Não deu para botar a mão no tesouro e levar para Orlando.

Jair Bolsonaro terá imensas dificuldades em se livrar de acusações de ilegalidade, no caso das joias masculinas que ele incorporou a seu “acervo privado”, dizem fontes do TCU.

Um representante do site “O Cafezinho” encaminhou a seguinte pergunta à assessoria de comunicação do Tribunal: em referência ao caso das joias masculinas que Bolsonaro recebeu da Arábia Saudita, há possibilidade do TCU considerar a incorporação delas ao acervo privado da presidência como algo legal?

A resposta foi: “zero chance”.

A defesa de Bolsonaro tentou justificar a incorporação dos presentes milionários como “acervo privado”, dizendo que a ação estava em linha com o mais recente regulamento do TCU para essa questão, de 2016. Foi rapidamente desmentido, todavia, por todo mundo que examinou mais detidamente as leis.

O Acordão do TCU escrito por um dos ministros mais bolsonaristas da corte, Walton Alencar Rodrigues, chega a mencionar, ironicamente, um caso hipotético, de um presidente que receberia, de outro chefe de Estado, uma joia de “valor inestimável”. Segundo Walton, não seria “razoável”, num caso deste, incorporar tal patrimônio ao acervo privado do presidente da república.

Fontes do TCU ouvidas pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, também foram unânimes em responder categoricamente que a decisão de Bolsonaro, de incorporar as joias masculinas a seu acervo privado, não pode ser considerada legal.

Há outros aspectos sobre essa joias que eu também gostaria de abordar.

O escândalo das joias da Arábia Saudita, tanto as femininas, destinadas a primeira dama, que o ministro Bento Albuquerque tentou internalizar clandestinamente em outubro de 2021, quanto as masculinas, que o próprio Jair Bolsonaro trouxe escondidas (não declaradas à Receita) dois anos antes, por ocasião de sua visita àquele país, despertou a suspeita de que os presentes seriam, na verdade, propina.

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As atenções se voltaram rapidamente para a seguinte questão: propina em troca de que?

Não demorou para surgirem rumores relativos à venda, pela Petrobrás, da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, por US$ 1,8 bilhão, valor considerado quase metade do estimado por especialistas, ao fundo Mubadala. Embora tendo como único acionista o governo dos Emirados Árabes, é sabido que a relação dessa monarquia com a Arábia Saudita é profundamente estreita.

Arábia Saudita e Emirados são as duas maiores economias do mundo árabe, e ambas são monarquias islâmicas sunitas, com intensas relações de negócios, militares e até familiares. E não seria a primeira vez na história que um agente corruptor quita a propina devida por seu parceiro.

O próprio Bolsonaro ajudou a alimentar esse rumor ao afirmar, numa coletiva que deu há dias, que “esse presente foi acertado lá nos Emirados Árabes”. Alguém disse depois que Bolsonaro se “confundiu”. De fato, o ex-presidente é um limítrofe, alguém com graves problemas cognitivos, e talvez estivesse nervoso. Ou talvez fosse um ato falho. Não sabemos. A propósito, tratar essas joias, avaliadas em milhões de reais, como “presente acertado” também não pegou bem.

De qualquer forma, não é preciso olhar para os Emirados Árabes. A própria Arábia Saudita, que é uma autocracia totalitária, cujas finanças públicas são inteiramente controladas pela família real no poder, tinha grandes interesses em estreitar “amizade” com o chefe de Estado brasileiro.

Em outubro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro levou uma grande comitiva a Arábia Saudita, participou de jantares com autoridades e empresários sauditas, e saiu de lá com uma promessa de que o fundo soberano local iria investir US$ 10 bilhões (cerca de 50 bilhões de reais) no Brasil, em diferentes áreas.

Os sauditas, assim como os seus colegas dos Emirados Árabes, estariam dispostos a investir não apenas no setor brasileiro de petróleo, mas em infra-estrutura, saneamento, transportes. O fundo Mubadala, dos Emirados, por exemplo, junto com a gigante Trafigura, comprou o “Porto Sudeste”, um grande terminal para exportação de ferro e outras commodities, em Itaguaí, litoral sul do Rio de Janeiro.

Segundo a agência Bloomberg, que cobriu de perto a ida de Bolsonaro a Riad, o fundo soberano do país (PIF, na sigla em inglês), que detêm aproximadamente US$ 320 bilhões, queria usar o Brasil como uma ponte para fazer investimentos na América Latina, como parte da estratégia de tornar a Arábia Saudita menos dependente do petróleo.

A estimativa desse investimento de US$ 10 bilhões foi divulgada após encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o príncipe saudita Mohammed Bin Salman no Ritz-Carlton Hotel, onde se realizou um congresso internacional organizado pelo Fundo. A reunião foi acompanhada pelo então ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e por Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil, o qual informou aos repórteres (ainda segundo a nota da Bloomberg) que os dois governos iriam formar um conselho para definir os setores e o cronograma dos investimentos.

Imagine que manancial de corrupção, tráfico de influência e oportunidades escusas, tinha em mãos o núcleo duro de Jair Bolsonaro, diante do poder de indicar quem receberia, e quando, o pixuleco saudita de 10 bilhões de dólares? Uso o termo “pixuleco” porque um governo sério, democrático, republicano, trataria imediatamente de dar transparência a essas conversas, ao invés de montar um conselho semi-secreto, e embolsar clandestinamente presentes multimilionários oferecidos por agentes do governo saudita.

Segundo Lorenzoni, os sauditas tinham manifestado interesse em construir uma ferrovia de quase mil quilômetros ligando Mato Grosso ao Pará, cujo custo teria sido avaliada em 3 bilhões de dólares. Por aí também se pode encontrar algumas razões para o golpismo terrorista de alguns empresários picaretas dessas regiões, que viram oportunidades de propinas desaparecerem com a vitória de Lula.

Ah, na mesma nota da Bloomberg é citada uma declaração entusiástica do diretor executivo da Mubadala Investiment Co, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, de que estaria “extremamente excitado” com as anunciadas privatizações do Brasil. Pouco depois, a Mubadala iria adquirir a mais antiga refinaria do país, Randulpho Alves. O entusiasmo tinha razão de ser, pois logo após ser privatizada, a Randulpho elevou brutalmente o preço dos combustíveis.

Reportagem do Estadão de março de 2022 informava que “a gasolina da Refinaria de Mataripe, antiga Landuplho Alves (Rlam), vendida pela Petrobrás ao fundo de investimento árabe Mubadala, já está custando 27,4% a mais do que a vendida pela estatal”.

A Agência de Notícias Brasil-Árabe, empresa sediada na Avenida Paulista e patrocinada pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, também cobriu a viagem de Bolsonaro a Riad. Uma das matérias descreve o discurso de Bolsonaro no Fórum de Negócios Saudita-Brasileiro, realizado em outubro de 2019, naquele país, onde o então presidente brasileiro faz uma declaração romântica.

“Eu estou apaixonado pela Arábia Saudita”, diz Bolsonaro à platéia.

A luz do que conhecemos hoje, sobre os “presentes” milionários que Bolsonaro, alguns ministros e sua esposa, receberam dos príncipes sauditas, é perfeitamente compreensível a paixão do “mito” pela Arábia Saudita…

O Mequetrefe se qualifica em novo ofício.

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Durante 4 anos o Mequetrefe se revelou vagabundo, golpista, autor de graves crimes ambientais, fomentador do garimpo ilegal, mentiroso, racista, torturador, genocida, fascista, ladrão, pedófilo, canibal e  corrupto.

Ele tentou se apropriar das instituições da República, assim como tinha feito com a Polícia Federal, PRF, polícias militares e até porções das próprias forças armadas. Transparência de atos do Governo foram transferidas, desavergonhadamente, para o sigilo de 100 anos.

Agora comprovadamente entra em outra seara do crime: tentou ser contrabandista e o produto do crime de descaminho passava de R$16,5 milhões de valor.

Tentativa e erro

escândalo das joias milionárias que Jair Bolsonaro tentou trazer ilegalmente ao Brasil para presentear sua esposa Michelle, além  da Receita Federal, virou um caso de polícia, afirma Ivan Longo, redator da Revista Fórum.

 O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi às redes sociais na noite desta sexta-feira (3) para anunciar que enviará ofício à Polícia Federal solicitando investigação sobre o o trambique, que vem sendo chamado nas redes sociais de “contrabando do Jair”.

Reportagem publicada mais cedo pelo jornal Estadão revela que o ex-presidente tentou entrar no Brasil ilegalmente com joias avaliadas em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões), que teriam sido “dadas” à Michelle pelo governo da Arábia Saudita.

A viagem ao país do Oriente Médio e o recebimento dos tais presentes valiosíssimos ocorreram em outubro de 2021, durante uma visita oficial ao reino islâmico.

O “mimo” para a ex-primeira se trata de um colar, um anel, um relógio e um par de brincos, todos feitos com diamantes, da grife Chopard, devidamente acompanhados de um certificado de autenticidade da marca.

O trambique teria se dado da seguinte maneira: Bolsonaro teria determinado ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que levasse para ele as joias de sua esposa. O ministro pegou os objetos, mas teria dado a um assessor seu, que era militar, identificado como Marcos André dos Santos Soeiro, tenente da Marinha, que ficou incumbido de ingressar com o pequeno tesouro no país, vindo no voo comercial 773, da Qatar Airways, saído de Doha e com destino a São Paulo.

Só que o fardado foi pego pelo raio-x da Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP).

As peças estavam escondidas em um estojo introduzido no interior de uma estátua dourada quebrada, na tentativa de disfarçar. Os agentes da Receita fizeram o confisco do valioso material e, a partir daí, Bolsonaro mobilizou diferentes setores do governo para tentar, sem sucesso, recuperar as joias.

O Estadão apurou que houve 4 tentativas de Bolsonaro de reaver as pedras preciosas, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares. A última ocorreu quando faltavam apenas três dias para deixar o mandato, em 29 de dezembro. (Estadão)

Mandantes abandonam o atirador que matou Marielle para morrer na cadeia.

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Ronnie Lessa, vizinho de porta de Jair Bolsonaro em sua casa no condomínio Vivendas da Barra, acaba de ser expulso da Polícia Militar. Além de vizinho de gente importante e sogro temporário do filho 04, Renan Bolsonaro, Ronnie Lessa era um dos maiores traficantes de fuzis de alta potência do Rio de Janeiro.

Armas estavam desmontadas e guardadas em caixas — Foto: Patrícia Teixeira/G1

Os 117 fuzis encontrados na casa de um amigo de Lessa eram falsificados, mas tinham a mesma eficiência dos originais HK e Colt.

O carro que apanhou o atirador em casa no dia do assassinato de Marielle adentrou o condomínio dizendo que ia a casa de Bolsonaro. O porteiro, zeloso, ligou para a casa de Bolsonaro, e foi atendido, mas parece que a linha fixa estava conectada ao celular do proprietário. Depois de prestar depoimento à Polícia Federal o porteiro desapareceu como magia.

Assim, quando as investigações beiravam a tal casa 28, foram afastados o MPF e o superintende da Polícia Federal do Rio de Janeiro, removido para um cargo no Exterior. Por causa do episódio, o corrupto leniente, Sérgio Moro, acabou sendo destronado do Ministério da Justiça.

Hoje, Ronnie Lessa, que perdeu uma perna durante um tiroteio, foi condenado a 13 anos de prisão, pelo tráfico de armas, mas ainda não foi condenado pelo assassinato de Marielle.

Como diz a música de Bruno & Marrone, “vou negando as aparências, disfarçando as evidências.” Quando o exílio dourado, financiado pelo dinheiro mal havido, acabar, essas questões precisam ser colocadas em pauta.

Muito grave: Bolsonaro é investigado por chefiar esquema de Caixa 2 no Planalto.

De Rodrigo Rangel, em sua coluna no portal Metrópoles, editado.

Quem diria? O campeão das rachadinhas quando parlamentar e poderoso comprador de 107 imóveis, 51 dos quais em “moeda corrente nacional” acumulou expertise durante anos para administrador um denso esquema da Caixa 2, operado em dinheiro vivo, que pagaria contas as mais estranhas à administração pública e provavelmente financiaria o esquema de atos anti-democráticos, que culminaram com o terrorismo de 8 de janeiro.

“Áudios com a voz de Bolsonaro reunidos pela investigação indicam que o presidente controlava e tinha ciência de tudo.”

Investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), obtidas pelo Metrópoles, conectam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à suposta existência de um ‘caixa 2’ dentro do Palácio do Planalto e o ligam à realização de atos antidemocráticos.

De acordo com a reportagem publicada pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, um homem de confiança de Bolsonaro gerenciava o suposto ‘caixa 2’, que funcionava com dinheiro vivo proveniente de saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.

O dinheiro era usado, entre outras coisas, para pagar um cartão com despesas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – criado no nome de uma amiga dela, Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária do Senado – e para pagar contas pessoais do clã presidencial.

As investigações estão sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Entenda

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid – conhecido como “coronel Cid” – é o personagem central das investigações. Homem de confiança de Bolsonaro, ele era:

  • Ajudante de ordens do ex-presidente até o final do mandato;

  • Guardião do celular de Bolsonaro, atendendo ligações e respondendo mensagens;

  • Responsável por tarefas corriqueiras da família, como pagar as contas – a mais sensível, no caso;

Ele também era encarregado de pagar contas pessoais da família de Michelle.

Muitas das operações realizadas pela equipe de Cid era com dinheiro em espécie, na boca do caixa de uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto.

Durante as investigações, os policiais identificaram que o modus operandi de Cid era parecido com o apurado nas rachadinhas que envolviam o atual senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente. As ações envolviam:

  • Dinheiro manejado à margem do sistema bancário;

  • Saques em espécie;

  • Pagamentos em espécie;

  • Uso de funcionários de confiança nas operações.

A partir daí, os investigadores começaram a enxergar fortes indícios de lavagem de dinheiro. Além dos saques a partir de cartões corporativos, Cid supostamente recebia valores provenientes de saques feitos por militares ligados ao tenente-coronel e lotados em quartéis de fora de Brasília.

Os detalhes dessas transações estão mantidos sob sigilo absoluto.

Conexão com atos golpistas

As investigações acessadas pelo Metrópoles também indicam que o “coronel Cid” funcionava como um elo entre Bolsonaro e vários radicais que desejavam que a militância bolsonarista atacasse as instituições democráticas.

Um dos contatos frequentes de Cid, inclusive, era o blogueiro Allan dos Santos, foragido nos Estados Unidos que teve prisão decretada em 2021.

No material obtido por policiais, como uma série de áudios, fica claro que Bolsonaro tinha conhecimento e controle de tudo que Cid fazia – tanto nos pagamentos com dinheiro vivo, quanto na interlocução com bolsonaristas extremistas.

Inclusive, o próprio ex-presidente aparece como interlocutor em mensagens que Cid mantinha em seu aplicativo – com o qual conversava com os radicais.

O que dizem os envolvidos?

Interlocutores de Jair Bolsonaro e de Michelle Bolsonaro admitiram ao Metrópoles que houve “confusão” com os valores em espécie, mas negam que contas pessoais do clã e de parentes de Michelle fossem pagas com os saques corporativos do governo.

De acordo com eles, Cid precisava lidar com os valores em espécie, já que:

  • Muitas das despesas “tinham valor ínfimo”;

  • Portanto, precisavam ser pagas diretamente a fornecedores que “prestavam serviços informalmente”;

Não foi explicado o motivo pelos quais tais fornecedores precisavam receber em espécie em vez de transferência bancária, por exemplo.

Não houve resposta sobre:

  • Pagamento dos boletos, especialmente os do cartão cedido pela amiga de Michelle;

  • Contas de familiares da ex-primeira-dama;

O Metrópoles também entrou em contato com Rosimary, a amiga que cedia o cartão para Michelle. Ela, no entanto, se recusou a dar explicações, afirmou não ter sido notificada sobre as investigações e disse que trata-se de “um assunto pessoal” sobre o qual só falará com seu advogado.

Parlamento Europeu vota pelo responsabilidade criminal de Bolsonaro

Por ampla maioria, o Parlamento Europeu aprovou, nesta quinta-feira (19), uma resolução condenando os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília (DF) e responsabilizando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos ataques à democracia brasileira. A informação é de Jamil Chade, no UOL, segundo o qual, o texto foi aprovado por 319 eurodeputados, com 46 votos contrários e 74 abstenções.

Conforme destacou o jornalista, o texto não tem valor de lei, mas amplia o isolamento internacional do ex-chefe do Executivo e cria um constrangimento político para líder de europeu que, eventualmente, avalie dar guarida a Bolsonaro.

Segundo a publicação, observadores estrangeiros avaliam que a decisão é a primeira ofensiva contra a chamada “internacionalização” da extrema direita, que tem atuado de forma coesa em várias partes do mundo, atacando as democracias.

No texto aprovado pelo Parlamento Europeu, Bolsonaro e Donald Trump são responsabilizados pelo “papel instrumental” nos ataques contra Brasília e o Capitólio, nos Estados Unidos, respectivamente. Os eurodeputados denunciaram ainda a violência dos bolsonaristas radicais e citaram a prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, por suposta conivência com os atentados.

O documento menciona e critica ainda a mobilização do ex-presidente e de seus aliados “de desacreditar o sistema de votação e as autoridades eleitorais, apesar de não haver evidência de fraude eleitoral, e insta-os a aceitar o resultado democrático das eleições”.

Além de condenar as ações criminosas, a resolução expressa apoio às investigações e à responsabilização dos envolvidos, incluindo aqueles que instigaram os terroristas, organizaram e financiaram os atos, assim como as instituições que não agiram para evitar os ataques. A resolução expressa preocupação especial com os atos e omissões dos funcionários públicos, em particular do governador Ibaneis Rocha (MDB) e da Polícia Militar do Distrito Federal.

O documento expressa ainda solidariedade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), democraticamente eleito, assim como seu governo e demais instituições brasileiras.

Além disso, os eurodeputados destacaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para investigar Bolsonaro ao apontar que ele “pode ter contribuído, de forma muito relevante, para a ocorrência de atos criminosos e terroristas”.

Segundo Jamil Chade, o principal temor dos parlamentares é que ataques violentos contra as instituições democráticas venham a se tornar um “fenômeno global”. Diante disto, o Parlamento Europeu “reconhece a conexão entre o fascismo transnacional crescente, o racismo, o extremismo e, entre outros, os acontecimentos em Brasília, a invasão do Capitólio dos EUA em janeiro de 2021 e as prisões em dezembro de 2022, referentes a um ataque planejado ao Bundestag da Alemanha”.

Os eurodeputados apontam ainda que os episódios ganharam força por meio da desinformação e destacam o “fracasso” das redes sociais em coibir a difusão de campanhas antidemocráticas, o “fascismo transacional e extremismo”.

Eles destacam ainda que as redes “desempenharam um papel fundamental nesses eventos ao amplificar a retórica agressiva e a violência e ao facilitar a mobilização e a disseminação da desinformação”, ao mesmo tempo em que dificultam a remoção de conteúdos ilegais.

O Brasil salvou-se por um triz, pela consciência dos militares, de tornar-se uma grande e miserável Venezuela.

Bitcoin salva famílias da fome e miséria na Venezuela

Venezuela: Fome e miséria, até quando? | PSTU

Escassez faz criminosos trocarem tráfico de drogas pelo de alimentos na  Venezuela - BBC News Brasil

 

O Ministério Público Federal no DF instaurou inquérito civil contra Bolsonaro e três ex-ministros para apurar a prática de ato de improbidade administrativa na utilização de aeronaves oficiais da FAB, usadas para o transporte de parentes, pastores e lobistas, informa a Folha.

Jair Messias errou muito desde o primeiro dia de mandato: primeiro com o estabelecimento de gabinete de reeleição e maldades; segundo por aparelhar instituições tão ímpares como a PGR, a PRF, a Polícia Federal e até uma ala do Superior Tribunal de Justiça. Cada vez que removia uma autoridade da chefia de um órgão, engrossava o coro dos descontentes.

Mas o erro mais grosseiro aconteceu, agora vemos,  depois do segundo turno das eleições, ao instigar a arraia miúda contra o TSE e a pedir um golpe de estado.

A melhor explicação que vi e ouvi sobre esse cenário, foi a de um coronel novinho, talvez ainda tenente-coronel, ao conversar com um pequeno grupo de acampados em frente ao Quartel General do Exército, o chamado Forte Apache.

Dizia ele na oportunidade que a tomada do poder por via da força ia gerar uma reação sem precedentes no meio de todos os parceiros comerciais do Brasil, que, ao cortar as relações com o País, criariam uma crise de combustíveis, alimentos, montagem das indústrias de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas e até de alimento manufaturados. Ele era incisivo: se o Exército toma o poder, em 90 dias vocês estarão pedindo a cabeça dos militares.

E não foi isso que aconteceu na Venezuela? Não foi a virada para países socialistas, como a Rússia e a China, que tornou os venezuelanos consumidores de cães de rua. Foi o golpe militar do coronel Chavez, contrariando os Estados Unidos.

Hoje a Venezuela dorme e acorda sobre a maior reserva petrolífera do mundo, mas não pode aumentar a perfuração de poços porque não tem recursos técnicos e ferramentas encontráveis nos EUA e países do MCE. E até a venda do petróleo precisa ser feita em navios clandestinos, desviando-se do bloqueio comercial.

A grande maioria dos militares passa a vida estudando: nos colégios preparatórios, na Academia, nos prolongados cursos de aperfeiçoamento, para capitães, depois para coronéis e por fim para aspirantes ao generalato. Nem sempre são os “tabacudos” que o povo acha que são e alguns menos preparados são exceções e não atingem o posto de general de 2 estrelas. Convivi com esse povo durante o estágio de serviço, na tropa, como Aspirante R2 e antes disso no curso do CPOR. Fui comandado por um coronel cavalariano polido, educado e de grande capacidade de raciocínio.

Não seriam eles que confiariam num golpe para entregar novamente o poder nas mãos do “capitão bunda suja”, como bem classificava o ex-presidente Ernesto Geisel. Nem nas mãos de golpistas da chamada linha dura, descendentes do general Sylvio Frota, como seu ex-ajudante de ordens, general Heleno.

Lula quebra o sigilo de 100 anos do cartão de pagamentos corporativo

O Presidente Lula colocou em público o sigilo de 100 anos do cartão corporativo de Bolsonaro.

O ex-presidente gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022 no seu cartão.

Na alimentação foram R$ 10,2 milhões. Em hotéis foram R$ 13,7 milhões.

Dos R$ 27,6 milhões gastos, há também despesas com sorvete, cosméticos, pet shop e na Havan.

 Os gastos com o cartão corporativo da presidência da República, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), vieram a público revelando ao menos R$ 27,6 milhões em despesas, muitas delas chamam a atenção pelos valores em hotéis de luxo a gastos pessoais com sorvetes e cosméticos. As informações foram conseguidas pela Fiquem Sabendo – agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Um pedido feito em 18 de dezembro foi respondido na noite de 11 de janeiro, indicando um link em que constam os dados dos gastos do cartão corporativo de todos os presidentes da República desde 2003, início do primeiro mandato de Lula. Esse modelo de transparência não foi usado em gestões anteriores. Por exemplo, as despesas de Michel Temer só vieram a público a partir de um pedido feito via LAI.

Do Estadão, editado.

Numa conta simples, dividindo-se o valor total do gasto “escondido”, Bolsonaro consumiu R$575.000,00 em cada um dos 48 meses do seu desastrado mandato. 

56% dos brasileiros apoiam impeachment de Bolsonaro. Os mais ricos, empresários e evangélicos são contra.

56% apoiam impedimento do Presidente. 41% são contra.

Um ignorante irresponsável - ISTOÉ Independente

Por  Igor Gielow, da Folhapress

O presidente Jair Bolsonaro pode ter feito um recuo público de suas ameaças golpistas do 7 de Setembro e afastado o risco imediato da abertura de um processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Mas a maioria dos brasileiros, 56% dos ouvidos pelo Datafolha, quer que o impedimento seja encaminhado. É o que o instituto aferiu nos dias 13 a 15 de setembro, quando ouviu presencialmente 3.667 pessoas em 190 cidades.

É um índice que oscila positivamente dentro da margem de erro de dois pontos do levantamento, ante os 54% que pediam o impeachment em julho.

Naquele momento, houve a confirmação da tendência apontada na pesquisa de maio, quando pela primeira vez desde que o Datafolha começou a fazer a pergunta, em abril de 2020, havia uma vantagem numérica em favor do impedimento (49% a 46% contrários).

Agora, ficou estável o número daqueles que são contra a medida (41%, ante 42% na rodada anterior). Não souberam opinar 3%.

O impeachment voltou à pauta nacional após os protestos do 7 de Setembro, quando Bolsonaro atingiu o ápice de sua campanha golpista contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal, corte que ele ameaçou devido aos processos que lá correm e podem atingir tanto o presidente como seus filhos e grupos bolsonaristas.

Bolsonaro chegou a dizer que não iria cumprir quaisquer ordens judiciais de seu desafeto Alexandre de Moraes, ministro do Supremo que relata ações acerca do bolsonarismo como o inquérito das fake news. Para 76% dos brasileiros, se fizesse isso, já mereceria a abertura de um processo de impeachment.

Alguns partidos se mexeram com a crise. O PSD da bússola da “realpolitik” brasileira Gilberto Kassab criou uma comissão para “acompanhamento do impeachment”, e o sempre dividido PSDB aprovou na sua Executiva a ida à oposição e a abertura de debate sobre o tema.

Não que o impedimento estivesse na esquina, dado que Bolsonaro seguia com apoio seguro do centrão na Câmara, na figura do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que de cara descartou a medida em pronunciamento.

Mas a pressão, em especial pelo crescente desembarque de setores econômicos que entenderam o preço que a turbulência política cobra ao deixar o país em desgoverno e índices como a inflação ameaçando descontrole, cresceu.

Em dois dias, com a nota de recuo operada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), a crise foi contida por ora.

Ninguém no mundo político aposta por quanto tempo, mas o impeachment se torna mais improvável à medida que o tempo passa: um processo de talvez seis meses, ele encavalaria com o início da campanha eleitoral, em uma confusão que desagrada tanto a agentes políticos como econômicos.

Para o centrão, por exemplo, interessa mais manter sua influência e controle sobre emendas. Já na esquerda, o cálculo do líder atual na disputa de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é de deixar Bolsonaro sangrando, mesmo que o ex-presidente diga apoiar o impeachment.

A oposição à direita fracassou em fazer um ato consistente contra o presidente na esteira da crise da semana do 7 de Setembro, no dia 12, devido a erros de organização e divisões internas. O próximo protesto está a cargo da esquerda, no dia 2 de outubro.

Isso dito, a percepção popular sobre o assunto não mudou, como mostrou o Datafolha, e a tendência pró-impedimento se mantém. No começo do ano, a fotografia era inversa: 53% não queriam a medida e 42%, sim.

Desejam mais que a Câmara lance mão do expediente os mais pobres (62%), os mais jovens (67%), nordestinos (67%) e estudantes (68%). Em relação ao tamanho da amostra, o dado de renda é o mais importante, pois o segmento que ganha até 2 salários mínimos compõe 51% dos entrevistados.

Na mão contrária vêm os mais ricos (55% contra), empresários (69%) e evangélicos (53%). Aqui, o corte religioso é o de maior peso na amostra, 26% dela.

Assim como ocorre na intenção de voto, os aderentes principalmente de denominações pentecostais e neopentecostais se mostrar frustados com Bolsonaro (41% de rejeição), mas não o suficiente para punir o presidente. Ele ainda ganha de Lula no grupo, assim como mantém o apoio contra o impedimento.​

“O Capitão caiu do cavalo: O povo não o quer”, diz jornalista sobre pesquisa XP/Ipespe

“O Capitão caiu do cavalo: O povo não o quer”, diz jornalista sobre XP/Ipespe

Aumenta a folga de Lula sobre o capitão na eleição pela Presidência, ano que vem. Aquela votação que o capitão quer tumultuar, porque já contaram para ele que perderá“, escreve Olga Curado.

Do UOL e Urbs Magna

O Capitão tem más notícias com a nova pesquisa de opinião feita pela XP. Aumenta a folga de Lula sobre o capitão na eleição pela Presidência, ano que vem. Aquela votação que o capitão quer tumultuar, porque já contaram para ele que perderá. O povo não o quer. O desespero poderá levá-lo a fazer mais bravata ou dar força às instituições para contê-lo. Cai a aprovação, aumenta a percepção de corrupção e diminui expectativa de melhores dias. O capitão caiu do cavalo. E com isso alguns ensaiam ir apeando.

O PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras, tenta dar uma no cravo e outra na ferradura. Sob pressão do STF (Supremo Tribunal Federal) e dos subprocuradores, pede busca e apreensão nos domínios do dono do berrante a antidemocrático, Sérgio Reis. Quer livrar a própria cara.

O Aras vinha fingindo que não é com ele a escalada de impropérios contra as instituições. Mas, o gato subiu no telhado. Ainda que precise de aulas particulares de Direito para compreender as suas responsabilidades, ensaiou, ontem, sabe lá o porquê, uma breve rebelião contra a inércia e devoção ao capitão. Encaminhou ao STF pedido de busca e apreensão ao dono do berrante, que, secundado por iguais, pregou via internet a paralisação do país por um comboio de caminhoneiros e o cerco e depredação ao Supremo.

Aras não concluiu ainda o seu curso de Direito “Madureza” – velhos tempos – ou “Supletivo”, ainda assunto para geração pretérita – embora já tenham se passado quase dois anos no posto e com garantias de emprego dadas pelo capitão. Prêmio mais pelo que não fez do que pelo que fez. Terá mais uma chance de aprendizado. Reconduzido ao cargo pode descobrir que não é um prócer, vassalo de um titular de um dos Poderes, mas que representa os interesses da sociedade contra desmando, que tenta ser ilimitado, do hóspede do Palácio do Planalto.

A pressão feita ao PGR pode apressar o seu aprendizado. Que o coro de vozes impacientes com a omissão se fortaleça e talvez também consiga acordar o Pacheco, presidente do Senado.

Aliás, o Rodrigo Pacheco gostaria mesmo é de ficar no escurinho do cinema, até que passasse todo o filme da crise institucional desenhada e protagonizada pelo capitão reformado. Ele vai se encontrar com o presidente do STF, Luiz Fux, amanhã, e espera-se da conversa que faça uma reciclagem, com claro entendimento do que são as suas responsabilidades institucionais.

Ficar embaixo da mesa da Presidência do Senado não vale. Precisa entender, como lustroso rábula, o significado da sua função. Botar panos quentes quando há um risco de fratura é pouco ou nada eficaz. As massagens e compressas podem, sim, dar a sensação de que, contido um inchaço, não há trauma.

Espera-se que, do encontro entre os chefes de Poderes – Judiciário e Legislativo – saia algo mais que uma nota ao distinto público, com as já repisadas manifestações de compromisso genérico de defesa da democracia.

O que se cobra, a ouvidos um tanto moucos, de Pacheco, são gestos menos “mineiros”, na acepção pejorativa – com o perdão da mineiridade – que significa tentar ficar bem com todo mundo. A ênfase retórica do presidente do Senado é fraca. Porque suas palavras não combinam com os seus movimentos. Sabe-se que palavras são palavras, e para que sejam mais que falas, precisam de gestos, de ação. O Pacheco há de encontrar sinais mais evidentes do que ler discurso em horas semimortas, da sua cadeira no Congresso.

Ele tem planos. Foi-lhe cochichado, e ele acreditou. Está de olho em algum pote de ouro no horizonte, que a mosca azul da notoriedade, conquistada com o seu atual posto, promete. Sonha. Delírio de quem chega no palco ambicionando o papel que não lhe foi dado por merecimento, mas por oportunidade.

Sabemos que, não raro, prima-donas ficam impedidas de participar e sobe ao palco o estepe da vez. Sim, é verdade, acidentes também revelam talentos. Não é o caso. É preciso coragem para encarar o papel principal. Coragem que o Pacheco deve no exercício da sua função.

E, se ele não domina o entendimento do que significa ser um bom político mineiro, não será surpresa alguma que reafirme uma caricatura do estilo, “me deixa fora dessa”. Para fugir da cena pode aparecer uma viagem ou um atestado médico e então passar a presidência da Casa para alguém receber os pedidos de impeachment dos ministros Barroso e Alexandre de Moraes, das mãos do capitão, e escapulir da foto que confirma o absurdo intimidatório do capitão ao Judiciário.

O que se espera de Pacheco é o mesmo que se cobra de Aras. Que cumpram o seu papel. A um, descer do muro, ao outro, não fortalecer uma muralha que impeça o andamento da Justiça. Os ministros do STF estão roucos de pedir ao PGR que se manifeste em representações contra o capitão. E nada.

Quanto ao capitão, que não nos faça passar vergonha com exercícios militares canhestros e paradas militares que só servem para envergonhar a plateia, porque revelam umas Forças Armadas em desmanche com suas obrigações constitucionais.

E aos delirantes com a luxúria da tirania, as milícias digitais, que recebam de donos de plataformas tratamento compatível com o uso do espaço público, privatizado por elas. A liberdade de usar as redes para apregoar contra a democracia é intolerável. Principalmente quando se ganha dinheiro com isso.

A democracia genuína vai prosperar sobre a República de Fancaria.

Prisão de Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, é obstáculo para atenuar crise entre Poderes – Mais Brasília

Se ilude, redondamente, quem acredita que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, não tenha tomado suas últimas decisões sem o apoio informal de amplas camadas das Forças Armadas, do Legislativo e do Ministério Público.

Ninguém pode ter a certeza de que o Alto Comando do Exército está unido e coeso, tanto que, no episódio da demonstração de força da Marinha, chegou a sugerir que o Comandante renunciasse para não atender o convite de Braga Netto e Jair Messias.

Já imaginavam que o episódio do “Fumacê” seria um fiasco completo.

A prisão do arruaceiro e mamateiro Roberto Jefferson estava escrita. Trata-se apenas de um detrito de esgoto flutuante, de um alpinista político que encarapitado num partido de fancaria vende apoio a governos desde os tempos de Collor. Participou da tropa de choque do alagoano que assaltou Brasília e foi apeado, em tempo, do poder.

Uma boa estada em Bangu 8, a ala aristocrática do complexo prisional de Gericinó, faria bem a ele, depois de sucessivos ataques histéricos nas mídias sociais, sempre fortemente armado. Mas, acredito, que o fato de ser um vivente em estádio terminal de vida, surta o efeito de um habeas corpus na próxima semana.

Ao par da constatação de que este senhor, junto com muitos outros periféricos do governo do Messias, redefiniu a palavra canalha, sabe-se agora que as democracias não morrem por movimentos de massa, mas pela escrotidão de apenas alguns puxa-sacos oportunistas.

Creiam ou não os caros leitores, existe gente serena, equilibrada e em pleno uso de suas faculdades mentais em Brasília, tanto nas forças armadas, como na Polícia Federal, no Judiciário e na Procuradoria Geral da República. E que aqueles que se deixam levar por uma mamata ou um punhado de dinheiro são apenas a exceção que confirma a regra.

O Brasil não enlouqueceu. Apenas os portões do Sanatório Geral ficaram destrancados durante um certo período, permitindo aos mais ousados, por vias transversas e interesses exógenos, tomar o poder.

Diga aí: é mentiroso, charlatão, enganador, farsante, vigarista, gabola ou falso que chama?

O Presidente Provisório mente mais em um dia o que o macaco não pula em um ano.

MENTIROSO: No Brasil de Bolsonaro, todo dia é 1º de abril

Bolsonaro deu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, aponta relatório de ONG internacional

Um relatório da organização não-governamental Artigo 19, com escritório em noves países, inclusive o Brasil, mostra que o presidente Jair Bolsonaro emitiu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, ou seja, mais de quatro por dia. O documento também aponta ataques de Bolsonaro à imprensa e mostra uma queda no nível de liberdade de expressão no mundo em geral e no Brasil: o país obteve apenas 52 pontos numa escala que vai de 0 a 100. O índice é o mais baixo registrado pelo Brasil desde 2010, quando começou a ser calculado pela ONG. As informações fazem parte do “Relatório Global de Expressão 2021”, com dados de 161 países.

De acordo com o documento da ONG, que atua na defesa da liberdade de expressão e acesso a informação, as declarações falsas ou enganosas de Bolsonaro contribuíram para a aumentar o número de casos de Covid-19. A Artigo 19 também fez críticas à falta de transparência nos números da pandemia em alguns países, entre eles o Brasil.

“Em outros casos, a desinformação vem de indivíduos que ocupam posições relevantes — até mesmo chefes de governo, como Jair Bolsonaro — geralmente por meio de contas pessoais, em vez de oficiais, nas redes sociais. Esses indivíduos isolados podem ter um grande impacto na disseminação da desinformação. O presidente dos Estados Unidos [Donald Trump, que estava no cargo em 2020] foi provavelmente o maior impulsionador da ‘infodemia’ de informações errôneas sobre a COVID-19 em língua inglesa”, diz trecho do relatório.

O documento destacou algumas falas de Bolsonaro, como chamar a Covid-19 de “gripezinha”, enquanto “promove discursos antivacinas e anti-isolamento, piorando as taxas de infecção e causando uma crise de informação com discursos altamente polarizados”. Desde janeiro de 2019, quando assumiu o cargo e ainda não havia pandemia, Bolsonaro fez 2.187 declarações falsas ou distorcidas.

O problema da desinformação não se limitou ao Brasil, tendo se espalhado rapidamente nas redes sociais e aplicativos de mensagens de vários cantos do planeta. O tipo mais perigoso, diz o relatório, “tem sido as teorias de conspiração sobre minorias étnicas que espalham a doença e o discurso de ódio, traduzidas em discriminação e violência no mundo real, remédios caseiros espúrios para a prevenção ou cura do vírus e propaganda — tanto por autoridades políticas nacionais quanto estrangeiras”.

Ataques à imprensa

O levantamento aponta ainda 464 declarações públicas de Bolsonaro, seus ministros ou assessores próximos atacando ou deslegitimando jornalistas. “Essas atitudes influenciam as autoridades locais e se manifestam em atitudes, assédio e ações judiciais contra jornalistas. Esse nível de agressão pública não era visto desde o fim da ditadura militar. A crescente hostilidade social contra jornalistas e seus efeitos desencorajadores não devem ser subestimados”, diz o relatório.

Além disso, houve 254 violações no Brasil contra jornalistas e comunicadores em 2020, das quais 123 perpetradas por agentes públicos e 20 constituindo casos graves, como homicídios, tentativas de homicídio e ameaças de morte.

Outro problema foi o aumento no uso da Lei de Segurança Nacional, da época da ditadura militar “como arma contra manifestantes e jornalistas que desafiaram o presidente por sua falta de ação, mesmo com o aumento das evidências do escopo da emergência da Covid-19”.

No mundo todo, 62 jornalistas foram mortos e 274 presos. Os países com mais prisões foram China, Turquia e Egito. “As prisões quadruplicaram de março a maio de 2020, e o assédio e os ataques físicos aumentaram em todo o mundo — do Brasil à Itália, Quênia, Senegal e Nigéria”, diz trecho do sumário executivo do relatório.

Apesar das críticas a Bolsonaro e outros governos mundo afora, o relatório apontou o papel de algumas instituições como freio ao autoritarismo: “Algumas instituições demonstraram resiliência — governos regionais e Congresso foram um contrapeso efetivo no Brasil, enquanto o Judiciário no México bloqueou algumas das iniciativas mais problemáticas de López Obrado [presidente do país].”

Queda global na liberdade de expressão

Na escala de liberdade de expressão, que vai de 0 a 100 e é calculada a partir de 25 indicadores, o Brasil teve 52 pontos. É a pior pontuação da série, que começou em 2010, e é a mesma da Colômbia e do Gabão, ficando logo abaixo do Haiti, que teve 53 pontos. As melhores pontuações foram da Dinamarca e Suíça, com 95, e a pior foi da Coreia do Norte, que zerou. Na América Latina, os melhores resultados foram de Uruguai (92), Costa Rica (89), Argentina (88) e República Dominicana (87).

Em 2010, o Brasil tinha uma pontuação bem melhor: 89. Em 2015, ficou em 86. A primeira grande queda foi em 2016, quando obteve 73 pontos. Em 2017 e 2018, ficou em 66 pontos. Em 2019, nova queda, para 54 pontos. Países que têm entre 40 e 59 pontos entram na categoria de expressão restrita. Já aqueles entre 80 e 100 estão na categoria de expressão aberta, a melhor possível.

“Nos últimos cinco anos, o Brasil deixou de ser um dos países com maior pontuação mundial para ser considerado uma crise de democracia e expressão – e agora também uma crise de saúde pública. O Brasil é a perfeita avalanche contemporânea de problemas de expressão: populismo autocrático, desinformação, desigualdade severa e controle tecnológico. A pandemia consolidou as tendências observadas no último ano”, diz o relatório.

No mundo em geral, o relatório também mostra uma queda no grau da liberdade de expressão e imprensa. Ao todo, 61 países analisados têm pontuação inferior a 40, ou seja, são considerados em crise ou com altas restrições, o que dá 64% da população global. Em 2010, tais pontuações abrangiam 32% da população no mundo. E pelo menos 57 governos usaram a pandemia de Covid-19 como pretexto para limitar a liberdade e a democracia.

O aumento do autoritarismo é atestado por outros índices. Em 2010, 48% da população mundial viviam eu autocracias. Em 2020, passou para 68%. No ano passado, 96 países cometeram violações moderadas ou graves à democracia. Em 29, houve 155 desligamentos da internet. Também foi constatada a diminuição da privacidade e o aumento da vigilância, e um crescimento das demissões e cortes salariais de jornalistas no mundo todo.

Também foram registrados 331 mortes de defensores de direitos humanos, das quais 264 na América Latina. A Colômbia sozinha foi responsável por 53% dessas mortes no mundo todo.

Conteúdo do jornal Extra, editado por O Expresso.

A cadeia de eventos fraudulentos no escândalo Covaxin e os amigos dos amigos.

Bolsonaro, Tolentino e o deputado Ricardo Barros.

Original de Vinicius Sassine, para a Folha de São Paulo, com edição de O Expresso.

Um empresário próximo ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, é apontado como sócio oculto da empresa que deu garantia irregular para compra da vacina indiana Covaxin.

Marcos Tolentino da Silva, cujo empreendimento mais conhecido é uma rede de TV em Curitiba, é alvo de ação de cobrança na Justiça em São Paulo por uma dívida de R$ 832 mil. Uma construtora cobra Tolentino e sete empresas que, segundo a ação, o teriam como sócio oculto.

Entre elas está a FIB Bank Garantias S.A., usada pela intermediadora do negócio da Covaxin, a Precisa Medicamentos, para oferecer “carta de fiança” ao Ministério da Saúde.

A garantia oferecida no contrato, de R$ 1,61 bilhão por 20 milhões de doses, é do tipo fidejussória, pessoal, e não está prevista no documento assinado entre Precisa, Bharat Biotech e ministério.

O instrumento para cobrir 5% do contrato, no valor de R$ 80,7 milhões, deveria ser fiança bancária, seguro-garantia ou caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, como consta no contrato.

A “carta de fiança” foi apresentada dez dias após o fim do prazo. O ministério incluiu a garantia fidejussória no sistema de pagamentos do governo como se fosse seguro-garantia. As irregularidades foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo.

Agora, surgem suspeitas de que a FIB Bank teria um sócio distinto dos que aparecem nos registros oficiais, sendo ele próximo a Barros. O parlamentar tem relação com as suspeitas da Covaxin, segundo afirmação que teria sido feita pelo próprio Bolsonaro ao ser avisado sobre as irregularidades.

Bolsonaro, Barros e Tolentino aparecem em foto publicada pelo deputado em suas redes sociais no último dia 13.

Já em 20 de janeiro, Barros intermediou para o empresário uma reunião no Ministério das Comunicações com o secretário de Radiodifusão, Maximiliano Salvadori.

Com base nos registros da Receita Federal, a reportagem constatou que o endereço da Rede Brasil de Televisão, emissora de Tolentino, é o mesmo de uma das duas acionistas da FIB Bank, a Pico do Juazeiro Participações. O endereço dos CNPJs é rua Francisco Rocha, 198, Batel, em Curitiba.

A segunda acionista da FIB, a MB Guassu Administradora de Bens Próprios, tem o mesmo número de telefone do escritório de advocacia de Tolentino. O endereço é o mesmo, segundo registros públicos.

Empresas no nome de Ricardo Benetti, um dos sócios da Pico do Juazeiro, pertenceriam na verdade a Tolentino, segundo ação de cobrança ajuizada pela construtora GCI.

A ação, assinada pelo advogado Rafael D’Errico, reproduz procuração dada por essas empresas a Tolentino, com amplos poderes para ele abrir e movimentar contas.

O telefone informado à Receita como da FIB Bank também é o de uma das empresas de Benetti. Seu nome está na denominação do escritório de advocacia de Tolentino: Benetti & Associados Gestão Tributária Empresarial.

“Não possuo qualquer participação na sociedade [da FIB Bank], que possui autonomia própria, não havendo qualquer ingerência da minha parte nos negócios da empresa”, disse Tolentino à reportagem. “Não sou sócio oculto da empresa.”

A FIB Bank presta serviços de garantias a clientes de seu escritório, diz. Uma acionista e seu escritório estão num mesmo prédio, mas em conjuntos distintos, afirmou.

“Tal proximidade se deve ao fato de o escritório jurídico ter se utilizado dos serviços prestados pelo FIB Bank, desde que este iniciou suas operações, permanecendo ainda os números de telefone da época como canal de atendimento dos clientes”, disse. A cobrança da construtora GCI é indevida e a dívida cobrada já está quitada, afirmou.

A FIB Bank foi acionada ainda em razão de suspeita de fraude envolvendo os nomes dos primeiros sócios. Geraldo Rodrigues Machado e Alexandra Pereira de Melo foram colocados como antigos sócios, mas eles negam. Cada um moveu uma ação na Justiça em São Paulo dizendo ter sido vítima de fraude.

Machado afirmou morar no sertão de Alagoas e ter descoberto que seu nome foi usado ao tentar sacar um seguro-desemprego. Melo passou a receber cobranças indevidas, se viu num inquérito policial e teve a concessão do Bolsa Família encerrada.

No caso dela, a Justiça declarou inexistência da relação jurídica, anulou registros e fixou R$ 20 mil por danos morais. Constatou-se que a assinatura usada é distinta da de Melo, conforme decisão judicial.

A ação de cobrança contra a FIB Bank diz que o terreno de Curitiba tido como principal patrimônio, usado para justificar capital de R$ 7,5 bilhões, é um quarto do informado. Além disso, conforme a ação, laudo aponta que é loteamento clandestino, com indício de que seja uma invasão.

“Inexiste qualquer empresa ou pessoa física oculta, tampouco identidade de endereço e telefone com a pessoa de Marcos Tolentino da Silva”, disse a FIB Bank em nota.

“A companhia já se valeu de empresas para a intermediação de suas operações, dentre as quais a Benetti Representações, sem exclusividade […], se valendo do telefone dos parceiros para contato e aproximação com clientes.”

A empresa disse que a dívida cobrada na Justiça já está paga. “A relação com Marcos Tolentino da Silva e as empresas que ele representa são meramente comerciais. Por questões contratuais, de compliance, as informações negociais são protegidas por sigilo.”

Não houve fraude envolvendo nomes de sócios anteriores e o patrimônio da empresa está lastreado em bens imóveis, afirmou. Segundo a nota, as tratativas com a Precisa se deram entre empresas, sem intermediários, e a garantia oferecida é regular.

A reportagem não localizou o empresário Ricardo Benetti.

À reportagem, via assessoria, Barros não respondeu se levou Tolentino ao Planalto. “Tolentino é dono da Rede Brasil de Televisão e por isso estava no evento.” A agenda nas Comunicações serviu para “acompanhar protocolos que envolvem sua rede de televisão”.

O líder do governo na Câmara afirmou desconhecer informações sobre participação oculta do empresário na FIB Bank. “Tolentino tem emissoras de televisão no Paraná e o conheço deste setor. Também é advogado com trabalho reconhecido.”

Tolentino disse que Barros “é um conhecido há muitos anos”. O empresário confirmou ter comparecido a órgãos públicos, com a participação de autoridades que incluem o presidente da República. O assunto, segundo ele, foi marcos regulatórios do setor de telecomunicações.

“Conheço o presidente desde que ele era deputado federal, mas não possuo amizade pessoal”, disse o empresário. O encontro no Planalto foi “meramente casual”, segundo ele.

Tolentino confirmou ter pedido a Barros uma agenda no Ministério das Comunicações, uma “especial gentileza”.

20 anos começam nesta noite. Bolsonaro achou o golpe que tanto procurava.

I want you' para mudar o mundo através da internet -

A nota assinada pelo Ministério da Defesa e pelos comandantes das Forças Armadas do Brasil é o preâmbulo de um golpe de Estado tão acalentado por Jair Messias Bolsonaro.

Atiçado pela crescente impopularidade e pelas notícias de grossa corrupção no Governo, em especial no Ministério da Saúde e no Ministério da Fazenda, Bolsonaro sabe que não tem fôlego para disputar as próximas eleições. Pelas pesquisas, na polarização do segundo turno, perde para todos os candidatos, inclusive para Dória e Ciro, os de menor expressão.

Resta então aos militares e às forças auxiliares, as PMs dos Estados, um golpe de força para manter o atual Presidente no poder ou qualquer outro candidato, desde que fardado.

Para os mais antigos, que já viveram 1964, está fácil vislumbrar o caminho: legislativos ameaçados, Justiça enfraquecida, meios de comunicação censurados e controle seletivo das mídias sociais, a par de prisões arbitrárias e nulidade das garantias individuais.

Se com todo o controle da imprensa e das mídias sociais, já tivemos um magote de militares envolvidos em manobras arriscadas no Ministério da Saúde, essas ousadias agora deixarão de ter sua relevância, pois todos estarão calados.

Ao mesmo tempo em que retomam uma posição franca de confronto, os militares erram ao manter o Presidente, julgado e sentenciado com a aposentadoria pelo Superior Tribunal Militar como incapaz para exercer o oficialato e comandar tropas.

Neste momento, começa a ser inteligível a visita do Diretor da Central Intelligence Agency a vários membros do Governo há pouco mais de uma semana. Teria ele vindo ao Brasil para, em conversas ao pé do ouvido, garantir apoio ao fechamento do regime?

Aos norte-americanos interessa refrear os interesses chineses e garantir os recursos naturais do País, como ação estratégica para o enfrentamento à China na escalada pelo domínio da economia e do poder militar em todo o Mundo.

Não se iludam: o golpe de 2016 foi dado sob o patrocínio dos EUA, no momento em que o Brasil se alinhava com os BRICs – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, na tentativa de unir 50% dos mercados de consumo da Terra em um acordo independente do dólar. Seria o grito de independência ao acordo de Bretton-Woods quando os vencedores da II Guerra Mundial quebraram o padrão ouro e estabeleceram o padrão dólar.

Continuamos dependentes dos EUA. Inclusive da comunicação, dado o fato que a internet brasileira circula primeiro pelos Estados Unidos para depois ser distribuída ao resto do Planeta.

Uma longe e tenebrosa noite institucional pode estar começando novamente. E esperamos que ela dure apenas 20 anos, como durou aquela iniciada em março de 1964.

New York Times: “A revelação da trama do supervilão de Bolsonaro é estranhamente emocionante.”

Ilustração de Nicholas Konrad / The New York Times; fotografia de Andressa Anholete / Getty Images

redatora de opinião que se concentra na política, cultura e vida cotidiana brasileiras do New York Times.

SÃO PAULO, Brasil – Não é sempre que um inquérito parlamentar pode levantar seu ânimo. Mas a investigação do Senado brasileiro sobre a gestão do governo da pandemia, que começou em 27 de abril e chamou minha atenção por semanas, faz exatamente isso.

Enquanto a pandemia continua a assolar o país, ceifando cerca de 2.000 vidas por dia , o inquérito oferece a oportunidade de responsabilizar o governo do presidente Jair Bolsonaro. (Mais ou menos.) Também é uma grande distração da realidade sombria. Transmitido online e transmitido pela TV Senado, o inquérito é uma exibição estranhamente fascinante de evasão, inépcia e mentiras descaradas.

Aqui está um exemplo do tipo de intriga oferecido. Em março do ano passado, enquanto a pandemia se desenrolava, uma campanha nas redes sociais chamada “O Brasil Não Pode Parar ” foi lançada pela unidade de comunicações do presidente. Instando as pessoas a não mudarem suas rotinas, a campanha afirmou que “as mortes por coronavírus entre adultos e jovens são raras”. A campanha fortemente criticada acabou sendo proibida por um juiz federal e em grande parte esquecida.

Então a trama se complicou. O ex-diretor de comunicação do governo, Fabio Wajngarten, disse ao inquérito que não sabia “ com certeza ” quem havia sido o responsável pela campanha. Mais tarde, tropeçando nas palavras, ele parecia lembrar que seu departamento havia desenvolvido a campanha – com espírito de experimentação, é claro – que foi então lançada sem autorização. Um senador pediu a prisão do Sr. Wajngarten, que lançou um olhar contemplativo, quase poético ao horizonte. A câmera até tentou aumentar o zoom. Foi incrível.

Veja a íntegra da matéria clicando aqui.

Robôs bolsonaristas aumentam 3.441% em março; Senador pede investigação

“Há evidente afronta aos princípios da moralidade, da legalidade e da publicidade. O MP tem de avaliar a prática de crimes de peculato e improbidade administrativa”, diz o senador Humberto Costa.

O avanço intenso da pandemia do coronavírus no Brasil todo tem sido uma das principais razões para a queda de popularidade de Jair Bolsonaro, conforme indicam várias pesquisas. No entanto, em meio à tragédia registrada no país, cresceu a quantidade de interações no Twitter de perfis considerados não autênticos favoráveis ao presidente, de acordo com reportagem de Ingrid Soares e Augusto Fernandes, no Correio Braziliense.

Conforme levantamento do jornal, baseado em números da plataforma Bot Sentinel, que analisa publicações feitas na rede social por robôs, o número de postagens com hashtags de apoio a Bolsonaro saltaram vertiginosamente, entre fevereiro e março.

Há dois meses, a ferramenta mapeou 1.392 posts produzidos por bots bolsonaristas. Já no mês passado foram contabilizados, no mínimo, 49.302. O número representa crescimento de 3.441%.

O fato provocou reação imediata do senador Humberto Costa (PT-PE). Em suas redes sociais, o parlamentar classificou a ação dos robôs bolsonaristas como “peculato e improbidade administrativa”

“Encaminhei um pedido ao Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que abra uma investigação a fim de apurar se as impulsões por robôs e as hashtags e mensagens diversas favoráveis ao presidente da República, inclusive com propagandas de reeleição, são financiadas com quaisquer recursos da esfera federal, direta ou indiretamente”, diz Costa.

“Há evidente afronta aos princípios da moralidade, da legalidade e da publicidade. O MP tem de avaliar a prática de crimes de peculato e improbidade administrativa”, acrescenta.

Reeleição

Além disso, foram muito frequentes posts pedindo que Bolsonaro seja reeleito em 2022. Tags como #bolsonaro2022, #bolsonaroate2026, #bolsonaropresidenteate2026 e outras semelhantes apareceram em mais de 8 mil postagens.

Os dias em que as publicações surgiram com mais frequência foram no aniversário do presidente, em 21 de março, e na data que marca o Golpe Militar de 1964, em 31 de março.

Em ambos os dias foram quase 14,1 mil posts de robôs. As principais hashtags foram #happybirthdaybolsonaro, #parabenspresidente, #deusabencoebolsonaro, #felizaniversariobolsonaro, #viva31demarço, #viva1964 e #viva31demarçovivaobrasil

Redigido por Lucas Vasques para a Revista Forum, com informações do Correio Braziliense.

Opinião do Editor: vivemos tempos sombrios e a grande tragédia recém está começando.

Um ministro do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição e corte de instância máxima no País, resolve, pelo bem e pelo mal, permitir de igrejas e templos, podem admitir reunião de fiéis, numa decisão monocrática claramente inspirada pelos fundamentalistas do Planalto.

Tudo isso no auge de uma pandemia, que os fundamentalistas chamam de “fraudemia”, ao alegarem que é tudo mentira, inverdades, apesar das 331.000 mortes, para prejudicar o Alecrim Dourado, aquele que floresce no campo sem ser semeado, fruto do voto de uma porção ignara e interesseira de brasileiros. São os votos de quem acreditou em escola voltada para a educação sexual com vistas ao homossexualismo, na mamadeira de piroca, nas cartilhas mentirosas e nas facadas sem cicatrizes. Quem estava inteirado do assunto, morreu. Assim como morreu o chefe dos milicianos, da intimidade da família, numa clara e absoluta queima de arquivos.

Uma prova disso é o que aconteceu no litoral do Paraná. Um grupo de manifestantes promoveu um buzinaço em frente ao Hospital Municipal de Guaratuba, no litoral do Paraná, no sábado (3). Eles protestaram contra medidas de restrição no combate à pandemia na cidade e defenderam o uso de tratamento precoce para a Covid-19, que não possui eficácia comprovada contra a doença.

Buzinaço em hospital? Isso só pode ser coisa de doentes mentais, fronteiriços, limítrofes, clientes fugidos da ala de psiquiatria dos mais diversos hospitais do País.

A conclusão lógica é de que cada povo tem o governo que merece. E que julga merecedor da confiança do seu povo. Assim, ao ponto de liberar igrejas para grandes aglomerações, como aquelas que no sábado e domingo chegaram a reunir 10 mil pessoas num único templo.

Vivemos tempos sombrios.

Como afirmou um internauta, ontem, no Twitter: Kássio com K te liberou para ir à igreja, o coronavírus não te permitirá ir ao velório nem à missa de 7º dia.

“Aonde vamos parar? Tempos estranhos!”, questionou o ministro Marco Aurélio Mello, em vias de se aposentar, ao lamentar a decisão de Kássio Marques. E arrematou: “Pobre Judiciário!”.

Tudo isso seria ressentimento da sua centrifugação do oficialato pelo Superior Tribunal Militar? Seria mágoa por ter vivido por tantos anos de rachadinhas e  malversação de verbas de gasolina e auxílio moradia?

Por que ele repete a toda hora: “Meu exército!” Quem é de fato o exército de Bolsonaro? Os pobres que vão levar 10% do auxílio emergencial como dízimo aos seus templos e depois morrem nos corredores do SUS? Ou os pastores e padres mal intencionados que já tem inscritos, na Dívida Ativa da União, mais de R$1,9 bilhão?

Veja abaixo, o Brasil primeirão, devolvendo os 7×1 e o grande plano macabro de Bolsonaro. Sabe por que as mortes nos Estados Unidos caíram verticalmente? Por que o Governo já vacinou 165 milhões de pessoas, enquanto aqui estamos chegando a 20 milhões.

Washington Post diz que Bolsonaro prepara golpe contra quem quer tirá-lo da presidência.

“O presidente brasileiro já contribuiu muito para o agravamento da pandemia covid-19 em seu próprio país e, por meio da disseminação da variante brasileira, pelo mundo. Ele não deve ter permissão para destruir uma das maiores democracias do mundo também”, diz o jornal dos EUA.

Em editorial nesta sexta-feira (2), o jornal Washington Post, um dos mais influentes dos EUA, afirma que “em vez de lutar contra o coronavírus, Bolsonaro parece estar preparando as bases para outro desastre: um golpe político contra os legisladores e eleitores que poderiam removê-lo do cargo”.

Entre as ameaças vistas por Bolsonaro, segundo o Post, estariam os pedidos de impeachment no congresso e “o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emergindo como um potente adversário nas eleições do ano que vem”, fatores que teriam motivado as demissões dos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, além das trocas em ministérios.

“As medidas foram suficientes para levar seis prováveis ​​candidatos à presidência a emitir uma declaração conjunta alertando que ‘a democracia do Brasil está ameaçada’. ‘O claro plano de apoio do Bolsonaro’, escreveu o editor-chefe Brian Winter no Americas Quarterly, ‘é ter tantos homens armados do seu lado quanto possível no caso de um impeachment ou um resultado adverso na eleição de 2022′”, diz o jornal, sobre o armamento de grupos de apoiadores pelo presidente brasileiro.

O WP lembra que mesmo após três decadas de consolidação das instituições democráticas “há motivos para preocupação” e fala da “admiração” de Bolsonaro pela ditadura militar que governou o país nas décadas de 1960 e 1970.

“O presidente brasileiro já contribuiu muito para o agravamento da pandemia covid-19 em seu próprio país e, por meio da disseminação da variante brasileira, pelo mundo. Ele não deve ter permissão para destruir uma das maiores democracias do mundo também”, afirma o jornal estadunidense.

Imprensa europeia diz que Brasil está à beira do abismo.

A aceleração da pandemia de Covid-19 no Brasil foi destaque na imprensa internacional desta quarta-feira (24). Emissoras de rádio, televisão e diversos jornais noticiaram o recorde de mais de 3 mil mortos registrado em 24 horas no país e afirmam que a situação brasileira está “fora de controle”.

“O Brasil registrou 3.258 mortes por Covid-19 ontem, a primeira vez que ultrapassou 3.000 mortes em um dia, em meio a apelos para que o governo e o novo Ministro da Saúde implementem medidas para conter o aumento das infecções”, resume o jornal mexicano La Jornada.

“Nas últimas semanas, a maior nação da América Latina se tornou o epicentro global da pandemia, relatando mais mortes diárias por coronavírus do que qualquer outro país”, continua o diário.

O mesmo tom foi adotado pelo jornal francês Le Figaro e pelo canal de televisão BFM, que reproduzem as informações divulgadas pelas agências de notícias europeias na manhã desta quarta-feira. “O Brasil se afunda em uma crise sanitária fora de controle” lança a emissora.

“Grandes estados como São Paulo e Rio de Janeiro fecharam restaurantes e bares nas últimas semanas, e os governadores estão lutando para evitar um colapso total de hospitais com praias isoladas e feriados antecipados para manter as pessoas em casa”, relata a agência de notícias Bloomberg.

O jornal regional francês Ouest France chegou a fazer um vídeo em seu site sobre a situação brasileira. Para o diário, o país está “à beira do abismo”. As imagens mostram a população fazendo um panelaço durante o discurso do presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira (23). “Eles protestam contra a má gestão da crise sanitária pelo governo”, explica a legenda.

À beira do abismo o País estava em 28 de outubro de 2018, quando 57 milhões de eleitores foram às urnas referendar a eleição de um conhecido insano. Aliás, insanidade essa reconhecida até pelo Superior Tribunal Militar quando condenou o Capitão à aposentadoria por incapacidade mental.

Hoje o País se encontra no fundo do abismo, com no mínimo 60 milhões de brasileiros, em plena miserabilidade, passando necessidades, sem emprego, sem alimentos, sem saúde.

Vivemos os dias mais sombrios de toda nossa história.

Presidente é alvo dos Direitos Humanos da ONU após enxurrada de denúncias.

Indígenas, grupos LGBT, movimento negro, ativistas, ambientalistas, dentre outros, buscaram a entidade com frequência acima da média nas últimas duas semanas apontando para a crise no país diante da recusa do governo em agir diante da pandemia.

O Brasil tem sido alvo de uma enxurrada de denúncias na ONU, com indígenas, grupos LGBT, movimento negro, ativistas, ambientalistas e outros apontando para a crise no país diante da recusa do governo em agir diante da pandemia. Bolsonaro é alvo de ataques no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Iniciativa da Comissão Arns, em coordenação com a entidade Conectas Direitos Humanos, realiza discurso nesta segunda (15) para condenar os rumos da saúde e economia diante do deboche do presidente sobre dor das famílias, no momento em que o país é o epicentro da pandemia no mundo e soma mais casos que nos EUA nos últimos 15 dias.

A situação do Brasil é desesperadora“, definiu a representante da Comissão Arns, Maria Hermínia Tavares de Almeida, professora titular aposentada de Ciência Política na Universidade de São Paulo (USP), ex-presidente da Associação Brasileira de Ciência Política e da Latin American Studies Association.

Viemos aqui hoje para criticar as atitudes recorrentes do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia”, disse a representante. “Ele desdenha das recomendações dos cientistas; ele tem, repetidamente, semeado descrédito em todas as medidas de proteção – como o uso de máscaras e distanciamento social; promoveu o uso de drogas ineficazes; paralisou a capacidade de coordenação da autoridade federal de Saúde; descartou a importância das vacinas; riu dos temores e lágrimas das famílias e disse aos brasileiros para parar ‘de frescura e mimimi‘”, apontou de acordo com publicação de Jamil Chade, no UOL.

As entidades ainda lembraram que as medidas econômicas e sanitárias em vigor no país ocorreram por determinação dos poderes legislativo e judiciário federal, bem como de governadores e prefeitos.

Todas as medidas econômicas e sanitárias atualmente em vigor devem-se a iniciativas do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, dos governadores e prefeitos“, disse. “É por isso que estamos aqui, hoje, para chamar a atenção deste Conselho e apontar a responsabilidade do Presidente Bolsonaro em promover, por palavras e atos, uma devastadora tragédia humanitária, social e econômica no Brasil“, afirmou a representante da Comissão Arns.

O grupo ainda destacou como a covid-19 está causando um “enorme impacto em perdas de vidas e dificuldades econômicas“.

A doença atingiu desproporcionalmente a população negra e mais pobre, as comunidades indígenas e tradicionais. Viemos aqui hoje para denunciar as atitudes recorrentes do presidente Jair Bolsonaro em relação à pandemia“, completou a acadêmica.

Do lado do Itamaraty, a ordem é a de apresentar em cada discurso as ações do governo, rejeitar qualquer tipo de responsabilização e omitir qualquer iniciativa tomada por governadores, como no caso da vacina. Na abertura da reunião da ONU, ainda em fevereiro, a ministra da Família, Mulheres e Direitos Humanos, Damares Alves, chegou a dizer que o governo estava “garantindo” a vacina para a população de risco.

Do Portal Urbs Magna.

Melhor “jair se acostumando”, como dizem os seguidores fanáticos. O Tribunal de Haia será implacável.

Sentindo o drama, o “Presida de Churrascaria” tira o corpo fora!

Mostrar toda a sua falta de urbanidade em festins e esbórnias de ignorantes, mandando seus opositores a PQP e enfiar latas de leite condensado no rabo, é uma coisa.

Responder por isso em cortes judiciais brasileiras e internacionais é outra história.

Lembrem-se de outro genocida do seu próprio povo, Pinochet, um dos ídolos do “Ogro de Churrascaria”. preso e humilhado em Londres!

A variante “Manaus” do coronavírus já está vazando da Calha Norte do País e começando a se espalhar por todo lado, com o transporte irresponsável de doentes para fora da Amazônia.

Se a contaminação não for contida por uma vacinação maciça a tragédia será de enormes proporções. Aí nem os canalhas do Centrão seguram. Aí o mandato – e a liberdade – do Ogro passarão a valer menos do que um tostão furado.

Impeachment pode ser rápido e cirúrgico, mesmo sem o povo na rua

O jornalista Laurez Cerqueira avalia que o afastamento do presidente está nos debates das eleições para presidência da Câmara e do Senado:

“A situação é tão grave que a destituição de Bolsonaro pode ocorrer em tempo recorde com ou sem o povo na rua”, afirmou Ricardo Noblat, da Veja.

 O impeachment de Bolsonaro já é assunto tratado nas reuniões que discutem as eleições das mesas da Câmara e do Senado. O presidente chegou muito perto da zona de descarte. Pode ser destituído num processo rápido e cirúrgico. Seis meses seria o suficiente.

O vice-presidente Hamilton Mourão voltou ao trabalho, depois do tratamento da Covid-19, com declarações contrárias ao que disse recentemente Jair Bolsonaro, desfazendo os disparates do titular. Mourão disse que tanto Baleia Rossi quanto Lira são governistas, que vai se vacinar por ser uma questão coletiva e não individual e defendeu a lisura das eleições nos Estados Unidos. Declarações num momento em que o impeachment entra na pauta de debate nacional.

No vale-tudo da crise, a hipótese de um acordão no âmbito das eleições da Câmara e do Senado, para o impeachment de Jair Bolsonaro, empossar o vice-presidente Hamilton Mourão e fazer uma ampla reforma ministerial não pode ser descartada. Esses momentos são feitos de conspirações, de ações subterrâneas.

Nesse acordão, Paulo Guedes e seu staf pode ser substituído. Paulo Guedes, posto à prova, deu chabu, demonstrou ser um fundamentalista ultraliberal superado e incompetente. O Brasil está queimando suas reservas para conter a alta do dólar, voltando à perigosa vulnerabilidade externa, sujeito a ataques especulativos como os que ocorreram com o país quebrado, no período FHC.

A explosão do desemprego, da quantidade de moradores em situação de rua não sensibiliza o ministro da economia. Ele acredita que as empresas vão resolver todos os problemas do país. A desistência da Ford de produzir no Brasil é um caso inconteste de que a política econômica de Paulo Guedes é um desastre.

Ernesto Araújo, um vexame internacional, envergonha a diplomacia brasileira mundo afora, posicionou-se politicamente de forma submissa aos Estados Unidos e afrontosa contra parceiros comerciais.

O obtuso ministro Ricardo Salles, com sua estupidez ancestral, não cabe no século XXI. O ministro da Saúde, um burocrata paquidérmico, até o momento não fez um plano nacional de enfrentamento da pandemia. O país já ultrapassou a marca de 200 mil mortos. Uma tragédia, por absoluta incompetência. Sem falar nos outros trambolhos ministeriais.

Está claro que além de desastrado e beligerante, Bolsonaro e seu governo não dispõem de condições mínimas para enfrentar a grave crise econômica, social e política do país. O aumento do desemprego estrutural, da inflação, sem rede de proteção social, sem projeto consistente capaz de apontar uma saída para a crise, levou o país a uma situação dramática, com penosa deterioração das condições de vida da população.

A fuga recorde de capitais, com o dólar a mais de R$ 5,50, tem favorecido as exportações de produtos agrícolas, mas fazendo disparar a inflação de gêneros de primeira necessidade, afetando de forma perversa principalmente a população pobre, o fim do Auxílio Emergencial, e outros fatores, certamente fará com que a popularidade de Bolsonaro desabe muito rápido.

O disparo em massa de fake news, um recurso de comunicação criminoso, que ajudou Bolsonaro a garantir cerca de 40% de “bom e ótimo” nas pesquisas deve perder força à medida que a realidade bater à porta da população e fizer o contraponto com as noticias falsas das redes sociais.

Senadores e deputados já perceberam que a popularidade de Bolsonaro deve cair nos próximos meses com o agravamento da crise. Ele levou um susto quando soube que a bancada ruralista descolou do governo, apoia o candidato Baleia Rossi.

Para parlamentares oportunistas, que são muitos, este ano é considerado “véspera do ano eleitoral” (2022), quando é feita avaliação do desempenho e da popularidade do governo. Se estiver em alta, os oportunistas acompanham o governo, mas, se estiver caindo ou em baixa começam a pular do barco e se juntar à oposição, para salvarem suas reeleições. O “ano véspera” é um divisor na política do Congresso Nacional e isso deve ser levado em consideração.

Há crimes de sobra para instauração do processo de impeachment. O Supremo Tribunal Federal e outras instâncias da justiça, Câmara e Senado, têm sido coniventes com todos os crimes de Bolsonaro. Afinal, são instituições parceiras do golpe. O problema é que o fruto do golpe está envenenando o projeto neoliberal. Eles apostaram em Geraldo Alkmin, que também deu chabu nas eleições. Tiveram que se pendurar em Bolsonaro e em Paulo Guedes. Deu num desastre político e econômico.

No cenário de escombros do golpe, num Congresso de mais baixo nível dos últimos tempos, Rodrigo Maia, com a ajuda clemente da mídia oligárquica, despontou como articulador político nas eleições municipais e conseguiu um resultado que repercutiu no Congresso Nacional e fortaleceu a centro-direita.

Rodrigo Maia tem demonstrado trabalhar na perspectiva de dar liga a um espectro de forças políticas de perfil bastante semelhante ao que deu sustentação aos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e isolar a extrema direita e a esquerda. Só que, precisou formar uma chapa hegemônica para as eleições da Mesa da Câmara e do Senado. Sem outra alternativa, teve que agregar os partidos de esquerda.

Com a vitória de Joe Binden nas eleições dos Estados Unidos e o tombo espetacular de Donald Trump, do pódio das fake news, a tendência dessas forças políticas é de se alinharem ao governo de Joe Biden. Já Bolsonaro, seus seguidores e de Donald Trump, entre eles o guru Olavo de Carvalho, estão perdidos, sem rumo, não têm mais onde se agarrar.

Por outro lado, o pilar mais importante de sustentação de Bolsonaro, as máquinas de produção e impulsionamento de fake news estão sofrendo um forte revés. Depois da invasão do Capitólio, as gigantes Twitter, Instagran,Google, Facebook, Amazon, Apple e outras plataformas bloquearam temporariamente Donald Trump. Resolveram agir nos Estados Unidos, começaram a fazer um pente fino e banir de suas redes sites, blogs e grupos de postagens de ódio.

Trump recomendou aos seus militantes a migração para a plataforma Parler e aqui Bolsonaro indicou aos seus seguidores o mesmo caminho. Isso é um sintoma de que vem restrições por aí e que ele sentiu o baque.

Existe ainda a investigação do STF de grupos de extrema direita, que usam sistematicamente fake news para atacar a instituição, ministros da corte, a democracia e pregam golpe o militar. O ministro Alexandre de Moraes, que coordena a investigação, ordenou a prisão de alguns. Responderão em liberdade, mas o caso deve voltar ao noticiário após decisão definitiva do tribunal. Alexandre de Moraes prorrogou, em dezembro, por 90 dias inquéritos que fecham o cerco sobre o Planalto.

Além disso, os filhos de Bolsonaro estão sendo investigados tanto pelo disparo de fake newscomo pelo escândalo das “rachadinhas”. Os processos devem ser concluídos ainda neste semestre e levado aos tribunais. Os filhos podem ser cassados e presos, agravando ainda mais a situação de Bolsonaro.

A invasão do Capitólio mexeu com o mundo, causou indignação por ser um atentado à democracia. A reação nos países com democracia consolidada deve ter desdobramentos no sentido de conter o avanço do fascismo em todo o mundo. Chefes de estado condenaram o atentado e devem propor medidas para enquadrar quem vandaliza a democracia.

Além de Trump, Bolsonaro é outro que deve ser contido e o país resgatado do fascismo. Não há impeachment sem povo na rua. Talvez por isso Bolsonaro sabota todas as iniciativas das autoridades sanitárias de controle da pandemia. Ele sabe que tem um grito da população amordaçado pelas máscaras. Mas a situação é tão grave que a destituição dele pode ocorrer em tempo recorde com ou sem o povo na rua.

A cúpula dos militares não tem demonstrado disposição de arcar com o ônus de dar sustentação a Bolsonaro, ao seu desgoverno e às ações criminosas dos seus filhos. Seria um estrago muito grande na imagem das Forças Armadas. Recentemente o comandante do Exército, Edson Pujol, numa palestra com a presença de Bolsonaro, disse claramente que “… as Forças Armadas são uma instituição de Estado e não de governo.”

A cúpula dos militares não tem demonstrado disposição de arcar com o ônus de dar sustentação a Bolsonaro, ao seu desgoverno e às ações criminosas dos seus filhos. Seria um estrago muito grande na imagem das Forças Armadas.

Bolsonaro armou o golpe e foi desaconselhado? Como surgiu essa raça de lobos vorazes no seio do povo cordial do Brasil?

Acabou, porra! Não se esqueça, Presidente, o Brasil é maior que um porção de milicianos armados.

Então o amigo quer me dizer que o Capitão Coronga queria invadir o Supremo Tribunal Federal, a corte suprema do País, secundado por um bandão de esbirros?

O que ele ia fazer: prender os ministros, dar uns empurrões e umas rasteiras? E se algum resistisse: algemaria ou mandaria atirar à queima roupa?

Vivemos de fato em uma insólita republiqueta de bananas, apesar de ser a 8ª economia do mundo, o maior produtor de grãos, o quarto país em extensão territorial, a metade da população da América do Sul, o maior produtor de petróleo do continente.

Como chegamos a quase 100 mil mortos pela pandemia e corremos o risco de perder 200 mil brasileiros, quando em 4 anos da II Guerra Mundial, os Estados Unidos perderam pouco mais de 400 mil soldados?

É a estupidez, o escárnio, a falta de preparo?

Como aconteceu de se eleger um deputado medíocre, “aposentado” do Exército por problemas mentais?

De onde surgiu essa raça de lobos no seio de nosso povo cordial e humilde?

Para desespero das minionzetes, Bolsonaro repudia a Hidroxicloroquina.

Talvez o Presidente tenha tomado conhecimento dos graves problemas que o medicamento pode causar em dois principais grupos de risco: os diabéticos e os cardíacos. O recuo é estratégico, evitando que possa a vir ser processado por parentes de vítimas que faleceram com a ingestão do medicamento.

Durante transmissão ao vivo do Palácio da Alvorada no fim da tarde dessa quarta-feira (15/7), o chefe do Executivo chegou a destacar o fato de não haver comprovação científica de que o medicamento seja eficiente no combate à Covid-19. Bolsonaro disse, também, que não faz campanha para o remédio e disse não recomendá-lo.

“Eu não recomendo nada, eu recomendo que você procure seu médico e converse com ele. O meu, no caso, médico militar, foi recomendado hidroxicloroquina”, disse o presidente antes de anunciar que ainda está infectado com o novo coronavírus.

Bolsonaro afirmou que se sentiu melhor após tomar o fármaco. Segundo o capitão reformado do Exército, ele teve febre de 38 graus, cansaço e dores musculares antes da começar o uso da hidroxicloroquina.

“Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação científica, mas deu certo comigo. No mais, não existe nenhum medicamento ainda no mundo que tenha comprovação científica constatada. Então, é uma situação de observação, que deu certo comigo, deu certo com muita gente. Muitos médicos dizem que a hidroxicloroquina funciona. Não estou fazendo nenhuma campanha para o medicamento, afinal de contas, o custo é baratíssimo e, talvez, por causa disso, que tem muitas pessoas contra. E outras, parece, por questões ideológicas, parece”, acusou.

A informação é do Metrópoles, editada por O Expresso.

Histórias de terror: advogado de Flávio Bolsonaro era membro de Seita Satânica.

Cerimônia de posse do ministro das Comunicações, Fábio Farias, no Palácio do Planalto com a presença de ministros e convidados, entre eles Paulo Guedes, Luis Eduardo Ramos, Braga Neto, Augusto Heleno, Dia Toffoli (STF), João Noronha (STJ) Sérgio Lima/Poder360 17.06.2020

O advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o presidente Jair Bolsonaro, disse ver uma “santa Inquisição” contra pai e filho.

Em entrevista ao Estadão, Wassef afirmou que a investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é fundamentada em “premissas falsas”.

O advogado, que atua para a família desde 2014, não comentou os pedidos feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que o Ministério Público do Rio de Janeiro deveria se dedicar ao combate à violência.

Para Wassef, uma “força oculta” no Rio tenta atingir o governo Bolsonaro em busca da cadeira presidencial em 2022.

Ter homiziado o ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro durante mais de um ano pode não significar nada. Difícil será para o advogado do Presidente da República e do Senador da República explicar o resultado desse inquérito aberto pela Polícia do Paraná, em que o causídico é acusado de participar de uma seita satânica que sacrificou pelo menos uma criança, na praia de Guaratuba, no litoral daquele estado sulino.

O advogado teve a prisão decretada em 25 de julho de 1992. A decisão se deu durante as investigações do desaparecimento de Leandro Bossi em Guaratuba, no Paraná. Leandro tinha 8 anos. O caso teve destaque na mídia à época, com publicações no Jornal do Brasil e no O Estado de São Paulo.

À época, Wassef estava hospedado no hotel Vila Real – local de trabalho da mãe de Leandro. Ele acompanhava 1 grupo denominado Lus (Lineamento Universal Superior), ligado à ufologia e ao espiritismo.

Os investigadores chegaram ao Lus e a Wassef com base no depoimento de 3 pessoas presas pelo desaparecimento de outra criança, Evandro Ramos. É o que afirmou o professor universitário e jornalista Ivan Mizanzuk nesta 5ª feira (18.jun.2020).

A mulher, a princípio, foi identificada como Valentina de Andrade. Ela era tida como mentora do Lus e era próxima a Wassef.

Há suspeita de que os depoimentos dos acusados tenham sido obtidos sob tortura. Os investigadores não encontraram ligação entre o grupo Lus e o desaparecimento de Leandro Bossi nem de Evandro Ramos.

Valentina também foi investigada no caso “Meninos de Altamira”, uma série de assassinatos e mutilações de jovens de 4 a 15 anos. Os crimes ocorreram de 1989 a 1993 nos Estados do Pará e do Maranhão. Ela foi absolvida.

Em 2003, o mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito assumiu a autoria dos homicídios e responde pela morte de 42 meninos. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão.

Os desaparecimentos de Leandro Bossi e Evandro Ramos seguem não solucionados.

WASSEF E ATIBAIA

O nome do advogado de Bolsonaro ganhou destaque nesta 5ª feira (18.jun). Isso porque ele é proprietário do sítio em Atibaia (SP) onde Fabrício Queiroz foi preso nesta manhã.

Queiroz é ex-assessor de Flavio Bolsonaro e foi alvo da operação Anjo, um desdobramento da operação Furna da Onça, que apura esquema de ‘rachadinha’ na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Bolsonaro volta a ameaçar Supremo e o ministro Alexandre de Moraes

Bolsonaro: problemas pontuais de falta de visão.

Do Correio Braziliense:

O presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar do Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão da Corte que impediu a posse do delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. De acordo com o chefe do Palácio do Planalto, isso representou “mais uma brutal interferência do STF no Executivo, não podemos concordar com isso”.

Em um recado à Suprema Corte, Bolsonaro disse estar “sendo consciente e complacente demais”.

“Não quero dar soco na mesa e afrontar ninguém, mas peço que não afronte o Poder Executivo”, enfatizou, em entrevista à BandNews.

“Não queremos medir força com ninguém. Nós queremos administrar e conduzir o Brasil a um porto seguro. Afinal de contas, têm muitas incertezas no ar”, acrescentou.

Bolsonaro ainda fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF que apura a produção de notícias falsas e ofensas contra magistrados da Corte.

No fim de maio, Moraes pediu que apoiadores do chefe do Executivo e parlamentares pró-governo fossem investigados.

“É um inquérito que serve para o interesse apenas dele. Ele é vítima, ele interroga, ele julga e ele condena. Isso não é justo, no meu entender, porque está à margem da legislação brasileira. Isso é um foco de atrito”, protestou.

“Até busca e apreensão foram realizadas na casa de 29 simpatizantes meus, nenhum da oposição. Isso não soa muito bem no Estado democrático de direito. Isso, obviamente, é um foco de atrito que o Supremo tem que superar.”

Acho muito engraçado o insigne, douto e equânime Presidente da República. Ele permite que um ministro, no caso o sr. Abraham Weintraub, chame os ministros do Supremo de bastardos, passa paninho para o maluco, como fez ontem, e acha ruim quando Alexandre de Moraes toma a iniciativa de combater, através de ação judicial, de ação contra notícias falsas e de infâmia, calúnia e difamação.

O Sr. Presidente quer o confronto, estica as cordas, para se tornar um imperador, cidadão acima da lei, da Justiça, do Congresso e do pacto federativo, com o apoio explícito de milícias e militares de pantufas.

Um corvo não arranca os olhos de outro corvo, diziam os romanos. Bolsonaro precisa aprender essa lição.

O Ogro faz gracinha no dia de quase 1.200 mortes

“Quem for de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína”.

Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil, no dia em que foram registrados quase 1.200 óbitos.

Onde esteve escondida essa joia rara, este espécime de cidadão exemplar, esse primor de sapiência, urbanidade, educação e empatia com seus semelhantes?

Bolsonaro recua na nomeação de Chefe da Polícia Federal. Testar e recuar é a sua especialidade.

Bolsonaro recua e publica edição extra do Diário Oficial da União com decreto tornando sem efeito nomeação de amigo dos filhos para a chefia da Polícia Federal.

Certamente vai encontrar outro alinhado que não seja capaz ou não queira ser capaz de continuar a investigação sobre as notícias disseminadas pelo Gabinete do Ódio. Calígula não nomeou Senador da República o seu cavalo Incitatus?

Na coletiva de hoje no puxadinho da portaria do Palácio Alvorada, Bolsonaro levou 9 deputados da ala mais radical, inclusive Bia Kicis, La Zambelli e, pasmem, Hélio Negão. Ah! Ia esquecendo: também tinha Bibo Nunes, que no Rio Grande do Sul é considerado o besouro que rola a bosta do cavalo do Zorro. Um excremento!

Na coletiva de ontem, ele, o Alecrim Dourado que nasce no campo sem ser semeado, pronunciou a frase antológica:

-E daí?

E la nave va: a Nau dos Insensatos atinge o pico da loucura performática.

 

Quarenta e cinco minutos plantando abobrinhas. O preço vai baixar no mercado quando começar a colheita. À bordo da “Nau dos Insensatos” todos os malucos reunidos, com destaque especial para Nelson Teich, que revirou os olhos o tempo todo, e Paulo Guedes, o único disfarçado com uma máscara.

Entre as afirmações sobre a saída de Sérgio Moro, uma muito romântica:

“Eu sempre abri o coração pra ele (Moro). Eu já duvido se ele abriu o coração pra mim”.

Nas mídias sociais, as opiniões se dividem:

Para uns, o ex-ministro da Justiça já é quase um comunista, a serviço da China e da Rússia. Para outros, Bolsonaro queimou uma das últimas etapas do seu Governo e afastou qualquer chance de uma eventual candidatura em 2022.

A verdade é que só nos próximos dias ou meses saberemos o real motivo da demissão do Diretor Geral da Polícia Federal e do pedido de exoneração de Sérgio Moro.

Alguns apostam que Maurício Valeixo se aproximou demais do caso do senador Flávio Bolsonaro e de seus 37 imóveis.

Outros acreditam que já tinha na mão o dossiê do Gabinete do Ódio, chefiado por Carlos Bolsonaro, que promoveu o fiasco do domingo passado, quando foi pedido o fechamento da Suprema Corte do País e do Congresso.

Empresários liderados por donos da Riachuelo e da Havan abandonam Bolsonaro: “Decepção absoluta”, diz a Revista Forum

“Eu me sinto absolutamente traído como eleitor”, disse o presidente do Instituto Brasil 200 ao comentar sobre a demissão de Sérgio Moro.

Dizem que o ex-presidente Jânio Quadros, completamente bêbado, assistia filmes de faroeste, no cinema do Palácio Alvorada, fantasiado de xerife, e disparava um potente revólver calibre 38 contra os bandidos na tela. O nível de insanidade era alto. Mas Bolsonaro e seus ministros já superam as performances de Jânio de longe.

Como diz um internatura no twitter, começou o canibalismo de “Il Fascio”. A opereta bufa realmente está demais.

 

O Centrão da Câmara, os pedidos de impeachment de Jair e a história real.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), tem em mãos 16 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro. No total, já foram apresentados 17, mas um foi arquivado. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

Segundo a publicação, Maia ainda não tomou decisão sobre nenhum dos outros. O presidente não está disposto a colocar para andar nenhum deles. Até porque é muito mais interessante administrar os punhais cravados nas costas do Alucinado do que acabar de matar o paciente.

Agora ficou mais difícil sacar o Alucinado do troninho: não fossem as duzias completas de generais ameaçadores no poder, o Soberano resolver comprar o Centrão, a maior bancada de grandes filhos de mulheres de má fama no Congresso.

Instado a negociar, o Alucinado da República saiu distribuindo cargos, sinecuras e verbas gordas entre os congressistas de cima do muro.

Ganha maioria forte na Câmara e evita o pé-na-bunda. Ao menos por uns tempos.

A hora que as crises econômica e sanitária arrocharem de vez vai ser difícil Bolsonaro segurar a cabeça em cima do pescoço.

A imprensa estrangeira trata muito mal o nosso “Alecrim Dourado”!

Editoriais de diferentes jornais do mundo sobre o governo do Brasil e a pandemia. Essa imprensa comunista, essa Internacional Socialista, esses imbecis da Nova Ordem, estão tratando muito mal o nosso “Alecrim Dourado, que nasceu no campo sem ser semeado”:

1. The Guardian (Inglaterra)
“Jair Bolsonaro diz que crise de coronavírus é um truque da mídia”

https://www.theguardian.com/world/2020/mar/23/brazils-jair-bolsonaro-says-coronavirus-crisis-is-a-media-trick

2. The Economist
“Bolsonero: Presidente do Brasil “toca harpa” enquanto a pandemia cresce”

https://www.economist.com/the-americas/2020/03/26/brazils-president-fiddles-as-a-pandemic-looms

3. Wall Street Journal.
‘Volte ao trabalho’: Bolsonaro descarta riscos mortais do coronavírus no Brasil

https://www.wsj.com/articles/bolsonaros-casual-stance-on-coronavirus-meets-resistance-in-brazil-11585846012

4. Forbes
“Em Coronavírus versus Brasil, Bolsonaro fica quase sozinho”

https://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2020/03/29/in-coronavirus-versus-brazil-bolsonaro-stands-almost-alone/#1743509242cc

5. BBC
“Enquanto o mundo tenta desesperadamente combater a pandemia de coronavírus, o presidente do Brasil está fazendo o possível para desacreditá-la”

https://www.bbc.com/news/world-latin-america-52080830

6. New York Times
“O presidente Jair Bolsonaro, que chamou o vírus de “uma gripezinha”, é o único “grande” líder mundial que continua questionando os méritos das medidas de bloqueio para combater a pandemia.

https://www.nytimes.com/2020/04/01/world/americas/brazil-bolsonaro-coronavirus.html

7. Washington Post
“Bolsonaro é o líder negacionista mundial do coronavirus”

https://www.washingtonpost.com/world/2020/04/07/bolsonaro-may-be-worlds-coronavirus-skeptic-in-chief/

8. El País
“A atitude imprudente e irresponsável do líder do maior país da América do Sul ameaça causar inúmeras mortes”

https://elpais.com/elpais/2020/04/03/opinion/1585937358_193172.html

9. Business Inder
“O presidente Bolsonaro sugeriu que seu povo é naturalmente imune ao coronavírus, alegando que eles podem nadar no esgoto e ‘nada acontece'”

https://www.businessinsider.com/coronavirus-jair-bolsonaro-suggests-brazilians-immune-to-disease-baseless-2020-3

10. The Japan Times
“Jair Bolsonaro isolado e enfraquecido pela negação de coronavírus”

https://www.japantimes.co.jp/news/2020/04/04/world/brazil-jair-bolsonaro-coronavirus/

11. The Wire
“Bolsonaro está usando uma crise de saúde pública para ampliar divisões no Brasil”

https://thewire.in/world/bolsonaro-is-using-a-public-health-crisis-to-amplify-divisions-in-brazil

12. The Time of India
“Presidente do Brasil tira selfies e aplaude manifestantes apesar de riscos da pandemia”

https://timesofindia.indiatimes.com/world/rest-of-world/brazil-president-takes-selfies-cheers-demonstrators-despite-virus-warnings/articleshow/74644572.cms

13. The Chicago Tribune
“O presidente Jair Bolsonaro do Brasil promoveu repetidamente tratamentos não comprovados de coronavírus e sugeriu que o vírus é menos perigoso do que dizem os especialistas.”

https://www.chicagotribune.com/coronavirus/sns-nyt-why-coronavirus-conspiracy-theories-flourish-20200408-lkggqo5ozrh7fna6kk4p6v33na-story.html

14. The Independent
“Coronavírus: Bolsonaro alega que a mídia ‘engana’ os brasileiros em meio ao agravamento da pandemia”

https://www.independent.co.uk/news/world/americas/coronavirus-brazil-bolsonaro-death-toll-cases-covid-19-latest-a9420911.html

15. The Asahi Shimbun (Japão)
“Pelo menos um líder mundial seguiu as alegações de Trump de promover o uso das drogas. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, elogiou repetidamente os benefícios da hidroxicloroquina e da azitromicina”.

http://www.asahi.com/ajw/articles/13277451

16. Al Jazeera English
“COVID-19: Bolsonaro está colocando ‘vidas em perigo'”

https://www.aljazeera.com/programmes/upfront/2020/04/covid-19-brazil-bolsanaro-putting-lives-danger-200403075826646.html

17. The Sydney Morning Herald (Austrália)
“Bolsonaro joga com a vida e a morte em meio a pandemia”

https://www.smh.com.au/world/south-america/brazils-bolsonaro-makes-life-or-death-coronavirus-gamble-20200329-p54ey7.html

18. Daily Herald
“Facebook se une resistência contra as alegações de Bolsonaro sobre o vírus”

https://www.dailyherald.com/article/20200328/news/303289960/

19. Jacobin Magazine
“Numa pandemia, Bolsonaro é mais perigoso do que nunca”

https://www.jacobinmag.com/2020/03/jair-bolsonaro-coronavirus-pandemic-impeachment?

20. TIME – O presidente do Brasil ainda insiste que o coronavírus é um exagero. Governadores revidam.

https://time.com/5816243/brazil-jair-bolsonaro-coronavirus-governors/

(*) Casos confirmados no mundo: 1.781.127; total de mortes: 108.994; total de recuperados: 405.243

Caso Adriano: Bolsonaro volta atrás e, conciliador, espera investigações.

Os insandecidos: o transtorno bipolar pega mais que sarampo.

Um dia depois de falar pela primeira vez sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega , ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio, e responsabilizar o PT pelo caso , o presidente Jair Bolsonaro diminuiu o tom neste domingo (16).

Questionado se entedia se tratar de um crime político, Bolsonaro se limitou a dizer “estão investigando e espero que cheguem a um bom termo”.

Do IG.

Quem muda de opinião a toda hora, quem tem uma posição pela manhã e antes do almoço volta atrás, é definido pela moderna psiquiatria como bipolar. Uma hora, bravateiro e agressivo; outra hora, conciliador. Esse é o retrato do Presidente e dos seus seguidores mais devotos, como os filhos.

Segundo a Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital São Luiz, o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) é um tipo de transtorno de humor caracterizado por fases de extrema modificação no humor da pessoa.

“É uma doença episódica dividida em duas fases: a Mania ou Hipomania (mais branda)– nessa fase a pessoa fica eufórica, com muita energia, sem vontade de dormir, com pensamentos acelerados e há um aumento de movimentos corporais. É uma exaltação extrema. Normalmente é nessa fase que as pessoas que sofrem desse transtorno acabam se expondo demais, compram e se endividam de forma muito rápida e acabam fazendo coisas pelo impulso da euforia extrema. Os parentes costumam buscar apoio de um psiquiatra quando o paciente apresenta esse quadro. Já na fase depressiva é mais comum os pacientes procurarem a ajuda de um especialista”, esclarece.

Vai faltar combustível? O absolutista Luís XIV responde.

O otariano planilson que reina no Bozonistão

A greve dos funcionários da Petrobras, que já dura 10 dias, contabiliza paralisação em 92 unidades, em 13 estados:

Estão parados 40 plataformas, 18 terminais, 11 refinarias, 20 unidades operacionais e mais  3 bases administrativas. 

Se o movimento dos petroleiros prosperar, em poucos dias teremos falta de combustíveis. E estará extinto o golpe de marketing do Governo dizendo que governadores precisam renunciar ao ICMS na gasolina.

A utopia desse governo é tornar os estados meros departamentos da Casa Real, onde os otarianos e agregados reinariam sem obstáculos.

As ideias absolutistas de Bolsonaro dariam inveja a Luís XIV, o Rei Sol e ao seu famoso lema, “L’état c’est moi”.

Bolsonaro quer reduzir conta de energia nos templos para obter mais assinaturas para seu partido.

Pelo Partido, Bolsonaro concede vantagens à Máfia das Igrejas.

Bolsonaro quer que os templos de maior porte passem a pagar tarifas mais baratas de energia elétrica no horário de ponta, iguais às cobradas durante o dia, quando não há uso de luz nos recintos.

Uma minuta enviada pelo Ministério das Minas e Energia desagradou integrantes da equipe econômica, que segue orientação de Paulo Guedes, defensor da redução de benefícios estatais desse tipo.

E ainda há um problema difícil de destrinchar: o valor a menos que seria pago pelos templos na conta de luz teria de ser arcado por outros consumidores, aumentando o ônus de terceiros. Esse impacto tarifário é visto como empecilho para o crescimento do país, considerando-se a energia elétrica como insumo importante para atração de novos investimentos.

A informação é do jornal Estado de São Paulo. Segundo a reportagem de Anne Warth e Adriana Fernandes, Bolsonaro já fez outras “gentilezas” para os evangélicos: conseguiu aprovar no Congresso uma lei de incentivos fiscais a igrejas até 2032 e também liberou os templos de realizar as obras de adaptação para acessibilidade aos portadores de necessidades especiais até o altar e o batistério.

A resposta de “agradecimento” viria em forma de ajuda das igrejas ao presidente para coletar as milhares de assinaturas necessárias para criar o novo partido, Aliança pelo Brasil.

Por que Bolsonaro reclama do excesso de textos nos livros didáticos?

Será que o nosso insigne Presidente da República, sr. Jair Messias Bolsonaro, pensa aquilo que disse a repórteres e admiradores na saída do Palácio da Alvorada sobre os livros didáticos? Que os referidos livros têm muito texto, que não têm o Hino do Brasil e símbolos da República na capa?

É de se pensar sobre o nível de leitura do nosso Soberano. E também de se meditar, contritos, como passou pelo curso fundamental, secundário na Escola Preparatória de Cadetes e na Academia das Agulhas Negras.

Também devemos meditar se ele entra nesses assuntos pensando em atender ao pensamento daqueles eleitores que têm dificuldade com a leitura ou como manobra evasiva para perguntas que não pode responder, sobre economia, saúde, segurança e educação.

Bolsonaro continua ofendendo a “pirralha” Greta Thunberg!

Não me digam! Então o Presidente da República Federativa do Brasil, mui digno senhor Jair Messias Bolsonaro, está batendo boca, nas mídias sociais, com uma ativista ambiental de 16 anos, considerada um ícone entre os ambientalistas de todo o mundo?

O homem que deveria gerir a 9ª economia do mundo não devia estar se dirigindo aos seus pares, primeiro ministros e presidentes de nações do mundo interessadas no mesmo assunto?

Alguém avisa para o Presidente aí que isso não é marketing. É fiasco. E que o Rivotril está caro e o meteoro, que vai encobrir nossas vergonhas, ainda demora a chegar.

Bolsonarista: veja uma análise serena do Governo e do Presidente por um ex-braço direito.

O ex-ministro Gustavo Bebbiano, que foi ejetado abruptamente do Governo Bolsonaro, é uma pessoa de bons recursos intelectuais, sereno, equilibrado e faz, durante uma hora e meia, uma análise da história política recente do País a partir da campanha, eleição e dos primeiros dias de governo. Bebbiano, sem levantar o tom de voz, lamenta a ação dos filhos radicais, Carlos e Eduardo Bolsonaro, e elogia as atitudes de Paulo Guedes e da equipe econômica e da infraestrtura.

E deixa claro: Bolsonaro tem baixa capacidade cognitiva e é incapaz de projetar os acontecimentos de uma situação futura.

A entrevista foi concedida dentro do Canal Segunda Chamada, aos jornalistas Antonio Tabet, Mara Luquet, Mariliz Pereira Jorge e Pedro Doria.

 

Nada como um Presidente esclarecido para orgulhar a Pátria!

 

Um verdadeiro patriota, que não entrega porções do nosso território, protege as reservas de petróleo no mar, as províncias minerais da Amazônia e, em especial, nossas florestas, aquelas que tem mais vida!

Nada como um Presidente, que ouviu às margens “flácidas” do riacho Ipiranga, o chamamento patriótico para unir a Pátria, fortalecer nossas instituições, socorrer os mais humildes e afastar os maus brasileiros!

Viva o Brasil!

O colapso da democracia pelas mãos dos meninos inteligentes.

As técnicas de firehosing, o novo populismo, as milícias digitais e o colapso da democracia.

Hoje conversamos com um especialista em técnicas de propagação de conceitos através das mídias sociais e nos convencemos de quanto é terrível a estratégia midiática dos discípulos de Steve Bannon, o homem que elegeu Donald Trump, Bolsonaro e tantos outros líderes mundiais. De direita ou extrema-direita, que são os seus preferidos.

Ele, o Especialista, que prefere não se identificar, fala sobre a técnica de firehosing, a mangueira de incêndio, que, desgovernada pela alta pressão interna, joga, loucamente, aleatoriamente, em todas as direções, os conceitos de um candidato, como Jair Bolsonaro. Geralmente notícias sem fundo de verdade, as fake news.

Isso foi o que aconteceu na campanha de 2018, dizem que com vários grupos de computadores, a maioria com IP – Internet Protocol – o número de indicação da máquina no formato “slave”, isto é escravizando um IP de um computador de um país distante e tomando o seu lugar na verdadeira guerra de informações.

A técnica de escravizar o “cpf” de outro computador é muito usado por hackers. Sem isso, seriam facilmente localizados por especialistas da Polícia.

Disse, ontem, a deputada Joice Hasselmann, que a equipe de Bolsonaro, treinada por Steve Bannon fez – e ainda faz – uso de de 3.000 computadores. Muitos sabem que eles estão localizados no Planalto e numa famosa mansão localizada no Lago Norte, onde funciona o cérebro nervoso da campanha de Bolsonaro para candidatar-se à reeleição.

Este é o novo populismo, aquele que aproveita imagens de governos anteriores, como, por exemplo, o Exército trabalhando na BR 163 ou em uma ferrovia em construção, para demonstrar falsamente o trabalho do novo governo. Falso. Mas até a Oposição desmentir, várias pessoas já se convenceram da agilidade, determinação e excelente gestão do novo governo.

Assim aconteceu na campanha: a mamadeira com bico em formato de pênis, usada por comunistas; o kit de ensino infantil que pregava relações homossexuais; e o incrível episódio de ataque a Bolsonaro em Juiz de Fora, que convenientemente o tirou dos debates eleitorais.

O blogueiro Allan Santos, do Terça Livre, conhecido por espalhar fake news nas redes, chegou a suplicar  ao roqueiro Lobão,  pelo Twitter, que ele parasse de divulgar o endereço de sua família.

Allan, segundo denúncia do próprio Lobão, mora em uma mansão no Lago Norte, região nobre de Brasília (DF), paga pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A democracia nunca esteve tão em perigo como agora. E esse perigo não provem de agentes de extrema-direita ou extrema-esquerda, nem de anarquistas, nem de revolucionários de qualquer grande. O ataque à democracia é protagonizado por meninos inteligentes, que passam o dia a digitar em computadores, que, “como uma mangueira louca”, espalham inverdades pelas mídias.

Leia mais no suplemento Le Monde Diplomatique Brasil.

E pesquise os termos “firehosing” e Steve Bannon no Google. Existe uma miríade de boas leituras sobre o assunto.

Leia muito, chegue às suas conclusões e depois, pergunte-se: mas para que serve o Tribunal Superior Eleitoral?

Obras da FIOL estão paradas, apesar da propaganda de Bolsonaro

Na sequência do tuíte, Bolsonaro ainda afirma: O governo está fechando primeiro trecho que vai para concessão em 2020 (Caetité-Ilhéus) e já adiantando bem o segundo trecho. Ideia original prevê a extensão da linha até o Tocantins, integrando-a à Norte-Sul e conectando o litoral baiano à produção do interior do Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil nas redes sociais nesta segunda-feira (7) para exaltar o trabalho de seu governo frente a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. No entanto, em vários lotes, as obras estão praticamente paradas por falta e recursos.

O presidente ressaltou que a obra está sendo executada em diversas frentes, com construção de viadutos, lançamento de dormentes, terraplenagem e recuperação de passivos.

No seu Twitter, Bolsonaro disse ainda que o governo está fechando o primeiro trecho que vai para concessão em 2020 (Caetité-Ilhéus) e adiantando bem o segundo trecho (Caetité Barreiras). Ele ainda lembrou que projeto prevê a extensão da linha até o Tocantins, integrando-a à ferrovia Norte-Sul. “Conectando o litoral baiano à produção do interior do Brasil”, disse.

No entanto, o lote 5, compreendido entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, está com as obras praticamente paradas. Segundo apurado pela Agência Sertão, somente na última semana, cerca de 300 operários foram demitidos pelo consórcio de empresa que executa a construção.

Ao todo, dos cerca de 650 trabalhadores que executam a obra, cerca de 400 foram demitidos desde o início de setembro.

As frentes de trabalho estão praticamente paradas, sendo priorizados apenas os serviços de conservação. Apenas na região de Brejinho das Ametistas, próximo à ligação com o Lote 4 (início do trecho I), há homens e máquinas trabalhando. O trecho que avançava em direção à ponte sobre o rio São Francisco foi paralisado.

A situação é parecida nos outros lotes tanto do primeiro trecho, quanto do segundo.

No início de setembro, as obras foram totalmente paralisadas após a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., estatal responsável pela construção da ferrovia, informar que os recursos prometidos pelo Governo Federal não vieram na velocidade necessária para tocar o projeto.

Por esta razão, a Valec decidiu pela paralisação dos serviços cujos os recursos ainda não havia sido empenhados até o fechamento das medições do último mês. Isso incluiria a maioria os serviços previstos até o fim do ano para a construção. Da Agência Sertão, editado.

O Messias não é fácil, nem o seu povinho de comunicação. Tomam qualquer bobagem ditas pelos ministérios e tascam nas mídias.

A bomba do domingo: Ministro do Turismo e Bolsonaro implicados no caso das “candidatas laranjas” de Minas Gerais.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio – Pedro Ladeira/Folhapress

O jornal Folha de São Paulo denuncia que o Ministro do Turismo e o Presidente da República estão implicados no caso das “laranjas femininas” de Minas Gerais.

Um depoimento dado à Polícia Federal e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais foi desviado para abastecer, por meio de caixa dois, as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ambos filiados ao partido.

Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio à época e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em seu depoimento à PF que que “parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”.

Em uma planilha, nomeada como “MarceloAlvaro.xlsx”, há referência ao fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão “out”, o que significa, na compreensão de investigadores, pagamento “por fora”.

Veja a matéria completa na Folha, clicando no link do primeiro parágrafo.