os conselhos de secretários municipais (Conasems) e estaduais de Saúde (Conass) afirmaram que o Ministério da Saúde não entregou todos os kits de testes e equipamentos para automatizar a análise das amostras que havia prometido, haja vista que o contrato que permitia o fornecimento dos insumos foi cancelado pela pasta, sem explicações mais detalhadas.

O Ministério da Saúde informou que está em contato com os fabricantes dos kits de testes para estudar a viabilidade de estender a validade dos insumos. Mas esta possibilidade causa preocupação entre especialistas, pois poderia comprometer a acurácia dos exames. De qualquer forma, ainda que os fabricantes afirmem ser seguro estender o prazo de validade dos kits, um problema persiste: se até agora as três esferas de governo não foram capazes de se articular para testar a população, como confiar que serão capazes de fazê-lo nos próximos três ou quatro meses?

O presidente Bolsonaro já deu incontáveis mostras à Nação de que abdicou de seu dever de coordenar no âmbito federal as ações de combate a uma pandemia cuja gravidade ele é capaz de negar, contra todas as evidências científicas. É de esperar, pois, que o lixo seja o destino mais provável desses kits de testes para covid-19.

Tanta incompetência lança luz sobre o desafio de distribuir uma vacina para milhões de brasileiros em um futuro próximo. Oxalá União, Estados e municípios se entendam pelo bem dos brasileiros.

Taxa de contágio da Covid-19 volta a aumentar no Brasil, diz universidade britânica.

A taxa de contágio da covid-19 voltou a crescer no Brasil, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (17) pelo Imperial College London, Universidade do Reino Unido.

Na última semana, a taxa de transmissão média da doença no país foi de 1,1, voltando ao mesmo patamar que há duas semanas. O monitoramento sugere que o Brasil saiu da tendência de desaceleração, ou seja, de queda, na taxa de transmissão. As informação são do jornal O Globo.

Taxa de contágio é o número de pessoas que um indivíduo com a doença pode infectar. Em números, por exemplo, tem-se por base que 100 pessoas podem infectar outras 110. É importante destacar que a taxa é um número referente a todo o país, sendo que cada cidade, estado ou região se comporta de uma maneira diferente.

A universidade britânica projeta que o Brasil pode registrar 3.07u0 mortes pelo novo coronavirus nesta semana, um aumento de 348 óbitos em relação a semana passada. No pior cenário, o Imperial College diz que as mortes podem chegar a 3.350. Os números são próximos aos de países europeus que enfrentam a segunda onda de contágio, como o Reino Unido (3.670 vítimas) e França (4.080).

Existe um consenso de que é necessário acompanhar as taxas por períodos mais prolongados para evitar distorções nos cenários. Essas distorções podem ser obtidas por atraso nas notificações, subnotificação e período de incubação do coronavírus, por exemplo. Segundo o painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, o Brasil já teve mais de 5,8 milhões de casos confirmados de covid-19 com 166 mil óbitos.

Fundado em 1907, o Imperial College London tem realizado pesquisas em parceria com outras instituições do Brasil e da America Latina. Uma importante iniciativa é o Forum Brasil, fomentado pelo Memorando de Entendimento entre Imperial e a FAPESP (agência de fomento à pesquisa do Estado de São Paulo).

Bahia

Nas últimas 24h a Bahia registrou 653 novos casos da Covid-19, de acordo com boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No acumulado, o estado registra 375.374 ocorrência de infecções, sendo 6.791 considerados casos ativos. Após quatro dias com leve oscilação, a média retorna ao patamar inferior a 7 mil casos em atividade.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,31%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.019,07), Itabuna (6.748,33), Madre de Deus (6.732,09), Almadina (6.698,39), Aiquara (6.590,19).

A atualização diária confirma 22 novas mortes, elevando o total no estado para 7.989.

Brasil – 13 horas

O Brasil tem 166.101 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta terça-feira (17), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de segunda-feira (16), 5 estados atualizaram seus dados: CE, GO, MG, MS e RN.

Veja os números consolidados:

  • 166.101 mortes confirmadas
  • 5.881.032 casos confirmados

Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 166.078 mortes e 5.876.791 casos.

Na segunda-feira, às 20h, o balanço indicou: 166.067 mortes confirmadas, 256 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 490, voltando a se aproximar da casa dos 500. A variação foi de +34% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.876.740 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 16.150 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 28.711 novos diagnósticos por dia, uma variação de +59% em relação aos casos registrados em duas semanas. Esse percentual é o maior desde 3 de junho.

Brasil, 16 de novembro

Dezesseis estados mais o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, PE e RN.

“Conversinha”: pela primeira vez mundo ultrapassa 11 mil mortes diárias por Covid-19.

Da BBC -Dados locais coletados por O Expresso.

No início de novembro, pela primeira vez desde o começo da pandemia, o mundo chegou ao número de 11 mil mortes diárias causadas pela covid-19, segundo dados da Universidade John Hopkins, nos EUA.

No dia 4 de novembro foram 11.002 mortes e no dia 11 de novembro foram 11.617 pessoas falecidas como consequência da infecção por coronavírus, segundo dados da universidade.

A única vez em que o número de mortos por dia chegou a um patamar parecido foi no meio de agosto, quando houve 10.128 mortes no dia 14. O número nunca tinha chegado a 11 mil e isso aconteceu em um intervalo pequeno de tempo no último mês.

O número chega a esse pico em meio à segunda onda de contaminações nos Estados Unidos e na Europa. Só nos EUA foram 1,4 mil mortes no dia 11 de novembro. E na França forma 1,2 mil mortes no dia 10 de novembro, somando 3,5 mil na última semana, segundo o Centro Europeu de Controle de Doenças.

A curva de mortes diárias no mundo havia tido uma queda entre maio e junho, quando dezenas de países pelo mundo implantaram quarentenas, mas ela voltou a subir entre julho e agosto e tem crescido de forma constante desde o fim de outubro.

Barreiras e Luís Eduardo Magalhães

Hoje foram confirmados 54 casos positivos em Barreiras e mais 35 com sintomas da doença, passíveis da realização de exames. Agora já são 6.047 casos confirmados, dos quais 7 estão internados e 317 em “isolamento familiar”. O total de óbitos é de 94.

Em Luís Eduardo Magalhães, foram confirmados 10 novos casos positivos para Covid-19. A Secretaria da Saúde não informa o número total de casos e aqueles que se encontram internados ou isolados.

Segundo a Sesab, o número de contaminados é de 3.673 desde o início da pandemia.

Foi preciso que o Juiz Eleitoral se decidisse por medidas duras em relação ao isolamento social durante a campanha, determinando inclusive o toque de recolher.

Bahia, aumento de casos de +0,6%

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.119 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 1.612 recuperados (+0,5%). Dos 371.378 casos confirmados desde o início da pandemia, 356.425 já são considerados recuperados e 7.051 encontram-se ativos. No Estado, 29.970 profissionais da saúde foram positivados para Covid-19.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.902, representando uma letalidade de 2,13%.

Brasil, índice sem São Paulo e Paraná.

O país registrou 523 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 164.855 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 403.

A variação foi de -5% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por Covid. Após 12 dias seguidos em queda, o país volta ao índice estável, quando não há baixa ou aumento significativo nas mortes por Covid.

Bolsonaro diz que agora tem a ‘conversinha’ de segunda onda do coronavírus

Por Emilly Behnke, no Estadão

O presidente Jair Bolsonaro chamou de “conversinha” a possibilidade de uma segunda onda de contágio do novo coronavírus no Brasil. Para apoiadores nesta sexta-feira, 13, ele disse que se houver uma nova onda do vírus é preciso “enfrentar”, caso contrário o País se tornaria uma nação de “miseráveis”. Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou sobre a pandemia da covid-19 ao comentar a atuação do ministérios de seu governo.

“Vocês vejam o que era antes, como eram os ministérios, como tudo era aparelhado no Brasil, e como estão funcionando apesar dessa pandemia aí, que nos fez gastar mais de R$ 700 bilhões”, comentou. “E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia seremos um País de miseráveis. Só isso”, declarou.

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil © Gabriela Biló/Estadão Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

Nesta semana, enquanto países europeus já registraram indícios de uma segunda onda e o número de casos se mantém alto nos Estados Unidos, Bolsonaro minimizou a pandemia e disse o Brasil “tem que deixar de ser um País de maricas” e enfrentar a doença. “Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um País de maricas”, afirmou nesta terça-feira em evento no Palácio do Planalto.

Em conversa com apoiadores hoje, Bolsonaro evitou responder sobre quando um imunizante contra a covid-19 chegará ao Brasil. Ele reforçou ainda seu posicionamento contrário uma vacinação obrigatória. “Não vou fazer exercício de futurologia para você, tá certo? Tem certas coisas que não pode correr”, respondeu a uma apoiadora que perguntou sobre quando a vacina estaria disponível.

Na sequência, o chefe do Executivo comparou a vacina a um “produto bélico”. “Toda a vacina é igual produto bélico, nenhum país compra um armamento de outro país se aquele país não tá usando aquilo lá”, disse. “Se a gente quiser comprar uma vacina de um país X, aquele país tem que vacinar seu povo para mostrar que ‘olha, estamos botando no nosso povo para provar que não tem problema’, daí vem para cá e no que depender de mim nunca jamais será obrigatória”, declarou.

Na terça-feira, 10, Bolsonaro intensificou a campanha contra um imunizante chinês ao dizer, sem provas, que a Coronavac causaria morte e invalidez. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromper os testes do item por causa de um “evento adverso”, o presidente afirmou, nas redes sociais, ter “ganho mais uma” em relação ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Desafeto político de Bolsonaro, Doria tem divergido do presidente quanto ao desenvolvimento de uma vacina. Na quarta-feira, 11, a Anvisa autorizou a retomada dos testes, que são conduzidos pelo Instituto Butantã, do governo paulista.

Covid-19 tem tendência de baixa no Estado da Bahia.

O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), divulgado pela pasta neste domingo (18), aponta que o número de casos ativos permanece estável. Foram 654 novos casos da infecção nas últimas 24h, com 6.769 casos ainda ativos. Ao todo são 335.351 casos confirmados. 

Em relação aos óbitos, a divulgação evidencia 28 novas ocorrências. O total de mortes desde o início da pandemia no estado é  7.316. A taxa de letalidade da doença atualmente é de 2,18%.

Abusos continuam

Uma festa do tipo ‘Paredão’ com cerca de três mil pessoas foi encerrada pela Polícia Militar na madrugada deste domingo (18), no bairro do Arenoso, em Salvador.

De acordo com a Secretaria da Seguranla Pública (SSP-BA), as pessoas, a maioria adolescentes e jovens até 25 anos, estavam sem máscaras, aglomeradas e fazendo uso excessivo de bebidas alcoólicas.

Ainda segundo a SSP-BA,  16 viaturas da Operação Noturna cercaram a Rua Direta do Arenoso após o recebimento de denúncias anônimas. Com a chegada das guarnições, imediatamente o público do evento ilegal abandonou o espaço.

“Não vamos permitir esse tipo de situação. O mundo passando por uma pandemia e alguns se comportando de maneira irresponsável”, declarou o comandante do CPR Central, coronel Paulo Coutinho.

Nesta semana, o secretário de Saúde da Bahia, Villas Boas, também reclamou de sub-notificação em municípios onde os prefeitos são candidatos à reeleição.

Os resultados negativos sobre o crescimento da pandemia poderiam afetar a reputação desses candidatos.

No entanto, parece evidente que liberalidades, tanto no isolamento, como na testagem de novos casos, vão resultar em estatísticas muito ruins às vésperas das eleições.

Portanto, qualquer má condução no processo pode ser uma bomba de retardo para as pretensões políticas de certos candidatos.

Covid-19 campeou solta na posse do STF. Aras testou positivo.

Eu gostaria de adivinhar em que clima aconteceram os drinques depois da posse de Fux no Supremo.

A Procuradoria-Geral da República informou, há pouco, que Augusto Aras está contaminado por Covid-19. Se não me engano é o sexto a testar positivo depois da sessão solene.

Quem teria sido o agente da contaminação? Eu aposto no Jair Maçaroca, que já foi reinfectado umas três vezes.

Antes de Aras, tiveram exames que confirmaram a infecção o próprio Fux, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão e Antonio Saldanha Palheiro, informa o G1.

Atenção: aglomerações estão causando reinfecções por Covid-19 em Luís Eduardo.

Informe extra-oficial da UCC – Unidade de Controle do Coronavírus, que atende até 50 pessoas por dia, dão conta de que de fato estão diminuindo os casos de contaminação por Covid-19 em Luís Eduardo Magalhães.

No entanto, para surpresa dos médicos que atendem na UCC, os casos de reinfecção estão aumentando sensivelmente. Portanto, o uso de máscaras, álcool gel e outras medidas profiláticas é importante. E os grupos de risco devem permanecer isolados.

Também é fato surpreendente que não exista comunicação oficial sobre o assunto.

 

Barreiras, LEM, Bahia, Brasil: contaminação dá mostras de ceder em diversos níveis da Federação.

No dia de hoje foram concluídos, em Barreiras, 207 (duzentos e sete) resultados, sendo que 118 (cento e dezoito) testaram negativo e 86 (oitenta e seis) testaram positivo. O município tem 17 internados, 59 óbitos e 1.192 pessoas contaminadas em isolamento domiciliar.

Luís Eduardo Magalhães

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, por meio da Secretaria de Saúde, vem a público informar mais 43 casos positivos no município.

Os casos se referem: vinte pacientes do gênero masculino, entre 22 e 79 anos; vinte e três pacientes do gênero feminino, entre 31 e 48 anos. Nenhum dos pacientes refere história de viagem ou contato com caso positivo.

Até o momento, Luís Eduardo Magalhães tem 2.213 (dois mil, duzentos e treze) casos confirmados da Covid-19 e 22 (vinte e dois) óbitos.

Bahia

 A Bahia registra 2.832 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.832 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +1,2%) e 3.147 curados (+1,4%).

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 62 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Brasil

A média móvel diária de mortes por Covid-19 no Brasil foi a menor dos últimos em 97 dias nesta quinta-feira (27/8). O país contabilizou 906 óbitos a cada 24h nos últimos 7 dias. O número é o menor desde o dia 22 de maio, quando o país contabilizou média de 889 mortes.

Em relação aos 14 dias imediatamente anteriores, a taxa móvel representa uma queda de pouco mais de 8,7%, o que indica estabilidade nos critérios de análise da pandemia.

Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de duas semanas atrás. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

O Brasil atingiu 118.649 mortes em função da pandemia do novo coronavírus, conforme a atualização diária do Ministério da Saúde divulgada na noite desta quinta-feira (27). O resultado marca um aumento de 0,8% sobre ontem, quando eram contabilizados 117.665 óbitos desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 984 novos óbitos.

Os casos acumulados chegaram a 3.761.391 Entre ontem e hoje as secretarias de saúde enviaram ao Ministério da Saúde informações sobre 44.235 novos diagnósticos de infecção pelo coronavírus. O total marca acréscimo de 1,2% sobre ontem, quando o painel do Ministério da Saúde trazia 3.717.156 casos acumulados.

Ainda de acordo com a atualização, 695.492 pessoas estão em acompanhamento e outras 2.947.250 já se recuperaram.

Covid-19 nos estados

Os estados com o maior número de mortes foram São Paulo (29.415), Rio de Janeiro (15.859), Ceará (8.265), Pernambuco (7.480) e Pará (6.102). As Unidades da Federação com menos óbitos até o momento são Roraima (586), Acre (607), Tocantins (635), Amapá (652) e Mato Grosso do Sul (800).

Segundo o Jornal Nacional, já existem casos de reinfecção, identificados no interior de São Paulo. O fenômeno ocorre quando o paciente, apesar de contaminado e curado, não desenvolve anti-corpos.

Participe desta “vaquinha” para ajudar um cidadão de Luís Eduardo.

Meu pai chegou em Luís Eduardo em 2002, mecânico conhecido, ganha sempre como melhor preparador de velocidade na terra, também já foi piloto. Trabalha na Oficina (Lúcio) ao lado de casa, no Vereda Tropical.

Testou positivo dia 16/08, 3 dias depois estava com 25% do pulmão comprometido e 5 dias depois, internado na UCC, fez tomografia que acusou 75% de comprometimento. Não respira sem oxigênio, não consegue se alimentar direito, tosse muito e tem muita febre.

Amigos e eu nos juntamos para transferi-lo para o Hospital Águas Claras em Brasília, estou com ele desde hoje cedo 27/08.

Veio de UTI móvel, gastei o que tinha e o que não tinha para traze-lo até aqui onde ele tem mais chances de vencer essa doença!

Ele ainda está no quarto, como chegamos hoje cedo ainda vão avaliar se ele precisa de UTI. A diária do quarto custa R$ 10 mil, a da UTI R$ 27mil reais. Meu pai é tudo para mim e minha mãe, precisamos muito de qualquer ajuda para salva-lo! Por favor, nos ajude!!!

A vaquinha pode ser acessada aqui

Gaúchos já usam plasma de pessoas curadas no combate à Covid-19

Do Gaúcha-ZH – ClicRbs

Autorizado para uso emergencial no tratamento de pacientes de covid-19 pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, o plasma sanguíneo de pessoas curadas da enfermidade tem sido aplicado em ao menos quatro hospitais do Rio Grande do Sul.

Segundo o mais recente relatório da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, ligada ao Ministério da Saúde, há 26 estudos de plasma autorizados no Brasil – a maioria ainda em desenvolvimento e sem resultados conclusivos.

Clínicas deu início a sua pesquisa, que terá 160 participantes, há pouco mais de um mês. De maneira aleatória, como demandam os modelos científicos, metade receberá a substância, e o restante, apenas o acompanhamento da equipe médica. Até o momento, 40 pessoas foram incluídas no ensaio clínico.

Financiado pelo Instituto de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapergs) e pelo Instituto Floresta, o experimento inclui somente pacientes que necessitam de suporte respiratório. O hematologista Leo Sekine, coordenador do trabalho, pretende colher resultados preliminares dentro de um mês, concluindo o estudo até o final do ano.

— Há sinais favoráveis ao uso de plasma, mas, também, receio quanto à incorporação de forma ampla de uma terapia em um cenário de resultados ainda preliminares. Não se pode dar ao “luxo” de impor potenciais riscos aos pacientes — comenta Sekine, que é chefe do serviço de hemoterapia do Clínicas.

Marco Favero / Agencia RBS
Clínicas deu início a sua pesquisa, que terá 160 participantes, há pouco mais de um mês Marco Favero / Agencia RBS

Tratamentos com plasma para doenças infecciosas não são inéditos na medicina – há uso em pacientes de ebola, sars e mers, entre outros. A terapia consiste em introduzir anticorpos de uma pessoa recuperada em uma contaminada, estimulando o organismo a se recuperar mais rapidamente da contaminação.

Devido ao histórico de bons resultados, o Moinhos de Vento incorporou, em 2 de julho, um protocolo de plasma para seus pacientes internados pelo coronavírus, em caráter experimental. Aqueles que aceitam a transfusão precisam assinar um termo de consentimento e custear seu próprio tratamento, que não está incluído na cobertura de planos de saúde.

Como ainda não existe um remédio antiviral específico, o anticorpo é a única maneira de atacar o vírus

MARCELO GAZZANA -Chefe do serviço de pneumologia do Hospital Moinhos de Vento

De acordo com o chefe do serviço de pneumologia do hospital, Marcelo Gazzana, 109 pacientes já receberam o componente – número que representa quase 25% do total de internados no período. Ainda não há, contudo, uma descrição detalhada dos casos. Entre eles, há pessoas curadas, doentes ainda hospitalizados e, também, mortos.

— Como ainda não existe um remédio antiviral específico, o anticorpo é a única maneira de atacar o vírus. Para a maioria das pessoas, seus próprios anticorpos são suficientes, mas eles levam um tempo para serem produzidos. Por isso, ao receberem anticorpos “prontos”, tendem a reverter a infecção — descreve Gazzana.

Bahia registra mais de 70 mortes por Covid-19 pelo quinto dia seguido.

Mais 76 mortes causadas pela infecção pelo coronavírus foram acrescentadas aos registros da pandemia da Covid-19 na Bahia nesta segunda-feira (24). Este é o quinto dia consecutivo em que os boletins da Secretaria da Saúde do estado trazem informações sobre mais de 70 novas mortes registradas nas últimas 24 horas. Ao todo o estado soma 4.981 óbitos pela doença. 

A Sesab reconhece a existência de registros tardios e acúmulo de casos, e atribui isso a sobrecarga das equipes de investigação. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de casos confirmados é de 237.208. Nas últimas 24 horas foram confirmados 1.158 novos casos.

A Sesab informa que a Bahia já possui 219.941 pessoas consideradas recuperadas e 12.286 pacientes ainda doentes, considerados casos ativos.

Estatísticas mundiais da pandemia apontam para 24 milhões de casos e 800 mil mortes

De fato a Covid-19, um dos ramos conduzidos pelo Coronavírus não é uma doença comum. Cerca de 23.5 milhões de pessoas já foram contaminadas com maior ou menor gravidade, ainda não se tem estatísticas sobre as sequelas da doença e 812 mil mortes já foram confirmadas, 14% delas no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde calcula que, mesmo com a vacinação avançando, a partir dos próximos 4 meses, a doença ainda causará problemas durante dois anos ao redor do mundo. Já são vários os casos de recrudescimento da contaminação e novos casos em vários países da Europa e do Extremo Oriente. No Brasil a doença está num platô médio de 45 mil novos casos diários e 980 mortes há mais de 30 dias.

Veja abaixo as estatísticas dos 12 países mais afetados pela pandemia. O número de novos casos e mortes não está atualizado, pois isso é feito a partir da 0 hora de cada dia iniciado no GMT+0.

Todos os dados de todos os países estão disponíveis no site Worldometers.

Saúde de Barreiras tem 82% dos leitos de UTI ocupados e diz que MP orientou abertura.

Depois de anunciar no sábado que estava chegando à 58ª morte como consequência da Covid-19, 32 das quais apenas nos 22 dias de agosto, Barreiras convive com uma forte contradição na administração da crise sanitária. Enquanto 33 dos 40 leitos de UTI especializados em Covid estão ocupados ( na sexta-feira eram 18, segundo a Secretaria da Saúde), o prefeito editou um novo decreto de liberação das restrições, reabrindo bares, restaurantes e aglomerações de quinta a domingo.

Ontem aconteceu a esbórnia que se comprovou: bares lotados, venda de bebidas alcoólicas, gente circulando sem máscara, um cenário perfeito para o agravamento da crise.

Mais do que isso: a Secretaria da Saúde editou um card afirmando que seguia as orientação do Ministério Público. O que no mínimo divide a responsabilidade com o recrudescimento da crise epidemiológica.

A tomada de decisão com o rumo oposto do que é recomendado pela OMS ainda tem o agravante de manter em baixa a testagem com o RT PCR e uma improvável monitoração de 1.400 pessoas, com sintomas da doença, “isoladas” em domicílio.

O mesmo está acontecendo em Luís Eduardo Magalhães: baixa testagem, isolamento supostamente monitorado e poucos recursos médicos à disposição, justamente no momento em que o Estado passa a ter um crescimento da contaminação e das mortes.

Nas últimas 24 horas, apesar da baixa notificação do final de semana, a Bahia registrou 1.846 novos casos de Covid-19 e 73 mortes provocados pela doença, de acordo com boletim divulgado, neste domingo (23), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). No Estado, 12.637 casos encontram-se ativos e 3.899 tiveram óbito confirmado para coronavírus.

O card abaixo induz a uma taxa menor de ocupação, mas na realidade confirma que 82% dos leitos de UTI estão ocupados: 

A liberalidade permitiu que praias do Rio de Ondas lotassem, com grande movimentação e a bagunça de sempre.

A situação dos estados na evolução da pandemia de Covid-19

Os estados em amarelo estão em estabilidade, no chamado platô de casos. Nos estados em verde, a pandemia está diminuindo diariamente o número de casos e mortes. Nos estados em vermelho, o número de infectados está crescendo.

O Governo do Amazonas disse que está registrando mais de 600 mortes que tinha sido classificadas como SARS – Síndrome Respiratória Aguda Grave, sem identificação do Coronavírus.

No Distrito Federal e Minas Gerais o aumento da contaminação resulta de maior liberalidade no isolamento e diminuição das restrições de funcionamento de comércio e serviços.

Covid-19: na Bahia, 67 óbitos, 3.926 novos casos.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.926 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +1,8%) e 2.976 curados (+1,5%). Dos 221.041 casos confirmados desde o início da pandemia, 202.157 já são considerados curados e 14.342 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 413 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (31,77%).

Os 67 óbitos foram registrados em dias diversos e só hoje confirmados.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 4.542, representando uma letalidade de 2,05%. Dentre os óbitos, 55,92% ocorreram no sexo masculino e 44,08% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 50,88% corresponderam a parda, seguidos por branca com 15,43%, preta com 15,17%, amarela com 0,88%, indígena com 0,13% e não há informação em 17,50% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 76,13%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (78,11%).

Brasil: escalada da doença em alta

De acordo com informações atualizadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) na tarde desta terça-feira (18/8), o Brasil chegou a 109.888 mortes e 3.407.354 casos confirmados de coronavírus.

Nas últimas 24h, foram registrados mais 1.352 falecimentos e 47.784 diagnósticos da doença.

Barreiras: dois novos óbitos

A Secretaria de Saúde de Barreiras comunica o 48º e 49º óbito por consequência da Covid-19. Os dois pacientes estavam internados no Hospital do Oeste – HO.

O primeiro paciente faleceu no dia 16 de agosto, mas a confirmação para Covid-19 por meio do exame RT-PCR foi obtida nesta terça-feira, 18. Ele tinha 36 anos, e foi internado na UTI com Síndrome Respiratória Aguda Grave.

O segundo paciente que faleceu nesta terça-feira, 18, tinha 79 anos, era hipertenso, diabético e possuía complicações cardíacas.

Bahia: 67 mortes, 3,4 mil casos e 17 mil profissionais da Saúde contaminados.

O boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgado neste sábado (15) registrou mais 3.386 casos novos de Covid-19 na Bahia com 67 mortes. O número de casos confirmados representa uma alta de 1,6%. A Secretaria informou que as mortes ocorreram em datas distintas.

Agora, já são 214.379 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia no estado, destes 15.886 ativos. Em torno de 194.155 pessoas já são considerados curadas. Os casos confirmados ocorreram em 413 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (32,14%).

 A Sesab ainda informou que 17.229 profissionais da saúde do estado já foram confirmados para Covid-19. 

Luís Eduardo registra mais 51 casos de Covid-19.

A Secretaria da Saúde de Luís Eduardo Magalhães informou hoje o registro positivo de novos 51 casos de contaminação por Coronavírus.

Os casos se referem a vinte e três pacientes do gênero masculino, entre 04 e 65 anos; vinte e oito pacientes do gênero feminino, entre 16 a 83 anos. Quatro dos pacientes tem história de contato com caso positivo. Os casos restantes, 47, são fruto da chamada contaminação comunitária.

Em Luís Eduardo Magalhães não existem restrições à circulação de pessoas, o comércio, serviços e indústrias estão liberados para plena operação e bares e restaurantes podem ficar abertos até as 22 horas.

Bahia ultrapassa 4 mil mortes e 194 mil casos de Covid-19.

A infecção pelo novo coronavírus já matou 4.011 baianos até o momento. O estado atingiu a marca nesta segunda-feira (10). De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesab), metade do total de mortes no estado se concentra na capital. Salvador contabiliza 2.003 óbitos em razão da Covid-19 nesta segunda. 

O boletim informa que nas últimas 24 horas foram registrados 1.068 novos infectados por Covid-19 e 58 óbitos. O número total de casos desde o início da pandemia é de 194.097. 

Deste total 176.948 são considerados curados e 13.138 encontram-se ativos. 

Os casos confirmados ocorreram em 413 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (32,53%).

Luís Eduardo anuncia mais 2 mortes por Covid-19. Agora, de pessoas jovens.

Os óbitos se referem a um paciente do gênero masculino, 45 anos, portador de comorbidades, internado no Hospital do Oeste – HO, há 10 dias. E a outro paciente, de apenas 26 anos. Este procurou clínica particular em Luís Eduardo Magalhães para tratar uma pancreatite. A clínica testou o paciente para o novo coronavírus, com resultado negativo, e encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, do município para que fosse providenciada sua regulação para unidade hospitalar melhor preparada para a assistência necessária.

Na UPA o paciente foi novamente testado para o coronavírus, com resultado negativo. A regulação encaminhou o paciente para o Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, onde foi novamente testado negativo para o coronavírus, enquanto aguardava vaga no Hospital do Oeste – HO.

Em 31 de julho o paciente foi transferido para o HO, para tratamento da pancreatite. No HO o paciente foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus, desenvolveu a Covid-19 e teve seu estado de saúde agravado. O agravamento do quadro determinou a necessidade de intubação, falecendo ontem.

Até o momento, Luís Eduardo Magalhães tem 1.546 (mil, quinhentos e quarenta e seis) casos confirmados da doença, destes, 888 (oitocentos e oitenta e oito) recuperados, e 15 mortes no total.